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Relatório de Bioquímica Dosagem de amilase 1

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA
PROFESSORA: POLYANNA CARÔZO
GRUPO: RAVENA SOUZA, AMANDA LESSA ECAMILA OLIVEIRA
RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA - DOSAGEM DE AMILASE
1.INTRODUÇÃO
A amilase é uma enzima da classe das hidrolases (catalisa reações de hidrólise de ligações covalentes), por ser uma enzima, que tem por definição ser proteínas, polímeros de cadeia longa com aminoácidos sucessivamente ligados uns aos outros através de ligações peptídicas em uma sequência determinada geneticamente ,ela tem a função catalisadora de acelerar as reações químicas, porém não participa como reagente ou produto.
A amilase é uma hidrolase que tem a função de degradar carboidratos, sendo capazes de hidrolisar as ligações glicosídicasα 1,4da molécula de amido. Ela é produzida pelas glândulas salivares e pâncreas. A digestão do amido tem início na boca por ação da enzima α-amilase salivar unida ao cálcio, conhecida também por ptialina, produzindo glicose, maltose e oligossacarídeos. A secreção da α-amilase salivar é influenciada pela regulação adrenérgica do sistema nervoso simpático e pelo eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (Granger et al., 2007), por isso tem sido proposto como biomarcador de mudanças relacionados ao estresse no corpo, o qual reflete atividade do sistema nervoso simpático (Nater & Rohleder, 2009). Os níveis de α-amilase salivar também podem servir como umefetivo indicador para a avaliação não-invasiva do estresse físico (Koibuchi & Suzuki, 2014
As amilases podem ser divididas em duas categorias as: endoamilases e as exoamilases. As endoamilases hidrolisam as ligações glicosídicas ao acaso liberando oligossacarídeos e as exoamilases hidrolisam sucessivamente as ligações glicosídicas na porção não redutora da molécula liberando maltose ou glicose. Por ser uma enzima de pequeno peso e volume molecular, é rapidamente eliminada pelos rins, pois não é retida pelos podócitos que compõem a membrana basal dos glomérulos na cápsula de Bowman, motivo de sua curta meia-vida (t½) biológica (4,5 horas).
2. METODOLOGIA
O fundamento dessa reação constitui-se na atividade enzimática da amilase, e sua concentração serádemonstrada a partir da observação da cor inversamente proporcional a coloração azul da solução de iodo, que no caso será representada por uma coloraçãovermelha intensaquando em maior concentração de amilase e em coloração vermelho suave quando em menorconcentração.
A técnica inicia-se com a identificação de dois tubos de ensaio com T (Teste) e C (Controle) e então procedendo ao experimento colocando em cada tubo 0,5 ml de substrato de amido, onde logo em seguida esses dois tubos precisaram ficar em banho-maria a 37°C (para simular a temperatura ambiente) por dois minutos. Quando os dois tubos foram retirados da encubação, no tubo teste foi adicionado 10 ul. da amostra de amilase e logo em seguida agitado para homogeinezar a solução e já no tubo controlenão foi adicionado nada, onde então foram novamente colocados em banho-maria a 37°C por exatamente 7 minutos e 30 segundos. Depois de retirados do banho-maria os dois tubos, em cada tubo foi adicionado 0,5 ml de solução de iodo e depois 4,0 ml de água destilada, onde foi percebido logo em seguida o surgimento de uma coloração avermelhada intensa.
Para a realização da leitura dos tubos Teste e Controle, foi zerado o espectrofotômetro usando o tubo branco com água destilada, para então determinar as absorbâncias dos tubos Teste e Controle em 660 nm. Logo em seguida, foi colocado nas cubetas identificadas como Teste e Controle as respectivas soluções dentro delas e então levadas ao aparelho fotométrico para obter as absorbâncias. A absorbância do Teste mostrou 0,250 e do Controle 0,398.
O cálculo da amilase(U/dl) segue com a seguinte fórmula:
Abs.controle - Abs.teste X CP/ Abs.controle
0,398 - 0,250 X 800 / 0,398 = 297
Amilase (U/dl) = 297
Para observar se a concentração da amilase no experimento estáelevada ou diminuida, é usado os valores de referência como parametro:60 A 160 unidades/dl.
Portanto, o experimento indica que a quantidade da concentração de amilase no soro possui valor de297, e que quando comparado ao valor de referência (60 A 160 unidades/dl), demonstra que está emconcentrações aumentadas de amilase.
