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QUESTÃO 1:
A prestação de atividade caracterizada por lei como serviço público sujeita-se a princípios específicos, quais são eles?
 Princípio da generalidade: Também chamado princípio da universalidade. Dispõe que os serviços devem ser prestados com a maior amplitude possível, de forma a beneficiar o maior número possível de indivíduos. Mas também significa que os serviços devem ser prestados sem discriminação entre os beneficiários, quando tenham as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição. Aplica-se assim, o princípio da isonomia, mais especificamente, da impessoalidade.
Princípio da continuidade: A prestação de serviços públicos não deve sofrer interrupção, de forma a evitar colapsos nas múltiplas atividades particulares. A continuidade deve estimular o Estado ao aperfeiçoamento e à extensão do serviço, recorrendo à tecnologia moderna de forma a adaptar-se a atividade às novas exigências sociais.
Princípio da eficiência: Os serviços públicos devem ser prestados com a maior eficiência possível, em conexão com o princípio da continuidade. Para isso, o Estado deve atualizar-se mediante os avanços tecnológicos, de modo que a execução seja mais proveitosa e com menor dispêndio.
Princípio da modicidade: Os serviços públicos devem ser remunerados a preços módicos, avaliando-se o poder aquisitivo do usuário para que não deixe de ser beneficiário. Esse princípio traduz a ideia de que o lucro não é objetivo da função administrativa.
QUESTÃO 2:
Não dispondo de recursos financeiros, o Poder Público pretende delegar a execução material de serviço público de sua titularidade a particular para que ele possa explorá-lo e dele se remunerar. Quais ações deverão ser tomadas pelo poder público? Qual tipo de contratação este deverá realizar?
 A prestação externa da atividade pode ser viabilizada por meio de outorga (delegação) única ou de múltiplas outorgas, com ou sem assimetria regulatória, através de convênio para trespasse da exploração do serviço público. Nestes casos, os outorgados (concessionários, permissionários) atuam em nome do Poder Público (descentralização), mas este remanesce responsável pela prestação do serviço. O principal aspecto de diferenciação entre prestações interna e externa corresponde à natureza do vínculo habilitante, pois enquanto na prestação interna o título habilitante se aproxima da figura do ato administrativo, na prestação externa ou descentralizada, o título há de ser contratual, precedido de licitação.

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