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DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS – CURSO REGULAR PROFESSOR VICENTE PAULO www.pontodosconcursos.com.br 1 Bom dia, Iniciaremos, em breve, mais um curso on-line de “Direito Constitucional em Exercícios”. Minha idéia, neste novo curso de exercícios, é revisar detalhadamente os assuntos relevantes do Direito Constitucional, a partir de questões cobradas em recentes certames. Meu objetivo é, ao final, deixar o aluno com uma espécie de “Curso Completo” de revisão dessa disciplina, para uso em sua preparação para os mais variados concursos. Ao contrário dos meus cursos on-line anteriores, nos quais eu praticamente só comentei questões elaboradas pela Esaf, neste novo curso on-line, apresentarei também questões recentemente cobradas pela Fundação Carlos Chagas – FCC e pelo Cespe/Unb. Isso porque, como se sabe, nos últimos meses, essas duas últimas bancas examinadoras passaram a realizar importantes concursos, de interesse nacional (a FCC, por exemplo, realizou os concursos de ICMS do Estado de São Paulo, do ISS do Município de São Paulo e, agora, realiza o da Câmara dos Deputados; o Cespe, tudo indica, será o responsável pela realização do próximo concurso do TCU). Com isso, torna-se importante o candidato ter uma boa noção de como os examinadores dessas bancas cobram os principais assuntos em suas provas. Entretanto, que fique claro: a maior parte das questões continuará sendo da Esaf. Por quê? Primeiro, porque grande parte das questões da FCC dispensa comentários, por se limitarem a reproduzir a literalidade do texto da Constituição. Segundo, porque o Cespe/Unb realizou poucos concursos importantes nos últimos tempos, em razão das repercussões negativas da divulgação das fraudes em certames anteriores por ele realizados. Este será o meu único curso on-line neste formato em 2007, em razão de outros compromissos por mim assumidos. Esclareço, também, que não ministrarei, em 2007, nenhum curso on-line de teoria, tarefa que será executada pelo Professor Gustavo Barchet. Bem, quem já conhece o meu trabalho sabe que teremos um longo percurso pela frente! Serão aproximadamente 15 aulas semanais, com páginas e mais páginas de comentários aos exercícios e dicas de como estudar os respectivos assuntos (no meu último curso de exercícios, houve várias aulas com mais de quarenta páginas!). Eu reconheço que será uma trabalheira danada, mas, se Deus quiser, ao final do curso, o aluno terá nas mãos uma gigante lista de exercícios, separados por assunto e detalhadamente comentados, abordando o que as principais bancas têm cobrado em suas provas nos últimos anos. DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS – CURSO REGULAR PROFESSOR VICENTE PAULO www.pontodosconcursos.com.br 2 Paralelamente às aulas, os alunos matriculados poderão sanar as suas dúvidas diretamente comigo, por meio dos “fóruns de dúvidas” especialmente criados para esse fim. Sejam bem-vindos! Que Deus me ilumine no desempenho dessa tarefa, para que eu possa, ao longo deste curso on-line que se inicia, ser verdadeiramente útil à sua preparação! Apresento, a seguir, uma breve amostra de como serão os meus comentários aos exercícios de concursos pretéritos, para que você tenha uma idéia de como serão as nossas aulas on-line. 1) (ESAF/PROCURADOR/DF/2007) Suponha que uma lei distrital, sancionada pelo Governador, que limita o horário de funcionamento do comércio varejista em Brasília, seja objeto de dúvidas quanto à sua constitucionalidade. A esse propósito, assinale a opção correta. a) Se estiver convencido da constitucionalidade da lei, o Governador do Distrito Federal poderá ajuizar ação declaratória de constitucionalidade perante o STF, desde que comprove, com a inicial, que há decisões judiciais divergentes sobre a constitucionalidade da lei. b) O Governador do Estado de Goiás poderá ajuizar ação direta de inconstitucionalidade contra essa lei perante o STF, desde que comprove, com a inicial, que a lei afeta de modo negativo os interesses de Goiás na região do entorno de Brasília. c) O Governador do Distrito Federal, mesmo