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Tipos de Fundações para Construções

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SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	Definiçao.	4
2.1.	Tipos de fundações	4
2.2.	Fundações Diretas	4
2.2.1.	Fundações Diretas Rasas.	4
2.2.2.	Fundações Diretas Profundas.	6
2.2.3.	Fundações em Radier	8
3.	FUNDAÇÕES INDIRETAS	10
3.1.	Estacas	10
3.1.1.	Estacas pré-moldadas de concreto	11
3.1.2.	Estacas de madeira	12
3.1.3.	Estacas metálicas	13
3.1.4.	Estacas Franki	14
3.1.5.	Estacas escavadas	15
3.1.6.	Estaca Strauss	15
3.1.7.	Estaca Trado rotativo	16
3.1.8.	Estaca Hélice contínua	17
3.1.9.	Estaca Raiz	18
4.	TUBULÕES	18
4.1.	Tubulões a céu aberto	19
4.2.	Tubulões a ar comprimido	19
5.	CAIXÕES	20
5.1.	Caixões abertos	20
5.2.	Caixões Fechados	21
5.3.	Caixões Pneumáticos ou a Ar Comprimido	21
6.	OBRA DE UMA FUNDAÇÃO PROFUNDA E UMA DE FUNDAÇÃO RASA VISITADA	21
7.	FOTOS DA VISITA A OBRA DE FUNDAÇÃO PROFUNDA	23
8.	FOTOS DA VISITA À OBRA DE FUNDAÇÃO RASA	28
9.	REFERÊNCIAS	30
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Bloco de Fundação	5
Figura 2: Sapata	5
Figura 3: Viga de fundação	5
Figura 4:Sapata associada	6
Figura 5: Tubulão	6
Figura 6: Tubulão a céu aberto	7
Figura 7:Tubulão a ar comprimido	8
Figura 8: Radier liso	9
Figura 9: Radier em cogumelos	9
Figura 10: Radier nervurado	9
Figura 11: Radier em caixão	10
Figura 12: Estacas pré-moldadas de concreto	12
Figura 13: Estacas de madeira	13
Figura 14: Estacas metálicas	14
Figura 15: Estacas Franki	15
Figura 16: Estaca Strauss	16
Figura 17: Estaca trado rotativo	17
Figura 18: Estaca Hélice contínua	17
Figura 19: Estaca Raiz	18
Figura 20: Tubulaõ a céu abeto	19
Figura 21: Tubulão a ar comprimido	20
Figura 22: Caixões abertos	20
INTRODUÇÃO 
Este trabalho trata-se de uma visita em uma obra de fundação rasa e uma profunda, onde foi consultado nessas os tipos de solo e o motivo da escolha de tal fundação. De acordo com os conhecimentos adquiridos na matéria de fundações e pesquisas em livros foi elaborado um relatório de estudo do assunto.
Um projeto de engenharia civil deve ser tratado em todas as suas fases com as suas devidas necessidades e as fundações é umas das mais importantes que necessita de atenção em seu dimensionamento e execução.
Definiçao.
Fundações trata-se de elementos estruturais projetados para receber as cargas totais das edificações e transferi-las para o solo de forma a garantir estabilidade pelo tempo que for necessário. Sobrecargas excessivas nas fundações pode levar toda a obra a ruina e assim causar grandes prejuízos ou até danos físicos. ( BRAJA M. DAS e KHALED SOBHAN 2015)
Tipos de fundações
As fundações são classificadas em relação a forma em que transmite as cargas para o solo que basicamente é feita de forma direta ou indireta e essas subdividem em diversas técnicas existentes atualmente.
Fundações Diretas
São aquelas em que as cargas da edificação e transmitida ao solo exclusivamente pela base do elemento estrutural e de acordo com os parâmetros do solo e dados topográficos, o projeto vai determinar se serão rasas ou profundas. 
Fundações Diretas Rasas.
Também conhecida como fundações superficiais, pela norma NBR 6122 classifica assim as que apresentam altura menor que duas vezes sua menor dimensão e menos de três metros de profundidade.
Exemplos deste tipo de fundação são:
Bloco – executado em concreto simples sem armadura. Estes devem ser dimensionado de forma que resistas ao esforços oriundos da edificação sem a necessidade de armaduras de aço.
