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UNIVERSIDADE POTIGUAR - UNP ESCOLA DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS ENGENHARIA ELÉTRICA REDES DIGITAIS E INDUSTRIAIS CAIO GRACO ELIEL ROBERTO MAILTON ISMAR RAMON PABLO REDES INDUSTRIAS: DEVICENET NATAL – RN Março/2018 CAIO GRACO ELIEL ROBERTO MAILTON ISMAR RAMON PABLO REDES INDUSTRIAS: DEVICENET Este trabalho aborda de forma sucinta um dos tipos de rede industrial amplamente utilizado chamado DeviceNet, sendo ele parte integrante de avaliação para a disciplina de Redes Digitais e Industriais, ministrada pelo docente Leandro Luttiane da Silva Linhares ao curso de Engenharia Elétrica da Universidade Potiguar. Orientador: Leandro Luttiane da Silva Linhares NATAL – RN Março/2018 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Níveis de comunicação industrial ............................................................................ 5 Figura 2 – Estrutura SDCD com barramento duplo ................................................................. 6 Figura 3 – Topologia estrela. .................................................................................................... 7 Figura 4 – Topologia Anel. ....................................................................................................... 7 Figura 5 – Topologia barramento. ............................................................................................ 8 Figura 6 – Topologia em árvore. .............................................................................................. 8 Figura 7 – Transmissão serial e paralela................................................................................... 9 Figura 8 – Comparativo de alguns padrões de comunicação. ................................................ 10 Figura 9 - Protocolos industriais e prediais ............................................................................ 11 Figura 10 - Sumário de Características e funcionalidades DeviceNet ................................... 13 Figura 11 - Cabos utilizados na rede DeviceNet .................................................................... 14 Figura 12 - Conectores DeviceNet ......................................................................................... 14 Figura 13 - Taxas de transmissão da rede DeviceNet............................................................. 15 Figura 14 - Função de alimentação da rede ............................................................................ 15 Figura 15 - Endereçamento. .................................................................................................... 16 Figura 16 - Scan list de rede ................................................................................................... 17 Figura 17 - Estrutura de pacote de dados da rede DeviceNet ................................................. 18 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4 1.1 Motivação ........................................................................................................ 5 2 ABORDAGEM GERAL DAS REDES INDUSTRIAIS ................................................ 6 2.1 Arquiteturas ..................................................................................................... 6 2.2 Topologias ...................................................................................................... 7 2.3 Transmissão de sinais .................................................................................... 9 2.4 Meios físicos de transmissão ........................................................................ 10 2.5 Protocolos industriais e prediais.................................................................... 10 3 REDE DEVICENET ........................................................................................................ 12 3.1 Características da rede DeviceNet................................................................ 12 3.2 Arquitetura da rede DeviceNet ...................................................................... 12 3.3 Meio Físico .................................................................................................... 13 3.4 Topologia ...................................................................................................... 15 3.5 Endereçamento de dispositivos .................................................................... 16 3.6 Configuração da rede .................................................................................... 16 3.7 Protocolo DeviceNet ..................................................................................... 17 4 CONCLUSÕES ............................................................................................................... 