que arrependido politicamente da sanção ao projeto de lei, não poderá ajuizar ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal contra tal lei. d) Qualquer partido político com representação no Congresso Nacional poderá ajuizar ação direta de inconstitucionalidade contra tal lei perante o Supremo Tribunal Federal, independentemente de demonstração de interesse na solução da causa. e) Uma associação de lojistas, mesmo que não abranja todos os comerciantes prejudicados com a lei, mas que comprove ter caráter nacional, poderá ajuizar a ação direta de inconstitucionalidade contra a lei perante o Supremo Tribunal Federal. Resposta: “c” Comentário. Essa questão da Esaf nos mostra bem como o assunto “controle de constitucionalidade das leis” tem sido cobrado em concursos públicos, ou seja, cada vez mais abordando situações hipotéticas - e menos “decoreba”! Não adianta mais o candidato sair simplesmente decorando os conceitos relacionados ao assunto (“eficácia erga omnes”, “efeito vinculante”, “efeito repristinatório” etc.); é necessário DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS – CURSO REGULAR PROFESSOR VICENTE PAULO www.pontodosconcursos.com.br 3 que ele saiba aplicá-los às situações hipotéticas criadas pelos examinadores. Nessa questão, por exemplo, a matéria que lhe serve de “pano de fundo” é muito simples, acredito que seja do conhecimento de todos aqueles candidatos que já estudaram, ainda que só um pouquinho, o assunto controle abstrato perante o STF. O difícil, na hora da prova, é fazer o link entre a “teoria estudada” (muitas vezes, apenas decorada!) e a “situação hipotética” criada pelo examinador! Mas, vamos lá! O enunciado refere-se a uma lei distrital “que limita o horário de funcionamento do comércio varejista em Brasília”. Enfim, trata-se de uma lei do Distrito Federal que versa sobre o horário de funcionamento do comércio local, em Brasília – DF. E daí, o que o candidato tinha que saber a respeito, para acertar essa questão? Primeiro, o candidato tinha que saber que a competência para fixação do horário de funcionamento do comércio local pertence ao Município, por se tratar de matéria de interesse predominantemente local (art. 30, I). Essa competência municipal consta da Súmula nº 645 do STF, nos termos seguintes: “É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.” Segundo, o candidato tinha que saber que a ação direta de inconstitucionalidade – ADIn perante o STF só admite como seu objeto leis federais, estaduais ou do Distrito Federal, neste caso somente quando editadas no desempenho de atribuições estaduais. Com efeito, como ao Distrito Federal foram atribuídas as competências estaduais e municipais (art. 32, § 1º) e a Constituição determina que o STF somente julgue ADIn de leis federais e estaduais (art. 102, I, a), firmou-se o entendimento de que somente as leis editadas pelo DF no uso de competência estadual podem ser impugnadas em ADIn perante o STF (pois essas leis distritais equiparam-se às leis estaduais). Agora, a resposta ao enunciado da questão da Esaf ficou fácil, concorda? Se a lei distrital versa sobre a fixação de horário de funcionamento do comércio local, e se essa competência é tipicamente municipal, significa dizer que essa lei do Distrito Federal foi editada no desempenho de atribuição municipal. Logo, tal lei distrital (por ser equiparável à lei municipal!) não poderá ser impugnada em ADIn perante o STF (pois, como vimos acima, as leis distritais somente podem ser impugnadas em ADIn perante o STF quando tiverem sido expedidas no desempenho de atribuição estadual). A resposta CERTA é, portanto, a assertiva“c”, pois, de fato, nem o Governador do Distrito Federal, nem qualquer outro legitimado pela DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS – CURSO REGULAR PROFESSOR VICENTE PAULO www.pontodosconcursos.com.br 4 Constituição (art. 103) poderá impugnar essa lei distrital em ADIn perante o STF, pela simples razão de ter sido ela editada no desempenho de atribuição municipal. A assertiva “a” está errada porque, apesar de o governador do Distrito Federal ser um dos legitimados para a proposição de ação declaratória de constitucionalidade – ADC perante o STF (art. 103, V), tal ação somente poderá ter como objeto leis federais (art. 102, I, a). Dessa forma, como a lei de que trata a questão é uma lei do Distrito Federal, não poderá ela ser objeto de ADC perante o STF. Veja que todas as outras assertivas (“b”, “d” e “e”) afirmam, de uma forma ou de outra, que tal lei distrital poderia ser impugnada em ADIn perante o STF, o que, conforme vimos, está errado. 