3. INTERPRETAÇÃO CLÍNICA
A dosagem de amilase no organismo pode identificar uma série de doenças ou distúrbios, pois o organismo sempre tem certo nível de amilase. A dosagem é feita pela coleta de sangue e pode também ser medida na urina. Níveis muito baixos ou muito altos de amilase no sangue podem indicar vários problemas, em especial no pâncreas.
É preciso sempre informar o médico sobre os medicamentos que vêm sendo tomados, pois medicamentos podem afetar o nível de amilase a ser detectado no sangue.
Algunsmedicamentos que podem aumentar o nível de amilaseno sangue são:
	asparaginase
	aspirina
	pílulas anticoncepcionais
	medicações colinérgicas (para doença de Alzeihmer, Parkinson, epilepsia e tabagismo).
	ácido etacrínico
	metildopa
	opioides (codeína, meperidina,morfina)
	diuréticos à base de tiazida (clorotiazida, hidroclorotiazida, indapamida, metolazona)
O experimento realizadodemonstra que está emconcentrações aumentadas de amilase.Essa dosagem alta também pode ser um sinal de alertapara câncer nos pulmões ou no ovário, e, principalmente,pancreatites agudas e crônicasque representam mau funcionamento das enzimas que ajudam a quebrar os alimentos nos intestinos e começam a quebraros tecidos do pâncreas. A pancreatite aguda acontece de repente, mas não dura muito; a crônica não melhora só piora com o passar do tempo. Existemdiversos quadros clínicosque são, também, causas possíveis para a dosagem alta de amilase e podemos citar:
	Colecistite:é a inflamação da vesícula biliar. A colecistite é, em geral, causada por cálculos biliares (pedras na vesícula). Estas pedras são depósitos endurecidos de colesterol ou de outras substâncias que podem se formar na vesícula, causando obstrução. Podem, também, ser causadas por tumores.
	Macroamilasemia:presença de macroamilase no sangue. A macroamilase é uma proteína e um componente anormal da enzima.
	Gastroenterite: inflamação do trato gastrointestinal.
	Úlcera perfurada: inflamação da parede interna do estômago ou do intestino, causando feridas chamadas úlceras. Se as úlceras avançarem através dos tecidos do estômago ou do intestino ocorre a perfuração - considerada uma emergência médica.
	Gravidez tubária:o óvulo fertilizado (embrião) está localizado em uma das tubas uterinas (os tubos que ligam o ovário ao útero) e não no útero. É também denominada gravidez ectópica, ou seja, acontece fora do útero.
	Outros quadros clínicos podem também causar níveis elevados de amilase, entre elesinfecções dasglândulas salivares ou obstruções intestinais.
	Aumentos são observados também em casos deperitonite, apendiciteecetoacidose diabética,caxumbae em algunstraumas e queimaduras.Nainsuficiência renal, também se observa elevação da amilase, masraramente chegando a níveis três vezes superiores ao normal. Valores elevados no líquido ascítico ocorrem em pancreatites e perfurações intestinais e, no líquido pleural, em perfurações do esôfago ou na pancreatite com formação defístula¹.
	Fístula intestinal: Éuma abertura anormal que permite a descarga de fluidos gástricos pela mucosa estomacal, intestinos ou cólon. A descarga pode vazar para outros órgãos ou para a pele, causando infecção.
4. REFERÊNCIAS
Portal Healthline, Fístula Gastrointestinal. Disponível em: <http://pt.healthline.com/health/fistula-gastrointestinal#Overview>. Acesso em 25 de abril de 2017.
Portal Healthline, Dosagem de Amilase no Sangue. Disponível em: <http://pt.healthline.com/health/dosagem-de-amilase-no-sangue#Overview1>. Acesso em 25 de abril de 2017.
Portal Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto. Disponível em: <http://fcfrp.usp.br/setor-de-bioquimica/#.WP-xqmnyvIV>. Acesso em25 de abril de 2017.
Portal Biolider, Amilase. Disponível em: <http://www.biolider.com.br/media/images/00002310_AMILASE.pdf>. Acesso em 25 de abril de 2017.
Portal Insumos, Enzimas Catalizadoras de Reações Biológicas. Disponível em: <http://insumos.com.br/funcionais_e_nutraceuticos/materias/86.pdf>. Acesso em 25 de abril de 2017.
Portal Universidade Estadual de São Paulo, Determinação da atividade da Amilase Salivar. Disponível em: <http://www.foa.unesp.br/home/departamentos/ciencias_basicas/determinacao-da-atividade-da-amilase-salivar-2016.pdf>. Acesso em 25 de abril de2017.

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