Figura 1: Bloco de Fundação
Fonte: www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-rasas/
Sapata – esse elemento estrutural de fundação executado em concreto armado distribui as cargas uniformemente pela sua base ao solo. As armaduras trabalham geralmente tracionadas da base do elemento.
Figura 2: Sapata
Fonte: www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-rasas/
Viga de fundação – também conhecido popularmente como baldrames, tem por finalidade receber as cargas de pilares e paredes e transmiti-las para o solo por toda sua base ao longo de sua extensão. Ela pode ser armada ou não, dependendo da necessidade no dimensionamento.
Figura 3: Viga de fundação
Fonte: https://engenharia-civil-virtual.blogspot.com/2014/04/fundacoes_18.html
Sapata associada – essas dimensionadas principalmente quando a incidência de pilares muito próximos onde o dimensionamento de uma sapata simples sobrepõe outra ou fica muito próximo e assim o melhor dimensionar uma única sapata pegando esses pilares. Para este tipo de sapata de acordo com as cargas dos pilares, deve ser dimensionada de forma que o centro de massa dos pilares coincida com o centro da sapata.
Figura 4:Sapata associada
Fonte: www.escolaengenharia.com.br/sapatas-de-fundacao/
Radier – Essa fundação trata-se de um elemento em forma de uma laje armada que recebe as cargas dos pilares e das paredes estruturais de todo o edifício e as transmitem ao solo. É importante um projeto hidráulico compatibilizado e executado a parte enterrada antes da concretagem. Usa-se muito em conjuntos habitacionais de moradias populares.
Fundações Diretas Profundas.
Essa fundação é representada pelos tubulões que possuem formas cilíndricas e na ponta inferior possui uma geometria parecida com as sapatas circulares. Normalmente desconsidera o atrito lateral e o dimensionamento e basicamente igual ao da sapata. Sua profundidade tem relação com a necessidade de encontrar camadas de solo mais resiste (Hachich 2012).
Figura 5: Tubulão
Fonte: construcaociviltips.blogspot.com/2012/03/tubuloes-ceu-aberto.html
Os tubulões podem ser executados das seguintes formas:
Céu aberto – nessas a cota inferior não pode estar abaixo do lençol freático e a escavação pode ser mecânica (executado por maquinas), com a base final escavada manualmente ou o tubulão inteiro escavado manualmente.
Figura 6: Tubulão a céu aberto
Fonte: construcaociviltips.blogspot.com/2012/03/tubuloes-ceu-aberto.html
Ar comprimido – nestes se aplica quando passa o nível do lençol freático ou o solo pode desmoronar antes da concretagem. Este processo trata-se de um tubo fechado com diâmetro igual do projeto do tubulão e no seu topo um sistema valvulado injeta ar comprimido para expulsão da agua no solo durante a escavação e ao mesmo tempo permite a retirada do solo para seu exterior. Para se executar um tubulão deve escavar até uma altura de 34 m e é necessário no local equipamentos compressores, câmara de descompressão e equipes de socorro. Devem ser seguidas as exigências da NR 15 que fala sobre atividades e operações insalubres. (LOCH 2018)
Figura 7:Tubulão a ar comprimido
Fonte: construcaociviltips.blogspot.com/2011/07/tubuloes.html 
Fundações em Radier
Pela norma NBR 6122/1994 define-se que Radier é um elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra ou carregamentos distribuídos, exemplos disso é reservatórios de agua, silos, depósitos, etc..
Esse tipo de estrutura trata-se de um elemento em forma de uma laje armada que pode ser maciça ou nervurada, que recebe cargas de pilares e/ou paredes estruturais e as transmitem ao solo uniformemente. Em alguns casos elas podem ser protendidas e assim aumentando sua resistência. As dimensões partem dos 10 cm e aumentam conforme a necessidade de projeto.
Os Radiers são divididos em:
Lisos – Trata-se de uma laje maciça em concreto armado ou protendido uniforme.
Figura 8: Radier liso
Fonte: construcaociviltips.blogspot.com/2012/09/fundacoes-superficiais-alternativas.html
Com pedestais ou cogumelos – Estes possuem reforços na região dos pilares ou das paredes estruturais que podem estar em cima ou abaixo do radier
Figura 9: Radier em cogumelos
Fonte: construcaociviltips.blogspot.com/2012/09/fundacoes-superficiais-alternativas.html
Nervurados – Executado com nervuras primarias nos locais mais solicitados e nervuras intermediarias por toda a fundação e podendo ser superiores e inferiores.