18 5 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 19 4 1 INTRODUÇÃO O uso de redes e sistemas interligados na industrias tornou-se uma aplicação indiscutível e imprescindível ao longo dos anos em seus mais diversos segmentos e setores, atualmente fica evidente os ganhos que as empresas absorvem com a aplicação destas tecnologias, tratamento de informações de forma unificada e interligada, compartilhamento de recursos, aumento na confiabilidade de operações, redundância na continuidade de funcionamento de sistemas dentre outros ganhos expressivos. A redução de custos é uma característica a ser destacada quando fala-se na implantação, utilização ou melhoria em sistemas de redes interligadas. Uma vez que o fato de descentralizar informações que estariam em posse de apenas um computador de grande porte agora podem ser divididas em sistemas menores que representam menor custo e maior confiabilidade já que o sistema ao apresentar qualquer defeito não afetado como um todo. Os protocolos industriais surgiram com a função de melhorias na aplicações de instrumentos de campo, gerenciar o caminho das informações de processos de operação rotineiros e inserir diagnósticos de controle em redes de forma remota. A automação industrial traz cada dia mais informações aos barramentos de comunicação industrial, isso leva ao questionamento da utilização tradicional de sistemas ponto a ponto que tornam as rotinas mais dispendiosas, a evolução da engenharia de software e a redução dos componentes microeletrônicos são os fatores relevantes para o desenvolvimento de sistemas de automação distribuídos desta forma microcontroladores, microprocessadores, memórias e sensores chegam aos ambientes industrias de forma acessível em custos viabilizando cada vez mais sua utilização. A utilização de métodos e ferramentas em conjunto com a aplicação de sensores, motores, atuadores, controladores, e outros tantos dispositivos conectados entre si através de um barramento de rede industrial trará vantagens singulares, facilidade de compreensão de defeitos e aplicações, e redução de custos em relação a sistemas centralizados. 5 1.1 Motivação O mercado atualmente oferece as mais diversas aplicações em redes industriais de campo, porém muitas dessas aplicações são de forma proprietária levando com isso ao consumidor destes equipamentos de rede ficarem fidelizados a determinado fabricante dependendo de produtos, serviços e manutenções. Normas de padrão aberto são a grande sacada de grupos desenvolvedores atualmente, com isso têm-se estudos afim de garantir a interoperabilidade e maior flexibilidade de aplicações para diferentesmarcas dentro de uma mesma rede de equipamentos de campo. Tanto o cliente final como as empresas fabricantes ganham com isso pois a flexibilidade aumenta a competitividade de vendas de mercado. Os dados industriais devem trafegar desde as camadas baixas de chão de fábrica até os níveis gerenciais, a confiabilidade, integridade e segurança desses dados devem ser preservadas da melhor forma. A arquitetura de redes a ser utilizada será responsável pela facilidade e segurança na aquisição de dados, produção e comunicação eficientes, melhoria de desempenhos de produção e execução, retorno dos investimentos em sistemas de redes. O sucesso para a aplicação de uma rede industrial passará por vários pontos importantes a serem observados e definidos pelo projetista no momento da implantação da mesma. Será necessário estabelecer quais áreas estarão envolvidas, que tipo de centro de controle e armazenamento melhor atenderá a demanda de dados, condições e disposição física do ambiente, velocidade de transmissão de dados, capacidade de expansão prevista, suporte técnico, compatibilidade e familiarização dos sistemas implantados, dentre outros pontos. Figura 1 - Níveis de comunicação industrial 6 2 ABORDAGEM GERAL DAS REDES INDUSTRIAIS 2.1 Arquiteturas No início as arquiteturas eram baseadas em controladores de malha única de realimentação (SLC – single-loop controllers), com o passar dos anos foi implantado o sistema de controle digital direto que se resumia um grande número de malhas em um único computador e esse computador centralizava todas as informações e funções de controle. Esse tipo de aplicação foi reinventado e reformulado para atuar como sistema de controle distribuído, na década de 90 o sistema de controle distribuído tornou-se um misto de todos os outros anteriores com malhas de controle em pequenos grupos, grupos com processamento individual, controladores não conectados através de um barramento de comunicação de dados, barramento redundante, com este tipo de aplicação mista os resultados foram expressivos quanto a tempo de respostas de processamento. Figura 2 – Estrutura SDCD com barramento duplo Múltiplas copias de componentes dos sistemas levam a uma maior flexibilidade e redundância, dependendo da aplicação haverá a necessidade de um certo estudo para a melhor distribuição geográfica. 