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Células em suas normalidades
Teste de Papanicolaou 
Também conhecido como Citologia Oncótica, Citologia Esfoliativa, Preventivo, Pap Tes. É um método desenvolvido pelo médico George Papanicolau para a identificação, ao microscópio, de células neoplásicas malignas ou pré-malignas, que antecedem o surgimento do câncer, desenvolvido para o colo uterino.
Histologia do aparelho genital feminino 
Colo do útero
Constituido por duas mucosas e por um tecido conjutivo fibromuscular
Uma mucosa reveste o colo pelo lado de fora e a outra reveste o canal cervical internamente
Jec – Junção Escamo Colunar
– A área do colo no qual o epitélio endocervical encontra o epitélio escamoso.
– A localização da junção escamo colunar com relação ao orifício cervical externo é variável durante a vida da mulher e depende de vários fatores
Citologia normal do trato genital feminino
– O trato genital feminino apresenta vários tipos de epitélios e tecidos de sustentação
– Epitélio escamo queratinizado
– Camada superficial de queratina na qual não existe núcleo
– Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
– Reveste os pequenos lábios da vulva, a vagina e a parte externa do colo uterino
– Os epitélios que revestem a ectocérvice e a Jec apresentam variações decorrentes do estímulo hormonal
– Idade reprodutiva
–Estimulo hormonal faz o epitélio escamoso sofrer maturação completa e descamação celular
–Células que formam o epitélio
– Basais
Pequenas, com forma redonda e núcleo volumoso centralizado
– Parabasais
Células redondas com núcleo vesicular
– Intermediárias
– Células poligonais com núcleo vesicular
– Superficiais
– Células poligonais com núcleo picnótico, citoplasma normalmente eosinofílico ou basófilico
– O processo de maturação destas células leva a alteração na sua morfologia
– Citoplasma aumenta de tamanho na medida em que as células se afastam da membrana basal 
– Núcleos grandes e vesiculosas, se tornam picnóticos a medida que se afastam da membrana basal
Epitélio endocervical
Células glandulares endocervicais
Grupamento de células glandulares secretoras normais com padrão típico em favo de mel
Citoplasma relativamente abundante, delicacado, semitransparente, cora fracamente em azul.
Núcleos redondos ou ovais, com alguma variação do tamanho
Células metaplásicas
Apresentam-se em placas, com presença de pontes intercelulares e tem citoplasma homogêneo, às vezes eosinofílico
Células glandulares endometriais
Pequenas
Núcleo é arredondado ou oval e pequeno
Descamam em grupados celulares densos, podendo serem vistas isoladas
Outras estruturas
Histiócitos, leucócitos e hemácias (comuns)
Presença de leucócitos, principalmente neutrófilos constitui um achado frequente em esfregaços cérvico-vaginai
Os linfócitos são bem menos frequentes, exceto em infecções crônicas
Hemácias aparecem de forma predominante nos esfregaços durante o período menstrual, por essa razão não é recomendada coleta de material nesse período
Técnicas de coleta, processamento dos esfregaços e coloração
Exame Papanicolau
Etapas
Anamnese
Coleta
Antes da coleta
Não aplicar medicamentos na vagina
Não realizar lavagens
Não tenha tido relações sexuais 48h que antecedem o exame
Espéculo adequado ao tamanho da vagina
Não utilizar lubrificantes
Materiais de coleta de esfregaço cervico-vaginal
Swab (parece um cotonete)
Escova endocervical (escova com ponta de final de flecha)
Utilizada para coletar células endocervicais, necessário girar no sentido horário
Espátulas de Ayre (parece colher de sorvete e/ou palito de picolé caro)
Utilizada na ectocervice
Frasco de fixador
Lâminas de vidro
Distribuição da amostra
Endocérvice – girando a escova do lado para o outro
Ectocérvice – baixo para cima
Coletor
Lápis
Espéculo
Aparelho para abrir o canal vaginal, feito de metal ou poliestireno cristal, P, M ou G
Armazenamento da lâmina
Coloração e montagem
Passos da coloração
Tipo1
Álcool etílico – 1 minuto
Água destilada – 1 minuto
Hematoxillina – 1 a 3 minutos