Figura 10: Radier nervurado
Fonte: construcaociviltips.blogspot.com/2012/09/fundacoes-superficiais-alternativas.html
Em caixão – Esta trata-se de duasou mais lajes interligadas por nervuras formando uma estrutura vazada e bem rígida.
Figura 11: Radier em caixão
Fonte: construcaociviltips.blogspot.com/2012/09/fundacoes-superficiais-alternativas.html
O radier é indicado quando a área total da fundação ultrapassa metade da área de construção, quando o solo tem baixa capacidade de carga e quando necessita uniformizar os recalques (CAMPOS 2015).
Na execução de um radier, deve-se deixar a rede hidráulica subterrânea pronta entes de iniciar a concretagem. Essa rede deve ser executadas com materiais de qualidade e pessoal qualificado por não ser possível refazer a rede caso tenha problemas futuros.
Para a realização do cálculo da laje, devemos conhecer as propriedades do solo e ter o conhecimento de todos os esforços que serão aplicados em todas as direções. Um laudo de ensaio e um apoio de um profissional geotécnico darão as propriedades necessárias para o dimensionamento (Dória, 2007).
FUNDAÇÕES INDIRETAS
Fundações indiretas ou profundas, como o próprio nome diz, são as executadas em camadas mais profundas do solo, geralmente com uso de equipamentos de escavação ou cravação.
Diferente das fundações diretas, estas tem por características, a resistência de ponta, o atrito lateral, ou também possuir as duas simultaneamente, e se dividem em três tipos: Estacas, tubulões e caixões, devendo a escolha ser feita após análises preliminares do solo.
Estacas
	As estacas podem ser cravadas ou escavadas, executadas por equipamentos e ferramentas, manuais ou automatizadas e podem ser feitas de madeira, metálicas ou em concreto, sendo esta última podendo ser pré-moldada, moldada no local ou mista, e podem ser constituídas por um elemento ou no máximo dois.
Estacas pré-moldadas de concreto
	 Caracterizam-se por cravação sem a retirada do solo, Podem ser de concreto armado ou protendido, e podem ser cravadas por percussão, prensagem ou vibração, sendo a por percussão a mais utilizada, feita por meio de pilões em queda livre ou automatizadas.
	Para a realização deste tipo de estaca, deve-se observar o tio de vizinhança, qualidade do solo, dimensão da esta e tipo de projeto, pois há grande deslocamento do solo, podendo afetar estruturas vizinhas.
	Importante também é a geometria da estaca, pois irá interferir diretamente na capacidade de carga pelo atrito entre esta e o solo. Elas também podem ser maciças ou vazadas, sendo a vazada de mais fácil locomoção no transporte por ser mais leve.
	Tem como vantagens a boa capacidade de carga e boa resistência de flexão e cisalhamento e em contrapartida, geram grandes vibrações no solo, possuem elevado peso próprio, e quando há necessidade de grandes comprimentos de estacas, as emendas são de difíceis execuções.
Figura 12: Estacas pré-moldadas de concreto
Fonte: https://www.actopgeo.com
Estacas de madeira
	Assim como as pré-moldadas, são cravadas no solo sem a necessidade de retirada do solo. A madeira a ser utilizada vai depender se a fundação vai ser provisória ou definitiva, do tipo de solo e o tipo de edificação a ser executada. Hoje em dia não são utilizadas em grande escala, mas em edificações antigas eram corriqueiras. 
	Existem algumas objeções quanto ao uso das estacas em madeira, para que esta não sofra danos na sua cravação, por exemplo: quando há necessidade de atravessar uma camada mais resistente de solo, deve-se colocar uma ponteira de aço para evitar que a ponta se danifique. O mesmo vale para o topo da estaca, devendo obedecer diâmetros mínimos de 15 cm para ponta e de 25 cm para o topo.
	Tem como vantagens o baixo custo, ser leve e por isso de fácil transporte e grande vida útil quando submersas. Já como desvantagens, estas não podem ser utilizadas em locais onde sofra variações no nível da água, pois geram fungos e bactérias que deterioram as estacas, além de possuir comprimento máximo normatizado de 12 metros.
Figura 13: Estacas de madeira
Fonte: http://www.usp.br/nutau/madeira/paginas/fundacao/fundacao.htm
Estacas metálicas
	São estacas de cravação que não necessitam de retirada de solo, e podem atingir profundidades dificilmente atingíveis pelas estacas pré-moldadas de concreto, o que acaba por lhes conferir capacidade de carga maior.
