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Amelogênese e estruturas do esmalte

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Esmalte
 Tecido mais mineralizado do corpo
 Sem inervação 
 Acelular 
 Após a erupção, as células que secretam são extintas 
 Quanto + mineralizado for o esmalte, maior sua translucidez 
 Devido a sua translucidez, a cor conferida ao dente é dada pela dentina 
 Os decíduos são + brancos devido sua pouca mineralização 
 Insolúveis em solução aquosa e solúveis em soluções ácidas 
	Recém Secretado
	Esmalte Maduro 
	15% Inorgânico
20% Orgânico
65% Água
	97% Inorgânico
1% Orgânico 
2% Água 
Componente Mineral + Material Orgânico + Água
 Hidroxiapatita Proteínas/Carboidratos/Lipídeos 
Muito rígido – proteção do complexo dentino polpar 
JUNÇÃO AMELODENTINÁRIA (JAD) Imbricamento entre o esmalte e a dentina 
PROTEÍNAS DA MATRIZ DO ESMALTE – amelogeninas (imaturo)
 - não amelogeninas (maduro): amelina
 tufelina 
 ameloblastina 
Não são de natureza colágena
Amelogênese 
Os ameloblastos, células que formam o esmalte, vem da diferenciação das células do epitélio interno do órgão do esmalte, porém, o processo ocorre na célula em um ciclo vital – isso significa que, desde a fase em que são células indiferenciadas do epitélio interno do órgão do esmalte até que seja completada a formação e a maturação pré-eruptiva do esmalte, os ameloblastos passam por fases sucessivas de desenvolvimento, as quais constituem o ciclo vital. 
O esmalte começa a ser formado na coronogênese, pelos ameloblastos após a primeira deposição de camada orgânica da dentina do manto, até então suas células são os pré-ameloblastos. 
Fase Morfogenética: O epitélio interno do órgão do esmalte determina a forma da coroa do dente. 
Com células cuboides, de núcleo grande e central ou próximo a lâmina basal, e um citoplasma com ribossomos livres, complexo de Golgi pouco desenvolvido e mitocôndrias espersas. 
É uma fase destinada ao desenvolvimento das organelas. 
Fase de Diferenciação: As células passam a ser cilíndricas. 
Células do epitélio interno tornam-se pré-ameloblastos. 
Duas ou três camadas de células aparecem localizadas entre as célula do epitélio interno e o retículo estrelado, constituindo uma nova estrutura, chamada de estrato intermediário. 
Com o alongamento das células, ocorre a inversão da polaridade. 
Surge também o RER e um citoesqueleto bem desenvolvido com vários microtúbulos. 
Os pré-ameloblastos induzem a diferenciação das células da periferia da papila dentária. Quando a primeira camada da membrana orgânica da dentina é depositada, eles se diferenciam em ameloblastos. Sua altura aumenta, o complexo de Golgi, o RER e as mitocôndrias estão + desenvolvidos. 
Fase Secretora: Início da amelogênese propriamente dita. 
Em razão da restrição da via intercelular, a formação do esmalte é exclusivamente controlada pelos ameloblastos. 
No inicio desta fase, o órgão do esmalte é constituído pelo epitélio externo, o reticulo estrelado, o estrato intermediário e o ameloblastos recém diferenciados nas regiões dos vértices das futuras cúspides e bordas incisais. 
 No inicio da fase secretora, os ameloblastos tem sua superfície distal plana 
 Após o inicio de secreção da matriz orgânica ocorre a mineralização sobre a dentina e os CH começam a se organizar, formando o esmalte aprismático. 
Inicia-se a síntese de proteínas da matriz orgânica do esmalte pelo RER. Seguem-se a condensação e o empacotamento do material no Golgi. Posteriormente os grânulos de secreção envolvidos por uma membrana migram para o citoplasma distal até serem liberados nos espaços intercelulares e na matriz da dentina do manto, que está completando sua mineralização. O RER possui numerosas cisternas paralelas entre si e alinhadas seguindo o longo eixo do ameloblastos, estando distalmente em relação ao Golgi. 
 A mineralização do esmalte começa imediatamente após o inicio de secreção da matriz orgânica. 
 Após a deposição de uma delgada camada aprismática, os ameloblastos desenvolvem o Processo de Tomes, que orienta a deposição dos CH para formar os prismas do esmalte esmalte prismático 
 Colapso
 Nas regiões que contêm ameloblastos secretores, ocorre a involução dos demais elementos do órgão do esmalte. 
