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La Mistard- trabalho pronto

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La Mistad – O Filme
O filme se passa em alto mar e é baseada em fatos verídicos que ocorreram a bordo do navio negreiro espanhol La Amistad, os escravos matam a maior parte da tripulação e obrigam os sobreviventes a leva-los de volta à África. Após alguns dias a deriva, o navio La Amistad foi recuperado próximo à costa de Connecticut. A partir daí se inicia o julgamento do homicídio por parte dos africanos contra tripulação do Navio. Acusados de assassinato, são presos, iniciando um longo e polêmico processo, num período onde as divergências internas do país entre o norte abolicionista e o sul escravista, caracterizavam o anúncio da Guerra de Secessão. Neste filme, é relatada a luta de um grupo de escravos africanos em território americano, desde a sua revolta até ao seu julgamento.
Baldinwn, um jovem advogado, que defende a libertação daqueles homens, indagando que não há como julgar o crime de homicídio se antes deste crime ocorrer houve primeiramente o crime de sequestro. Nesse contexto Baldinwn, tenta provar que a atitude os escravos foi um ato de autopreservação. Uma vez que foram retirados cruelmente de seus lares e aprisionados como mercadorias, passando pelos piores tipos de abuso imagináveis.
Durante o filme descobrimos que quem entregou aqueles negros para a venda, foram outros africanos, de tribos rivais. Este argumento, antes utilizado pela defesa dos escravos foi colocado em seu desfavor.
Os sobreviventes da tripulação disputam a posse da "mercadoria" humana, transportada no La Amistad, são contestados pela rainha da Espanha, que também quer se apoderar do conteúdo da embarcação.
O filme, apesar de ser baseado em uma história que ocorreu há II séculos, aborda um assunto visto ainda nos dias de hoje. Os direitos básicos dos cidadãos são subjugados aos interesses das pessoas que detêm o poder.
O advogado dos escravos usa todos os meios para defendê-los, porém, não consegue se comunicar. Diante disso, vai atrás de provas no navio. No decorrer do filme, encontram um rapaz, ao qual fala o mesmo idioma dos escravos. Daí, então, o líder (dos escravos), falando em sua língua, e traduzido a cada trecho pelo intérprete, presta depoimento perante o tribunal, contando como ele e outros negros presentes, eram livres em sua terra e como haviam sido capturados e levados à chamada “Fortaleza dos Escravos”, e lá foram vendidos.
O tribunal de primeira instância acaba decidindo que os negros tinham nascido livres e tinham direito não só à liberdade como à insurreição, por terem sido escravizados. A rainha e os empresários de Cuba recorrem em todas as instâncias, embora sejam derrotados em todas, até a Suprema Corte, onde apesar de, dos nove magistrados, sete serem proprietários de escravos, novamente e definitivamente os negros obtêm ganho de causa e são libertados, podendo voltar à sua terra natal.

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