	Geralmente são utilizadas em solos residuais, onde a profundidade da estaca não é constante, fazendo com que a utilização de estacas pré moldadas sejam desprezadas devido à quebra e perda de comprimento. Utilizada também em solos sedimentares, devido a necessidade de ultrapassar solos de argila dura ou pedregulho. Outro tipo de solo, é o mole ou areia fofa.
	Portanto, possui como vantagens o poder de ser emendada, atingir grandes profundidades, atravessar solos resistentes e não produzir grandes vibrações. Já como pontos negativos, quando não bem tratadas pode ocorrer corrosão ou oxidação, são de alto custo quando comparadas com outros tipos de estaca.
Figura 14: Estacas metálicas
Fonte: http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/maquinas-e-equipamentos/hammertec/produtos/maquinas-ferramenta/estacas-metalicas-para-fundacao-
Estacas Franki
	A estaca tipo Franki é um tipo de fundação profunda que apresenta grande capacidade de carga e pode alcançar grandes profundidades. São moldadas em concreto armado no próprio solo em que são cravadas. O método utiliza um tubo de revestimento cravado no terreno, com ponta fechada, dentro do qual é colocada, inicialmente, uma mistura de brita e areia socada com um pilão de queda livre.
	Através de um bate estaca, com golpes, a brita e a areia formam uma bucha no interior do tubo, fazendo com que a água e o solo não penetrem na estaca ao longo da cravação.
	Tem como vantagem a resistência de ponta devido a grande área da base, e também tem resistência lateral, devido a superfície rugosa. Atingem grandes profundidades, e suportam grandes cargas. Em contrapartida, necessita de grande tempo para ser executada, por isso elevando custos e mão de obra, além de grande vibração na execução.
Figura 15: Estacas Franki
Fonte: http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-estaca-franki.html
Estacas escavadas
	São os tipos de estacas que utilizam-se da retirada do solo para sua execução. Podem utilizar fluído estabilizante ou não, assim como ser com revestimento ou não. São moldadas no local.
	Tem com sua maior virtude, ser executada sem causar vibração no solo, podendo ser realizadas próximas a outras edificações sem causar problemas nas estruturas. 
Devido ao seu estilo de execução, auxiliam no conhecimento das camadas do solo, possibilitando a coleta do solo para análises em laboratório, assim como também atingem grandes profundidades e suportam grande capacidade de carga.
Podem ser executadas mesmo na presença de água, com uso de camisa ou revestimento, e com concretagem submersa. São divididas em: Strauss, Trado rotativo, Hélice contínua e Raiz.
Estaca Strauss
	É um tipo de estaca que se utiliza da retirada do solo, não produzem vibração e são ideais para construções de pequeno porte ou para locais de restrição de deslocamento de equipamento, pois sua estrutura é considerada de médio porte.
	A concretagem é feita no local da escavação, com o revestimento metálico podendo se recuperado.
	Quando realizada acima do nível da água, a concretagem é considerada como fácil, porém, possui pouca capacidade de carga, não resistindo a perfurações em solos resistentes, e produz muita lama durante a execução.
Figura 16: Estaca Strauss
Fonte: http://www.engeconfundacoes.com.br/estacas-strauss
Estaca Trado rotativo
	É um tipo de estaca realizada através de equipamento hidráulico ou mecânico. Utiliza-se da retirada do solo para concretagem in loco. Elas podem atingir grandes profundidades de são muito utilizadas em estruturas que necessitam de capacidades de cargas grandes.
	Como vantagem está a pouca sujeira que o processo gera, a não produção de vibração no solo, possibilitando a execução próxima a outras edificações, e também a possibilidade de coleta de amostras de solo para análises.Já como desvantagens, é indicada para solos coesos e que estão acima do nível da água, e também possui pouca resistência de ponta.
Figura 17: Estaca trado rotativo
Fonte: http://www.bertoldiconstrucao.com.br/servicos/estacas-rotativas
Estaca Hélice contínua
	É o tipo de estaca, talvez, mais utilizado no Brasil ultimamente, devido a sua praticidade e versatilidade de execução. É capaz de ser realizada em solos com nível do lençol freático alto, porém onde não possua rocha.