Água destilada – 1 minuto
Diferenciação em álcool acidificado (1% de HCl em álcool etílico a 95%) – 1 minuto
Água corrente – 1 minuto
Álcool etílico a 70% - Imergir
Álcool etílico a 90% - Imergir
Álcool absoluto – Imergir
Orange G – 2 minutos
Álcool etílico absoluto – Imergir 3 vezes
EA-65 – 3 minutos
Tipo 2
Álcool etílico a 70% - Imergir
Álcool etílico a 90% - Imergir
Álcool absoluto – Imergir
Xylol (3 banhos consecutivos – 1 minuto)
Montagem da lamina
Utilização de balsamo do canada 
Rápido para evitar a penetração de ar entre a lamina e a lamínula 
Análise 
Fase analítica
Analise da lâmina
Rastreio
Fase pós-analítica
Caracterizada por ações realizadas após a interpretação da lâmina
Setor de arquivamento é muito importante
Necessário guardar a lamina por 5 anos
Citopatologia hormonal
Citopatologia diagnóstica
Iniciou-se de uma investigação das mudanças hormonais do epitélio vaginal durante o ciclo menstrual – Stockard e Papanicolaou (1917)
Citopatologia hormonal
Definida como avaliação das condições endócrinas das pacientes por meio de estudos morfológicos das células vaginais
Apesar das suas limitações, é eficiente, não dispendiosa e rápida para estabelecer as condições hormonais de uma paciente
Fundamenta-se no fato de o epitélio estratificado escamoso não queratinizado, ser provido de receptores hormonais que controlam a maturação e a diferenciação celular.
Aplicações
Estabelecer condições hormonais da paciente
Avaliar funções ovárica normal e patológica da puberdade até a menopausa
Auxiliar na seleção da terapia hormonal e acompanhar resultados de tratamentos hormonais
Regras para a Avaliação
Esfregaço da parede lateral da vagina
Coleta no fundo de saco vaginal deve ser evitada
Impossível avaliação hormonal na presença de processos inflamatórios, tratamentos hormonais
Ciclo sexual ou menstrual mensal
Etapas
Células nervosas do hipotálamo secretam GnRH
GnRH vai atuar na hipófise anterior
GnRH
Mediador no processo reprodutivo
Age na membrana das células produtoras de hormônios gonadotróficos
Hipófise anterior secreta os hormônios FSH e LH
FSH
Estimulam o desenvolvimento dos folículos e a produção de estrógeno
Estrógeno inibe o FSH e estimula o LH
LH
Formação do corpo lúteo estimular produção de progesterona e estrógeno
Estes então estimulam a produção de estrógeno e progesterona pelo ovário
Ovátio
Produção das células reprodutoras ou gametas e a secreção de hormônios esteroides
Estrógenos 
Produzidos pelas células foliculares (incluso corpo lúteo)
Funções
Desenvolvimento das características sexuais secundários (seios, pelos, gordura localizada)
Estimulam a ploriferação do endométrio
Progesterona
Prepara o organismo feminino para a gestação
Alterações hormonais
Infancia
Os ovários permanecem inativos
Pode ser ativo por fatores não totalmente estabelecidos
Fatores ambientais, opioides endógeno, peso corporal ou quantidade de gordura corporal
Entre 9 a 12 anos começa a secreção mais progressiva de FSH e LH
Ocorre a menarca – primeiro ciclo menstrual
Ovulação
Aproximadamente 2 dias antes da ovulação a taxa de secreção do LH pela hipófise anterior aumenta, alcançando um pico em torno de 16 horas anteriores ao fenômeno
Se não ocorrer a fecundação, a involução do corpo lúteo se da aproximadamente 2 dias antes a menstruação
A parada de secreção hormonal pelo corpo lúteo faz com que haja remoção da inibição por feedback negativo na hipófise anterior (FSH e LH)
Gravidez
Quando ocorre, a placenta secreta grandes quantidade de HCG 
HCG
Gonadotrofina Coriónica Humana
Função de evitar a involução do corpo lúteo
Após algumas semanas, a placenta secreta quantidades suficientes de progesterona e estrógenos
Pós parto
Sinais neuronais que chegam ao hipotálamo, promovendo a secreção de prolactina, atuam sobre a liberação do GnRH, suprindo a formação do FSH e LH
Ciclo endometrial
Associado à produção cíclica mensal de estrógeno e progesterona pelos ovários, tem-seo ciclo endometrial no revestimento uterino, com três fases menstruais.
