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004) MATÉRIA CABEAMENTO AV2 (PDF)

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C A B E A M E N T O 
E S T R U T U R A D O
PA R T E 0 2 ( A V 2 )
C R O N O G R A M A
• 14-04-2015 - Aula 
• 21-04-2015 - Feriado 
• 28-04-2015 - Aula 
• 05-05-2015 - LAB 
• 12-05-2015 - Aula 
• 19-05-2015 - Aula 
• 26-05-2015 - Aula e 
Entrega lista Av2 (2pts) 
• 02-06-2015 - Revisão 
• 09-06-2015 - Av2 
• 16-06-2015 - Choradeira 
• 23-06-2015 - Av3
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O 
D O C A B E A M E N T O M E TÁ L I C O
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
T O M A N D O C O M O R E F E R Ê N C I A O S L I M I T E S 
E S TA B E L E C I D O S P O R N O R M A S A P L I C ÁV E I S 
A C A D A P A R Â M E T R O E L É T R I C O C U J A 
V E R I F I C A Ç Ã O É E S P E C I F I C A D A .
O C A B E A M E N T O E M C O B R E I N S TA L A D O D E V E S E R 
V E R I F I C A D O A D E Q U A D A M E N T E A N T E S D A E N T R E G A 
D A I N S TA L A Ç Ã O A O S S E U S U S U Á R I O S F I N A I S .
H Á PA R Â M E T R O S E L É T R I C O S D E F I N I D O S P O R N O R M A S , 
B E M C O M O A R R A N J O S E M E T O D O L O G I A S D E M E D I Ç Õ E S 
P A R A A R E A L I Z A Ç Ã O D O S T E S T E S D E C A M P O D E 
D E S E M P E N H O D O C A B E A M E N T O I N S TA L A D O . 
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
N O J A R G Ã O T É C N I C O D E C A B E A M E N T O , 
E S S E S T E S T E S S Ã O R E F E R I D O S C O M O 
" C E R T I F I C A Ç Ã O D O C A B E A M E N T O " ;
O T E R M O " C E R T I F I C A Ç Ã O " É A S S I M U T I L I Z A D O 
P E L O FAT O D E Q U E O S T E S T E S R E A L I Z A D O S E M 
C A M P O T Ê M C O M O O B J E T I V O C E R T I F I C A R U M A 
D E T E R M I N A D A C AT E G O R I A D E D E S E M P E N H O D O 
S I S T E M A D E C A B E A M E N T O ;
C O N F I R M A R P O R M E I O D E M E D I Ç Õ E S 
R E A L I Z A D A S P O R E Q U I PA M E N T O S D E T E S T E S 
A D E Q U A D O S Q U E O S I S T E M A D E 
C A B E A M E N T O S O B T E S T E E S T Á E M 
C O N F O R M I D A D E C O M O S R E Q U I S I T O S D A 
C AT E G O R I A PA R A A Q U A L F O I P R O J E TA D O E 
I N S TA L A D O ;
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
P O D E M O S D I Z E R Q U E O C A B E A M E N T O R E S P O N D E 
A D E Q U A D A M E N T E ( E M F R E Q U Ê N C I A ) A U M A D A D A 
C AT E G O R I A D E D E S E M P E N H O Q U A N D O O E N L A C E O U C A N A L 
V E R I F I C A D O A P R E S E N T A U M R E S U L T A D O 
" A P R O V A D O " ( I N D I C A N D O Q U E P A S S O U N O T E S T E D E 
C E R T I F I C A Ç Ã O ) ;
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
PA R A O C A B E A M E N T O E M C O B R E , O S S E G U I N T E S 
P A R Â M E T R O S E L É T R I C O S , B E M C O M O 
C O N F I G U R A Ç Õ E S F Í S I C A S , D E V E M S E R V E R I F I C A D O S :
C O N F I G U R A Ç Ã O D E T E R M I N A Ç Ã O ( W I R E M A P ) ;
C O M P R I M E N T O ;
P E R D A D E I N S E R Ç Ã O ( AT E N U A Ç Ã O ) ;
PA R A D I A F O N I A ( N E X T , N E A R E N D C R O S S TA L K ) ;
P S - N E X T ( P O W E R S U M N E X T ) ;
A C R N ( A T T E N U A T I O N T O C R O S S T A L K R A T I O N E A R E N D , 
R E L A Ç Ã O AT E N U A Ç Ã O D I A F O N I A N A E X T R E M I D A D E P R Ó X I M A ) ;
P S A C R N ( P O W E R S U M A C R N ) ;
A C R F ( AT T E N U AT I O N T O C R O S S TA L K R AT I O FA R E N D , R E L A Ç Ã O 
AT E N U A Ç Ã O D I A F O N I A N A E X T R E M I D A D E D I S TA N T E ) ;
P S A C R F ( P O W E R S U M A C R F ) ; 
P E R D A D E R E T O R N O ;
AT R A S O D E P R O PA G A Ç Ã O ;
D E L AY S K E W ( D E S V I O D E AT R A S O D E P R O PA G A Ç Ã O ) . 
F E X T;
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
O S S I S T E M A S D E C A B E A M E N T O M A I S S O F I S T I C A D O S , B E M 
C O M O C A B O S E C O M P O N E N T E S , D E V E M A P R E S E N TA R 
C O M P A T I B I L I D A D E R E T R O A T I V A C O M S I S T E M A S D E 
C A B E A M E N T O D E C AT E G O R I A S I N F E R I O R E S , C O N F O R M E 
A S E S P E C I F I C A Ç Õ E S D E N O R M A S P E R T I N E N T E S ;
S E C O M P O N E N T E S D E D I F E R E N T E S C AT E G O R I A S F O R E M 
C O M B I N A D O S E M U M E N L A C E P E R M A N E N T E O U C A N A L ( O 
Q U E É R E C O N H E C I D O P O R N O R M A S A P L I C ÁV E I S ) , E S S A 
C O M B I N A Ç Ã O D E V E A T E N D E R A O S R E Q U I S I T O S D O 
E L E M E N T O O U C O M P O N E N T E D E M E N O R C AT E G O R I A D E 
D E S E M P E N H O P R E S E N T E N O E N L A C E O U C A N A L .
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
• A configuração de terminação dos pares dos cabos U/UTP, 
F/UTP (e outros tipos reconhecidos por normas aplicáveis) 
nas tomadas de telecomunicações padrão RJ45 de oito 
vias deve obedecer às configurações previstas em normas; 
• As duas configurações mais utilizadas para esse fim são a 
T568A e a T568B:
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
• O teste de wiremap tem com o objetivo a verificação das seguintes 
condições: 
• continuidade pino a pino; 
• condutores abertos; 
• pares invertidos; 
• condutores e/ou pares em curto-circuito; 
• pares transpostos; 
• split-pair (pares divididos).
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
• A continuidade pino a pino: 
• É a verificação de que cada condutor terminado em um 
pino da tomada de telecomunicações RJ45 em uma 
extremidade do segmento de cabo está conectado ao 
mesmo pino da tomada da extremidade oposta 
• Ex. 568A nas duas pontas.
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
C O N D U T O R E S D E U M PA R 
F O R A M I N V E R T I D O S
PA R E S T R A N S P O S T O S PA R E S D I V I D I D O S
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
S P L I T- PA I R O U PA R E S D I V I D I D O S
E S S A FA L H A É A M A I S S É R I A E D E D I F Í C I L 
D I A G N Ó S T I C O S E M O U S O D E U M 
E Q U I P A M E N T O D E C E R T I F I C A Ç Ã O D E 
C A B E A M E N T O E M M Ã O S ;
A C O N T I N U I D A D E É M A N T I D A , O U S E J A , 
C A D A C O N D U T O R E N C O N T R A S E U P I N O 
C O R R E S P O N D E N T E E M A M B A S A S 
E X T R E M I D A D E S D O E N L A C E O U C A N A L 
S O B T E S T E ( P I N O 1 C O M P I N O 1 , 2 C O M 
2 , 3 C O M 3 E A S S I M P O R D I A N T E ) ;
O B A L A N C E A M E N T O D O C A B O É P E R D I D O E S U A S 
C A R A C T E R Í S T I C A S E L É T R I C A S D E T R A N S M I S S Ã O D E S I N A I S 
S Ã O S E R I A M E N T E A F E TA D A S , C O M P R O M E T E N D O S U A 
C O N F I A B I L I D A D E E T O R N A N D O U M A C O M U N I C A Ç Ã O E N T R E 
D O I S E Q U I PA M E N T O S I N S TÁV E L O U AT É M E S M O I M P O S S Í V E L 
PA R A E N L A C E S S U P E R I O R E S A 2 0 O U 2 5 M E T R O S .
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
L I G A Ç Õ E S C R O S S O V E R N Ã O S Ã O R E C O N H E C I D A S P O R 
N O R M A S A P L I C ÁV E I S PA R A U S O E M U M S E G M E N T O D E 
C A B O H O R I Z O N T A L O U D E B A C K B O N E E M U M 
S I S T E M A D E C A B E A M E N T O E S T R U T U R A D O ;
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
P O R Q U E A S I N T E R FA C E S D O S E Q UI PA M E N T O S D E R E D E S 
AT I VA S N Ã O F O R A M P R O J E TA D A S D E M O D O Q U E O S PA R E S 
P U D E S S E M S E R A B E R T O S D E F O R M A M A I S D I R E TA , P O R 
E X E M P L O , O PA R 1 N O S P I N O S 1 - 2 , O PA R 2 N O S P I N O S 
3 - 4 , O PA R 3 N O S P I N O S 5 - 6 E O PA R 4 N O S P I N O S 7 - 8 ?
Um sistema de cabeamento estruturado deve oferecer suporte às 
aplicações de dados, voz e imagem de novas tecnologias de rede, porém 
deve continuar atendendo às aplicações já existentes e, neste caso, uma 
aplicação muito comum é de voz (telefonia) que operava inicialmente em 
cabos de pares trançados com tomadas padrão RJ11, de dois pares;
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
• Para que outras aplicações pudessem ser implementadas no mesmo padrão de conexão, a 
tomada RJ45 foi então desenvolvida e, para que a configuração da RJ11 não fosse alterada. 