	São várias as vantagens desse tipo de estaca: capacidade de furar solos com SPT alto, alta capacidade de carga, ausência total de vibrações, rapidez na execução, trabalho sem sujeiras, equipamento com fácil manuseio e grande atrito lateral devido ao bombeamento do concreto.
Por outro lado, o custo é elevado mesmo com a tecnologia aplicada, necessita que o terreno esteja plano e que a central de concreto não esteja longe do local da perfuração.
Figura 18: Estaca Hélice contínua
Fonte: http://geostrauss.com.br/index.php?page=servicos
Estaca Raiz
	É o tipo de estaca moldada no local, e muito utilizada para atingir grandes profundidades em rochas ou em solo, e caracteriza-se por ser executada com emprego de revestimento, e preenchida com argamassa.
	Por ter um equipamento de médio porte, podem ser executadas em locais de difícil acesso, não causa vibrações. Quando da necessidade de ultrapassar matacões ou rochas, seu equipamento é complementado com martelo hidráulico até atingir a profundidade.
	Em contrapartida, é de alto custo quando comparado com outras estacas, geram grande desperdício de água e grande consumo de cimento e ferragem.
Figura 19: Estaca Raiz
Fonte: http://www.solotrat.com.br/estaca-raiz
TUBULÕES
	Perfuração profunda usada na construção de pontes e viadutos exige atenção à compatibilidade do material de base com a tensão de projeto adotada e a instabilidade do solo.
	A execução de fundações com tubulões é indicada especialmente para obras com cargas consideradas elevadas, como, por exemplo, pontes, viadutos e prédios de grande porte, para solos com presença de lençol freático e que apresentam riscos de desabamento.
	Os tubulões são elementos de fundação profunda em concreto moldado in loco que transmitem as cargas estruturais para os solos de maior capacidade de suporte. Consistem no encamisamento da estrutura do fuste com anéis de concreto ou tubos de aço. Podem ser a céu aberto, com e sem escoramento, e a ar comprimido, com revestimento metálico ou de concreto.
Tubulões a céu aberto
	Os tubulões a céu aberto são elementos estruturais de fundação constituídos concretando-se um poço aberto no terreno, geralmente dotado de uma base alargada. O tubulão a céu aberto trata-se de uma fundação profunda, escavada manual ou mecanicamente, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base.
Figura 20: Tubulaõ a céu abeto
 
Fonte: http://arconfundacoes.com.br/tubulao-ceu-aberto-sao-paulo-maranhao/index.html
Tubulões a ar comprimido
	Este tipo de fundação é utilizado quando existe água, exige-se grandes profundidades e existe o perigo de desmoronamento das paredes. Neste caso, a injeção de ar comprimido nos tubulões impede a entrada de água, pois a pressão interna é maior que a pressão da água, limitando a profundidade abaixo do nível d’água. Isso permite que seja executados normalmente os trabalhos de escavação, alargamento do fuste e concretagem.	
Figura 21: Tubulão a ar comprimido
Fonte: http://arconfundacoes.com.br/tubulao-ceu-aberto-sao-paulo-maranhao/index.html
CAIXÕES
	Elemento de fundação de forma prismática, concretado na superfície do terreno, e instalado por escavação interna, podendo-se ainda na sua instalação usar, ou não, ar comprimido, e ter, ou não, a sua base alargada.
Caixões abertos
	São grandes caixões, em geral, divididos por paredes internas em forma de xadrez construídos parcialmente ou não, sobre o terreno e afundados a medida que é feita a escavação por meio de “Clam Shell” nos diversos comportamentos. 
Figura 22: Caixões abertos
Fonte: http://www.henriplan.com.br/empreendimentos/fotos_obra.asp?ID=33&MesSelect=77
Caixões Fechados
Enquanto os caixões abertos o são na sua parte superior e inferior, estes são fechados na base e usados quase que exclusivamente em obras marinhas. Esses caixões são rebocados, flutuando até o local da fundação e ali afundados.
Caixões Pneumáticos ou a Ar Comprimido
Esses tipos de caixões, são geralmente de concreto armado e construídos sobre uma carreira, à margem da água ou sobre flutuadores e rebocados em seguida até o local da fundação onde são submergidos. Possuem em geral uma grande câmara de trabalho a qual ligada à superfície por um ou vários compartimentos circulares estanques, sobre os quais são fixadas as câmaras de compressão. Uma vez submergidos e fixadas as campânulas, os operários descem para a câmara de trabalho realizando os serviços de preparo da fundação das mesmas condições que nos tubulões a ar comprimido.
