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FACULDADE ESTACIO FASE DISCIPLINA: DIREITO INTERNACIONAL PROFESSOR: ANTONIO MARCIO MACEDO FONTES DE OLIVEIRA ALUNO: FEDRO ALVES DE CARVALHO PORTUGAL MATRICULA: 201601248415 RESPOSTAS AO EXERCICIO DO PLANO DE AULA 5: Tendo em vista o interesse comum de Brasil e Paraguai em realizar o aproveitamento hidroelétrico dos recursos hídricos do rio Paraná, pertencentes em condomínio aos dois países desde e inclusive o salto Grande de Sete Quedas ou salto de Guairá até a foz do rio Iguaçu, foi aprovado o Tratado de Itaipu, em 26 de abril de 1973, criando a entidade binacional Itaipu, considerada um modelo de integração. Contudo, passados mais de trinta anos, os paraguaios começaram a se insurgir contra as disposições desse Tratado, alegando que há uma relação de exploração em favor do Brasil, que se aproveita do seu poder econômico para submeter o Paraguai a uma condição subalterna. A polêmica se acentuou com a eleição de Fernando Lugo à Presidência da República do Paraguai. Com relação a esse Tratado e às polêmicas que gera, é correto que As reivindicações dos paraguaios são pertinentes, uma vez que, segundo o Tratado de Itaipu, ao Brasil cabem 95% da energia produzida pela Itaipu e ao Paraguai os 5% restantes, proporcionais ao aporte financeiro realizado por cada país na construção da usina e Por ser uma entidade binacional, as instalações e obras realizadas em cumprimento ao Tratado de Itaipu conferem ao Brasil e ao Paraguai o direito de propriedade ou de jurisdição sobre o território um do outro. (UFPR ? adaptada) Não são pertinentes as reinvindicações paraguaias, pois o tratado versa sobre propriedade da Usina de Itaipu e não sobre território, ou seja, a existência da empresa binacional não significa que um país ira exercer poder de jurisdição sobre outro. O tratado prevê responsabilidades iguais, as decisões são tomadas de comum acordo e a energia produzida será dividida conforme estabelecido no tratado, pois faz lei entre as partes.
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