7 2.2 Topologias Concerne quanto a forma de organização dos enlaces físicos e os nós de comutação estão dispostos nas redes, as configurações de montagem podem ser nas seguintes formas. Estrela, um mestre se comunica com os escravos, sem comunicação direta entre os escravos, os escravos podem ter protocolos ou velocidades diferentes, falha no nó central afeta toda a rede, falha em apenas um dos nós afeta apenas a ele mesmo. Figura 3 – Topologia estrela. Anel, possui ligação sequencial fechada entre todas as estações da rede, ligações bidirecionais para tráfego de dados, o pacote de dados passa de estação em estação até o seu endereço final, falhas em uma estação afeta apenas a ela mesma, falha no anel afeta toda a rede. Figura 4 – Topologia Anel. 8 Barramento, cada estação se conecta em um barramento de transmissão de dados, falha em uma estação afeta somente a elas mesmas, falha no barramento afeta toda a rede. Figura 5 – Topologia barramento. Arvore, trata-se de uma mistura de todas as outras arquiteturas anteriores conectadas entre si, bastante comum nas redes por possuírem uma grande quantidade de equipamentos. Figura 6 – Topologia em árvore. 9 2.3 Transmissão de sinais Para a transmissão de sinais podem ser utilizadas algumas técnicas como a serial e paralelo, a comunicação paralela ocorre em sistemas digitais de localização aproximada, vários bits são enviados de uma só vez, existência física de vários canais para cada bit, possui maiores velocidades e apresentam baixa imunidade a ruídos. A forma de comunicação serial, os dados são transmitidos em sequência lógica de bits, é mais simples que a paralela, utiliza apenas um canal de comunicação, possuem menores velocidades, apresentam menor custo, é mais imune a ruídos. Figura 7 – Transmissão serial e paralela A transmissão serial pode ainda ser dividida em síncrona e assíncrona, quanto ao trafego de dados pode-se aplicar os tipos de comunicação simplex, half- duplex ou duplex. Quanto a sua referência a comunicação pode ser desbalanceada (terra dos sinais conectados ao terra do sistema) este modo possui baixa imunidade a ruídos, balanceada (terra de sinais e do sistema são individuais) isso promove a alta imunidade a ruídos. Os padrões para interface serial especificam as características elétricas, mecânicas e funcionais dos circuitos entre dois equipamentos e determinam nomes, números e quantidade de fios necessários para se estabelecer a comunicação. Estes padrões são estabelecidos pela TIA (Associação Internacional de Telecomunicações) e pela EIA (Associação Internacional de Eletrônica). 10 Figura 8 – Comparativo de alguns padrões de comunicação. Dentre os padrões mais utilizados podemos citar, RS-232, RS-422, RS-485, V.35, USB. 2.4 Meios físicos de transmissão O meio pelo qual irão trafegar os dados entre as estações de uma rede industrial é o que trata os meios físicos de transmissão, o meio físico com o passar dos anos e o constante advento das tecnologias não mais são apenas cabos físicos mas também transmissões sem fios. Dentre os meios de transmissão mais utilizados e conhecidos temos, cabo coaxial, par trançado, fibra ótica (multimodo, monomodo), transmissão sem fios (spread spectrum, modem, radio enlace, wifi, bluetooth, zigbee, GSM/GPRS, etc.). 2.5 Protocolos industriais e prediais Os protocolos de campo podem ser separados em três categorias, sendo elas: Nível mais baixo (sensorbus) – redes de dispositivos simples (sensores/atuadores em nível de bit – I/O): ASI (Actuator Sensor Interface), SERIPLEX, Interbus-S, Profibus-PA, HART. 11 Nível médio (devicebus) – redes de controladores de campo (comunicação serial entre CLP): CAN (Controller Área Network), Lonworks, DeviceNet, Profibus-DP. Nível alto (fieldbus) – redes de computadores (mestres) para controles e instrumentação mais sofisticada: SP50-H2, Ethernet industrial, Profibus-FMS. Figura 9 - Protocolos industriais e prediais Muito são os protocolos industriais existentes, como a proposta deste trabalho é a abordagem da rede DeviceNet, os tópicos a seguir irão se ater a mesma. 