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Aulas 1 e 2 Sistema Nervoso

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PSICOFARMACOLOGIA 
Prof. Alexander Ramalho
 - UNESA
- Prefeitura do Rio de Janeiro (IMPP)
Contextualização:
O profissional em psicologia deverá estar apto a compreender, discutir e esclarecer, sob ponto de vista psicofarmacológico, questões ligadas à saúde do ser humano. Esta disciplina visa aliar avanços em neurologia e recentes desenvolvimentos clínicos a fim de explicar os conceitos essenciais nos tratamentos com drogas nos distúrbios psíquicos. 
Ementa
Estudar os conceitos básicos da psicofarmacologia e seus pressupostos neurofisiológicos. O emprego clínico dos psicofármacos nas terapias biológicas psiquiátricas, suas indicações e limitações.
Objetivos Gerais 
Estudar os transtornos psiquiátricos e suas bases biológicas. 
Estudar classes de psicofármacos, suas indicações clínicas, seus efeitos terapêuticos e efeitos colaterais, suas formas de administração e etc.
Objetivos Específicos 
- Informar sobre as terapias biológicas, em especial os psicofármacos, utilizados na prática psiquiátrica. 
- Fomentar o raciocínio dos alunos sobre a necessidade do uso de psicofármacos em pacientes de saúde mental. 
- Possibilitar aos alunos reconhecer os medicamentos psiquiátricos, suas indicações, efeitos terapêuticos e colaterais, entre outros aspectos relacionados à suas aplicação.
O Sistema Nervoso Central e Periférico
TECIDO NERVOSO
O tecido nervoso compreende basicamente dois tipos celulares: os neurônios e as células gliais ou neuroglia. 
O neurônio é a sua unidade fundamental, com a função básica de receber, processar e enviar informações. 
A neuróglia compreende células que ocupam os espaços entre os neurônios, com funções de sustentação, revestimento ou isolamento, modulação da atividade neuronal e defesa. 
TECIDO NERVOSO
Neurônios:
São células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com células efetuadoras (células musculares e secretoras), usando basicamente uma linguagem elétrica, qual seja, modificações do potencial de membrana. 
A membrana celular separa dois ambientes que apresentam composições iônicas próprias: o meio intracelular, onde predominam íons orgânicos com cargas negativas e potássio; e o meio extracelular, onde predominam sódio e cloro. 
As cargas elétricas dentro e fora da célula são responsáveis pelo estabelecimento de um potencial elétrico de membrana (com excesso de cargas negativas dentro da célula). 
TECIDO NERVOSO
Neurônios:
Corpo celular: o corpo celular é o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas as proteínas neuronais, bem como pela maioria dos processos de degradação e renovação de constituintes celulares, inclusive de membranas. 
Dendritos: são especializados em receber estímulos, traduzindo-os em alterações do potencial de repouso da membrana. Tais alterações envolvem a entrada ou saída de determinados íons e podem expressar-se por pequena despolarização ou hiperpolarização. A despolarização é excitatória e significa diminuição da carga negativa do lado intracelular. A hiperpolarização é inibitória e significa aumento da carga negativa do lado extracelular. 
Axônio: origina-se no corpo celular e apresenta comprimento muito variável, podendo chegar a mais de um metro. É capaz de gerar, em seu segmento inicial, alteração do potencial de membrana (impulso nervoso), ou seja, despolarização da membrana de grande amplitude, capaz de repetir-se ao longo do axônio de forma regular, até alcançar a terminação axônica. 
TECIDO NERVOSO
TECIDO NERVOSO
Células Gliais ou Neuróglia:
Astrócitos: através de expansões conhecidas como pés vasculares, apoiam-se a capilares sanguíneos (formando a barreira hematoencefálica). Seus processos contatam também os corpos neuronais, dendritos e axônios e envolvem as sinapses, isolando-as. Têm, portanto, funções de sustentação e isolamento dos neurônios. São também importantes para a função neuronal, uma vez que participam do controle dos níveis de potássio extraneuronal, ajudando na manutenção de sua baixa concentração extracelular. 
TECIDO NERVOSO
TECIDO NERVOSO
Células Gliais ou Neuróglia:
Oligodendrócitos: são responsáveis pela formação da bainha de mielina em axônios do sistema nervoso central.
