SEMINÁRIOS TRABALHO OFICIAL

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Universidade Estácio de Sá.
Faculdade de Ciências Contábeis.
 
AUDITORIA
Autores: Jessica Alves Bueno – 201403306737
 Raphael da Cruz Crespo – 201401338518
 Taiane Amorim Ilarindo de Jesus – 201407030281 
 Vanessa da S. Fernandes Oliveira - 201401017584
 
 Professor: Wilson Rocha
 Disciplina: – Seminários Integrados em Ciências Contábeis 
 
Rio de Janeiro-RJ
 Novembro/2017
AUDITORIA 
 Trabalho apresentado com requisito parcial para aprovação em AV2 na disciplina Seminários no curso de graduação em Ciências Contábeis da Universidade Estácio de Sá sob a orientação do Prof. Wilson Rocha.
Rio de Janeiro-RJ
 Novembro/2017
INTRODUÇÃO
A auditoria é necessária em todas as empresas para o controle dos registros contábeis, movimentações financeiras e outros fatores ocorridos da auditoria. No Brasil o surgimento desta função destacou-se mais ao final da Segunda Guerra Mundial, com a entrada das multinacionais no país, contribuindo com a vinda das filiais de escritórios de auditoria.
O profissional de auditoria exerce a função de auditor se estiver com o registro do CRC, sua tarefa é analisar os documentos e demonstrações apresentadas pela empresa auditada, verificar os controles e lançamentos que possam vir a prejudicar o futuro da empresa e por fim emitir o parecer.
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contáveis por parte dos usuários e isto é alcançado diante de uma opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis, é buscar soluções para os problemas encontrados.
Existem diversos tipos de auditoria, separando por classes temos 3 abrangentes, que são: Forma de abordagem (auditoria horizontal e oriental), órgão fiscalizador (auditoria interna e externa) e áreas envolvidas (auditoria de programas de governo, auditoria administrativa, auditoria contábil, auditoria de legalidade e outras). 
São obrigadas a passar pelo processo de auditoria: Entidades de Fins Filantrópicos; Sociedades de Investimento; Empresas de Leasing ou Arrendamento Mercantil; Empresas que obtenham o apoio financeiro do BNDES; Sociedades Seguradoras; Empresas Beneficiárias do FINOR; Companhias Abertas; Companhia Fechadas de Grande Porte; Sociedades, empresas e instituições que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários.
AUDITORIA / AUDITORIA INTERNA E EXTERNA
A auditoria é uma revisão das demonstrações financeiras, sistema financeiro, registros, transações e operações de uma entidade ou de um projeto, efetuada por contadores, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras e outros relatórios da administração. Também tem a finalidade de identificar deficiências no sistema de controle interno e no sistema financeiro, apresentando recomendações para melhorar a situação. Sua classificação se dar por três grupos: Auditoria financeira, auditoria de cumprimento e auditoria operacional.
Embora a auditoria externa e auditoria interna tenha o trabalho idêntico, ambas realizam seus trabalhos utilizando as mesmas técnicas de auditoria; ambas têm sua atenção voltada para o controle interno como ponto de partida de seu exame e formulam sugestões de melhorias para as deficiências encontradas, porém existem diferenças básicas entre elas. A denominada "auditoria interna" é o conjunto de procedimentos para aferição de controles internos de uma organização, aferindo a qualidade dos registros e seguranças destes, uma atividade destinada a observar, indagar, questionar, checar e propor alterações e procedimentos. Trata-se de um controle administrativo, cuja função é avaliar a eficiência e eficácia de outros controles. 
 O objetivo principal do auditor é emitir uma opinião ou parecer sobre as demonstrações financeiras contábeis, observando se foram preparadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, seguindo regras que possam analisar o exercício social analisado se está uniformemente seguindo os mesmos preceitos referentes o exercício social anterior, e se ater sobre as informações necessárias e importantes que foram divulgadas deforma correta e real dentro dos fatos existente no exercício social avaliado. 
CONTRATAÇÃO DA AUDITORIA INDEPENDENTE