• Desta forma, pode-se notar que uma tomada RJ45 tem uma RJ11 no centro e dois pares 
adicionais em suas extremidades; 
• A ordem dos pinos foi alterada, mas se inserirmos um plugue RJ11 em uma tomada RJ45, vamos 
verificar que o par terminado na posição 4-5 corresponde aos pinos 2-3 da RJ11 (onde se 
encontra, originalmente, o par 1) e o par terminado na posição 3-6 corresponde aos pinos 1-4 da 
RJ11 (onde se encontra, originalmente, o par 2); 
• Assim, foi possível o desenvolvimento de um novo padrão de conexão (RJ45), sem que o 
anteriormente utilizado para telefonia (RJ11) tivesse que ser descartado, o que jamais teria sido 
aceito pelo mercado na ocasião (por volta dos anos de 1990).
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
A F L E X I B I L I D A D E O F E R E C I D A P E L O S S I S T E M A S D E 
C A B E A M E N T O E S T R U T U R A D O B A S E A D O S E M T O M A D A S 
PA D R Ã O R J 4 5 P O D E M S E R U T I L I Z A D O S N A Á R E A D E 
T R A B A L H O P A R A A H A B I L I T A Ç Ã O D E M Ú L T I P L O S 
S E R V I Ç O S D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S E M U M A Ú N I C A 
T O M A D A D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S :
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
• Exemplos de duplicadores usados em sistemas de cabeamento 
estruturado capazes de permitir que um serviço de voz (telefone) 
e um serviço de dados (rede local) sejam conectados em uma 
única tomada de telecomunicações na área de trabalho; 
• É importante salientar que esses dispositivos não são 
considerados parte integrante do sistema de cabeamento e 
devem ser instalados fora do enlace permanente. 
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E R M I N A Ç Ã O 
( W I R E M A P )
• Para finalizar, os equipamentos de testes devem 
também verificar que as condições de condutores em 
curto-circuito ou abertos não existem para um 
determinado enlace ou canal sob teste; 
• No caso de segmentos de cabos blindados, a 
continuidade da blindagem (que deve sempre ser 
terminada na tomada de telecomunicações da área de 
trabalho e no componente de conexão do distribuidor 
de piso) também deve ser verificada;
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
• O comprimento máximo de cada segmento de cabo 
permitido no subsistema de cabeamento horizontal 
ou de backbone para cabos balanceados Categoria 3/
Classe C e superiores é:
9 0 M E T R O S N A C O N F I G U R A Ç Ã O E N L A C E P E R M A N E N T E ,
1 0 0 M E T R O S N A C O N F I G U R A Ç Ã O C A N A L .
O C O M P R I M E N T O É U M PA R Â M E T R O F Í S I C O 
Q U E D E V E S E R V E R I F I C A D O E M C A M P O 
D U R A N T E O S T E S T E S D E C E R T I F I C A Ç Ã O D O 
C A B E A M E N T O I N S TA L A D O . 
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
• Atenuação é a perda de potência de um sinal devido à 
sua propagação por um meio físico qualquer; 
• Essa perda de potência de sinal em cabos de cobre 
ocorre devido às perdas resistivas dos condutores ao 
longo da linha (aumento da resistência em função do 
comprimento);
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
• A atenuação é expressa em dB (decibel) por unidade 
de comprimento para um dado segmento de cabo; 
• Um dB é dez vezes o logaritmo na base dez da relação 
entre a potência do sinal presente na saída de um 
circuito e o sinal da entrada; 
• Se for utilizado potência (watts), o decibel é calculado 
assim: 
• dB = 10 x log10(P1/P2)
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
• Sendo a atenuação uma função logarítmica, quando esse 
valor aumenta em 3dB, a relação entre as potências de 
entrada e saída dobra. 
• Cada 3dB de atenuação significa uma perda de 50% da 
potência do sinal.
Db Aumento Do Sinal
3 2X
10 10X
20 100X
30 1000X
40 10000X
50 100000X
60 1000000X
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
• dB e voltagem; 
• A maioria dos cabeamentos e testadores utilizam 
como parâmetro a voltagem (v) e não potência (watts); 
• O cálculo do dB fica um pouco diferente: 
• dB = 20 x log10(P1/P2) 
• 6 dB nesse caso significa uma perda de 50% da 
voltagem inserida no cabo.
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
PA R A E T H E R N E T O P E R A N D O E M 2 . 5 V O LT S , É P R E C I S O 
U M S I N A L M A I O R Q U E 0 . 0 2 5 V O LT S N A O U T R A P O N TA ;
E M U M C A B O C AT E G O R I A 5 E P O R E X E M P L O , 
A P E N A S 6 , 3 % D O S I N A L É R E C E B I D O ( 0 . 1 6 V ) ;
PA D R Õ E S AT U A I S P E R M I T E M U M A P E R D A D E 9 9 % 
D O S I N A L E A I N D A S I M É C A PA Z D E E N T E N D Ê - L O
C AT E G O R I A 6 0 . 2 2 V O LT S , A P E S A R D E P O U C O , É 
A I N D A 1 0 V E Z E S M A I S Q U E O M Í N I M O A C E I TÁV E L .
S I M E T R I A E N T R E O S PA R E S .
M AT E R I A L E M P R E G A D O N O I S O L A N T E .
PA S S O D E T O R Ç Ã O ( R E L A Ç Ã O D E T R A N Ç A M E N T O D O PA R ) .
C O M O B I T O L A D O S C O N D U T O R E S .
D I A F O N I A ( C R O S S TA L K )
A D I A F O N I A E N T R E D O I S PA R E S E M U M C A B O 
U / U T P O U F / U T P D E P E N D E D E V Á R I O S 
F A T O R E S , E N T R E E L E S O S A S P E C T O S 
C O N S T R U T I V O S D O C A B O .
A D I A F O N I A P O D E S E R E N T E N D I D A C O M O A 
I N T E R F E R Ê N C I A E L E T R O M A G N É T I C A E N T R E 
S I N A I S ( D I G I TA I S O U A N A L Ó G I C O S ) Q U E S E 
P R O PA G A M P O R D I F E R E N T E S PA R E S D E N T R O 
D E U M C A B O U / U T P , F / U T P, E N T R E O U T R O S .
D I A F O N I A ( C R O S S TA L K )
Q U A N T O M A I O R M E L H O R ?
D I F E R E N T E D A AT E N U A Ç Ã O , Q U E Q U A N T O M E N O R 
M E L H O R , O C R O S S TA L K É M E D I D O D A S E G U I N T E F O R M A :
C O L O C A - S E U M S I N A L D E 1 0 D B ( P O R 
E X E M P L O ) E M U M PA R ( D I S T U R B E R )
E FA Z E M O S A M E D I Ç Ã O E M 
O U T R O PA R ( D I S T U R B E D PA I R )
FA Z E R M O S E N TÃ O : D I S T U B E R - D I S T U R B E D PA I R
1 0
4
10 - 4 = 6
10 - 0 = 10
Q U A N T O M A I O R E S S E VA L O R , Q U E R D I Z E R Q U E 
M E N O S S I N A L " VA Z O U " PA R A O O U T R O PA R .
D I A F O N I A ( C R O S S TA L K )
• A interferência por diafonia não pode ser eliminada, mas pode ser 
reduzida por: 
• Uso de terminações balanceadas. 
• Entrelaçamento dos pares com diferentes passos de torção dentro do 
mesmo cabo. 
• Fabricação do cabo de modo a otimizar seu desempenho em termos 
elétricos. 
• Uso de cabos blindados para minimizar a interferência entre pares de 
cabos vizinhosem um mesmo encaminhamento. 
• Práticas de instalação baseadas em normas.
D I A F O N I A ( C R O S S TA L K )
A D I A F O N I A P O D E A P R E S E N TA R - S E 
D E D U A S F O R M A S D I S T I N TA S , S E N D O :
F E X T, FA R E N D C R O S S TA L K - T E L E D I A F O N I A
N E X T, N E A R E N D C R O S S TA L K - PA R A D I A F O N I A
NEXT FEXT
Da mesma forma, a diafonia 
medida no par interferido, na 
extremidade oposta àquela 
onde se encontra a fonte de 
ruído no par interferente, 
denomina-se telediafonia ou 
FEXT.
A diafonia medida no par 
interferido (aquele que sofre o 
efeito da interferência), na 
mesma extremidade em que 
se encontra o par interferente 
( a q u e l e q u e c a u s a a 
interferência) onde está a fonte 
d e r u í d o , d e n o m i n a - s e 
paradiafonia ou NEXT.
D I A F O N I A ( C R O S S TA L K )
• A a interferência por NEXT ou FEXT é exatamente a mesma do 
ponto de vista elétrico; 
• A única diferença é a referência em que a interferência é avaliada; 
• Percebe-se que a paradiafonia (NEXT) é uma interferência em 
que o comprimento do segmento de cabo exerce pouca ou 
nenhuma influência sobre os valores medidos para esse, já na 
telediafonia (FEXT), o comprimento do segmento de cabo exerce 
uma influência importante sobre os valores medidos de FEXT, 
uma vez que está sujeito a todo o comprimento do enlace ou 
canal.
D I A F O N I A ( C R O S S TA L K )
• Os pares são trançados para tentar eliminar a diafonia; 
• Quando ocorre destrançamento (normalmente no final 
das conexões), 
• Devemos tomar cuidado ao fazer as conexões; 
• O máximo permitido para o destrançamento é: 
0,5” (1,27cm) para cat5e, e 0,375” (0,95cm) para cat6;
M E T O D O L O G I A S D E T E S T E D E N E X T
• Há, basicamente, duas metodologias de teste de 
paradiafonia especificadas pelas normas citadas 
anteriormente sendo: teste denominado powersum 
NEXT ou PS-NEXT; 
T E S T E D E PA R A D I A F O N I A PA R A PA R ;
T E S T E D E N O M I N A D O P O W E R S U M N E X T O U P S - N E X T;
M E T O D O L O G I A S D E T E S T E D E N E X T
• No primeiro caso, as seis possíveis combinações de 
NEXT entre os quatro pares do cabo de pares 
trançados são medidas; 
• Para isso, o equipamento de teste aplica um sinal 
conhecido em um dado par e mede sua interferência 
no par adjacente para cada uma das combinações.
P1 - P2 
P1 - P3 
P1 - P4
P2 - P3 
P2 - P4
P3 - P4
D I A F O N I A ( C R O S S TA L K )
• Quando começaram as discussões e os trabalhos do 
IEEE para a definição do Fast Ethernet (Ethernet a 
100Mb/s) sobre cabeamento Categoria 5e, mais tarde, 
do Gigabit Ethernet (Ethernet a 1000Mb/s) sobre 
cabeamento Categorias 5 e 5e (Enhanced), concluiu-se 
que seriam necessários os quatro pares dos cabos de 
pares trançados para a implementação desses padrões.