OBRA DE UMA FUNDAÇÃO PROFUNDA E UMA DE FUNDAÇÃO RASA VISITADA
Foi realizado visita em uma obra de uma ponte, na cidade de São José do Rio Pardo, onde está sendo construída sob obra de fundação profunda.
Durante a visita, colhendo informações com o encarregado da empresa, que é responsável pela execução da obra, Val Rocha Engenharia, foi informado que a análise do solo foi realizada por empresa terceirizada, onde foi constatada a presença de rocha.
A escolha do tipo de fundação para este tipo de solo ficou entre Tubulão e Estaca Raiz. Em desfavor do tubulão para solo com presença de rocha, pesou o fato de ser necessária a utilização de dinamites para perfuração da rocha, o que geraria grandes deslocamentos de solo e acabaria afetando as edificações próximas. Devido a este empecilho, a escolha da estaca raiz foi a mais indicada.
O projeto previa estacas entre 12 e 13 metros e profundidade, com construções de um único bloco sobre a estaca, onde derivará um pilar que subirá até a parte mais alta, onde passaram as longarinas que serão a base da laje.
As estacas foram feitas em forma cilíndrica, elevando a cabeça da mesma onde serão realizados testes de resistência e capacidade de cargas das estacas. O equipamento será colocado sobre a cabeça da estaca e será liberado um martelo com peso, de aproximadamente 3 toneladas, a alturas diferentes, medindo-se o recalque a cada liberação do martelo. Após as medições será avaliada a necessidade ou não da confecção de mais estacas para evitar o recalque excessivo, se comprovado.
Conforme orientação para elaboração deste trabalho, foi visitado também uma obra de fundação rasa. A mesma foi encontrada na cidade de São José do Rio Pardo/SP sendo esta de fundação rasa, um tanque decantador de uma ETA (estação de tratamento de agua)
Conforme o aumento na demanda de abastecimento de agua no município, a empresa de autarquia que tem a concessão deste serviço está construindo um tanque decantador apoiado no solo com o elemento de fundação em radier que tem por finalidade servir como laje de fundo e sustentar todas as paredes e pilares transferindo as cargas uniformemente até o solo.
O tanque terá um volume de aproximadamente 150 m3 e contara com 4 compartimentos em seu interior ligados como vasos comunicantes onde a agua passara e será realizado seu processo de decantação.
A laje do fundo terá 20 cm em seu ponto mais baixo e 40 cm no ponto mais alto, sendo assim uma inclinação de aproximadamente 4 % em direção a um dreno de descarga de limpeza do tanque.
Será construída uma escada que dará acesso ao topo do tanque. Neste ponto uma laje de 1 metro de largura será construída em toda a borda com corrimão e guarda corpo para acesso dos operadores da ETA.
FOTOS DA VISITA A OBRA DE FUNDAÇÃO PROFUNDA
REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 6122 - Projeto e execução de fundações.
ALONSO, Urbano Rodrigues. Dimensionamento de fundações profundas. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2012.CAMPOS, J. C. Elementos de fundações em concreto / João Carlos de Campos. -- São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
CINTRA, José Carlos; AOKI, Nelson. Fundações por Estacas: projeto geotécnico Oficina de Textos, 1 de jan de 2011.
DÉCOURT, L.; ALBIERO, J. H.; CINTRA, J. C. A. Análise e projeto de fundações profundas. HACHICH, W.; FALCONI, FF; SAES, JL; FROTA, RGQ, p. 265-327, 1996.
Dória, L. E. (2007). PROJETO DE ESTRUTURA DE FUNDAÇÃO EM CONCRETO. Pp. 5-6.
HACHICH, W; FALCONI, F F ; SAES, J L . Fundações - Teoria e Prática. 2a Edição, Editora PINI, São Paulo, 2012.
Prof. FELIPE DE CAMPOS LOCH Tipos de Fundações - Notas de aula.
SCHNAID, Fernando; ODEBRECHT, Edgar. Ensaios de Campo e suas aplicações à Engenharia de Fundações: 2ª edição. Oficina de Textos, 2012.
VELLOSO, Dirceu de Alencar; LOPES, Francisco de Rezende. Fundações: fundações profundas. Rio de Janeiro: COPPE-UFRJ, v. 2, 2002.

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