Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 112 Nesse ponto, alguns de você poderiam pensar: mas avaliar a probabilidade e o impacto de um risco não é uma tarefa muito subjetiva? Concordo. Entretanto, lembrem-se de que risco é evento negativo, futuro e incerto (ou seja, ainda não ocorreu e nem sabemos se vai mesmo ocorrer). Assim, fica difícil estabelecer uma forma mais objetiva de se priorizar as atividades de auditoria baseada no risco. Tem que ser por estimativa mesmo. RISCO é evento negativo, futuro e incerto (ou seja, ainda não ocorreu e nem sabemos se vai mesmo ocorrer). Se na questão constar um evento que já tenha ocorrido, não estamos mais falando de risco. Isso tudo serve para priorizar os riscos mais significativos, possibilitando o foco nas áreas a serem auditadas. Há um ponto que deve ser ressaltado: a identificação dos riscos é responsabilidade da administração da entidade, e não dos auditores internos. O papel da auditoria interna, nesse caso, é garantir que os riscos identificados estejam sendo adequadamente controlados. De acordo com a NBC TA 315 ± Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante ±, o auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorção relevante: (a) no nível das demonstrações contábeis; e (b) no nível de afirmação para classes de transações, saldos de conta e divulgações, para fornecer uma base para a concepção e a execução de procedimentos adicionais de auditoria. Para este propósito, o auditor deve: - identificar riscos ao longo de todo o processo de obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente; - avaliar os riscos identificados e avaliar se eles se relacionam de forma generalizada às demonstrações contábeis como um todo; Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 112 - relacionar os riscos identificados aos controles relevantes que o auditor pretende testar; e - considerar a probabilidade de distorção e se a distorção potencial é de magnitude que possa resultar em distorção relevante. 4.1 Risco que exige consideração especial da auditoria Como parte da avaliação de riscos, o auditor deve determinar se qualquer um dos riscos identificados é, no seu julgamento, um risco significativo. Ao exercer esse julgamento, o auditor deve excluir os efeitos dos controles identificados relacionados ao risco. Ao exercer o julgamento quanto a quais riscos são significativos, o auditor deve considerar pelo menos o seguinte: (a) se o risco é um risco de fraude; (b) se o risco está relacionado com desenvolvimentos significativos recentes, econômicos, contábeis ou de outro tipo, e que, portanto, exijam atenção específica; (c) a complexidade das transações; (d) se o risco envolve transações significativas com partes relacionadas; (e) o grau de subjetividade na mensuração das informações contábeis relacionadas ao risco, especialmente as mensurações que envolvam uma vasta gama de incerteza de mensuração; e (f) se o risco envolve transações significativas que estejam fora do curso normal do negócio para a entidade ou que de outra forma pareçam não usual. Se o auditor determinou que existe risco significativo, deve obter entendimento dos controles da entidade, inclusive das atividades de controle, relevantes para esse risco. Existem riscos para o qual os procedimentos substantivos (sobre o sistema contábil) sozinhos não fornecem evidências de auditoria suficientes e apropriadas. Tais riscos podem relacionar-se com registro impreciso ou incompleto de classes de transações rotineiras e significativas ou saldos de contas, cujas características frequentemente permitem processamento altamente automatizado, com pouca ou nenhuma intervenção manual. Em tais casos, os controles da entidade sobre esses riscos são relevantes para a auditoria e o auditor deve obter entendimento deles. Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 112 4.2 Revisão da avaliação de risco A avaliação pelo auditor dos riscos de distorção relevante pode mudar durante o curso da auditoria, à medida que evidências adicionais de auditoria são obtidas. Nas circunstâncias em que o auditor obtém evidências de auditoria executando procedimentos adicionais, ou se são obtidas novas informações, incompatíveis com as evidências de auditoria em que o auditor originalmente baseou a avaliação, o auditor deve revisar a avaliação e, portanto, modificar os procedimentos adicionais de auditoria planejados. 5. Sistema de informações e Controle Interno Os sistemas de informações que mais interessam aos auditores são os relacionados aos aspectos contábeis e de controles internos da empresa, o que se convencionou denominar “S̀stemas Contábès e de Controles Internos” ou simplesmente SCCI. Em regra, durante a fase de planejamento, a verificação do sistema de controle interno dá uma ideia para o auditor de como estão os controles da entidade, e dependendo do resultado, se serão necessários mais testes de auditoria para se chegar a certa conclusão sobre as demonstrações contábeis. O sistema contábil costume ser verificado durante a aplicação dos procedimentos de auditoria, a fim de possibilitar ao auditor a emissão de uma opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis à estrutura de Relatório Financeiro Aplicável ± RFA. Segundo Almeida (2010), o auditor está interessado em valores significativos, referentes a erros ou irregularidades, que afetam as demonstrações financeiras, podendo conduzir os leitores a terem um entendimento errôneo sobre estas demonstrações. Um bom sistema de controle interno funciona como uPD�³SHQHLUD´�QD�GHWHFomR�GHVVHV�erros ou irregularidades. Portanto, segundo o autor, o auditor pode reduzir o volume de testes de auditoria na hipótese de a empresa ter um sistema de controle interno forte; caso contrário, o auditor deve aumentá-lo (o número de testes). A avaliação dos controles internos deve ser considerada na estimativa do risco de auditoria, que consiste na possibilidade de o auditor chegar a conclusões equivocadas ou incompletas. Sempre que relevante, o resultado dessa avaliação deve ser registrado no plano de auditoria. Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 112 Controle Interno é um processo conduzido por todos os integrantes da empresa, para fornecer razoável segurança de que os objetivos da entidade estão sendo alcançados, com relação às seguintes categorias: operações, relatórios financeiros e conformidade. 5.1. Controle interno da entidade O auditor deve obter entendimento do controle interno que seja relevante para a auditoria. Embora seja mais provável que a maioria desses controles esteja relacionada com demonstrações contábeis, nem todos são relevantes. É uma questão de julgamento profissional do auditor. 5.2. Natureza e extensão do entendimento dos controles relevantes Na obtenção do entendimento dos controles relevantes, o auditor deve avaliar o desenho desses controles e determinar se eles foram implementados, por meio da execução de procedimentos, além de indagaçõesjunto aos funcionários da entidade. 5.3. Divisões do Controle Interno Os Controles podem ser divididos em contábeis e administrativos, assim como em preventivos ou detectivos. 5.3.1. Controles Contábeis: São procedimentos utilizados para salvaguardar o patrimônio e a propriedade dos itens que o compõem. Relacionam-se à veracidade e à fidedignidade dos registros contábeis. Exemplos: �,QYHQWiULRV�SHULyGLFRV �6HJUHJDomR�GH�IXQo}HV �&RQWUROH�ItVLFR�VREUH�DWLYRV �&RQFLOLDomR�EDQFiULD �6LVWHPDV�GH�FRQIHUrQFLD��DSURYDomR�H�DXWRUL]DomR 5.3.2. Controles Administrativos: São procedimentos que visam proporcionar eficiência e efetividade às operações e negócios da empresa. Relacionam-se às ações ligadas ao alcance dos objetivos da entidade. Exemplos: Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 112 �&RQWUROH�GH�TXDOLGDGH �7UHLQDPHQWR�GH�SHVVRDO �$QiOLVH�GH�OXFUDWLYLGDGH�VHJPHQWDGD �'HVHQYROYimento de estudos para aumento de eficiência produtiva 5.3.3. Controles Preventivos: Visam a identificar um erro ou irregularidade antes que isto aconteça. Exemplos: �6HJUHJDomR�GH�IXQo}HV �/LPLWHV�H�DOoDGDV �$XWRUL]Do}HV 5.3.4. Controles Detectivos: Visam a identificar um erro ou irregularidade depois que este tenha ocorrido. Exemplos: Conciliações e Revisões de desempenho. 