12 3 REDE DEVICENET 3.1 Características da rede DeviceNet Trata-se de uma rede de baixo nível baseada no protocolo de comunicação CAN, esta rede permite a interação desde equipamentos simples como módulos I/O, sensores e atuadores até equipamentos mais complexos como controladores lógicos programáveis e microcontroladores. DeviceNet possui protocolo aberto além de um número vasto de fornecedores e fabricantes de equipamentos, a sua difusão conta com o apoio da ODVA (Open DeviceNet Vendor Association) que é uma organização com o objetivo de divulgar, padronizar e difundir a rede visando seu crescimento. Esta rede é bastante útil e versátil, permite auto diagnóstico, simples conexões entre dispositivos, diminuição de custos de instalação, startup, testes e expansão do sistema como um todo. É um rede digital, multi-drop que tanto conecta dispositivos como serve de rede de comunicação entre os controladoresindustriais e dispositivos I/O em que cada controlador e/ou dispositivo é considerado como um nó na rede, além de ser um rede produtor/consumidor que trabalha em várias hierarquias de comunicação e priorização de mensagens evitando a perda de dados de operação, podendo ser configurada para trabalhar de forma mestre/escravo ou em forma de controle distribuído usando configuração ponto a ponto. Outras características importantes desta rede são que possui alimentação da rede em seu cabeamento estruturado, desta forma reduzindo a exigência de cabos extras na instalação, inserção e remoção de nós sem a necessidade de desligar dispositivos e desconexão da rede elétrica facilitando intervenções e manutenções da rede, necessidade de utilização de resistores de terminação em cada fim de linha para evitar reflexões de sinais, múltiplas fontes de alimentação para o dispositivo. 3.2 Arquitetura da rede DeviceNet Geralmente trabalha em uma configuração em tronco, terminações e linhas secundárias que podem formar outras redes e malhas. O mesmo cabo irá transmitir dados e levar alimentação aos pontos que assim exigirem, vale salientar que para 13 dispositivos autoalimentados terão um isolamento óptico disponibilizado pelo próprio fabricante do equipamento. Esta rede irá suportar até 64 nós lógicos, sendo endereçados tanto pelo CLP como através de deep switches dos equipamentos de rede, os dispositivos saem de fábrica com o endereço padrão 63, o endereço 64 geralmente é utilizado para expansão da rede. Com relação a transferência de dados, a rede suporta 125 Kbps, 250 Kbps, 500 Kbps a depender do comprimento do cabo e tamanho da rede. Configurações como máster/slave, peer-to-peer, multimaster, dependem da capacidade do dispositivo e do tipo de aplicação de rede. A correta escolha influenciará na redução do tempo de resposta do sistema. Figura 10 - Sumário de Características e funcionalidades DeviceNet 3.3 Meio Físico Utiliza um cabo com dois pares de fio e uma malha de dreno, dois fios são usados para alimentação dos equipamentos com tensão elétrica de 24 Vcc, dois fios para comunicação utilizando método de níveis lógicos alto/baixo, um fio de dreno para aterramento, sendo ainda que existe um blindagem externa por pares de fios 14 sendo feita em fita de alumínio, e uma blindagem geral do cabo como um todo também em fita de alumínio. A padronização de cores segue da seguinte forma, no par de alimentação vermelho (+V) e preto (-V), no par de comunicação branco (CAN High) e azul (CAN Low). Os cabos utilizados na rede DeviceNet são os seguintes: o cabo tronco também chamado de cabo grosso, possui diâmetro externo de 12,2 mm e alcança distância máxima de 500 metros, outro chamado de cabo fino que interliga os nós do sistema mas também pode compor o tronco do sistema dependendo da aplicação com diâmetro externo de 6,9 mm e por último um cabo flat que é utilizado apenas na ligação de nós/dispositivos não sendo indicado para confecção de tronco de rede com dimensões de 19,3 mm x 5,3 mm para ser utilizado com conectores especiais visando reduzir custos e tempo de montagem. Figura 11 - Cabos utilizados na rede DeviceNet Para determinados tipos de conectores da rede pode-se instalar os resistores de terminação neles e em outras aplicações esses resistores podem ser internos a equipamentos de fim de rede do tipo CLP por exemplo mas com a funcionalidade de desabilitar o mesmo. Esses resistores precisam ser de 121 Ohms e ¼ Watts e estarão conectados entre os dois cabos de sinal (azul e branco). Figura 12 - Conectores DeviceNet 15 Os sinais de comunicação utilizam a técnica de tensão diferencial para os níveis lógicos, os níveis de sinais variam CAN Low (1,5 a 2,5 Vdc) e CAN High (2,5 a 4,0 Vdc). 3.4 Topologia As topologias de rede usadas são as do tipo barramento e árvore, a estrela e anel não são aplicadas para essa rede, basicamente será um cabo central “tronco” com derivações que partem deste cabo. Alguns requisitos são necessários para a confecção de um rede DeviceNet; A distância entre um equipamento derivado da linha principal não pode exceder 6 metros; A distância entre dois pontos não pode ser maior que a distância especificada para cada tipo de cabo utilizado. A figura a seguir mostra as taxas de transmissão para cada tipo de cabo utilizado. Figura 13 - Taxas de transmissão da rede DeviceNet Para a fonte de alimentação também é necessário alguns pontos a seguir conforme figura baixo. Figura 14 - Função de alimentação da rede 16 Mais de um fonte pode ser utilizada nesta rede, faz-se necessário apenas que estejam posicionadas em centros de carga da rede e que estejam isoladas eletricamente entre si. 3.5 Endereçamento de dispositivos O número máximo de dispositivos na rede será de 64, dispostos logicamente de 0 a 63 sendo o endereço 63 default de fábrica dos equipamentos, aconselha-se utilizar até 62 endereços guardando o ultimo para expansão de rede. Figura 15 - Endereçamento. Fontes e device boxes (caixas de conexões) não são endereçáveis. 