D I A F O N I A ( C R O S S TA L K )
• Desta forma, os testes de NEXT par a par, que consideravam que 
os pares do cabo seriam utilizados sempre aos pares, passaram a 
ser insuficientes para atestar o nível de desempenho do 
cabeamento para o novo padrão de rede local, principalmente 
para o Gigabit Ethernet que opera no modo full-duplex, 
utilizando os quatro pares dos cabos U/UTP , F/UTP ou S/FTP; 
• A partir de então, os órgãos normativos, por meio de boletins 
técnicos, recomendaram que a metodologia de teste de NEXT 
par a par fosse substituída pela do powersum NEXT (PS-NEXT) 
para a certificação das Categorias 5, 5e e superiores de uma 
dada instalação.
D I A F O N I A ( C R O S S TA L K )
• Para a medição do PS-NEXT, considera-se o efeito de 
sinais aplicados em três pares do cabo sobre o quarto, 
ou seja, o somatório de interferências provenientes de 
cada um dos três pares sobre o quarto; daí a 
denominação powersum; 
• O número total de combinações neste caso é quatro.
D I A F O N I A ( C R O S S TA L K )
• Os equipamentos de testes disponíveis no mercado não 
fazem a medição do PS-NEXT aplicando sinais digitais em 
três pares do cabo e medindo o efeito de interferência 
resultante sobre o quarto; 
• Na verdade ,o PS-NEXT é calculado com base nos valores 
obtidos das medições de NEXT par a par, por meio de um 
algoritmo definido em norma s aplicáveis; 
• A medição do PS-NEXT passa a ser então especificada por 
normas para a certificação de sistemas de cabeamento 
Categoria 5e e superiores.
A C R N E P S - A C R N
• Relação Atenuação Diafonia na extremidade Próxima (ACRN) e PS-ACRN; 
• A relação entre os parâmetros atenuação e paradiafonia é referida 
formalmente como ACR (Attenuation to Crosstalk Ratio, relação atenuação 
paradiafonia); 
• E sob esta designação que se encontra referências a esse parâmetro de 
transmissão na literatura acadêmica; 
• No entanto, na última revisão das normas internacional e brasileira de 
cabeamento estruturado, esse parâmetro passou a ser denominado ACRN 
(Attenuation to Crosstalk Ratio Near End, relação atenuação diafonia na 
extremidade próxima) e é desta forma que o profissional desse setor 
encontra referências a esse parâmetro, inclusive nos relatórios de 
certificação emitidos pelos equipamentos de testes.
A C R N E P S - A C R N
O A C R É U M A I M P O R TA N T E R E L A Ç Ã O 
E N T R E PA R Â M E T R O S D E T R A N S M I S S Ã O 
E M S I S T E M A S D E C A B E A M E N T O 
E S T R U T U R A D O E É U M I M P O R TA N T E 
I N D I C A D O R D A R E L A Ç Ã O S I N A L R U Í D O 
D E U M S I S T E M A D E C A B E A M E N T O ; 
PA R Â M E T R O O B T I D O A 
PA R T I R D A M E D I Ç Ã O D A 
PA R A D I A F O N I A ( N E X T ) E 
D A AT E N U A Ç Ã O .
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
• A "distância" entre as duas curvas (ou a diferença entre elas) 
representa a relação atenuação paradiafonia (ACR), em dB; 
• A resposta de ACR pode ser analisada da mesma forma que 
a resposta de SNR (Signal to Noise Ratio, relação sinal 
ruído) de um sistema de comunicação; 
• Em outras palavras, quanto maior a distância (ou a 
diferença) entre os valores de atenuação e paradiafonia 
para uma dada frequência, melhor a resposta de ACR do 
canal.
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
• Quando a distância (ou diferença) entre as curvas de respostas de 
atenuação e paradiafonia é zero (ACR=0dB) , dizemos que, teoricamente, 
chegamos a um ponto de indecisão do sistema em estabelecer uma 
comunicação viável entre um transmissor e um receptor; 
• Na prática sabemos que, nessas condições, não há como estabelecer tal 
comunicação; 
• Quando as curvas de respostas de atenuação e paradiafonia se cruzam 
(ACR<0), não há como estabelecer uma comunicação entre transmissor e 
receptor; 
• Nessa condição a interferência causada pela paradiafonia presente no 
canal é muito alta e impossibilita a transmissão.
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
• Assim como o NEXT, o ACR pode ser medido por ambos os métodos 
, que são ACR par a par e powersum ACR (PS-ACR); 
• Um teste de ACR par a par é realizado da mesma forma que um teste 
de NEXT par a par; 
• Da mesma forma um teste de powersum ACR (PS-ACR) é a diferença 
entre a resposta de atenuação de cada par de um cabo e suas 
diferentes combinações de PS-NEXT; 
• O ACR é um importante parâmetro de desempenho de um enlace ou 
canal em um sistema de cabeamento estruturado e pode ser usado 
para avaliar e qualificar respostas de enlaces ou canais similares, 
porém de fabricantes diferentes.
PA R Â M E T R O S D E D E S E M P E N H O
• No padrão 1000BASE-T, todos os pares do cabo U/UTP propagam 
sinais no mesmo sentido simultaneamente, portanto o ACR F torna-
se um importante parâmetro cuja medição, bem como controle , 
passaa ser de fundamental importância em um sistema de 
cabeamento estruturado. 
• O ACR N é um importante indicador da relação sinal ruído em 
sistemas em que um par propaga um sinal em um sentido e outro par 
propaga um sinal no sentido oposto (como é o caso do 10BASE-T e 
do 100BASE-TX). 
• Por este motivo o ACR F não é um parâmetro importante para um 
sistema de cabeamento no qual apenas esses sistemas são utilizados.
A L I E N C R O S S TA L K
• Normalmente, os segmentos de cabos U/UTP em um sistema de 
cabeamento estruturado são instalados juntos ao longo de um 
encaminhamento ou parte dele; 
• Da mesma forma, no distribuidor de piso (FD), normalmente 
implementado por meio de patch panels, os cabos são 
organizados em feixes compostos por grupos de cabos U/UTP 
presos por abraçadeiras ou outro tipo de amarração;
A L I E N C R O S S TA L K
• Como os cabos não possuem blindagem, sinais que se 
propagam em um par do cabo podem interferirem 
sinais que se propagam em um par de um cabo 
adjacente no mesmo feixe ou grupo de cabos.
A L I E N C R O S S TA L K
• As normas de cabeamento estruturado levam esse efeito em 
consideração e estabelecem limites para testes de ANEXT . 
• O efeito do alien crosstalk, bem como seu controle, torna-se mais 
importante em sistemas de cabeamento estruturado devido às 
aplicações Gigabit Ethernet e 10Gigabit Ethernet sobre cobre (10 
GBASE-T) , pois nesse padrão todos os pares do cabo balanceado 
são utilizados simultaneamente, o que aumenta, potencialmente, 
o nível de interferência por diafonia entre pares de diferentes 
cabos U/UTP n o sistema. 
• Assim como NEXT , ACR N e ACR F , o alien crosstalk pode ser 
medido usando o método de powersum. 
A L I E N C R O S S TA L K
• O controle do alien crosstalk em sistemas de cabeamento 
estruturado também é importante , pois os equipamentos 
ativos de redes de dados, em geral, não são capazes de 
compensar o ruído externo proveniente dos cabos sob 
certas condições e limites bem específicos; 
• Assim, é de fundamental importância que os efeitos de 
cabos adjacentes sejam minimizados nesses sistemas.
I N T E R F E R Ê N C I A S E X T E R N A S
• Algumas fontes de EMI (Electromagnetic Interference): 
• Motores 
• Equipamentos de ventilação 
• Lâmpadas Fluorescentes 
• Impressoras a Laser 
• Elevadores 
• Cabos elétricos 
• Equipamentos médicos
T E S T E S D E C A M P O
H Á D U A S C O N F I G U R A Ç Õ E S R E C O N H E C I D A S P O R N O R M A S 
D E C A B E A M E N T O PA R A A E X E C U Ç Ã O D E T E S T E S D E 
C E R T I F I C A Ç Ã O D O C A B E A M E N T O I N S TA L A D O .
E N L A C E P E R M A N E N T E ( P E R M A N E N T L I N K ) .
C A N A L ( C H A N N E L ) .
P R O C E D I M E N T O S I M P O R TA N T E S
V E R I F I C A R O S O F T WA R E D O E Q U I PA M E N T O D E T E S T E
D E V E M T E R A Ú LT I M A V E R S Ã O D O F I R M W A R E E D O 
S O F T W A R E D E B I B L I O T E C A D E N O R M A S E 
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E S T E S I N S TA L A D A .
A S S I M É P O S S Í V E L F O R N E C E R PA R Â M E T R O S E VA L O R E S D E 
T E S T E S M A I S P R E C I S O S E AT U A I S D E A C O R D O C O M 
N O R M A S A P L I C ÁV E I S E U S A D A S PA R A A R E A L I Z A Ç Ã O D O S 
T E S T E S .
U S O A D E Q U A D O
O S R E Q U I S I T O S , B E M C O M O A S R E C O M E N D A Ç Õ E S P A R A 
P R E C A U Ç Õ E S E P R O C E D I M E N T O S R E L A C I O N A D O S A C O N E X Õ E S , 
C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E S T E E M E D I Ç Ã O E S P E C I F I C A D A S N O S 
M A N U A I S F O R N E C I D O S C O M O E Q U I PA M E N T O D E T E S T E S D E 
C A M P O , D E V E M S E R O B S E R VA D O S
P R O C E D I M E N T O S I M P O R TA N T E S
C A L I B R A Ç Ã O D E FÁ B R I C A
R E C O M E N D A - S E Q U E O S E Q U I PA M E N T O S D E T E S T E S D E 
C A M P O S E J A M C A L I B R A D O S P E L O F A B R I C A N T E D E 
A C O R D O C O M A S E X I G Ê N C I A S D O M A N U A L F O R N E C I D O 
C O M O E Q U I PA M E N T O .