5.4. Princípios do Controle Interno Cada autor considera uma lista de princípios que devem ser seguidos na implementação do controle interno de uma entidade. Trouxemos a seguir os principais e mais cobrados em prova. 5.4.1. Atribuição de responsabilidades: As atribuições dos funcionários, setores e departamentos internos da empresa devem ser claramente definidas e limitadas, de preferência por escrito, mediante o estabelecimento de manuais internos de organização. Há duas atividades de controles relacionadas à atribuição de responsabilidades: alçadas e autorizações. 5.4.2. Segregação de funções: É o princípio mais exigido em concursos. Também chamada de Princípio de Oposição de Interesse, consiste em estabelecer que uma mesma pessoa não possa ter funções incompatíveis, que gerem conflito de interesses. Por exemplo, não é recomendável que o mesmo funcionário tenha acesso aos ativos e aos registros contábeis. Outros exemplos de transações que devem ser segregadas: �&RQWUDWDomR�H�SDJDPHQWR �&XVWyGLD�H�LQYHQWiULR �1RUPDWL]DomR�H�ILVFDOL]DomR Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 112 5.4.3. Custo x Benefício do controle: O custo do controle interno não deve exceder aos benefícios por ele gerados. Dessa forma, devem ser estabelecidos controles mais sofisticados para transações de valores relevantes e controles mais simples para transações de menor materialidade e importância. Por exemplo, não valeria a pena, em relação a esse princípio, empregar R$10.000,00 em recursos da empresa para a aplicação de procedimentos de auditoria que tivessem por objetivo avaliar a regularidade de uma compra no montante de R$2.000,00. 5.4.4. Definição de rotinas internas: A empresa deve definir seus procedimentos, processos e rotinas internas, preferencialmente no manual da organização. Essa normatização visa estabelecer, de maneira formal, as regras internas necessárias ao bom funcionamento da empresa. Exemplos: �)RUPXOiULRV�LQWHUQRV�e externos �3URFHGLPHQWRV�LQWHUQRV�GRV�GLYHUVRV�VHWRUHV�GD�HPSUHVD 5.4.5. Limitação do acesso aos ativos: A empresa deve limitar o acesso dos funcionários a seus ativos e estabelecer controles físicos sobre estes. Ressalta-se que essa limitação não se restringe apenas a ativos tangíveis, mas também aos intangíveis, como, por exemplo, informações e dados confidenciais da organização. Exemplos de controles físicos: �8WLOL]DomR�GH�FRIUHV�SDUD�JXDUGD�GH�QXPHUiULRV �5HYLVWD�GH�IXQFLRQiULRV�DR�GHL[DU�R�ORFDl de trabalho �8WLOL]DomR�GH�VHQKDV�SDUD�DFHVVDU�SDVWDV�H�VLVWHPDV�FRUSRUDWLYRV 5.4.6. Auditoria Interna: É o controle do controle. Não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controle interno sem que alguém verifique periodicamente se os funcionários estão cumprindo as determinações impostas pelo sistema. Essa verificação realizada pela auditoria interna permite adaptações nas normas existentes ou criação de novas. A Instrução Normativa 01/01 trata do assunto da seguinte forma: Avaliação dos controles internos administrativos ± quando ficar identificado na ordem de serviço a necessidade de avaliação dos controles internos administrativos, o auditor deve efetuar um adequado exame com Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 112 vistas à avaliação da capacidade e da efetividade dos sistemas de controles internos administrativos ± contábil, financeiro, patrimonial, de pessoal, de suprimento de bens e serviços e operacional - das unidades a serem auditadas. I. Capacidade dos sistemas de controle interno administrativo - avaliar os controles, com o objetivo de constatar se estes proporcionam razoável segurança de que as atividades e operações se realizam, de forma a possibilitar o atingimento das metas, em termos satisfatórios de economia, eficiência e eficácia. II. Efetividade - realizar exame das operações que se processam nos sistemas de controle interno administrativo, com o propósito de verificar se os procedimentos, políticas, mecanismos, registros e outros dados relevantes, funcionam de acordo com o previsto e se os objetivos de controle estão sendo atendidos, de forma permanente, sem desvios. III. Exame dos objetivos de controle ± as unidades e entidades adotam sistemas de controle interno administrativo que compreendem um plano de organização e de todos os métodos e procedimentos, de forma ordenada, para: proteger seus recursos; obter informações oportunas e confiáveis; e promover a eficiência operacional, assegurar a observância das leis, normas e políticas vigentes, com o intuito de alcançar o cumprimento das metas e objetivos estabelecidos. Deverá, ainda: a) certificar a existência e propriedade dos procedimentos e mecanismos de salvaguarda dos recursos humanos, financeiros e materiais, assim como do devido uso e funcionamento dos mesmos; b) constatar se os sistemas de registros incluem a totalidade das operações realizadas e se os métodos e procedimentos utilizados permitem confiar se as informações, financeira e operacional, oriundas daqueles, refletem, adequadamente, a boa e regular utilização dos recursos, bem como o cumprimento das metas e dos objetivos dos programas; c) certificar a existência e a idoneidade dos critérios, para identificar, classificar e mensurar dados relevantes das operações, verificando, igualmente, se estão sendo adotados parâmetros adequados para avaliação da efetividade, eficiência, eficácia e economicidade dessas operações; e d) comprovar se os procedimentos estabelecidos asseguram, razoavelmente, o cumprimento das diretrizes governamentais, das leis, regulamentos, normas e outras disposições de observância obrigatória. IV. Prevenção de impropriedades e irregularidades - os sistemas de controle interno administrativo, instituídos em uma unidade ou entidade, devem conter procedimentos, mecanismos e diretrizes que prevejam ou minimizem o percentual de impropriedades ou irregularidades.Um bom sistema de controle interno administrativo Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 112 reduz a probabilidade de ocorrer tais impropriedades ou irregularidades, ainda que não possa evitá-las totalmente. O exame e avaliação do controle interno são utilizados para que os auditores tenham uma ideia da dificuldade do trabalho ao qual estão se preparando. Quanto mais efetivos forem os controles internos, menor o número e a profundidade de testes que serão aplicados ao objeto de auditoria. Quanto mais efetivos forem os controles internos, menor o número e a profundidade de testes que serão aplicados ao objeto de auditoria. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 11. (CESPE/TCU/2013) São responsabilidades da entidade fiscalizada implantar e manter em funcionamento efetivo sistemas de controles internos que assegurem o cumprimento das normas legais e a consecução dos objetivos traçados, o que não isenta o auditor de fazer propostas e recomendações em face da inexistência ou inadequação desses controles. Comentários: A responsabilidade primária pela implementação dos controles internos é da administração da entidade auditada, e não do auditor. Independentemente disso, o auditor governamental, caso encontre inconformidades ao avaliar esses controles, deve elaborar recomendações para melhoria dos mesmos. Gabarito: C 12. (CESPE/TCU/2011) A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria; seus papéis de trabalho servem, entre outras finalidades, para verificar a compatibilização entre as ações realizadas e o que foi previamente definido no planejamento dos trabalhos da auditoria. Julgue CERTO ou ERRADO. Comentários: Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 112 Como vimos no decorrer da aula, o exame e a avaliação do controle interno são utilizados para que os auditores tenham uma ideia da dificuldade do trabalho ao qual estão se preparando. Quanto mais efetivos forem os controles internos, menor o número e a profundidade de testes que serão aplicados ao objeto de auditoria, e QmR�SDUD�³YHUificar a compatibilização entre as ações realizadas e o que foi previamente definido no planejamento dos trabalhos da DXGLWRULD´� Gabarito: E EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 13. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) O planejamento da auditoria deve definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a afirmativa correta. (A) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de auditoria. (B) A experiência anterior dos membros - chave da equipe de trabalho com a entidade não influenciam a natureza e a extensão das atividades de planejamento. (C) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e da administração da entidade auditada. (D) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano. (E) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global e o plano de auditoria. Comentários: De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividades de planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e as comunicações necessárias; (c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho; (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria; Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 112 (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho. Gabarito: D 14. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Para fins das normas de auditoria, os valores fixados pelo auditor, para reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo, são denominados (A) materialidade para execução da auditoria. (B) objetividade para execução da auditoria. (C) relevância para execução da auditoria. (D) limites relacionados a empresas do mesmo setor. (E) parâmetros das demonstrações contábeis Comentários: De acordo com a NBC TA 320, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Gabarito: A 15. (FCC/TRF-3/2016) Acerca dos termos regulados pela Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 01), considere: I. A análise deve ser executada no curso da auditoria. II. Estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. III. Deve ser levado em conta a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. IV. Deve ser considerada a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria interna. É regra atinente aos riscos de auditoria o que consta em (A) I, II, III e IV. (B) I, III e IV, apenas. (C) II e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II e IV, apenas. Comentários: Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 112 'H�DFRUGR�FRP�R�LWHP����������GD�1%&�7,�����³A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos�´ Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos: a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações; b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. Assim, podemos concluir que a única assertiva que não corresponde a uma regra atinente aos riscos de auditoria prevista na NBC TI 01 é o item I, pois essa análise deve ser feita na fase de planejamento. Gabarito: D 16. (FCC/TRF-3/2016) Um auditor independente verificou que o valor de uma demonstração contábil, antes da auditoria, era diferente daquele exigido de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Nos termos da NBC TA 200, a possibilidade dessa diferença ser relevante é considerada um risco de (A) auditoria. (B) distorção relevante. (C) asseguração razoável. (D) derivado do julgamento profissional. (E) derivado do ceticismo profissional. Comentários: De acordo com a NBC TA 200, do CFC, Risco de distorção relevanteé o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações: risco inerente e risco de controle. Gabarito: B 17. (IADES/PCDF-Perito/2016) Com relação ao planejamento de auditoria, entendido como a etapa inicial da auditoria, assinale a alternativa correta. (A) Esse planejamento consiste em uma fase isolada que começa e se encerra antes de iniciada a execução da auditoria. (B) A referida etapa envolve três fases distintas: a definição da estratégia global; o desenvolvimento do plano de auditoria; e, a contratação da equipe de auditoria. (C) O detalhamento dos passos que o auditor deverá seguir, durante a Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 112 execução da auditoria, é feito na fase de desenvolvimento do plano de auditoria. (D) A estratégia global apresenta um nível de detalhamento maior que o plano de auditoria. (E) A determinação da natureza, da época e da extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho é de responsabilidade da administração da entidade e não do auditor. Comentários: A ± ERRADA. O planejamento de auditoria é uma atividade contínua e mutável. B ± ERRADA. Em geral, duas fases: a definição da estratégia global e o desenvolvimento do plano de auditoria. C ± CERTA. D ± ERRADA. É exatamente o contrário. O plano de auditoria apresenta um nível de detalhamento maior que a estratégia global. E ± ERRADA. É responsabilidade do auditor. Gabarito: C 18. (CESPE/TCE-PA-Fiscalização/2016) No planejamento da auditoria, os pisos de valores adotados para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo podem ser superiores aos utilizados para transações específicas; dependem de como distorções de valores menores possam influenciar as decisões dos usuários dessas informações. Comentários: A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção das necessidades de informações financeiras dos usuários. Esses julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos. Se houver uma ou mais classes de transações ou saldos contábeis para as quais as distorções de valores menores que a materialidade influenciem as decisões econômicas dos usuários, o auditor deve determinar, também, o nível de materialidade a serem aplicados a essas classes específicas de transações, e não somente para as demonstrações como um todo Gabarito: C 19. (CESPE/TCE-PA-Fiscalização/2016) O nível aceitável de risco de detecção estaɍ diretamente relacionado com os riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação. Desse modo, quanto menores forem os riscos de distorção relevante que o auditor pensa existir, menor seráɍ o risco de detecção que pode ser aceito. Comentários: Há uma relação inversa entre o risco de detecção e os riscos de distorção relevante (inerente e controle). Quanto maior o risco de Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 112 distorção relevante, menores os riscos de detecção a serem aceitos pelo auditor. Gabarito: E 20. (AOCP/ISS-Juiz de Fora/2016) A análise sobre o risco de auditoria deve ser realizada pelo auditor independente já na fase de aplicação do questionário de controle interno e, principalmente, na fase do planejamento dos trabalhos de auditoria a serem executados. A possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião inadequada sobre as demonstrações contábeis com base nos testes substantivos aplicados na empresa é denominada (A) Risco de controle. (B) Risco de detecção. (C) Risco inerente. (D) Risco de auditoria. (E) Risco sistêmico. Comentários: Os testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo da entidade. Ou seja, são os testes aplicados diretamente sobre o objeto da auditoria. O risco diretamente relacionado à aplicação dos testes substantivos é o risco de detecção, que é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. Em outras palavras, o risco de detecção está diretamente relacionado ao trabalho do auditor. Tendo em vista as limitações naturais a que um trabalho de auditoria está submetido, é possível que o auditor não detecte erros e fraudes no processo, ainda que pareçam graves. Gabarito: B 21. (FEPESE/ISS-Lages/2016) O risco de auditoria pode ser definido como sendo: a. ( ) O risco que afeta as operações e os possíveis resultados de atividades de uma organização. b. ( ) O risco que os auditores enfrentam ao se envolverem com um cliente