Microgliócitos: células com funções fagocitárias, responsáveis pela defesa do tecido nervoso. 
Células ependimárias: revestem as paredes dos ventrículos cerebrais e do canal central da medula espinhal. Constituem os plexos coroides responsáveis pela produção do líquido cérebro-espinhal. 
TECIDO NERVOSO
TECIDO NERVOSO
Substância cinzenta: regiões com alta concentração de corpos celulares de neurônios. Estas regiões, quando observadas em fatias de um tecido fresco, recebem coloração acinzentada. 
Substância branca: regiões com uma grande quantidade de prolongamentos de neurônios, principalmente, de axônios. Estes axônios são envolvidos por células da glia, formando as fibras nervosas. Sua cor se deve a grande quantidade de mielina presente. 
TECIDO NERVOSO
TECIDO NERVOSO
Fibras nervosas: uma fibra nervosa compreende um axônio e seus envoltórios de origem glial. O principal envoltório das fibras nervosas é a bainha de mielina, que funciona como isolante elétrico.
Nervos: conjunto de fibras nervosas, organizadas em feixes que se associam a estruturas conjuntivas (fibras colágenas). 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal.
				- Cérebro (Telencéfalo e Diencéfalo)
		- Encéfalo	- Tronco Encefálico (Mesencéfalo, Ponte e Bulbo)	
				- Cerebelo	 
SNC		
		
		- Medula Espinhal 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Telencéfalo:
O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo. Os hemisférios possuem cavidades, os ventrículos laterais direito e esquerdo. 
Possui cinco lobos: frontal, temporal, parietal, occipital e lobo da ínsula.
Funções corticais: sentidos (visão, audição, fala, tato, olfato), controle motor, memória de longa duração, etc.
Núcleos da base e centro branco medular do cérebro: os núcleos da base estão relacionados a doenças como Parkinson (estriado) e Alzheimer (núcleos de Meynert).
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Diencéfalo: 
Compreende as seguintes estruturas: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo.
 Tálamo: os tálamos são duas massas volumosas de substância cinzenta, de forma ovóide, dispostas uma de cada lado na porção látero-dorsal do diencéfalo. Suas funções estão relacionadas à sensibilidade, motricidade, comportamento emocional e ativação do córtex.
Hipotálamo: é uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo, com importantes funções. Suas funções incluem: controle do sistema nervoso autônomo (peristaltismo gastrointestinal, ritmo cardíaco, pressão sanguínea, movimentos pupilares, etc); regulação da temperatura corporal (mecanismos de perda ou conservação de calor); regulação do comportamento emocional; regulação sono-vigília; regulação da ingestão de alimentos e água (centro da sede); regulação da diurese (regulação da quantidade de água no organismo) e regulação do sistema endócrino. 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Diencéfalo:
Epitálamo: localizado na parte superior e posterior do diencéfalo e contém formações endócrinas e não endócrinas. A formação endócrina mais importante é a glândula pineal. Sua principal função está relacionada à glândula pineal e, consiste na secreção de melatonina (regula os ritmos circadianos e sono-vigília). 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Tronco Encefálico:
O tronco encefálico é composto por três estruturas distintas: o mesencéfalo (localizado entre o cérebro e a ponte); a ponte (estrutura intermediária entre o mesencéfalo e o bulbo); e o bulbo (localizado entre a ponte e a medula espinhal).
No bulbo localiza-se o centro respiratório, muito importante para a regulação do ritmo respiratório. Localizam-se, também, o centro vasomotor e o centro do vômito. A presença dos centros respiratório e vasomotor torna as lesões neste órgão especialmenteperigosas. 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Cerebelo:
O cerebelo localiza-se dorsalmente ao bulbo e à ponte. Suas principais funções são: manutenção do equilíbrio e da postura (ao promover a contração adequada dos músculos axiais e proximais); controle do tônus muscular; controle dos movimentos voluntários (planejamento do movimento); e aprendizagem motora (movimentos repetitivos). 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Medula Espinhal:
A medula espinhal é uma massa cilindroide de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral sem ocupa-lo completamente. No homem adulto mede cerca de 45 cm. Cranialmente limita-se com o bulbo e seu limite inferior no adulto situa-se na altura da vértebra L2. 