O S C E R T I F I C A D O S D E C A L I B R A Ç Ã O D E FÁ B R I C A D O S 
E Q U I P A M E N T O S D E T E S T E S D E C A M P O D E V E M S E R 
M A N T I D O S AT U A L I Z A D O S .
PA R A L E M B R A R
U M M É T O D O P A R A V E R I F I C A R A R E P E T I T I V I D A D E D E U M 
E Q U I PA M E N T O D E T E S T E S D E C A M P O É A C O N S T R U Ç Ã O D E U M 
E N L A C E D E R E F E R Ê N C I A
A P E R I O D I C I D A D E R E C O M E N D A D A PA R A A C A L I B R A Ç Ã O D E 
FÁ B R I C A D E S S E S E Q U I PA M E N T O S É D E U M A N O .
O S E Q U I P A M E N T O S D E T E S T E S D E C A M P O P O D E M S E R 
P E R I O D I C A M E N T E T E S TA D O S C O M U M E N L A C E D E R E F E R Ê N C I A
P R O C E D I M E N T O S I M P O R TA N T E S
O P Ç Õ E S D E T E S T E
A S C O N F I G U R A Ç Õ E S D E A U T O T E S T E D I S P O N Í V E I S N O 
E Q U I PA M E N T O D E T E S T E S D E C A M P O PA R A C E R T I F I C A Ç Ã O 
D O C A B E A M E N T O I N S TA L A D O D E V E M S E R D E F I N I D A S PA R A 
O S PA R Â M E T R O S PA D R Ã O ( D E A C O R D O C O M A N O R M A 
S E L E C I O N A D A PA R A A R E A L I Z A Ç Ã O D A C E R T I F I C A Ç Ã O ) .
A S C O N F I G U R A Ç Õ E S D E T E S T E S S E L E C I O N A D A S A PA R T I R 
D A S O P Ç Õ E S D I S P O N Í V E I S N O S E Q U I PA M E N T O S D E T E S T E S 
D E C A M P O D E V E M S E R C O M PAT Í V E I S C O M O C A B E A M E N T O 
I N S TA L A D O S O B T E S T E .
PA R A L E M B R A R
A S D E F I N I Ç Õ E S D O E Q U I PA M E N T O D E T E S T E S D E C A M P O Q U E 
D E V E M S E R R E V I S A D A S PA R A O T E S T E A D E Q U A D O I N C L U E M 
E N L A C E P E R M A N E N T E O U C A N A L , T I P O D E C A B O , N V P E C L A S S E /
C AT E G O R I A D E D E S E M P E N H O A S E R C E R T I F I C A D A .
E Q U I PA M E N T O S
E Q U I PA M E N T O S
E Q U I PA M E N T O S
V Í D E O
Fonte: youtube.com/professorramos
P R ÁT I C A S D E 
I N S TA L A Ç Ã O
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
A S N O R M A S A M E R I C A N A S A N S I / T I A - 5 6 8 - C 0 E 5 6 8 - C 1 
E S TA B E L E C E M D I R E T R I Z E S PA R A C A B E A M E N T O S M E TÁ L I C O 
E Ó P T I C O . 
P R Á T I C A S D E I N S T A L A Ç Ã O A D E Q U A D A S P A R A O S 
C A B E A M E N T O S H O R I Z O N TA L E D E B A C K B O N E D E V E M S E R 
S E G U I D A S PA R A A S S E G U R A R O D E S E M P E N H O I N I C I A L E 
C O N T Í N U O D O S I S T E M A D E C A B E A M E N T O A O L O N G O D A 
S U A V I D A Ú T I L . 
O S C A B O S D E C O B R E D E A LT O D E S E M P E N H O 
S Ã O S E N S Í V E I S A A N O M A L I A S E X T E R N A S .
P O R E X E M P L O , D E S T R A N Ç A R U M PA R D E C O N D U T O R E S D E 
C O B R E , A L É M D O M Á X I M O E S P E C I F I C A D O P E L A S N O R M A S , P O D E 
C A U S A R U M E F E I T O A D V E R S O N A S C A R A C T E R Í S T I C A S D E 
T R A N S M I S S Ã O D O PA R O U D O S PA R E S A F E TA D O S , E F E I T O Q U E 
P O D E R E S U LTA R U M A FA L H A D E PA R A D I A F O N I A ( N E X T ) E M U M 
T E S T E D E C E R T I F I C A Ç Ã O .
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
O S C A B O S E C O M P O N E N T E S D E V E M S E R I N S TA L A D O S D E M O D O 
Q U E P E R M I TA M U M A I N S P E Ç Ã O V I S U A L D A I N STA L A Ç Ã O .
C A B O S C O M A C A PA D A N I F I C A D A ;
I S S O D E V E S E R F E I T O A N T E S D A E X E C U Ç Ã O D O S T E S T E S D E 
D E S E M P E N H O D O C A B E A M E N T O I N S TA L A D O . T I P O S D E FA L H A S : 
C A B O S C O M C U R VAT U R A S E X C E S S I VA S ; 
C A B O S E S T R A N G U L A D O S P O R A M A R R A S O U A B R A Ç A D E I R A S 
M U I T O A P E R TA D A S S O B R E U M F E I X E D E C A B O S ; 
C A B O S I N S TA L A D O S F O R A D E I N F R A E S T R U T U R A 
A D E Q U A D A ( C A L H A , B A N D E J A , C O N D U Í T E E T C . ) ; 
C A B O S C O M C A P A S D E F O R M A D A S P O R N Ó S 
P R O D U Z I D O S N O S C A B O S D U R A N T E A E TA P A D E 
L A N Ç A M E N T O A O S E R E M R E T I R A D O S D E S U A S C A I X A S ; 
C A I X A S D E S U P E R F Í C I E S O LTA S C O M T O M A D A S 
D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S M O N TA D A S ;
T O M A D A S M O N TA D A S E M C A I X A S D E 
P I S O S E M P R O T E Ç Ã O D O S C O N TAT O S ; 
F A L T A D E C O N E X Ã O A O S I S T E M A D E A T E R R A M E N T O D E 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S N O S E S PA Ç O S D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S ; 
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
O estresse causado no cabo devido à tensão aplicada pelos 
suportes em forma de ganchos "J", por exemplo, deve ser 
minimizado. 
O mesmo se aplica às cintas usadas para organizar os cabos em 
feixes.
Q U A N D O U S A D A S , A S C I N TA S D E T R AVA M E N T O ( R E F E R I D A S 
N O J A R G Ã O T É C N I C O C O M O F I TA S H E L L E R M A N N ) D E V E M 
C O N S E G U I R D E S L I Z A R S O B R E O F E I X E D E C A B O S ; S E I S S O 
N Ã O F O R P O S S Í V E L , É S I N A L D E Q U E F O R A M A P E R TA D A S 
D E M A I S , O Q U E P O D E A F E TA R O D E S E M P E N H O D O C A B O D E 
F O R M A N E G AT I VA .
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
• Os cabos de pares t rançados são 
armazenados em caixas. 
• Isso facilita o transporte e a instalação dos 
cabos, além de oferecer proteção adicional. 
• No entanto, o instalador deve tomar 
cuidado ao puxar o cabo da caixa para 
evitar a formação de nó e a deformação da 
capa do cabo durante sua instalação. 
• Isso pode deformar os pares e afetar o 
desempenho de transmissão do cabo. 
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
O R A I O M Í N I M O D E C U R VAT U R A PA R A C A B O S D E PA R E S 
T R A N Ç A D O S ( B A L A N C E A D O S ) V A R I A D E P E N D E N D O D A 
C O N D I Ç Ã O D O C A B O D U R A N T E E A P Ó S S U A I N S TA L A Ç Ã O , 
L E VA N D O E M C O N TA A T E N S Ã O D E T R A Ç Ã O A P L I C A D A . 
D E A C O R D O C O M A A N S I / T I A - 5 6 8 - C . 0 , O R A I O M Í N I M O D E 
C U R V A T U R A P A R A C A B O S D E P A R E S T R A N Ç A D O S S E M 
B L I N D A G E M ( U T P ) , B E M C O M O B L I N D A D O S ( F / U T P O U S / F T P ) , 
D E V E S E R Q U AT R O V E Z E S O D I Â M E T R O E X T E R N O D O C A B O . 
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
A T E N S Ã O M Á X I M A D E T R A Ç Ã O PA R A C A B O S D E PA R E S 
T R A N Ç A D O S D E Q U AT R O PA R E S , 2 4 AW G , D E V E S E R D E 
1 1 0 N ( N E W T O N S ) D E A C O R D O C O M A A N S I / T I A - 5 6 8 - C . 0 .
U M A R E C O M E N D A Ç Ã O É O U S O D O B O M S E N S O A O E X E C U TA R 
E S S A TA R E FA S E M D A N I F I C A R O S C A B O S P O R E X C E S S O D E 
F O R Ç A D E T R A Ç Ã O , O U S E J A , P U X A R O S C A B O S D E M O D O 
Q U E E L E S S E J A M R O T E A D O S D E M A N E I R A S U AV E . 
S E I N S TA L A D O R E S T I V E R A P L I C A N D O M U I TA F O R Ç A PA R A P U X A R 
O S C A B O S , S E S E N T I R Q U E E L E S E S TÃ O M U I T O " P E S A D O S " N O 
L A N Ç A M E N T O , É S I N A L D E Q U E O T R A B A L H O D E V E S E R 
I N T E R R O M P I D O , R E A V A L I A D O E E N T Ã O R E I N I C I A D O 
A D E Q U A D A M E N T E P A R A E V I T A R D A N O S A O S C A B O S E 
R E P R O VA Ç Ã O N O S T E S T E S D E C E R T I F I C A Ç Ã O D O C A B E A M E N T O .
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
• Os cabos de pares trançados devem ser terminados 
em hardware de conexão de categoria de 
desempenho igual ou superior à dos cabos. 
• As características de transmissão dos cabos e 
conectores de uma mesma categoria de desempenho 
são tais que permitem que o enlace permanente ou 
canal, atenda às especificações da categoria de 
desempenho para a qual foram fabricados. 
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
• Para manter o balanceamento elétrico dos cabos de pares 
trançados, os critérios em termos de destrançamento dos 
pares devido às suas terminações no hardware de conexão 
são os seguintes: 
• a) O destrançamento não deve ser superior a 75mm para 
cabos de Categoria 3 e inferiores (Classes A e B, por 
exemplo). 