Existem diversas razões para uma empresa contratar uma Auditoria Independente, obrigação legal, como medida de controle interno tomado pelos acionistas, proprietários ou administradores de empresas da empresa, Imposição de um banco para ceder empréstimo, Imposição de um fornecedor para financiar a compra de matéria-prima, atender às exigências do próprio estatuto ou contrato social da companhia ou empresa, para efeito de compra da empresa, efeito de incorporação da empresa, efeito de fusão de empresas, para fins de cisão da empresa, fins de consolidação das demonstrações contábeis. 
PROCEDIMENTOS E TESTES
 Os procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem testes de observância e testes substantivos, os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento, os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em: testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica. 
O trabalho de auditoria pode ser dividido em três grandes etapas. A primeira etapa, a avaliação inicial dos serviços que contempla a solicitação do serviço da interessada na auditoria; o dimensionamento do trabalho, fase em que se levantam as informações que possibilitam o conhecimento sobre a empresa como tipo de atividade, quantidade de funcionários, volume de lançamentos contábeis, aspectos de controle internos adotados, enfim informações que possibilitem estimar os procedimentos necessários, quesitos que possibilitam a elaboração da carta proposta da auditoria, fase que encerra essa primeira etapa.
Na segunda etapa se trata do início efetivo das atividades sabendo-se do objetivo da auditoria o grau de profundidade que ela terá, é realizado o planejamento onde se define os principais itens a serem examinados, quanto tempo se levará em cada item, quem irá realizar e qual o procedimento, avaliação ou exame que se utilizará em seguida os executando.
Terceira e última etapa, que abrange o perecer final, tratasse da conclusão do trabalho, nessa etapa em que se avalia as evidências obtidas constantes no relatório e emite o parecer, o relatório técnico com a opinião do profissional fundamentado nas evidências contidas em seus papeis de trabalho. Podendo ainda ser elaborado um relatório de recomendações.
NORMA DE AUDITORIA E TIPOS DE PARECERES 
 As Normas brasileiras de auditoria são regras ditadas pelos órgãos reguladores da profissão contábil do Brasil e tem por objetivo a regulação da profissão e atividades bem como estabelecer diretrizes a serem seguidas pelos profissionais no desenvolver de seus trabalhos, como por exemplo, a NBC T 11. Em condições normais, o parecer é dirigido aos acionistas, cotistas, ou sócios, ao conselho de administração ou à diretoria da entidade, ou outro órgão equivalente, segundo a natureza desta. Em circunstâncias próprias, o parecer é dirigido ao contratante dos serviços. Na data do parecer, o dia deve corresponder ao de conclusão dos trabalhos na entidade auditada, objetivando informar ao usuário que foi consideradoo efeito, sobre as demonstrações contábeis e sobre o parecer, de transações e eventos ocorridos entre a data de encerramento do período a que se referem as demonstrações contábeis e a data do parecer. Existem tipos diferentes de parecer, com ressalva, sem ressalva e parecer de abstenção. O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor está convencido sobre todos os aspectos relevantes dos assuntos tratados no âmbito de auditoria. O parecer do auditor independente deve expressar essa convicção de forma clara e objetiva. O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. O auditor dever emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva. O parecer com abstenção de opinião é emitido quando houver limitação significativa na extensão de seus exames que impossibilitem o auditor expressar opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.
CONCLUSÃO
Concluímos que a auditoria interna, como um controle gerencial que funciona, medindo e avaliando a eficiência dos outros controles existentes, permite fornecer assistência e aconselhamento a todos os níveis da instituição, o que é praticado por intermédio e recomendações e sugestões.
No trabalho do auditor externo, os controles internos são de suma importância e uma das primeiras avaliações quando a realização de uma auditoria externa, pois quanto mais eficientes forem os controles internos, maior segurança tem o auditor externo com relação aos exames que executa.
Com isto, o trabalho do auditor externo torna-se mais eficiente e seguro e as instituições compartilha desse ganho. O conflito entre auditoria interna e externa não existe porque seus objetivos se complementam e na maioria das grandes instituições, elas convergem para promover eficiência e transparência nas informações.