Em geral, possui como função a mediação entre os estímulos nervosos oriundos dos músculos, pele, articulações e o cérebro (conduz informações). É responsável pelo arco reflexo e controle da marcha. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
O sistema nervoso pode ser dividido em somático e visceral. 
O sistema nervoso somático é aquele relaciona o organismo com o meio. Para isto, a parte aferente do sistema nervoso somático conduz aos centros nervosos impulsos gerados em receptores periféricos, informando estes centros sobre o que se passa no meio ambiente. Por outro lado, a parte eferente do sistema nervoso somático leva aos músculos esqueléticos o comando dos centros nervosos, resultando movimentos integrados ao meio externo. 
O sistema nervoso visceral relaciona-se com a inervação das estruturas viscerais e é muito importante na manutenção da homeostase. Assim como no sistema somático, distinguem-se uma via aferente e outra eferente do sistema nervoso visceral. O componente aferente conduz os impulsos nervosos originados nas vísceras a partes específicas do SNC. O componente eferente traz impulsos a certas estruturas viscerais, terminando em glândulas, músculos lisos ou músculo cardíaco. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Por definição, denomina-se sistema nervoso autônomo apenas o componente eferente do sistema nervoso visceral. 
O sistema nervoso autônomo divide-se em simpático (adrenérgico) e parassimpático (colinérgico). De um modo geral, o sistema simpático tem ação antagônica à do parassimpático em um determinado órgão. É importante ressaltar que os dois sistemas, apesar de terem características antagônicas, trabalham harmonicamente na coordenação da atividade visceral. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SINAPSES
Sinapses interneuronais: ocorrem entre dois neurônios.
Sinapses neuroefetuadoras: no sistema nervoso periférico, terminações axônicas podem relacionar-se também com células não neuronais ou efetuadoras, como células musculares (esqueléticas, cardíacas ou lisas) e células secretoras (ex: glândulas salivares).
Quanto ao modo de funcionamento, destacam-se dois tipos de sinapses: sinapses elétricas e sinapses químicas. 
SINAPSES
Sinapses Elétricas:
São exclusivamente interneuronais. Nessas sinapses, as membranas plasmáticas dos neurônios envolvidos entram em contato, conservando espaço mínimo entre elas. Ocorre comunicação entre os dois neurônios, através de canais iônicos concentradas em cada uma das membranas envolvidas. Esses canais projetam-se no espaço intracelular, justapondo-se de modo a estabelecer comunicação intercelulares que permitem a passagem direta de íons do citoplasma de uma célula para outra. Ao contrario das sinapses químicas, as sinapses elétricas não são polarizadas, ou seja, a comunicação entre os neurônios se faz nos dois sentidos (bidirecionais).
SINAPSES
Sinapses Químicas:
Representam a grande maioria das sinapses interneuronais e todas as sinapses neuroefetuadoras. Neste caso, a comunicação entre os elementos em contato depende da liberação de substância química (neurotransmissor). 
As sinapses químicas caracterizam-se por serem polarizadas, ou seja, apenas um dos dois elementos em contato, o chamado elemento pré-sináptico, possui o neurotransmissor. Este é armazenado em vesículas especiais denominadas vesículas pré-sinápticas. 
SINAPSES
Sinapses Químicas:
Sinapses químicas interneuronais: na maioria dessas sinapses, uma terminação axônica entra em contato com qualquer parte de outro neurônio, formando sinapses axodendríticas, axossomáticas e axoaxônicas. Além disso, é possível que um dendrito ou mesmo o corpo celular seja o elemento pré-sináptico, podendo ocorrer sinapses dendrodendríticas, dendrossomáticas, somatossomáticas, somatodendríticas e mesmo somatoaxônicas. Uma sinapse química interneuronal compreende o elemento pré-sináptico (que armazena e libera o neurotransmissor), o elemento pós-sináptico (que contém os receptores para o neurotransmissor) e a fenda sináptica (que separa as duas membranas sinápticas).