• b) O destrançamento não deve ser superior a 13mm para 
cabos de Categoria 5e e superiores, incluindo cabos de 
categorias 6, 6A e 7. 
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
• Os jumpers usados em conexões cruzadas (cross-connects) 
devem ser da mesma categoria de desempenho do 
cabeamento instalado para evitar falhas nos testes de 
certificação e problemas de desempenho de aplicações. 
• Os patch cords podem ser usados como cordões de 
equipamentos e cordões de usuários na área de trabalho. 
• Para minimizar problemas com os parâmetros perda de 
retorno e os vários associados à diafonia (crosstalk), as 
normas não recomendam á montagem desses elementos 
em campo (ou mesmo em laboratório) pelos instaladores.
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
O S E Q U I PA M E N T O S D E T E S T E S D E C A M P O N Ã O S Ã O C A PA Z E S 
D E C E R T I F I C A R PAT C H C O R D S P O R S E T R ATA R D E C A B O S M U I T O 
C U R T O S ; A Z O N A M O R TA D E S S E S E Q U I PA M E N T O S D E T E S T E S É , 
E M G E R A L , S U P E R I O R A O C O M P R I M E N T O D O S PAT C H C O R D S 
C O M U M E N T E U S A D O S E M S I S T E M A S D E C A B E A M E N T O 
E S T R U T U R A D O , P O R TA N T O E S S E S E Q U I PA M E N T O S N Ã O S Ã O 
C A PA Z E S D E A P R E S E N TA R R E S U LTA D O S P R E C I S O S PA R A T E S T E S 
D E C E R T I F I C A Ç Ã O D E S S E S E L E M E N T O S .
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
• Quando usados cabos e hardwares de conexão blindados, a 
blindagem deve ser conectada ao sistema de aterramento 
de telecomunicações do edifício. O destrançamento dos 
pares para cabos Categoria 3 ou inferiores não deve ser 
superior a 75mm. 
• O destrançamento dos pares para cabos categorias 5e, 6, 6A 
e 7 não deve ser superior a 13mm. 
• A capa do cabo deve ser removida somente na quantidade 
necessária para sua terminação no componente de conexão.
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
A S N O R M A S R E C O M E N D A M Q U E U M A S O B R A D E 3 0 C M , 
PA R A C A B O S B A L A N C E A D O S , S E J A D E I X A D A N A Á R E A D E 
T R A B A L H O PA R A E F E I T O D E R E T E R M I N A Ç Ã O E M C A S O D E 
M A N U T E N Ç Ã O .
U M A S O B R A D E 3 M , PA R A C A B O S B A L A N C E A D O S , S E J A 
D E I X A D A N O S E S P A Ç O S D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S P A R A 
E F E I T O D E T E R M I N A Ç Õ E S E M C A S O S D E M A N U T E N Ç Ã O , B E M 
C O M O M U D A N Ç A D E P O S I Ç Ã O D O C O M P O N E N T E D E 
C O N E X Ã O D E N T R O D OR A C K .
E S S A S S O B R A S D E C A B O S D E V E M S E R A D E Q U A D A M E N T E 
A R M A Z E N A D A S N A S C A I X A S E M Q U E S Ã O T E R M I N A D A S A S 
T O M A D A S D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S N A S Á R E A S D E T R A B A L H O 
E S O B A S P L A C A S D O P I S O E L E VA D O N O S E S PA Ç O S D E 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S ( S A L A D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S , S A L A 
D E E Q U I PA M E N T O S E I N F R A E S T R U T U R A D E E N T R A D A ) .
V Í D E O
Fonte: youtube.com/softlayer
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
• A qualidade da conexão é de fundamental importância 
para o desempenho ótimo do cabeamento instalado. 
• As terminações IDC (Insulator Displacement Connectíon), 
ou conexão por deslocamento do isolante do condutor, 
em português, são feitas com as ferramentas de impacto 
conhecidas como punch-down. 
• O instalador deve sempre terminar os quatro pares de 
um segmento de cabo balanceado no hardware de 
conexão em ambos os extremos.
P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O
• Essa ferramenta é usada para finalizar um segmento de cabo 
de pares trançados nos terminais do hardware de conexão 
que pode ser um patch panei, um bloco de conexão do tipo 
110, uma tomada RJ45, entre outros componentes. 
• Em uma terminação IDC (punch-down) não há necessidade 
de decapar o condutor individualmente, pois isso é feito no 
momento em que a ferramenta é pressionada contra o 
contato com o condutor que se deseja terminar, 
adequadamente posicionado sobre o contato do 
componente correspondente. 
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S 
D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S
H Á P R ÁT I C A S D E I N S TA L A Ç Ã O Q U E S E A P L I C A M A O S 
E N C A M I N H A M E N T O S E E S P A Ç O S D O C A B E A M E N T O 
E S T R U T U R A D O E M E D I F Í C I O S C O M E R C I A I S ;
O S E S PA Ç O S D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S E M U M E D I F Í C I O 
C O M E R C I A L S Ã O A I N F R A E S T R U T U R A D E E N T R A D A , A S A L A 
D E E Q U I PA M E N T O S E A S S A L A S D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S E 
H Á A L G U N S C R I T É R I O S D E I N S TA L A Ç Ã O Q U E D E V E M S E R 
O B S E R VA D O S :
P O R E X E M P L O :
T E M P E R AT U R A D O A M B I E N T E ;
U M I D A D E R E L AT I VA D O A R ;
D I M E N S Õ E S ;
A C E S S O ;
P R O T E Ç Ã O C O N T R A I N C Ê N D I O ;
N O R M A S A M E R I C A N A S 
A N S I / T I A - 5 6 9 - C E 
I N T E R N A C I O N A L I S O / I E C 
1 8 0 1 0 ;
S Ã O M A I S C R Í T I C O S PA R A A S S A L A S D E E Q U I PA M E N T O S 
P O R Q U E E L A S A R M A Z E N A M E Q U I P A M E N T O S C O M 
E S P E C I F I C A Ç Õ E S M A I S C R Í T I C A S N E S S E S E N T I D O ;
D E V E M O P E R A R A U M A 
T E M P E R AT U R A E N T R E 1 8 E 
2 7 ° C C O M U M I D A D E R E L AT I VA 
D O A R M Á X I M A D E 6 0 % ;
P O D E M O P E R A R A 
T E M P E R A T U R A S M A I S A L T A S 
( AT É 3 5 ° C ) E C O M U M I D A D E 
R E L AT I VA D O A R E N T R E 8 E 8 0 %
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S
O S R E Q U I S I T O S D E T E M P E R AT U R A E U M I D A D E R E L AT I VA D O A R 
V A R I A M D E A C O R D O C O M A F U N Ç Ã O D O E S P A Ç O D E 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S ;
S A L A S D E E Q U I PA M E N T O S :
P O S S U E M U M N Ú M E R O M A I O R D E E Q U I PA M E N T O S Q U E U M A 
S A L A D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S E U M A I N F R A E S T R U T U R A D E 
E N T R A D A , P O R E X E M P L O :
S A L A S D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S 
& 
I N F R A E S T R U T U R A D E E N T R A D A
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S
• Esses espaços não precisam ter equipamentos de ar condicionado, apenas 
alguma ventilação é necessária. 
• Recomendações quanto a práticas de instalação são também apresentadas 
e entre elas a que tem uma relação importante com a instalação e com as 
responsabilidades do instalador é a proteção contra incêndio, mais 
especificamente quanto à instalação de materiais corta-fogo; 
• Há vários materiais fabricados com este propósito e com diferentes 
requisitos quanto à instalação. Todas as aberturas nos espaços de 
telecomunicações para a passagem de cabos devem ser preenchidas com 
materiais corta-fogo; 
• Este requisito se aplica a qualquer abertura entre quaisquer espaços do 
edifício para a passagem dos encaminhamentos de cabos.
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S
O S M A T E R I A I S C O R T A - F O G O D E V E M R E S I S T I R À Q U E I M A 
D U R A N T E U M T E M P O E Q U I VA L E N T E À S U A C L A S S I F I C A Ç Ã O . 
P O R E X E M P L O , M AT E R I A I S C L A S S I F I C A D O S C O M O F 9 0 D E V E M 
R E S I S T I R A U M E V E N T O D E Q U E I M A P O R 9 0 M I N U T O S S E M Q U E 
S E J A C O N S U M I D O P E L A S C H A M A S E S E M G E R A R G A S E S 
T Ó X I C O S . ( E X : R O X T E C )
D E V E O F E R E C E R C O N D I Ç Õ E S S U F I C I E N T E S PA R A Q U E O T É C N I C O 
P O S S A E X E C U TA R A S T E R M I N A Ç Õ E S D O S C A B O S E M S E U S 
C O M P O N E N T E S D E C O N E X Ã O D E F O R M A E F I C I E N T E E C O M 
A L G U M C O N F O R T O ;
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S
Q U A N T O A O S R E Q U I S I T O S D E I L U M I N A Ç Ã O D O S E S PA Ç O S 
D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S :
A I N T E N S I D A D E D E L U Z R E C O M E N D A D A P O R N O R M A S N O P O N T O 
D E T E R M I N A Ç Ã O D O S C A B O S N O S C O M P O N E N T E S É D E 5 0 0 L U X 
N O P L A N O H O R I Z O N T A L E 2 0 0 L U X N O P L A N O V E R T I C A L , 
M E D I D O S A 1 M A C I M A D O P I S O A C A B A D O E N O M E I O D O S 
C O R R E D O R E S O N D E E S TÃ O I N S TA L A D O S O S R A C K S E G A B I N E T E S .
É A D E F I N I Ç Ã O P A R A A 
I N T E N S I D A D E L U M I N O S A ( C D ) 
P R O D U Z I D A O U R E F L E T I D A P O R 
U N I D A D E D E Á R E A ( M 2 ) D E 
U M A S U P E R F Í C I E N U M A D A D A 
D I R E Ç Ã O ;
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S
• Outro aspecto importante são os espaços entre racks e gabinetes que devem ser 
deixados para permitir serviços de manutenção. 
• As recomendações são que um mínimo de 1 m seja deixado livre na frente do rack 
ou gabinete para permitir a instalação de equipamentos; 
• Na parte traseira, recomenda-se que 0,6m sejam deixados entre a parte posterior 
do rack ou gabinete e a parede do espaço. De qualquer forma, as normas 
aconselham que os critérios estabelecidos pelos fabricantes dos equipamentos, 
racks e gabinetes sejam considerados como mais restritivos que as recomendações 
normativas; 
• Algumas normas estabelecem que as especificações dos fabricantes dos racks e 
gabinetes e de sistemas instalados nesses equipamentos sejam seguidas. Em linhas 
gerais, é importante que o projetista considere esses espaços na etapa de projeto 
das salas e outros espaços de telecomunicações, bem como suas ocupações.