2) (ESAF/PROCURADOR/DF/2007) Assinale a opção correta. a) Pessoas jurídicas de direito público podem ser titulares de direitos fundamentais. b) As garantias constitucionais da ampla defesa e do devido processo legal têm aplicação exclusiva nos processos administrativos ou judiciais em que alguém se acha na condição de acusado de infração administrativa ou criminal. c) A nacionalidade brasileira é condição necessária e suficiente para que se proponha ação popular visando à anulação de ato lesivo ao patrimônio público. d) O princípio constitucional da presunção de inocência tornou inconstitucional toda a prisão que não encontre causa numa sentença penal transitada em julgado. e) Em face do princípio democrático, do princípio da separação dos poderes e da cláusula do materialmente possível inerente aos direitos fundamentais de ordem social, esses direitos sociais somente produzem efeitos jurídicos depois de desenvolvidos pelo legislador ordinário. Resposta: “a” Comentário. Essa questão da Esaf trata de outro assunto que domina quaisquer provas de concursos: “direitos fundamentais”. Sobre esse assunto, o candidato tem que saber não só o alcance dos direitos, deveres e garantias fundamentais expressamente previstos na Constituição (de acordo com a jurisprudência do STF), mas, também, deve conhecer bem a chamada “teoria geral dos direitos fundamentais”, pois atualmente as bancas examinadoras têm dividido suas questões entre esses dois aspectos. Veja que, nessa questão da Esaf, foi cobrada uma assertiva sobre a teoria geral (assertiva “a”) e quatro assertivas sobre o alcance de alguns direitos e garantias fundamentais expressamente previstos no texto constitucional. DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS – CURSO REGULAR PROFESSOR VICENTE PAULO www.pontodosconcursos.com.br 5 Passemos ao comentário das assertivas da Esaf. A assertiva “a” está certa, pois, de fato, pessoas jurídicas de direito público (União, estados, Distrito Federal, municípios, autarquias etc.) dispõem de direitos fundamentais previstos na Constituição. O enunciado dessa assertiva diz respeito à resposta às seguintes indagações: “A quem são destinados os direitos fundamentais? Quem são os destinatários, os titulares dos direitos fundamentais previstos na Constituição?” Modernamente, os direitos fundamentais não são mais restritos às pessoas físicas; pessoas jurídicas, de natureza privada ou pública, também dispõem de direitos fundamentais. É verdade que certos direitos e garantias fundamentais continuam sendo restritos à pessoa humana (inviolabilidade da intimidade; direito de locomoção etc.), mas há inúmeros outros que têm como destinatários, também, as pessoas jurídicas privadas ou estatais (inviolabilidade da imagem; direito à propriedade etc.). Um dispositivo constitucional que muito bem nos mostra essa questão da titularidade dos direitos fundamentais é o inciso XXV do art. 5º, que trata do “direito de requisição administrativa” de propriedade particular. Diz esse dispositivo que “no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano”. Veja que esse dispositivo constitucional outorga um direito fundamental ao Estado (o direito de, em caso de iminente perigo público, usar de propriedade particular gratuitamente, por requisição direta, sem necessidade de prévia ordem judicial) e uma garantia fundamental ao proprietário da propriedade particular (a garantia de ser ulteriormente indenizado pelo uso da sua propriedade, em caso de comprovação de dano decorrente de tal uso estatal). A assertiva “b” está errada, pois as garantias constitucionais da ampla defesa (art. 5º, LV) e do devido processo legal (art. 