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O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS.

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O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS 
O CONHECIMENTO é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. O sujeito que conhece se apropria, de certo modo, do objeto conhecido.
Através do conhecimento, reconstruímos, em nós, a REALIDADE (o SER), através de imagens (conhecimento sensível) e de idéias (conhecimento intelectual).
Conhecimento sensível: se a apropriação é física, sensível, o conhecimento é sensível. É encontrado tanto nos animais, quanto no homem: acontece por meio dos cinco sentidos externos (visão, audição, tato, paladar, olfato) e dos sentidos internos (memória e fantasia: imaginação).
Conhecimento intelectual: é típico do homem e se realiza através da formação de ideias, juízos, raciocínios, princípios, leis etc.
Conhecimento misto: no homem que é, ao mesmo tempo, matéria e espírito, as duas formas de conhecimento (sensível e intelectual) se misturam.
NÍVEIS DE CONHECIMENTO
popular: é o conhecimento do povo, que nasce da experiência do dia-a-dia: por isso, é chamado também de “empírico”, ou “vulgar”, quer dizer, do povo (criança, lavrador iletrado, dados encontrados na TV, nos jornais etc.). É ametódico e assistemático, mas é a base do saber.
científico: durante a Antigüidade e a Idade Média desenvolveu-se um saber racional, distinto do mito e do saber comum: e era chamado de filosofia.
/Mas, a partir de Galileu (1564-1642), nasce a ciência moderna pois é determinado o objeto e o método desta ciência. A ciência tem como objeto a descoberta das leis que presidem os fenômenos sensíveis; e, como método, serve-se da observação sistemática e, quando possível, da experimentação. Dessa maneira, a ciência se separa da filosofia.
As ciências são particulares, pois privilegiam setores distintos da realidade sensível (física, química, biologia...).
 Servem-se de instrumentos (balança, termômetro, microscópio, computer...);
 e utilizam a matemática (ex. na estatística). 
Mesmo aspirando à objetividade, as ciências não são infalíveis: para o filósofo Karl Popper (1902-1994), todo conhecimento científico é hipotético e se desenvolve a partir de erros anteriores.
A ciência gerou a tecnologia que mudou o habitat humano, particularmente no século XX. 
De fato, permite a previsibilidade dos fenômenos: o que possibilita um maior poder para a transformação da natureza.
filosófico: Enquanto as ciências estudam uma parte da realidade sensível, a filosofia questiona todas as coisas, procurando saber sua essência (o que é?), sua origem (de onde vem?), seu destino (para onde vai?), seu sentido (por quê?).
Do ponto de vista etimológico, “filosofia” significa “amor à sabedoria”. 
Pode ser definida como “aquela disciplina que procura descobrir o sentido último (origem, essência, destino) de todas as coisas, servindo-se da razão (método racional)”. Por isso, a filosofia tem como objeto analisar TUDO.
A título de exemplo, enquanto o biólogo (cientista) questiona os dados sensíveis do ser humano (como a célula, o tipo de sangue...), o filósofo questiona o homem como um todo e se pergunta: Quem é o homem? De onde ele vem? Para onde ele vai? Quais são seus elementos constitutivos fundamentais?
Os principais problemas da filosofia são:
- problema cosmológico (do mundo);
- problema gnosiológico (do conhecimento);
- problema epistemológico (questiona a ciência);
- problema antropológico (do homem);
- problema metafísico ou ontológico (do SER e de sua origem);
- problema ético (do bem e do mal);
- problema político (da sociedade);
- problema estético (da arte);
- problema pedagógico (da educação);
- problema lingüístico (filosofia da linguagem);
- problema jurídico (filosofia do direito)....
Na filosofia, além de estudar as reflexões dos pensadores do passado, colocam-se as novas questões que surgem na atualidade, por exemplo, o sentido da técnica, os aspectos éticos da globalização ou da engenharia genética.
d) teológico: A verdade pode ser encontrada tanto pelo caminho da investigação (nas ciências e na filosofia), como pelo caminho da revelação e do encontro com o TRANSCENDENTE (típico da experiência religiosa). O homem responde à “Revelação de Deus” através da “Fé”.
A TEOLOGIA procura integrar os conhecimentos da RAZÃO com os dados da FÉ. Seu método é, pois, caracterizado por esta integração; enquanto que seu objeto de investigação é constituído pelos dados da fé.
No exemplo específico do cristianismo, pertencem à razão os seguintes dados: a existência histórica de Moisés, dos profetas, de Jesus de Nazaré, dos apóstolos; a historicidade dos evangelhos; o estudo dos gêneros literários ou das línguas da Bíblia etc.
E pertencem à fé as afirmações do credo cristão: Jesus Filho de Deus e Salvador, o perdão dos pecados, a ressurreição final etc.
Fé e razão são as duas asas através das quais o espírito humano “voa” rumo à verdade. Por isso, a fé e a razão podem se enriquecer reciprocamente.
“A ciência sem a religião é claudicante; e a religião sem a ciência é cega” (Albert Einstein).
O filósofo francês Jacques Maritain (1882-1973), na sua obra “Os graus do saber”, fala de cinco graus de conhecimento:
1. O saber da ciência; 2. o saber da matemática (a abstração do número); 3. o saber filosófico; 4. o saber teológico (síntese entre fé e razão); 5. o saber místico (a experiência direta de Deus em si mesmo e na sua relação com o homem, típica da oração contemplativa).
Para ele, no que diz respeito à relação fé-razão, os princípios do saber provêm da razão; e a fé oferece o sentido da verdade, a necessidade de procurá-la. A fé confere à razão seja o sentido do seu limite (pois a razão não explica tudo), seja um corpo de verdades transcendentais, quer dizer, comuns a toda a humanidade, que dão sentido ao saber: por exemplo, o cristianismo ensinou a fé no progresso civil da humanidade; a dignidade da pessoa humana; a dignidade do povo; a igualdade entre os homens; o caráter relativo de toda autoridade; a coincidência entre política e moral; a liberdade; a fraternidade.
SÍNTESE SOBRE OS NÍVEIS DE CONHECIMENTO
Conhecimento popular: 
Objeto (= campo de análise): um pouco de tudo;
Método (= como se analisa): de maneira assistemática, sem método.
Conhecimento científico: 
Objeto: analisa os fenômenos sensíveis para descobrir suas leis;
Método: observação sistemática e, quando possível, a experimentação.
Conhecimento filosófico:
Objeto: questiona todas as coisas, procurando saber sua essência (o que é?), sua origem (de onde vem?), seu destino (para onde vai?), seu sentido (por quê?).
Método: só o raciocínio.
 4. Conhecimento teológico:
Objeto: os dados da fé;
Método: a integração entre a fé e a razão.

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