V Í D E O
Fonte: youtube.com/softlayer
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S
• Para o lançamento dos cabos, estruturas dedicadas devem ser dedicadas, 
levando em consideração as necessidades atuais dos usuários do edifício. 
• Um fator de crescimento deve ser aplicado para que novos segmentos de cabos 
possam ser lançados por essas estruturas para crescimento futuro da rede. 
• De acordo com normasaplicáveis a encaminhamento e espaços para 
cabeamento estruturado em edifícios comerciais, os cabos devem ser instalados 
em leitos dedicados a eles e suportados por estrutura própria e ainda sem 
compartilhar esses encaminhamentos com outros sistemas do edifício. 
• Assim, o uso de uma mesma infraestrutura para o lançamento de cabos de 
telecomunicações e de alimentação elétrica não é reconhecido pelas normas 
aplicáveis.
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S
• As capacidades dos encaminhamentos devem ser observadas e, em linhas 
gerais,as seguintes recomendações se aplicam: 
• A quantidade de cabos instalados em suportes do tipo gancho ou anel 
deve ser limitada àquela que não cause deformações geométricas dos 
cabos instalados por esses suportes. Essas deformações podem causar a 
degradação do desempenho do cabo. 
• Encaminhamentos do tipo esteira ou bandeja devem ser ocupados em, 
no máximo, 50% de sua capacidade, considerando o fator de 
crescimento usado no projeto desses encaminhamentos. 
• Os conduítes fechados devem ser ocupados de acordo com tabelas 
disponíveis em normas aplicáveis e a quantidade de cabos a ser instalada 
por eles depende do diâmetro externo do cabo.
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S
• Encaminhamentos instalados no teto devem manter uma distância mínima das 
placas do teto falso (essa distância não é especificada por normas). 
• Os encaminhamentos do cabeamento estruturado devem manter uma separação 
segura dos sistemas de alimentação elétrica para minimizar efeitos da 
interferência eletromagnética. 
• As canaletas aparentes devem prever uma ocupação inicial de 40% e oferecer 
compatibilidade com os requisitos de raios mínimos de curvatura dos cabos. A 
ocupação final de canaletas aparentes não pode ser superior a 60% de sua 
capacidade, já considerado o fator de crescimento da instalação. 
• As canaletas disponíveis nos mobiliários de escritório devem ter uma ocupação 
de 40% de suas capacidades, bem como oferecer compatibilidade com os 
requisitos de raios mínimos de curvatura dos cabos; uma ocupação máxima de 
60% é permitida.
S E N D O A S S I M P R E C I S A M O S D E U M A C A L H A Q U E S U P O R T E 1 9 2 1 0 M M 2 .
Á R E A T O TA L = 3 9 0 * 2 4 , 6 3 = 9 6 0 5 M M 2
3 0 0 C A B O S + 9 0 ( FAT O R D E C R E S C I M E N T O ) = 3 9 0
C O N S I D E R A N D O A R E C O M E N D A Ç Ã O D E O C U PA Ç Ã O 
D E 5 0 % D A C A PA C I D A D E D A B A N D E J A O U C A L H A :
E N C A M I N H A M E N T O S E E S PA Ç O S
A ( C A B O ) = [ ( ( D ) ^ 2 ) / 4 ] * 3 , 1 4 = [ ( ( 5 , 6 ) ^ 2 ) / 4 ] * 3 , 1 4 = 2 4 , 6 3 M M 2
C A L H A S A B E R TA S 
C A B O S U / U T P, C AT E G O R I A 6 , Q U AT R O PA R E S 
D I Â M E T R O E X T E R N O D O C A B O : 5 , 6 M M 
Q U A N T I D A D E D E S E G M E N T O S D E C A B O S : 3 0 0 
FAT O R D E C R E S C I M E N T O A O L O N G O D E C I N C O A N O S : 3 0 %
E X E M P L O D E D I M E N S I O N A M E N T O U M A 
I N F R A E S T R U T U R A D E C A L H A S A B E R TA S
A C A L H A = 2 X 9 6 0 5 = 1 9 2 1 0 M M 2
I S S O L E VA A U M A C A L H A C O M D I M E N Ç Õ E S D E 5 0 X 
4 0 0 M M P O R E X E M P L O ( T O TA L D E 2 0 0 0 0 M M 2 )
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
• As rotas de cabeamento horizontal incluem: 
• Eletrodutos metálicos 
• Eletrodutos metálicos flexíveis (tipo sealtube) 
• Eletrodutos de PVC rígido (só para uso interno) 
• Leito para cabos (bandejas ou eletrocalhas) 
• Malha de piso (duto sob o piso) 
• Piso Elevado (piso falso) 
• Rotas de teto falso / forro falso 
• Rotas perimetrais (seguem o contorno da sala)
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
R O TA S D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L
G E R E N C I A M E N T O D O 
C A B E A M E N T O I N S TA L A D O
C A B E A M E N T O E S T R U T U R A D O
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• O gerenciamento do cabeamento instalado tem como objetivo 
primordial manter sua organização ao longo de sua vida útil. 
• Quando o sistema de cabeamento é entregue, seu aspecto é 
limpo e organizado, ou seja, os patch cords estão todos 
arrumados em feixes bem definidos, etiquetados, os registros 
de conexões estão completos etc. 
• Na maioria das vezes as mudanças são feitas por necessidades 
urgentes e na pressa de serem habilitadas para uso, a 
organização dos patch cords em feixes bem definidos começa a 
ser descaracterizado.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• A organização constante do cabeamento ao longo de sua vida útil 
é possível quando procedimentos de gerenciamento da 
infraestrutura são adotados. 
• É importante que registros sejam criados para armazenar 
informações de cada conexão do cabeamento e cada vez que 
uma mudança ou adição de conexão é feita, o registro deve ser 
atualizado. 
• Tl sempre terá um documento atual sobre o mapa da rede, 
permitindo que um problema relacionado à conexão seja 
identificado de forma mais ágil e sua correção seja mais rápida e 
eficiente. 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• As normas mais populares para o gerenciamento do 
cabeamento estruturado são as norte-americana ANSI/
T IA-606-B (gerenc iamento de in f raest rutura de 
telecomunicações) e a internacional ISO/IEC 14763-1 (classes 
de gerenciamento do cabeamento estruturado). 
• Essas normas definem os procedimentos, bem como as 
classes de gerenciamento para a manutenção da estrutura 
de gerenciamento. 
• Há quatro classes de gerenciamento especificadas com base 
na complexidade da infraestrutura gerenciada.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• O gerenciamento da infraestrutura de edifícios comerciais pode ser feito 
por meio de: 
• Atribuição de identificadores aos componentes da infraestrutura de 
cabeamento; 
• Especificação dos elementos da infraestrutura por meio de registros; 
• Especificação da relação entre os registros gerados e informações 
associadas;• Especificação dos relatórios apresentando informações e grupos de 
registros; 
• Especificação gráfica e requisitos de simbologia e codificação.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Os fatores mais importantes na determinação da classe de 
gerenciamento são o tamanho e a complexidade da 
infraestrutura a ser gerenciada. 
• A quantidade de espaços de telecomunicações (salas de 
equipamentos, salas de telecomunicações, salas comuns e 
infraestrutura de entrada) é um bom indicador da 
complexidade do sistema a ser gerido. 
• As classes de gerenciamento são escalonáveis e permitem 
expansão sem que mudanças nos identificadores existentes 
sejam necessárias.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Classes de Gerenciamento 
• Quatro classes de gerenciamento são especificadas para 
atender os vários níveis de complexidade presentes em uma 
infraestrutura de telecomunicações e redes de edifícios 
comerciais. 
• As especificações para cada classe tratam os requisitos para 
identificadores, registros e métodos de etiquetagem. 
• Um sistema de gerenciamento eficiente deve oferecer um 
método para a localização do registro associado a qualquer 
identificador específico.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• A Classe 1 aplica-se ao gerenciamento de uma única 
área (um andar de um edifício). 
• A Classe 2 aplica-se ao gerenciamento de um único 
edifício. 
• A Classe 3 aplica-se ao gerenciamento de um campus 
inteiro. 
• A Classe 4 aplica-se ao gerenciamento de um 
ambiente com vários campi. 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• A Classe 1 se aplica ao gerenciamento de espaços 
atendidos por uma única sala de equipamentos. 
A. identificadores de espaços de telecomunicações; 
B. identificadores de enlaces horizontais; 
C. identificador do barramento de aterramento 
principal de telecomunicações (TMGB); 
D. identificador do barramento de aterramento de 
telecomunicações (TGB). 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• A Classe 2 de gerenciamento se aplica a um único edifício 
com várias salas de telecomunicações. 
• Os identificadores que podem ser usados na Classe 2 são: 
A. identificadores usados na Classe 1 de gerenciamento; 
B. identificador do cabo de backbone de edifício; 
C. identificador dos pares ou fibras ópticas do backbone 
de edifício; 
D. identificador do sistema de proteção contra incêndio
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• A Classe 3 de gerenciamento se aplica a uma infraestrutura de campus. 
• Assim, os edifícios que fazem parte de uma mesma rede de campus 
(CAN. Campus Area Network) e o cabeamento de planta externa devem 
ser gerenciados. Os identificadores que podem ser usados na Classe 3 
são: 
A. identificadores usados na Classe 2 de gerenciamento; 
B. identificadores dos edifícios; 
C. identificadores dos cabos do backbone de campus; 
D. identificadores dos pares ou fibras ópticas do backbone de 
campus.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• A Classe 4 de gerenciamento se aplica a uma infraestrutura 
que integra redes de campus em um único sistema de 
gerenciamento. 