5º, LIV) não se aplicam somente aos processos administrativos ou judiciais em que alguém se acha na condição de acusado. Na verdade, qualquer pessoa que esteja litigando – seja em processo administrativo, seja em processo judicial – faz jus a tais garantias, ainda que no respectivo processo a pretensão da pessoa seja somente o reconhecimento de determinado direito em seu favor. Veja que, em relação à ampla defesa, o próprio texto constitucional não deixa dúvida sobre essa matéria, ao prescrever que “aos litigantes” e “aos acusados em geral” são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes (art. 5º, LV). Ora, se essas garantias protegessem somente os “acusados em geral”, o texto constitucional não faria essa menção genérica “aos litigantes”. DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS – CURSO REGULAR PROFESSOR VICENTE PAULO www.pontodosconcursos.com.br 6 A assertiva “c” está errada, pois somente a nacionalidade brasileira não é suficiente para a propositura da ação popular. A ação popular (art. 5º, LXXIII) é restrita aos cidadãos, assim entendidos aqueles brasileiros (ou portugueses equiparados, na forma do art. 12, § 1º) que estejam no gozo da chamada “capacidade eleitoral ativa” (aptos para votar). Assim, os inalistados (que poderiam ter se alistado como eleitores, mas não o fizeram) e os inalistáveis (que são proibidos de se alistarem como eleitores: os conscritos e os estrangeiros, ressalvada a hipótese dos portugueses equiparados) não podem propor ação popular. A assertiva “d” está errada, pois o princípio da presunção da inocência (art. 5º, LVII) não impede a prisão do indivíduo antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, eis que continuam sendo válidas as diferentes espécies de prisões cautelares (temporárias, preventivas etc.). O que esse princípio proíbe é o lançamento do nome do réu no rol dos culpados antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, isto é, o indivíduo não pode ser registrado como criminoso antes da sua condenação definitiva. A assertiva “e” está errada, porque os direitos fundamentais de natureza social (arts. 6º ao 11), como quaisquer outros direitos e garantias fundamentais presentes na nossa Constituição, são, em regra, dotados de aplicação imediata, por força da determinação expressa do art. 5º, § 1º, segundo o qual “as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”. Para que você nunca mais erre esse assunto em prova, vamos esmiuçar bem essa questão da eficácia jurídica dos direitos sociais, nos parágrafos seguintes. Sabe-se que os direitos e garantias fundamentais previstos na nossa Constituição são, em regra, dotados de aplicação imediata, isto é, estão aptos para produzirem sua eficácia plena com a simples entrada em vigor da Constituição, sem necessidade de regulamentação por lei. Essa é a regra de aplicabilidade dos direitos e garantias fundamentais – eficácia plena -, independentemente de sua natureza (direitos sociais, direitos individuaise coletivos etc.). Entretanto, sabe-se, também, que essa regra de aplicabilidade imediata não é absoluta, isto é, não alcança todos os direitos e garantias fundamentais presentes na Constituição. Com efeito, embora essa seja a regra, o fato é que há direitos e garantias fundamentais previstos em normas constitucionais de eficácia limitada, que só produzirão seus efeitos essenciais após a exigida regulamentação por lei. Dentre os direitos sociais, podemos citar, por exemplo, o inciso XXVII do art. 7º (“proteção em face da automação, na forma da lei”) como típica norma de eficácia limitada, dependente de regulamentação por lei para a produção dos seus plenos efeitos. DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS – CURSO REGULAR PROFESSOR VICENTE PAULO www.pontodosconcursos.com.br 7 Sabe-se, ainda, que, de fato, a concretização dos direitos sociais está sujeita à observância da “cláusula do financeiramente possível”, isto é, que a concretização desses direitos é dever do Estado, mas dentro das possibilidades financeiras deste (afinal, a concretização de boa parte dos direitos sociais depende da disponibilidade de