SINAPSES
Sinapses Químicas:
Sinapses químicas neuroefetuadoras: envolvem os axônios dos nervos periféricos e uma célula efetuadora não neuronal. Se a junção se faz com células musculoesqueléticas (placa motora), tem-se uma junção neuroefetuadora somática; se com células musculares lisas ou cardíacas ou glandulares, tem-se uma junção neuroefetuadora visceral (sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático). 
NEUROTRANSMISSORES
Os neurotransmissores são moléculas pequenas que na sua maioria são derivados de precursores de proteínas e são encontrados em vesículas pré-sinápticas neuronais. De acordo com a propriedade funcional do neurotransmissor e do terminal pós-sináptico, os neurotransmissores são conhecidos por promoverem respostas excitatórias ou inibitórias entre neurônios que se comunicam por sinapses.
Podem ser: aminoácidos (ex: glutamato e ácido gama-aminobutírico); neuropeptídios; catecolaminas (ex: dopamina, norepinefrina, e adrenalina) e colinas (ex: acetilcolina). 
NEUROTRANSMISSORES
Ácido Gama Aminobutírico (GABA): é o principal neurotransmissor inibitório do encéfalo. O efeito inibitório ocorre quando o GABA se liga ao receptor, produzindo maior aporte de Cloro para a célula. Responsável pela sintonia fina e coordenação doa movimentos. Agentes depressores do SNC aumentam sua liberação, podendo levar à depressão clínica (ex: etanol, benzodiazepínicos e barbitúricos).
NEUROTRANSMISSORES
Glutamato: é encontrado em grande concentração no cérebro e exerce função excitatória potente nos neurônios de quase todas as regiões cerebrais. Está associado a morte de células neuronais pela ativação excessiva dos receptores NMDA, possibilitando a entrada de grandes concentrações de cálcio na célula neuronal. Vem sendo associado à fisiopatologia dos quadros neurodegenerativos (doença de Alzheimer).
NEUROTRANSMISSORES
Acetilcolina (Ach): envolvido em diversos comportamentos como atenção, memória e aprendizagem. Nas fibras musculares são responsáveis pela estimulação (movimento). Possui relação com a fisiopatologia da doença de Alzheimer – 90% dos casos da doença existe perda de neurônios colinérgicos na região do hipocampo. 
NEUROTRANSMISSORES
Dopamina (DA): controla níveis de estimulação e controle motor em muitas áreas encefálicas. Quando os níveis de dopamina estão extremamente baixos os pacientes são incapazes de se mover voluntariamente. Está envolvido, também, nos mecanismos de recompensa (dependência química).
	*Doença de Parkinson - acontece devido degeneração de neurônios dopaminérgicos oriundos da substância negra, que enviam as suas projeções para o estriado, o qual está envolvido no controle motor do movimento. A doença de Parkinson é tratada com L-DOPA, o precursor da dopamina no encéfalo. 
	*Esquizofrenia - é uma patologia causada pelo excesso de dopamina liberada para o terminal pós- sináptico. Há hipótese que exista uma excessiva estimulação dopaminérgica no lobo frontal (causado talvez pela ativação de genes). É tratada por drogas que bloqueiam a ligação da dopamina no receptor pós-sináptico.
NEUROTRANSMISSORES
Serotonina (5HT): neurotransmissor que possui interferências no humor (depressão e ansiedade) e no comportamento agressivo. Inibidores da recaptação deste neurotransmissor estão associados a melhora significativados quadros de transtorno do humor (ansiedade e depressão). 
NEUROTRANSMISSORES
Noradrenalina (NA): esse neurotransmissor está relacionado a excitação físico e mental. É produzido no locus coeruleos e atua como mediador dos batimentos cardíacos, pressão sanguínea, conversão de glicogênio em energia e outros. Possui atuação na memória, aprendizado, humor e no estresse agudo (estresse crônico diminui sua concentração no SNC).
REFERÊNCIAS
Goodman & Gilman: As bases farmacológicas da terapêutica/ [revisão e conteúdo Almir Lourenço da Fonseca] – Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. 
Machado, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional; prefácio Gilberto Belisário Campos 2 ed. – São Paulo: Editora Atheneu, 2006.
Stahl, Stephen M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas / Stephen M. Stahl; tradução Patricia Lydie Voeux; revisão técnica Irismar Reis de Oliveira – 4.ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

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