• Não é comumente usada na prática, uma vez que os sistemas 
de cabeamento estruturado em edifícios comerciais se limitam 
a redes de campus tipicamente Os identificadores que podem 
ser usados na Classe 4 são: 
A. identificadores usados na Classe 3 de gerenciamento; 
B. identificador do campus ou localidade do edifício ou 
edifícios.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
C A M P O 1 C A M P O 2 C A M P O 3 C A M P O 4 C A M P O 5
L O C A L I Z A Ç Ã O 
G E R A L
L O C A L I Z A Ç Ã O 
E S P E C Í F I C A
I D E N T I F I C A D O R 
D O 
C O M P O N E N T E
N Ú M E R O D A 
P O R TA / 
D I S T R I B U I D O R /
PA I N E L
I N F O R M A Ç Ã O 
D O 
C O M P O N E N T E
C O M O E X E M P L O , U M I D E N T I F I C A D O R PA R A U M A T O M A D A D E 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S ( T O ) N A Á R E A D E T R A B A L H O P O D E T E R 
U M Ú N I C O N Ú M E R O , M A S T A M B É M P O D E C O N T E R 
I N F O R M A Ç Õ E S D A L O C A L I D A D E D A T O , T I P O , P O S I Ç Ã O E T C .
E D 0 0 1 , PA R A D E S I G N A R O E D I F Í C I O 0 0 1 O U 
A D 0 0 3 , PA R A D E S I G N A R A P O S I Ç Ã O D E U M 
E D I F Í C I O E M U M S I S T E M A D E C O O R D E N A D A S
E X E M P L O I D E N T I F I C A Ç Ã O P O R 
C O O R D E N A D A S
1 2 3 4 5
A A
A B
A C
A D
A E
A B 2
A C 4 A C 5
A D 3
A E 2
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• O campo 2 pode ser usado para definir uma localização específica, por exemplo, 
a localização de salas de telecomunicações dentro de um edifício. Como 
exemplo, um identificador desse tipo poderia ser: 
• 01 TR-01 para designar a sala de telecomunicações no primeiro piso, sala 
número 01, ou 
• 01 AG10 para designar a posição da sala de telecomunicações 01 (TR-01) que 
se encontra no quadrante AG10, do primeiro andar de um determinado 
edifício identificado pelo campo 1 descrito anteriormente. 
• O campo 3 é o identificador dos componentes da rede. Por exemplo, o campo 3 
pode ser: 
• FO01 para designar a fibra óptica de número 01 de um equipamento ativo ou 
distribuidor óptico. 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• O campo 4 identifica a quantidade de portas de um determinado 
equipamento ativo, distribuidor óptico ou patch panel. Por exemplo, o 
campo 4 poderia ser: 
• SWIG-36 para designar um switch Gigabit Ethernet de 36 portas, ou 
• DOSC-72 para designar um distribuidor óptico com 72 fibras 
terminadas conectores padrão SC 
• O campo 5 apresenta casos específicos de um componente, caso seja 
relevante. 
• Um exemplo disso pode ser a especificação do serviço ou tipo do 
componente identificado
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Para que o gerenciamento seja eficiente, cada componente deve 
ser marcado com seu identificador de modo que a identificação 
seja permanente, legível e fique claramente acessível para fácil 
inspeção e leitura. A marcação pode ser feita por meio de 
etiquetas fixadas aos componentes 
• As etiquetas com os identificadores dos cabos devem ser coladas 
em ambas as extremidades dos segmentos de cabos a serem 
identificados e a uma distância que permita que serviços de 
manutenção possam ser feitos sem a perda das etiquetas. 
• Elas devem ficar em uma posição visível aos instaladores tanto nas 
áreas de trabalho quanto nos espaços de telecomunicações.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Para lembrar 
• Os componentes que fazem parte do sistema de cabeamento 
estruturado devem ser identificados para um gerenciamento eficiente. 
• Os encaminhamentos e espaços devem ser identificados. 
• Um identificador único deve ser atribuído a cada componente ou 
elemento do cabeamento. 
• A identificação deve ser permanente, legível e deve estar claramente 
acessível para fácil inspeção e leitura. 
• A identificação manual não é reconhecida por normas aplicáveis.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Identificadores Eletrônicos 
• Por questões de segurança e também capacidade de 
armazenamento de informações, identificadores feitos 
com etiquetas marcadas com códigos impressos podem 
não oferecer a eficiência exigida por um determinado 
sistema de gerenciamento de infraestrutura de 
cabeamento estruturado. 
• Para suprir esta necessidade, dispositivos conhecidos 
como RFID (Radio Frequency Identification) podem ser 
utilizados.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O• Um RFID pode ser entendido como um chip conectado a uma 
antena. 
• A etiqueta RFID é um dispositivo passivo que emite sinais codificados 
quando exposto a um campo eletromagnético gerado pelo 
dispositivo leitor, que é um equipamento ativo. 
• Esses campos alimentam a eletrônica da etiqueta RFID para que o 
dispositivo possa operar. 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Os registros podem ser gerados e atualizados por computadores ou 
manualmente. Devem trazer as datas de criação e todas as mudanças 
devem ter as respectivas datas registradas. 
• Os registros que normalmente são necessários para um 
gerenciamento eficiente da infraestrutura de cabeamento são: 
• Para cabos: localidades onde são terminados, tipos, identificador 
do cabo e pares; 
• Para distribuidores: identificador, função, tipo, localidade e 
conexões; 
• Para tomadas: identificador, tipo e localidade.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Além dos itens anteriores, uma planta baixa do piso 
com as posições dos distribuidores, encaminhamentos 
e tomadas de telecomunicações pode ser gerada e 
todas as mudanças feitas no cabeamento ao longo de 
sua vida útil devem ser registradas e atualizadas nessa 
documentação. 
• Isso garante um gerenciamento eficiente da 
infraestrutura de Tl do edifício. 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Registros de Cabos: As normas recomendam que os registros de cabos apresentem as seguintes informações: 
A. Tipo do cabo óptico ou de cobre. Exemplo: cabo de uso interno, externo, monomodo, multímodo, 
B. Identificação da capa ou núcleo Exemplo: de uso externo, núcleo etc. 
C. Fabricante: Exemplo: marca do cabo, número de série do produto etc. 
D. Pares ou condutores danificados ou não encontrados 
E. Comprimento 
F. Classificação de desempenho 
G. Identificação de pinos e pares em ambas as extremidades e nas emendas de cabos (quando aplicável) 
H. Localidade do aterramento 
I. Sistema de transmissão (quando aplicável) 
J. Identificador do cabo 
K. Referências a identificadores de distribuidores, tomadas, encaminhamentos e espaços 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Registros de Tomadas de Telecomunicações 
• Recomenda-se que os registros das tomadas de telecomunicações (TO) apresentem as 
seguintes informações: 
A. Classificação de desempenho (quando aplicável) Exemplo: classe, categoria etc. 
B. Fibra monomodo ou multímodo 
C. Cabos blindado ou sem blindagem 
D. Fabricante e código do produto (quando aplicável) 
E. Identificador do cabo 
F. Referências a identificadores de distribuidores, tomadas, encaminhamento e 
espaços
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Registros de Distribuidores 
• Recomenda-se que os registros dos distribuidores apresentem as seguintes informações: 
A. Número de cabos disponíveis e usados, fibras ou pares Exemplo: essa informação 
pode estar disponível no registro para distribuidores de campus, edifício e piso 
para cabos de cobre e para fibras ópticas. 
B. Fabricante e código do produto (quando aplicável) 
C. Número de condutores (para registros de serviços de voz nos distribuidores de 
campus e de edifício quando aplicável) 
D. Plano de face do rack ou gabinete 
E. Referências a identificadores de distribuidores, tomadas, encaminhamentos e 
espaços 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Registros de Encaminhamentos 
• Recomenda-se que os registros de encaminhamentos apresentem as seguintes informações: 
A. Tipo Exemplo: conduíte (metálico ou plástico), calha, bandeja, ladder rock etc 
B. Dimensões 
C. Fabricante (quando aplicável) 
D. Identificador do encaminhamento 
E. Comprimento 
F. Pontos de conexão ao sistema de aterramento 
G. Referências aos registros dos cabos instalados em um determinado encaminhamento 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Registros dos Espaços 
• Os registros dos espaços devem apresentar as seguintes informações: 
A. Localidade dos espaços na infraestrutura de cabeamento 
B. Dimensões dos espaços 
C. Identificadores dos espaços 
D. Equipamentos instalados nos espaços 
E. Tipo do espaço Exemplo: sala de telecomunicações, sala de 
equipamentos etc. 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Registros por Classe de Gerenciamento 
• Como há diferentes classes de gerenciamento dos 
componentes de um sistema de cabeamento estruturado 
em edifícios comerciais e cada classe tem características 
diferentes, é esperado que cada classe de gerenciamento 
tenha um registro específico. 
• Por exemplo, o registro de um cabeamento de Classe 4 
(que compreende um ambiente de múltiplos campi) deve 
conter mais informações que o registro de um cabeamento 
de Classe 1 (que compreende um único espaço).
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Registros de Classe 1 
• O registro de um cabeamento de Classe 1 de 
gerenciamento envolve apenas o subsistema de 
cabeamento horizontal.
T R - 1 / 1 _ R 0 3 _ R U 1 8 _ P / 1 _ WA E F 1 2 _ P / 1
T R - 1 S A L A D E 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S 
D O A N D A R 1
R 0 3 R A C K 
N Ú M E R O 0 3 
I N S TA L A D O 
N A T R - 1
R U 1 8 C O M P O N E N T E D E 
C O N E X Ã O I N S TA L A D O N A 
P O S I Ç Ã O R U 1 8 D O R A C K , 
P O R TA 1 ( PAT C H PA N E L D O 
C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L )
WA Á R E A D E 
T R A B A L H O
E F 1 2 I D E N T I F I C A Ç Ã O D A 
Á R E A D E T R A B A L H O N O 
A N D A R E M U M S I S T E M A S 
D E C O O R D E N A D A S
P / 1 P O R TA 1 D A Á R E A 
D E T R A B A L H O E F 1 2 
O R E G I S T R O C O N S I S T E E M U M A P L A N I L H A ( P O R E X E M P L O ) Q U E R E L A C I O N A C A D A 
E L E M E N T O D O I D E N T I F I C A D O R À S U A F U N Ç Ã O E / O U P O S I Ç Ã O N O C A B E A M E N T O .
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Registros de Classe 2 
• O registro de um cabeamento de Classe 2 de 
gerenciamento envolve os subsistema de 
cabeamento horizontal e de bockbone.