3.6 Configuração da rede Por se tratar de uma rede de protocolo aberto, existem vários fabricantes e fornecedores de equipamentos desta forma existem diversos softwares de configuração de instrumentos, para uniformizar estas configurações devem ser observados os seguintes pontos: Eletronic Data Sheet’s Eletronic Data Sheet’s são arquivos de especificação associados a um dispositivo, permitem uma rápida configuração de sistemas computacionais de níveis mais altos. Estes arquivos tem o formato ASCII e incluem a descrição de atributos essenciais do instrumento como: nome, faixas de operação, unidades de engenharia, tipos de dados, etc. 17 Scan List Deverá instruir o controlador e a placa de scanner, que se comunica com a rede, sobre todos os dispositivos componentes da mesma. Deve-se identificar seus equipamentos por seu endereço de rede, que poderá ser configurado via deepswitch ou ainda através do software de configuração da rede. Os equipamentos normalmente possuem um LED de status no dispositivo escravo para identificar sua conexão à rede. –LED verde: conexão correta –LED verde piscando intermitente: endereço não disponível no scan list –LED vermelho: endereço repetido na rede Figura 16 - Scan list de rede 3.7 Protocolo DeviceNet O pacote de dados DeviceNet é composto por 1 bit de início de cabeçalho (Start Of Frame), 11 bits no campo Identificador que é o campo responsável pela arbitragem, 7 bits de controle (campos RTR e Campo de controle), 8 bytes (variável de 0 a 8 bytes) no campo de “Dados”, 15 bits no campo CRC (Cyclic Redundancy Code) responsável pelo detecção de erros, 1 bit para delimitar o final da verificação CRC, 1 bit de ACK (acknowledgement) responsável pela confirmação de recepção e 1 bit para delimitar o ACK. Como final de frame temos 7 bits e entre os frames é necessário um espaço de 3 bits. 18 Figura 17 - Estrutura de pacote de dados da rede DeviceNet 4 CONCLUSÕES A atividade realizada possibilitou maior experiência a respeito do mecanismo de redes industriais DeviceNet aplicados a diferentes possibilidades de sistemas, o envolvimento na modelagem de sistemas determinou o aprimoramento do trabalho em equipe, a busca por soluções e hipóteses para as diversas dificuldades que surgiram durante o trabalho. Esta rede aplica-se ao nível operacional. É uma rede importante a nível de equipamentos de baixa tensão. Proporcionacomunicações fiáveis e possibilita a troca de informações entre sistemas de fabricantes diferentes. É uma solução simples para instrumentação e automação industrial capaz de reduzir custos e simplificar processos devido a sua capacidade de auto scanner, reduzindo também o tempo de instalação, permite a interoperabilidade de diversos fabricantes de equipamentos. Em diversos momentos, as metodologias adotadas puderam ser relacionadas em teoria e prática com os conteúdos de disciplina do curso, com isso os componentes consideram o objetivo de aplicação e aprendizado foram concluídos com satisfação. 19 5 REFERÊNCIAS QUEIROZ, Wilmar Oliveira de. Redes Industriais. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/6669669/visao-geral---redes- industriais>. Acesso em: 18 mar. 2018. WEG. Manual da comunicação DeviceNet. 2008. Disponível em: <http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-ssw07-comunicacao-devicenet- manual-portugues-br.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2018. SOUZA, Eduardo Luís da Silva. REDES DE COMUNICAÇÃO INDUSTRIAL. 2010. Disponível em: <http://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/1971.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2018. SCHNEIDER ELETRIC. REDES DE COMUNICAÇÃO INDUSTRIAL. Portugal: Centro de Formação da Schneider Electric Portugal, 2007. LUGLI, Alexandre Baratella; SANTOS, Max Mauro Dias. Sistemas FieldBus para automação industrial: DeviceNet, CANopen, SDS e Ethernet. São Paulo: Érica, 2011. ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga de; ALEXANDRIA, Auzuir Ripardo de. Redes Industriais: Aplicações em sistemas digitais de controle distribuído. São Paulo: Ensino Profissional, 2009.
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