específico. c. ( ) O risco de reputação ou de incapacidade do cliente de pagar os serviços de auditoria. d. ( ) O risco de que o auditor possa dar um parecer sem ressalvas para demonstrações financeiras que contêm afirmações materiais incorretas. e. ( ) O risco relacionado ao registro de transações e a apresentação de dados financeiros nas demonstrações financeiras de uma organização. Comentários: Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 112 De acordo com a NBC TA 200, Risco de Auditoria é R� ³ULVFR�GH� que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante´. Ou seja, as demonstrações contém distorções relevantes e o auditor emite uma opinião no sentido de que não contém. Considerando a definição, a alternativa que melhor nos atende seria a de letra D, pois ao emitir um parecer sem ressalvas o auditor está concluindo que não há distorções relevantes nas demonstrações contábeis, quando elas existem (afirmações materiais incorretas). Gabarito: D 22. (FGV/ACI-Recife/2014) De acordo com a NBC TA 300, o auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve descrever: A) a avaliaFࡤD ?o da conformidade com os requisitos Hɍticos, inclusive independH ࡂncia, conforme exigido pela NBC TA 220. B) a natureza, a Hɍpoca e a extensD ?o dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nLɍvel de afirmaFࡤD ?o, conforme previsto na NBC TA 330. C) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA 210. D) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais. E) as medidas para facilitar a direFࡤD ?o e a supervisD ?o dos membros da equipe de trabalho e a revisD ?o do seu trabalho. ComentDɍrios: De acordo com o disposto na NBC TA 300, o auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve descrever ³a natureza, a Hɍpoca e a extensD ?o dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nLɍvel de afirmaFࡤD ?o´�� As demais alternativas estão incorretas, tendo que vista que: A ± ação a ser realizada durante as atividades preliminares ao planejamento. B ± ação a ser realizada durante as atividades preliminares ao planejamento. D ± apresenta consequências do planejamento, não item a ser descrito no plano de auditoria. E ± apresenta consequênciasdo planejamento, não item a ser descrito no plano de auditoria. Gabarito: B 23. (FGV/ISS-Recife/2014) Nas atividades de planejamento da auditoria, deve-se estabelecer uma estrateɍgia global que defina seu alcance, sua eɍpoca e sua direcࡤa ?o, a fim de orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Os procedimentos a serem adotados esta ?o listados a seguir, aɌ excecࡤa ?o de um. Assinale-o. Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 112 A) Identificar as caractertsticas do trabalho para definir o seu alcance. B) Definir os objetivos do relatRɍrio do trabalho, de forma a planejar a Hɍpoca da auditoria e a natureza das comunicaFࡤR ?es requeridas. C) Considerar, para orientar os esforFࡤos da equipe do trabalho, os fatores que, no julgamento profissional do auditor, sD ?o irrelevantes. D) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria. E) Determinar a natureza, a Hɍpoca e a extensD ?o dos recursos necessDɍrios para realizar o trabalho. ComentDɍrios: Segundo vimos em aula, ao definir a estratégia global, de acordo com o disposto na NBC TA 300, o auditor deve: (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e as comunicações necessárias; (c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho; (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria; (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho. Gabarito: C 24. (FGV/ISS-Recife/2014) Um planejamento adequado eɍ benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir. I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada aɌs áreas importantes da auditoria. II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais tempestivamente. III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria seja realizada de forma eficaz e eficiente. IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com n ɍ̀veis apropriados de capacidade e competência para responderem aɌs evidências esperadas e aloque apropriadamente os recursos. Assinale: A) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. B) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas. C) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas. D) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas. E) se todas as afirmativas estiverem corretas. ComentDɍrios: 6HJXQGR� R� LWHP� �� GD� 1%&� 7$� ����� ³2� SODQHMDPHQWR� GD� DXGLWRULD� envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 112 benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para: x auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria; x auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais; x auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente; x auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas; x facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho; x auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por RXWURV�DXGLWRUHV�H�HVSHFLDOLVWDV�´ Assim, podemos concluir que apenas os itens I, II e III estão corretos. Gabarito: B 25. (FGV/INEA-RJ/2013) O objetivo de auditoria de “padronizar os procedimentos de auditoria dos profissionais de uma mesma organizaF֚D ?o”referese: A) ao papel de trabalho. B) ao teste de procedimentos. C) ao programa de auditoria. D) DɌ interpretaFࡤD ?o de informaFࡤR ?es auditadas. E) ao procedimento de auditoria em Dɍreas especLɍficas. ComentDɍrios: 'H�DFRUGR�FRP�R�LWHP�$����GD�1%&�7$������³2�DXGLWRU�SRGH�XWLOL]DU� programas de auditoria padrão ou listas de verificação de conclusão da auditoria, adaptados de forma a refletirem as circunstâncias SDUWLFXODUHV�GR�WUDEDOKR´� Ou seja, uma firma de auditoria pode utilizar programas-padrão SDUD�³SDGURQL]DU�RV�SURFHGLPHQWRV�GH�DXGLWRULD´�GH�VHXV�SURILVVLRQDLV� Gabarito: C 26. (FGV/Sefaz-RJ/2011-Adaptada) O planejamento na auditoria é dinâmico, ou seja, uma vez elaborado, deve ser revisado sempre que surgirem novas circunstâncias ou os resultados apontarem para uma direção diferente da leitura feita inicialmente. Nesse sentido, o planejamento deverá ser revisto, por exemplo, quando os testes substantivos revelarem uma quantidade de erros superior àquela prevista quando do levantamento do controle interno. Quando da auditoria pela primeira vez, alguns cuidados especiais de planejamento devem ser observados, tais como os listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o. a) Leitura dos relatórios de auditoria anteriores (como mecanismo de Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 112 ³FRQKHFLPHQWR´�GD�DXGLWDGD�� b) Uniformidade de critérios contábeis (uma vez que pode ter havido alterações de um exercício para o outro, tais como mudança no método de avaliação de estoques, uso de reavaliação, mudança no critério de tributação ± lucro presumido para real, por exemplo). c) Valor da cotação da ação investida na bolsa de valores, se companhia aberta. d) Identificação de relevantes eventos subsequentes ocorridos após a data-base do exercício, revelados ou não. e) Levantamento das principais alterações ocorridas no sistema de controle interno. Comentários: A realização de uma primeira auditoria numa entidade pode ocorrer em três situações básicas: a) quando a entidade nunca foi auditada, situação que requer atenção do auditor independente, visto que ela não tem experiência anterior de um trabalho de auditoria; b) quando a entidade foi auditada no período imediatamente anterior, por outro auditor independente, situação que permite uma orientação sobre aquilo que é requerido pelo auditor independente; e c) quando a entidade não foi auditada no período imediatamente anterior, situação que requer atenção do auditor independente, porquanto as Demonstrações Contábeis que servirão como base de comparação não foram auditadas. Quando da realização da primeira auditoria, o auditor independente deve incluir no planejamento de auditoria: análise dos saldos de abertura, procedimentos contábeis adotados, uniformidade dos procedimentos contábeis, identificação de relevantes eventos subsequentes ao exercício anterior e revisão dos papéis de trabalho do auditor anterior. Além disso, é essencial que o auditor avalie o sistema de controle interno da empresa. Dessa forma, a única opção não prevista na norma é a verificação do valor da cotação da ação investida na bolsa de valores, se companhia aberta. Gabarito: C 27. (FGV/ISS-Cuiabaɍ/2014) Sobre a materialidade no contexto de auditoria, assinale a afirmativa correta. A) Os julgamentos sobre materialidadesD ?o afetados por um fator entre a magnitude ou a natureza das distorFࡤR ?es. B) O julgamento sobre relevância deve considerar o possLɍvel efeito de distorFࡤR ?es sobre usuDɍrios individuais. C) A determinaFࡤD ?o de materialidade pelo auditor nD ?o deve ser afetada por suas percepFࡤR ?es pessoais. D) As circunstâncias relacionadas a algumas distorFࡤR ?es podem levar o auditor a avaliDɍ-las como relevantes, mesmo que estejam abaixo do limite de materialidade. Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 112 E) A materialidade nD ?o pode ser modificada no decorrer da auditoria. ComentDɍrios: 'H�DFRUGR�FRP�R�GLVSRVWR�QD�1%&�7$������LWHP����³$�PDWHULDOLGDGH� determinada no planejamento da auditoria não estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes. As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo GR�OLPLWH�GH�PDWHULDOLGDGH�´ Gabarito: D 28. (FGV/ISS-Recife/2014) A respeito da materialidade, assinale a afirmativa incorreta. A) A determinaFࡤD ?o de materialidade pelo auditor Hɍ uma questD ?o de apuraFࡤD ?o cientLɍfica e Hɍ afetada pela percepFࡤD ?o do auditor das necessidades de informaFࡤR ?es financeiras dos usuDɍrios das demonstraFࡤR ?es contDɍbeis. B) O conceito de materialidade Hɍ aplicado pelo auditor no planejamento e na execuFࡤD ?o da auditoria, bem como na avaliaFࡤD ?o do efeito de distorFࡤR ?es identificadas na auditoria e de distorFࡤR ?es nD ?o corrigidas, se houver, sobre as demonstraFࡤR ?es contDɍbeis. C) Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das distorFࡤR ?es que sD ?o consideradas relevantes para determinar a natureza, a Hɍpoca e a extensD ?o de procedimentos adicionais de auditoria. D) A materialidade determinada no planejamento da auditoria nD ?o estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorFࡤR ?es nD ?o corrigidas, individualmente ou em conjunto, serD ?o sempre avaliadas como nD ?o relevantes. E) Ao estabelecer a estratHɍgia global de auditoria, o auditor deve determinar a materialidade para as demonstraFࡤR ?es contDɍbeis como um todo. ComentDɍrios: 6HJXQGR� R� GLVSRVWR� QD� 1%&� 7$� ����� ³$� GHWHUPLQDFࡤD ?o de materialidade para execuFࡤD ?o de testes nD ?o Hɍ um cDɍlculo mecânico simples e envolve o exercLɍcio de julgamento profissional´� (ɍ afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execuFࡤD ?o dos procedimentos de avaliaFࡤD ?o de risco, e pela natureza e extensD ?o de distorFࡤR ?es identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relaFࡤD ?o a distorFࡤR ?es no perLɍodo corrente. Gabarito: A 29. (FGV/CGE-MA/2014) O auditor, ao realizar uma auditoria, exerce julgamento sobre a magnitude das distorcࡤo ?es que sa ?o consideradas relevantes. Esses julgamentos fornecem a base para: Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 112 A) determinar a natureza, a Hɍpoca e a extensD ?o de procedimentos de avaliaFࡤD ?o de risco. B) identificar e avaliar os riscos de distorFࡤD ?o irrelevante. C) determinar a natureza, a Hɍpoca e a extensD ?o de procedimentos operacionais de relevDࡂncia. D) tomar decisR ?es econRࡂmicas razoDɍveis com base nas informaFࡤR ?es das demonstraFࡤR ?es contDɍbeis. E) entender que as demonstraFࡤR ?es contDɍbeis sD ?o elaboradas, apresentadas e auditadas considerando nLɍveis de materialidade. ComentDɍrios: Nessa questão a FGV denomina maWHULDOLGDGH�FRPR�³PDJQLWXGH�GDV� distorções, e pede a resposta correta sobre um dos objetivos do julgamento de materialidade realizado pelo auditor. Essa análise é feita na fase de planejamento, e tem como objetivo a determinação da natureza, da Hɍpoca e da extensD ?o de procedimentos de avaliaFࡤD ?o de risco a serem executados. Gabarito: A 30. (FGV/CGE-MA/2014) A determinacࡤa ?o da materialidade para o planejamento envolve o exerc ɍ̀cio de julgamento profissional. Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as demonstracࡤo ?es contaɍbeis como um todo. Os fatores que podem afetar a identificacࡤa ?o de referencial apropriado incluem: A) os elementos das notas explicativas. B) os itens que tendem a inibir a atenFࡤD ?o dos usuDɍrios das demonstraFࡤR ?es contDɍbeis da entidade especLɍfica. C) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente econômico em que atua. D) a estrutura societDɍria da entidade e como ela Hɍ determinada. E) a volatilidade relativa do capital. ComentDɍrios: 'H�DFRUGR�FRP�R�GLVSRVWR�QR� LWHP�$��GD�1%&�7$������³RV�IDWRUHV� que podem afetar a identificaFࡤD ?o de referencial apropriado incluem: (a) os elementos das demonstracࡤo ?es contaɍbeis (por exemplo, ativo, passivo, patrimR ࡂnio lLɍquido, receita, despesa); (b) se hDɍ itens que tendem a atrair a atencࡤa ?o dos usuDɍrios das demonstraFࡤR ?es contDɍbeis da entidade especLɍfica (por exemplo, com o objetivo de avaliar o desempenho das operaFࡤR ?es, os usuDɍrios tendem a focar sua atenFࡤD ?o em lucro, receita ou patrimR ࡂnio lLɍquido); (c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente econômico em que atua; (d) a estrutura societDɍria da entidade e como ela Hɍ financiada (por exemplo, se a entidade Hɍ financiada somente por dLɍvida em vez de capital prRɍprio, os usuDɍrios dD ?o mais Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 112 importância a informaF ࡤR ?es sobre os ativos, e processos que os envolvam, do que nos resultados da entidade); e (e) a volatilidade relativa do referencial�´��*ULIDPRV�� Gabarito: C 31. (FGV/AL-BA-Auditoria/2014) A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho são elementos que fazem parte a) do processo de auditoria. b) da estratégia global de auditoria. c) da gestão da auditoria. d) da avaliação preliminar da auditoria. e) do plano da auditoria. ComentDɍrios: De acordo com a NBC TA 300, o auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de: (a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco; (b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação; (c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria. Gabarito: E 32. (FGV/SEFAZ-RJ/2009) Assinale a alternativa que não compreenda um objetivo do planejamento de auditoria. a) Propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores independentes e especialistas. b) Propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos. c) Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção requerida. d) Estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho.e) Obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações irrelevantes que afetem as demonstrações contábeis. Comentários: Embora a questão tenha sido elaborada com base nas normas de auditoria antigas, fica fácil observar que a alternativa E não faz sentido, em vista do que já estudamos. Um dos objetivos do planejamento de auditoria é a obtenção do conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis. Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 112 Eventos e transações irrelevantes não são considerados no planejamento. Gabarito: E 33. (FGV/SEFAZ-RJ/2010) Nas atividades de planejamento o auditor deve estabelecer uma estratégia global definindo o alcance, a época e a direção para o desenvolvimento do plano de auditoria. A respeito do planejamento da auditoria, assinale a afirmativa incorreta. a) O auditor deve identificar as características do trabalho para definir o seu alcance, bem como definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas. b) O auditor deve considerar os fatores que no seu julgamento profissional são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho e determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho. c) O auditor deve considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando for o caso, a relevância do conhecimento obtido em outros trabalhos. d) O auditor deve desenvolver o plano de auditoria e nele deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco. e) O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global e o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na revisão do seu trabalho. Comentários: De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividades de planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; (alternativa A) (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e as comunicações necessárias; (alternativa A) (c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho; (alternativa B) (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria; (alternativa C) (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho. (alternativa D) Assim, podemos concluir que a única alternativa não apontada pela norma é a de letra E, gabarito da questão. Além disso, não é objetivo da alteração da estratégia global e do plano de auditoria a definição do tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na revisão do seu trabalho, mas Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 112 sim para adaptar o planejamento a uma nova realidade. Gabarito: E 34. (FGV/SEFAZ-RJ/2010) Com relação ao planejamento e execução da auditoria de demonstrações contábeis, analise as afirmativas a seguir. I. O auditor deve adotar julgamento profissional quanto à natureza, à época e à extensão dos procedimentos aplicados para o cumprimento das exigências das normas e a coleta de evidências. II. O auditor deve avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das normas e, com isso, os objetivos gerais do auditor. III. O auditor deve extrair conclusões baseadas nas evidências obtidas, por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das demonstrações contábeis. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentários: I e II ± CERTAS. Vimos que o auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de: (a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco; (b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação; (c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria. II ± CERTA. III ± CERTA. Embora não tenha sido tema da aula, é verdade que o auditor deve avaliar a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração. Assim, todas as assertivas estão corretas. Gabarito: E 35. (FGV/SEAD-AP/2010) O auditor deve definir uma estratégia global que defina o alcance, a época e a direção do seu trabalho e oriente o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao estabelecer essa estratégia global, o auditor deve adotar os procedimentos apresentados a seguir, à exceção de um. Assinale-o. a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 112 b) Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas. c) Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria, sendo indispensável o conhecimento dos outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade. e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho. Comentários: Ao definir a estratégia global, o auditor deve: (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; (alternativa A) (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e as comunicações necessárias; (alternativa B) (c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho; (alternativa C) (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria; (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho. (alternativa E) Assim, podemos concluir que a única alternativa não apontada pela norma é a de letra D, gabarito da questão, tendo em vista que o conhecimento dos outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade só será levado em consideração se for relevante para a auditoria. Gabarito: D 36. (FGV/SEAD-AP/2010) A respeito do plano de auditoria assinale a afirmativa incorreta. a) é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho. b) trata dos diversos temas identificados na estratégia global, levando-se em conta a necessidadede atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos do auditor. c) deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco. d) deve ser atualizado e alterado sempre que necessário no curso da auditoria. e) deve ser desenvolvido para que o planejamento da auditoria seja elaborado. Comentários: O plano de auditoria faz parte do planejamento de auditoria, que, conforme vimos, é a fase inicial do processo de auditoria. Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 112 Assim, a alternativa E está incorreta, ao inverter a ordem lógica do planejamento. Gabarito: E 37. (FCC/TCE-GO/2014) Nas atividades de planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria. Assim, ao definir a estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA 300: I. elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na revisão de seu trabalho. II. definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas. III. identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. IV. considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. V. determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho. EstDɍ correto o que consta APENAS em: A) I e III B) I, II e III C) IV e V D) III, IV e V E) II, III, IV e V ComentDɍrios: Segundo vimos em aula, ao definir a estratégia global, de acordo com o disposto na NBC TA 300, o auditor deve: (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e as comunicações necessárias; (c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho; (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria; (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho. Assim, podemos concluir que os itens II, III, IV e V estão corretos, tendo sido cobrada a literalidade da norma. Quanto ao item I, observem que está incorreto, tendo em vista que o Plano de Auditoria deve ser elaborado após a definição da Estratégia Global de auditoria. Gabarito: E 38. (FCC/Sefaz-PE/2014) A empresa BDA do Brasil S/A admitiu, em seu quadro de pessoal, um auditor interno, para preparação e planejamento das auditorias a serem realizadas na empresa. Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 112 Entre outros, são considerados fatores relevantes no planejamento dos trabalhos de auditoria interna: I. o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; II. o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados; III. o conhecimento detalhado das transações efetuadas pela empresa em exercícios anteriores; IV. o levantamento dos ativos e passivos da empresa relativo ao exercício anterior; V. o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade. Está correto o que consta APENAS em: a) II e IV; b) I, II e V; c) II, III e V; d) I, IV e V; e) I e IV. Comentários: Vamos aos erros dos itens: III ± o correto seria o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados, e não das transações efetuadas pela empresa no ano anterior. IV ± ativos e passivos do ano anterior não são relevantes para o planejamento dos trabalhos a serem realizados pela auditoria. Os itens I, II e V estão literalmente como na NBC TI 01. Gabarito: B 39. (FCC/TRT-13/2014) A execução dos trabalhos de auditoria é dividida em fases. O conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que deve ser verificado na fase de: a) testes de auditoria; b) conclusão dos trabalhos de auditoria; c) planejamento de auditoria; d) triagem de achados de auditoria; e) avaliação de resultados de auditoria. Comentários: Para se auditar é preciso conhecer. Dessa forma, na fase de planejamento deve-se conhecer a política e os instrumentos de gestão de riscos do auditado, para melhor avaliação do risco e execução da auditoria. Gabarito: C Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 112 40. (FCC/ASLEPE/2014) Em relação ao Planejamento de Auditoria, considere. I - No início dos seus trabalhos, o auditor deve considerar se existe uniformidade nas práticas contábeis adotadas pela entidade. II - Na determinação dos fatos relevantes que serão examinados, não cabe ao auditor determinar a partir de que valor estes fatos serão considerados. III - O Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia logo após a contratação dos serviços. Está correto o que se afirma APENAS em: a) I e III b) III c) II e III d) I e) II Comentários: Item I ± A verificação da uniformidade nas práticas contábeis é um dos pontos relevantes a serem verificados no início dos trabalhos de auditoria, para garantir a comparabilidade das informações. Item II ± Está errado apenas devido à palavra NÃO. Cabe sim ao auditor essa determinação. Item III ± Considera-se que o planejamento de auditoria é iniciado no primeiro contato com o cliente, antes mesmo da assinatura do contrato, quando são executadas as atividades preliminares. Gabarito: D 41. (FCC/METRÔ-SP/2014) A auditoria interna pode ser exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado, incluindo, dessa forma, o Metrô, e compreende, dentre outros, o gerenciamento de riscos. A avaliação dos riscos de auditoria, seja pelo volume ou complexidade das transações e operações, deve ser feita: a) na fase de planejamento dos trabalhos; b) na consolidação dos achados de auditoria; c) no relatório parcial de irregularidades; d) na fase de implantação da auditoria eletrônica de dados; e) na consolidação dos papéis de trabalho. Comentários: Segundo a NBC TI 01, a análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos e está relacionada à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Gabarito: A Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 58 de 112 42. (Fundatec/Cage-RS/2014) A Resolução CFC nº 1.211/2009, que aprovou a NBC TA 300 – Planejamento de Auditoria de Demonstrações Contábeis apresenta os seguintes requisitos: 1. envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho; 2. atividades preliminares do trabalho de auditoria; 3. atividades de planejamento; 4. documentação. Assinale a alternat̀va que representa uma das “at̀v̀dadesprel̀m̀nares do trabalho de aud̀tor̀a”. a) Analisar a uniformidade dos procedimentos contábeis. b) Determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de auditoria. c) Determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de avaliação de risco. d) Identificar e avaliar os riscos de distorções relevantes. e) Avaliar a conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência. Comentários: Segundo a NBC TA 300, O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente: a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 ± Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis; b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme exigido pela NBC TA 220; c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA 210 ± Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria. Gabarito: E 43. (ESAF/CVM/2010) A respeito de planejamento na realização de auditorias é correto afirmar: a) é a fase inicial dos trabalhos e deve ser concluída antes que as equipes específicas e/ou especializadas iniciem suas avaliações; b) constitui-se nos trabalhos iniciais de coleta de informações a respeito da entidade a ser auditada e dos mecanismos de controle existentes; c) não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual; d) é a fase em que participa, além da equipe de auditoria, toda a área de gestão e governança da entidade, em especial, a área responsável pela elaboração das demonstrações contábeis; e) consiste em definir as estratégias gerais e o plano de trabalho antes do início de qualquer atividade de avaliação e revisão das demonstrações. Comentários: Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 59 de 112 O Planejamento em auditoria não é imutável e muito menos uma fase isolada. Trata-se de um processo contínuo e iterativo, que pode começar logo após a conclusão da auditoria anterior e se estender até a conclusão do trabalho de auditoria atual. As letras A e E são falsas, pois, como vimos, o planejamento não se encerra na fase inicial dos trabalhos. A letra B restringe planejamento à fase inicial de coleta de informações e, por isso, também está incorreta. A alternativa D está errada, já que o responsável pelo planejamento é o auditor. Gabarito: C 44. (FCC/Sefaz-SP/2010) NÃO é objetivo de um programa de auditoria: a) traçar o roteiro de execução de um ponto de auditoria; b) conduzir o auditor na aplicação dos procedimentos técnicos de auditoria; c) propiciar o controle e progresso a ser alcançado no decorrer da execução das tarefas de auditoria; d) evitar que alguma tarefa de auditoria deixe de ser executada; e) estimar o tempo necessário para realização da auditoria. Comentários: O programa de auditoria é o documento por meio do qual o auditor especifica de forma mais completa os procedimentos a serem executados naquela auditoria. Entretanto, a estimação do tempo necessário para execução da auditoria deve ser realizada previamente, no planejamento inicial do auditor, na definição de sua estratégia global. Dessa forma, não é um objetivo do programa de auditoria. Portanto, a letra E está incorreta. Todas as outras assertivas são finalidades de um programa de auditoria. Gabarito: E 45. (FCC/TCE-PR/2011) A fase da auditoria em que se determina o momento da realização de cada uma das tarefas é chamada de: a) planejamento; b) análise de risco; c) estudo de caso; d) evidenciação; e) seleção de programa de trabalho. Comentários: Questão bastante tranquila e objetiva. Antes de o auditor iniciar a auditoria, ele deve começar o planejamento (cuja revisão poderá se estender ao longo de todo o trabalho) e, nesse momento, estabelecer, entre outros fatores, quais as tarefas que serão executadas e por quem. Dessa forma, a única opção correta é a letra A. Gabarito: A Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 60 de 112 46. (CESPE/TCE-TO/2009) A auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas em geral, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras. Vários aspectos são peculiares e relevantes no planejamento dos trabalhos, como: a) a impossibilidade de contar com outros especialistas; b) a necessidade de documentar o planejamento e explicar em detalhes os procedimentos a serem aplicados; c) a possibilidade de desconhecimento das políticas e estratégias da entidade; d) a necessidade de neutralizar as expectativas da administração; e) a conveniência de não modificar os programas de trabalho. Comentários: A NBC TI 01 (da auditoria interna) estabelece, em seu item 12.2.1.2, que o planejamento de auditoria deve considerar, entre outros fatores, o uso do trabalho de especialistas. Dessa forma, a letra A está errada. A mesma norma determina que o auditor deve ter conhecimento das políticas e estratégias da empresa (letra C) e planejar seu trabalho de auditoria de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade, não devendo, dessa forma, neutralizar as expectativas da administração (alternativa D). Em relação aos programas de trabalho, eles devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem, o que torna a opção E também incorreta. Por fim, a letra B retrata exatamente um dos fatores que devem ser considerados quando do planejamento do auditor interno, conforme item 12.2.1.3 da norma citada. Gabarito: B 47. (FCC/Pref. Jaboatão/2006) O planejamento completo da auditoria externa engloba A) o período em que a empresa será auditada e as informações obtidas após o fechamento do contrato ou a aceitação da proposta. B) o momento em que as auditorias serão realizadas até o término do trabalho, compreendendo da data da assinatura do contrato até o encerramento dos trabalhos na empresa. C) desde a fase de avaliação para a contratação dos serviços, no primeiro contato com o cliente, envolvendo todo o processo de auditoria, até a finalização dos trabalhos e emissão do parecer. D) a fase preliminar