Ciclo padrão de 28 dias
1º ao 5º dia – primeira fase – Menstrual 
Primeiro dia do ciclo
Células intermediarias com plicaturas
Detritos celulares, leucócitos
Algumas células cilíndricas endocervicais
Células endometriais glandulares e coriais isoladas e em aglomerados
6º ao 14º dia – Estrogênica ou proliferativa
Iniciamente aglutinados de células cianófilas intermediárias e superficiais com núcleos vesiculosos
Aumento gradativo de células superficiais predominando o pré-ovulatório
Eosinofilia e picnose se elevam progressivamente
16 ao 28º dia – Progestacional ou secretora (lútea)
Reduz-se a espessura do epitélio, diminui a maturação
Diminui o número de células superficiais
Aumenta o índice de descamação de células intermediárias cianófilas com plicaturas
Raras células naviculares
Maior quantidade de leucócitos e muco
Degeneração citoplasmática, núcleos nus (citólise) – presença de lactobacilos
Trofismo do epitélio
Hipertrófico
Quando há células escamosas do tipo superficiais e intermediárias e há um predomínio de células superficiais (mais de 50%)
Normotrófico
Quando há células escamosas do tipo superficial e intermediárias, podem estar equivalentes em quantidade ou pode haver predomínio de células intermediárias
Hipotrófico
Qunado há predomínio de células escamosas do tipo intermediária, porém com presenças de parabasais
Atrófico
Quando há predomínio de células escamosas do tipo parabasal em relação a intermediárias
Infância
Logo após o nascimento, até a quarta semana de vida, os esfregaços vaginais apresentam um padrão celular semelhante ou idêntico ao da mãe
Coleta do material vaginal obtido co uma pequena pipeta
Recém nascida – 3 a 4 dias
Semelhante ao da mãe
Células esfoliadas predominantemente do tipo intermediário
Não apresenta leucócitos nem M.O
Em seguida ao nascimento, por volta do 7/8 dias a tendência do esfregaço é ter cada vez menos sinais de maturação e ser apenas representado por células do tipo profundo (parabasal) exibindo ainda leucócitos e flora de cocos
A partir de 15 dias se instala a atrofia
Esfregaço atrófico
Células menores, cianofílicas redondas de grande espessura
Núcleos grandes, vesiculosos e estrutura cromática nítida e definida
Pré puberdade
Nesse período, ocorre a maturação gradual do epitélio escamoso vaginal, com aumento gradativo da espessura (de atrófico a hipotrófico), até alcançar o padrçao da menarca
Puberdade – 8 – 10 anos
Modificações gradativas dependentes dos hormônios esteroides do ovário
Diminuição gradativa das células profundas
Índices cada vez maior de células intermediárias e depois superficiais
Os leucócitos diminuindo
Menarca
Desaparecem as células profundas, são substituídas pelas células intermediárias e superficiais
Padrão de atividade bifásica
Gestação
Durante a gestação, a citologia deixa de apresentar modificações cíclicas
Nos 3 primeiros meses, sob ação do HCG, o corpo lúteo secreta hormônios
Após 3 meses a placenta passa a ser responsável pela secreção hormonal
Aglomerados de células intermediarias e particularmente células naviculares
Flora lactobacilar abundante e citólise
Células endocervicais como hiperatividade secretora, apresentando citoplasma claro e abundante
Pós-parto
Após o parto o esfregaço se modifica
Os aglomerados de células naviculares e a citólise desaparecem
Aumenta células parabasais intermediárias com bordas arredondadas, atrofia
Leucócitos, histiócitos e muco, aspecto sujo do esfregaço
Atrofia persiste em caso de aleitamento
Menopausa
Entre 40 e 50 anos de idade, o ciclo menstrual geralmente torna-se irregular, e a ovulação muitas vezes não ocorre
A menopausa ocorre devido o desaparecimento dos ciclos menstruais normais e consequentemente a diminuição dos hormônios esteroides
O epitélio atrófico é mais suscetível a infecções em razão do menor número de camadas celulares
Alterações decorrentes
Epitélios glandulares endocervical e endometrial, também se observa regressões progressivas, com escassez de glândulas
Pode haver mudanças fisiológicas marcantes, incluído fogachos, caracterizado por rubor extremo na pele; sensações psíquicas de dispneia; irritabilidade; fadiga; ansiedade; diminuição da resistência e calcificação dos ossos no corpo inteiro
Redução do útero, redução da umidade do canal vaginal, perda da elasticidade e volume das mamas, perda da elasticidade da pele provocando o enrugamento, transtornos no sistema ósseo e cardiovascular

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