T R - 1 / 1 2 _ R 0 4 _ R U 3 5 _ P / 2 1 _ WA Q 1 _ P / 3 
S A L A D E 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S 1 , 
A N D A R 1 2
C O M P O N E N T E I N S TA L A D O 
N A P O S I Ç Ã O R U 3 5 D O R A C K 
0 4 N A T R - 1 / 1 2
P O R TA 2 1 D O C O M P O N E N T E D E 
C O N E X Ã O I N S TA L A D O N A P O S I Ç Ã O 
R U 3 5 D O R A C K 0 4 N A T R - 1 / 1 2 
P / 3 P O R TA 3 D A Á R E A D E 
T R A B A L H O Q 1
Q 1 I D E N T I F I C A Ç Ã O D A Á R E A D E 
T R A B A L H O N O A N D A R E M U M 
S I S T E M A D E C O O R D E N A D A S 
( Q U A D R A N T E 1 , Q 1 ) 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Registros de Classe 3 
• Se aplica a uma rede de campus, ou seja, contempla os 
subsistemas de cabeamento dentro de cada edifício e 
também o subsistema de cabeamento de backbone de 
campus. 
E R - 1 / N _ C A B 0 3 _ R U 1 5 _ P / 2 0 - T R - 1 / E D 0 2 _ R 0 1 _ R U 1 9 _ P / 1 3
S A L A D E 
E Q U I PA M E N T O S , S A L A 
1 , A L A N O R T E
G A B I N E T E 0 3 
P R E S E N T E N A E R - 1 / N
C O M P O N E N T E I N S TA L A D O N O 
R A C K 0 1 , P O S I Ç Ã O R U 1 9 , T R - 1 / E D 0 2
P O R TA 1 3 D O C O M P O N E N T E 
I N S TA L A D O N O R U 1 9 D O 
R A C K 0 1 N A T R - 1 / E D 0 2
S A L A D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S 
1 D O E D I F Í C I O 0 2
T R - 1 / 1 2 _ R 0 4 _ R U 3 5 P / 2 1 _ WA Q 1 _ P / 3 
E R - 1 / N _ C A B 0 1 _ R U 1 5 _ P / 1 9 - T R - 1 / 1 2 _ R 0 3 _ R U _ 2 1 _ P / 1 1 
I DE N T I F I C A D O R D O S U B S I S T E M A 
D E C A B E A M E N T O H O R I Z O N TA L 
I D E N T I F I C A D O R D O S U B S I S T E M A D E C A B E A M E N T O D E B A C K B O N E
I D E N T I F I C A D O R D O S U B S I S T E M A D E C A B E A M E N T O D E B A C K B O N E D E C A M P U S 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Informações Adicionais de Gerenciamento 
• Para um completo gerenciamento da infraestrutura de 
cabeamento, além dos registros descritos nos itens anteriores, 
plantas que mostram os encaminhamentos do cabeamento 
instalado (as-built) devem fazer parte do conjunto de 
documentos de gerenciamento do cabeamento estruturado. 
• Essas plantas devem apresentar todas as informações sobre a 
infraestrutura do cabeamento, bem como distribuição de 
sistemas de alimentação elétrica, encaminhamentos e 
espaços.
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Os relatórios com os resultados de testes de certificação do 
cabeamento metálico instalado e as provas do cabeamento 
óptico devem ser anexados aos documentos de gerenciamento e 
administração do cabeamento. 
• Eles podem ser em forma de listas, tabelas, diagramas, entre 
outras formas de apresentação. 
• Eles podem ser usados para determinação de status do sistema 
de cabeamento gerenciado, serviços de manutenção e como 
suporte ao planejamento de ações a serem tomadas para um 
gerenciamento eficiente da infraestrutura predial de 
telecomunicações e redes. 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Quando os equipamentos ativos da rede são parte do sistema de gerenciamento, as seguintes informações 
podem estar presentes: 
A. Tipo do dispositivo 
B. Modelo do dispositivo 
C. Número de portas e uso 
D. Identificador do dispositivo 
E. Adaptadores (quando aplicável) 
F. Identificadores de portas 
G. Localidade do dispositivo 
H. Fabricante e código de produto 
I. Nome do usuário, departamento, ramal, porta de switch etc 
J. Localização das tomadas de telecomunicações 
K. Número de série, endereço IP, endereço MAC, data da instalação etc. 
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
I D E N T I F I C A Ç Ã O P O R C O R E S
C O R
T I P O S D E 
T E R M I N A Ç Ã O
C O M E N TÁ R I O S
L A R A N J A C A B O D E E N T R A D A D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S
F E I TA N O S B L O C O S D E T E R M I N A Ç Ã O N A 
S A L A D E E N T R A D A D E FA C I L I D A D E S
V E R D E
C O N E X Ã O C O M A R E D E 
P Ú B L I C A D E 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S
N A S A L A D E E Q U I PA M E N T O S O U 
A R M Á R I O S D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S
R O X O E Q U I PA M E N T O S ( PA B X , AT I V O S , E T C )
B L O C O S D E C O N E X Ã O O U PA I N É I S Q U E 
C O N E C TA M A O S E Q U I PA M E N T O S
B R A N C A R E D E P R I M A R I A B L O C O S D E C O N E X Ã O O U PA I N É I S
C I N Z A R E D E P R I M A R I A S E G U N D O N I V E L B L O C O S D E C O N E X Ã O O U PA I N É I S
A Z U L R E D E S E C U N D A R I A
B L O C O S D E C O N E X Ã O O U PA I N É I S E N A S 
O U T R A S T E R M I N A Ç Õ E S , T O M A D A E 
P O N T O D E C O N S O L I D A Ç Ã O D E C A B O S
M A R R O N
R E D E I N T E R N A 
C A B E A M E N T O P R I M Á R I O 
( C A M P U S )
T E R M I N A Ç Ã O D E S A Í D A E E N T R A D A D O S 
P R É D I O S D E U M C A M P U S
A M A R E L A M I S C E L Â N E A S E C I R C U I T O S E S P E C I A I S O U T R O S
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
• Identificação 
• Conforme definido na norma da ABNT, a 
identificação de cabos, pontos de telecomunicações 
e blocos é feita de acordo com os exemplos abaixo:
P T X X X X XP O N T O D E 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S
I D E N T I F I C A Ç Ã O D O 
PAV I M E N T O
S E Q U E N C I A L D O P O N T O 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S
P T 0 1 0 0 4
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
X X X C S Y X X P 
X X X X X A X X X
T R E C H O D E C A B O 
S E C U N D Á R I O
Q U A N T I D A D E D E 
C A B O S
0 4 X C S U 4 P 
0 9 0 0 5 A 0 0 8
C A B O 
S E C U N D Á R I O
Y D E V E S E R S U B S T I T U Í D O 
P E L O T I P O D E C O N S T R U Ç Ã O 
D O C A B O 
U ( U T P ) , S ( S T P ) , F O ( F I B R A )
Q U A N T I D A D E 
D E PA R E S
I D E N T I F I C A Ç Ã O 
D O PAV I M E N T O
S E Q U E N C I A L D O P O N T O 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
X X X C P Y X X P 
X X X X X A X X X 
C L =
Q U A N T I D A D E D E 
C A B O S
1 0 X C P F O 8 P 
0 2 0 0 1 A 0 1 0 
C L = 5 0 0 M
C A B O 
P R I M Á R I O
Q U A N T I D A D E 
D E PA R E S
I D E N T I F I C A Ç Ã O 
D O PAV I M E N T O
S E Q U E N C I A L D O 
P O N T O 
T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S
C O M P R I M E N T O D O 
L A N C E D O C A B O
T R E C H O D E C A B O 
P R I M Á R I O
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
C W Y X X X X XI D E N T I F I C A Ç Ã O N A S P O N TA S D E C A D A C A B O
B L O C O D E 
T R A N S I Ç Ã O
C A B O P R I M Á R I O 
O U S E C U N D Á R I O PAV I M E N T O
B L O C O D E 
C O N S O L I D A Ç Ã O
B T C X X X X X
B C C X X X X X
I D E N T I F I C A Ç Ã O 
S E Q U E N C I A L D O C A B O
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
C F O M M X X F O
C F O G M M X X F O
C F O S M X X F O
C F O G S M X X F O
C A B O D E F I B R A 
Ò P T I C A 
PA R A R E D E I N T E R N A
C A B O D E F I B R A 
Ò P T I C A 
PA R A R E D E E X T E R N A
C A B O D E F I B R A
M M = M U LT I M O D O
S M = M O N O M O D O
N Ú M E R O D E F I B R A S
C A B O D E F I B R A 
G E L E A D O
R O T U L A D O R E S
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
G E R E N C I A M E N T O D O C A B E A M E N T O
S U M Á R I O D E C O N TA G E M D E P O N T O S
PA R A S E D E F I N I R A C A PA C I D A D E D O S C A B O S P R I M Á R I O S , 
D I V I D I - S E A Q U A N T I D A D E D E P O N T O S A C U M U L A D O S N O 
A R M Á R I O D E T E L E C O M U N I C A Ç Õ E S P E L O FAT O R D E 0 , 7 .
A B C D
A = Q U A N T. D E 
P O N T O S D E V O Z
B = Q U A N T. I D E A L D E 
P O N T O S D E V O Z
C = Q U A N T. D E 
P O N T O S D E D A D O S
D = Q U A N T. I D E A L D E 
P O N T O S D E D A D O S
4 0 5 7 5 0 7 1
D I A G R A M A U N I F I L A R
• Consiste em mostrar esquematicamente os meios 
físicos e os cabos que partem do distribuidor geral de 
telecomunicações ou da sala de equipamentos 
atingindo os armários de telecomunicações no 
pavimento.
G E R E N C I A M E N T O I N T E L I G E N T E D E 
C A M A D A F Í S I C A
• A inteligência dos sistemas de gerenciamento de cabeamento 
estruturado é obtida por meio de um software especificamente 
desenvolvido para essa função. 
• No entanto, os sistemas de gestão de camada física inteligentes não 
são somente em baseados em software. 
• As soluções disponíveis no mercado para este fim se baseiam em 
uma combinação de hardware (analisadores ou scanners) e software. 
• Existe um hardware ativo capaz de monitorar todas as conexões do 
cabeamento, e então, alimentar e atualizar a base de dados do 
sistema para manter os registros de gerenciamento do cabeamento 
atualizados.
C A B E A M E N T O E S T R U T U R A D O C O M 
G E R E N C I A M E N T O I N T E L I G E N T E D E 
C A M A D A F Í S I C A

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