da auditoria após a assinatura do contrato, onde são definidos os procedimentos a serem aplicados, as horas a serem aplicadas ao trabalho e as pessoas a serem utilizadas. E) somente os procedimentos a serem realizados para confirmação das demonstrações contábeis, bem como o parecer a ser emitido. Comentários: Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 61 de 112 O planejamento de auditoria é uma atividade completa, continuada, que envolve a avaliação para a contratação dos serviços, passando por todo o processo de auditoria, até a finalização dos trabalhos e consequente emissão do parecer. Gabarito: C 48. (FCC/MPE-PE/2006) O auditor independente, ao planejar a auditoria, deve considerar, enquanto informações e condições: A) É dispensável o conhecimento do sistema contábil quando a entidade possuir sistema de controle interno eficiente. B) A obsolescência de estoques e imobilizações não é base para identificarriscos que possam afetar a continuidade operacional da entidade. C) A alteração das práticas contábeis não pode determinar modificações na comparabilidade das Demonstrações Contábeis. D) Políticas monetária, fiscal, cambial e tarifas para importação e exportação. E) A complexidade das transações de uma entidade não é fator relevante para determinar o grau de dificuldade da auditoria. Comentários: A alternativa A está incorreta, pois o conhecimento do sistema contábil também é indispensável na fase de planejamento. A alternativa B está incorreta, pois a obsolescência de estoques e imobilizações deve ser considerada como risco para a continuidade operacional da entidade. A alternativa C está incorreta, pois a alteração das práticas contábeis pode implicar em modificações na comparabilidade das Demonstrações Contábeis. Se as práticas se alteram de um exercício para outro, pode ser mais difícil comparar as demonstrações dos dois. A alternativa D está correta, pois a análise da situação e perspectivas econômicas da empresa devem ser levadas em consideração na fase de planejamento. A alternativa E está incorreta, pois, ao contrário do que se afirma na questão, em regra, quanto mais complexa a empresa, mais difícil a auditoria. Gabarito: D 49. (FCC/TCE-PI/2005) Revisados e atualizados, sempre que as circunstâncias o exigirem, os programas de trabalho da auditoria devem ser formalmente preparados e estruturados, de forma a servirem como A) guia de execução dos trabalhos, apenas. B) guia e meio de controle de execução dos trabalhos. C) meio de controle da execução dos trabalhos, apenas. D) planejamento documentado da auditoria. E) planejamento formalizado da auditoria. Comentários: Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 63 de 112 b) O programa de auditoria deve ser detalhado de forma a servir como guia e meio de controle do progresso dos trabalhos. c) O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre o ramo de atividade, negócios e práticas operacionais da entidade. d) O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar programa de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados. e) O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos executados. Comentários: Um conceito importante em auditoria é que o planejamento deve ser flexível, devendo ser adaptado à realidade quando novos fatos observados, inclusive durante os trabalhos de campo, indiquem a necessidade de mudança. Assim, a alternativa A está incorreta, sendo o gabarito da questão. As demais alternativas estão corretas. Gabarito: A 53. (Cesgranrio/Petrobrás/2010) Em uma organização, a implantação do processo de auditoria deve ser dividida em etapas, que devem ser cumpridas para que se alcancem todos os objetivos propostos com a execução desse processo. A primeira etapa do processo de auditoria deve ser o (A) controle de testes. (B) controle dos resultados. (C) orçamento. (D) planejamento. (E) monitoramento. Comentários: Ainda que o candidato não soubesse que o planejamento é a primeira etapa do processo de auditoria (o que não é o caso de vocês), dentre todas as alternativas apresentadas, a única que faria sentido como resposta seria a letra D. Talvez a alternativa C pudesse confundir algum candidato desatento, mas o orçamento (levantamento dos custos) faz parte da fase de planejamento, que é realmente a fase inicial do processo. Gabarito: D 54. (FCC/SEFAZ-SP/2006) Analise as proposições a seguir, relativas ao planejamento dos trabalhos de auditoria: I. Pressupõe adequado nível de conhecimento sobre o ramo de atividade, negócios e práticas operacionais da entidade. II. Deve considerar a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos a serem aplicados na entidade. III. Quando incluir a designação de equipe técnica, esta dividirá a responsabilidade pelos trabalhos a serem executados com o auditor. Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 66 de 112 A) O conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e as alterações procedidas em relação ao exercício anterior. B) O conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos da entidade e seu grau de confiabilidade. C) A natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados no trabalho. D) O uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos. E) O conhecimento das práticas contábeis adotadas pelos fornecedores e clientes da empresa auditada e as alterações procedidas. Comentários: O conhecimento das práticas contábeis adotadas pelos fornecedores e clientes da empresa auditada não são acessíveis ao auditor, e ainda que o fossem, não seriam necessários ao planejamento da auditoria, motivo pelo qual a alternativa E está incorreta, e é o gabarito da questão. As demais alternativas não merecem reparos. Gabarito: E 59. (Cesgranrio/Petrobrás/2011) Antes do início da auditoria, a equipe deve programar o trabalho de forma objetiva e eficaz. O programa de trabalho é um dos papéis utilizados como ferramenta valiosa nessa função, no qual estão contidos os (as) A) procedimentos de auditoria, a identificação dos auditores responsáveis e os campos para referências, observações e data de execução dos procedimentos. B) fluxos, as normas, as políticas e os objetivos dos processos escolhidos para serem auditados e a aprovação formal dos gestores responsáveis por cada processo. C) nomes dos funcionários auditados com a identificação pessoal de cada um ao lado dos procedimentos de auditoria executados e ordenados por data de nascimento. D) perguntas que serão realizadas durante as entrevistas de controles internos e a metodologia utilizada durante a auditoria. E) normas de auditoria aplicáveis ao trabalho a ser executado de acordo com a programação anual. Comentários: A alternativa mais completa sobre o conteúdo do programa de trabalho de auditoria é a de letra A. As demais contêm itens que não fariam sentido em constarem do documento, como, por exemplo, a aprovação formal dos gestores (B), os nomes dos funcionários (C), as perguntas a serem aplicadas ao controle interno (D) e as normas de auditoria aplicáveis (E). Com essas inclusões, o programa de trabalho de auditoria perderia sua característica de objetividade. Gabarito: A Auditoria e Perícia p/SEFAZ-CE Teoria e exercícios comentados Prof Claudenir Brito ʹ Aula 02 Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 67 de 112 60. (STN/AFC/2001/ESAF) A realização de exames preliminares pelo auditor, a respeito da natureza e característica das áreas, operações, programas e dos recursos a serem auditados, tem por finalidade: A) Avaliar a capacidade e efetividade dos sistemas de controles internos contábeis. B) Verificar se os procedimentos asseguram o cumprimento das diretrizes da administração. C) Obter os elementos necessários ao planejamento dos trabalhos de auditoria. D) Coletar evidências para o objetivo primeiro da auditoria de buscar irregularidades. E) Constatar evidências da ocorrência de transações e eventos subsequentes relevantes. Comentários: Como vimos, a realização dessas atividades preliminares
Compartilhar