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Bandagens e Imobilizações Camila Cláudia Campos Outubro - 2014 BANDAGEM • É a aplicação de faixa de tecidos, gazes, crepom, elástica, que se adapta de modo confortável a uma região do corpo. BANDAGEM • Sua utilização no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é de extrema importância: • Protege a lesão contra o trauma secundário – o tecido lesado é mais suscetível a agressões posteriores do que o tecido normal; • Conter sangramentos; • Evitar infecções. • Inicialmente: ABC; • Na fase pré-hospitalar deve-se evitar de perder tempo excessivo com ferimentos que não apresentem sangramento ativo – esses cuidados retardam o transporte ao hospital, o que pode agravar o estado do paciente com lesões internas associadas. • A inspeção da área lesada deve ser minuciosa, necessitando a exposição da lesão – cortar roupas da vítima. • Biossegurança: Uso de luvas de procedimento; • Objetos fincados não devem ser removidos, mas sim imobilizados para que permaneçam fixos durante o transporte. OBSERVAÇÕES • Explicar ao paciente que vai ser feito antes de iniciar o procedimento; • Iniciar a bandagem da parte distal para proximal; • A porção terminal da atadura não deverá ser aplicada em parte do corpo que se estreita, pois desajusta-se facilmente; • Caso seja necessário um segundo rolo de atadura, coloca-se sua extremidade inicial sobre a extremidade terminal da primeira. TIPOS DE BANDAGENS CIRCULAR: • A volta da faixa sobrepõe completamente a volta anterior • Finalidade: prende uma atadura na primeira e última volta, cobre uma parte do corpo de tamanho reduzido TIPOS DE BANDAGENS ESPIRAL: • A atadura vai subindo pela parte do corpo e cada volta vai se sobrepondo à volta anterior cobrindo a metade ou dois terços da atadura • Finalidade: cobre partes cilíndricas do corpo, como cintura, ou extremidades superiores. TIPOS DE BANDAGENS EM OITO: • Rotações da atadura em superposições oblíquas e alternadas, subindo e descendo pela parte enfaixada. Cada volta cruza a anterior para formar a figura de um oito. • Finalidade: cobre as articulações. O ajuste apertado da atadura fornece uma excelente imobilização. TIPOS DE BANDAGENS RECORRENTE: • A atadura é primeiramente segura com duas voltas circulares ao redor da extremidade proximal da parte do corpo em questão. Faz-se uma meia volta perpendicular para cima a partir da ponta da faixa. O corpo da faixa é trazido sobre a extremidade distal da parte do corpo a ser coberta e cada volta é dobrada sobre si mesma. • Finalidade: cobre partes irregulares do corpo, como cabeça ou um membro amputado. TIPOS DE BANDAGENS TRIANGULAR: • Tecido de algodão cortado em triângulo. • Finalidade: cobre partes irregulares do corpo, como cabeça ou um membro amputado. IMOBILIZAÇÃO • A maioria das vítimas de trauma necessitará de algum tipo de imobilização e necessitará de transporte. • O objetivo da imobilização é a condução das vítimas à assistência especializada sem causar danos adicionais. IMOBILIZAÇÃO • O que é trauma? “O trauma é um evento nocivo que advém da liberação de formas específicas de energia ou de barreiras físicas ao fluxo normal de energia.” (MARTINEZ, 1990) Classificação dos traumas músculo esquelético • Lesão associada a risco de vida (hemorragia externa e/ou interna com perda de sangue considerável). • Trauma musculoesquelético sem risco de vida, associado a outro tipo de trauma com risco de vida. • Trauma musculoesquelético isolado, que não acarreta risco de vida. Entorse • Lesões em ligamentos, podendo ocorrer a ruptura completa do mesmo. Necessita de imobilização. • Pode estar acompanhada de luxação Luxação • É a separação de dois ossos da articulação, causados pela ruptura dos ligamentos. Luxação • Produz área de instabilidade • Pode ser confundida com fratura • Se não corrigido corretamente pode causar reincidência. • Causa dor intensa. • Necessita de imobilização. Fraturas • Interrupção da continuidade dos ossos. • São classificadas em: • Fraturas fechadas: Sem perfuração da pele • Fraturas expostas: Com perfuração da pele Cintura escapular • Imobilizar colocando o braço ao peito passando depois uma banda sobre o tórax para que não haja movimentos de rotação do membro durante o transporte. Úmero: • As fraturas distais devem ser imobilizadas com talas até à axila, enquanto as fraturas proximais devem ser imobilizadas como as lesões da cintura escapular Fraturas do cotovelo e antebraço • Imobilizar as articulações antes e após o local fraturado. Mão e dedos Quadril • Realizar imobilização em prancha! • Evitar mobilização do paciente Fêmur • Realizar tração, alinhamento e imobilização com talas longas até à cintura e ultrapassando o pé. Perna e pé
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