recursos financeiros). Finalmente, ainda que todos os direitos fundamentais fossem dependentes de regulamentação por lei (o que, frise-se, não é verdade!) não seria correto afirmar que eles “somente produzem efeitos jurídicos depois de desenvolvidos pelo legislador ordinário”. Por que não? Porque mesmo as normas constitucionais de eficácia limitada (de conteúdo meramente programático) produzem efeitos jurídicos com a entrada em vigor da Constituição. Elas não produzem os seus “efeitos essenciais”, os seus “plenos efeitos”, mas dispõem da chamada “eficácia negativa”, isto é, elas (a) revogam a legislação pretérita em sentido contrário e (b) impedem a edição de legislação futura que lhes contrarie. Valorize todos esses quatro aspectos referentes aos direitos sociais – aplicabilidade imediata, como regra; exceções a essa regra da aplicabilidade imediata; sujeição à “cláusula do financeiramente possível”; e eficácia negativa das normas programáticas -, pois eles são reiteradamente cobrados em concursos, especialmente pela Esaf. Bem, acho que os comentários a essas duas questões já são suficientes para que você tenha uma idéia de como serão as nossas aulas on-line. Um forte abraço. Vicente Paulo DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS – CURSO REGULAR PROFESSOR VICENTE PAULO www.pontodosconcursos.com.br 8 LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1) (ESAF/PROCURADOR/DF/2007) Suponha que uma lei distrital, sancionada pelo Governador, que limita o horário de funcionamento do comércio varejista em Brasília, seja objeto de dúvidas quanto à sua constitucionalidade. A esse propósito, assinale a opção correta. a) Se estiver convencido da constitucionalidade da lei, o Governador do Distrito Federal poderá ajuizar ação declaratória de constitucionalidade perante o STF, desde que comprove, com a inicial, que há decisões judiciais divergentes sobre a constitucionalidade da lei. b) O Governador do Estado de Goiás poderá ajuizar ação direta de inconstitucionalidade contra essa lei perante o STF, desde que comprove, com a inicial, que a lei afeta de modo negativo os interesses de Goiás na região do entorno de Brasília. c) O Governador do Distrito Federal, mesmo que arrependido politicamente da sanção ao projeto de lei, não poderá ajuizar ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal contra tal lei. d) Qualquer partido político com representação no Congresso Nacional poderá ajuizar ação direta de inconstitucionalidade contra tal lei perante o Supremo Tribunal Federal, independentemente de demonstração de interesse na solução da causa. e) Uma associação de lojistas, mesmo que não abranja todos os comerciantes prejudicados com a lei, mas que comprove ter caráter nacional, poderá ajuizar a ação direta de inconstitucionalidade contra a lei perante o Supremo Tribunal Federal. 2) (ESAF/PROCURADOR/DF/2007) Assinale a opção correta. a) Pessoas jurídicas de direito público podem ser titulares de direitos fundamentais. b) As garantias constitucionais da ampla defesa e do devido processo legal têm aplicação exclusiva nos processos administrativos ou judiciais em que alguém se acha na condição de acusado de infração administrativa ou criminal. c) A nacionalidade brasileira é condição necessária e suficiente para que se proponha ação popular visando à anulação de ato lesivo ao patrimônio público. d) O princípio constitucional da presunção de inocência tornou inconstitucional toda a prisão que não encontre causa numa sentença penal transitada em julgado. DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS – CURSO REGULAR PROFESSOR VICENTE PAULO www.pontodosconcursos.com.br 9 e) Em face do princípio democrático, do princípio da separação dos poderes e da cláusula do materialmente possível inerente aos direitos fundamentais de ordem social, esses direitos sociais somente produzem efeitos jurídicos depois de desenvolvidos pelo legislador ordinário. DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS – CURSO REGULAR PROFESSOR VICENTE PAULO www.pontodosconcursos.com.br 10 GABARITO 1 – C 2 – A
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