Durante a secreção do esmalte pelos ameloblastos, ocorrem modificações nos outros constituintes do órgão do esmalte: no estrato intermediário há alta atividade enzimática, o reticulo estrelado perde seu material intracelular e ocorre um colapso na região onde está acontecendo a formação de matriz. Dessa forma, os ameloblastos se aproximam do epitélio externo e do folículo dentário. 
A dentina calcificada impede a passagem de nutrientes através dos vasos sanguíneos da papila dentária e o então folículo dentário passa a ser a única fonte de nutrientes para os ameloblastos secretores. Eles adentram o reticulo estrelado por meio de invaginações do epitélio externo, que alcança o estrato intermediário e a camada de ameloblastos. 
O Processo de Tomes leva a formação de um esmalte prismático devido a mudança na movimentação dos ameloblastos durante a deposição da matriz e mineralização. Com o avançar da secreção, os constituintes do órgão do esmalte sofrem apoptose e se restringem a suas ou três camadas de células pavimentosas. Depois da formação do esmalte, o Processo de Tomes desaparece. 
Fase de Maturação: Com a eliminação da parte orgânica, os cristais aumentam sua largura e altura, até que grande parte dele se fusione. 
Essa fase de maturação é considerada pré-eruptiva, pois a completa maturação é concluída quando o dente erupciona na cavidade oral, pela maturação pós-eruptiva. Ela ocorre de maneira centrífuga, das camadas mais profundas até a mineralização da superfície externa. 
 Ameloblastos reduzem sua altura 
Porção lisa: remove matriz orgânica e água 
Porção rugosa: influxo de íons de cálcio e fosfato 
O esmalte torna-se muito mineralizado e poroso a adição de + minerais reduz essa porosidade 
 Removida toda a amelogenina, restando a enamelina 
 25% dos ameloblastos morrem 
Fase de Proteção: Surgimento do epitélio reduzido do esmalte 
 Superfície distal do ameloblastos torna-se lisa 
 Células voltam a ser cúbicas 
 Sem atividade secretora 
 Esse epitélio reveste o dente até a erupção na cavidade bucal 
Elementos do Esmalte
Prismas: É a unidade básica do esmalte 
Constituídos pelos CH
Representa o caminho mineralizado percorrido pelo ameloblasto
Progridem a partir da JAD para a superfície 
São determinados pela orientação dos cristais de mineral 
Estendem desde a estreita camada de esmalte aprismático, que foi depositada em contato com a dentina do mando ao inicio da amelogênese, até a superfície externa do esmalte 
O encontro de cristais da periferia de um prisma com grupos de cristais dos outros prisma adjacentes ou da região interprismática, os quais possuem orientação diferente, leva à identificação da denominada bainha. 
Estrias de Retzius: A formação do esmalte segue um padrão incremental 
Refletem a mudança de direção do ameloblastos 
Seguem uma orientação obliqua desde a JAD até a superfície externa (linha neonatal)
Durante a formação do esmalte, ocorrem períodos de repouso, que se refletem na formação de linha incrementais de crescimento, denominadas estrias de Retzius 
As linhas de Retzius aparecem como anéis concêntricos que se assemelham ao padrão das camadas dos tecidos do tronco de uma árvore 
Esmalte Nodoso: Entrecruzamento de diversos prismas 
Nas regiões dos vértices das cúspides, algunsprismas entrecruzam-se irregularmente uns com os outros desde a JAD até a superfície externa do vértice da cúspide, constituindo a região denominada esmalte nodoso. 
Tufos: São áreas hipomineralizadas que contém a proteína tufelina 
Se originam na JAD
Seguem a direção dos prismas 
Parece árvores secas 
Lamelas: São regiões hipomineralizadas que chegam a superfície externa do dente 
Parecem rachaduras 
Seguem a direção dos prismas 
Fusos: São continuações dos túbulos dentinários 
Formam-se na fase de diferenciação 
São + frequentes nas regiões dos vértices das cúspides 
Esmalte Aprismático: Regiões + ou – lisas de esmalte aprismático alternam-se com outras nas quais é possível distinguir a parte + externa dos prismas e das regiões interprismáticas com diversos graus de irregularidades. 
 Observam-se algumas depressões que correspondem ao local em que estava o processo de Tomes no final da fase secretora.
 Além disso, na metade cervical detectam-se as periquemácias. 
Periquemácias: Leves ondulações na superfície externa. 
 Representam a parte superficial das linhas de Retzius. 
 Presentes principalmente em decíduos. 
 Com o desgaste, tendem a desaparecer.

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