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PROJETO DE INTERVENÇÃO (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU
GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS
PROJETO DE INTERVENÇÃO DE CAMPO DE ESTÁGIO
ASSOCIAÇÃO DE APOIO Á CRIANÇA E AO ADOLESCENTE/AACA
RECIFE
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU
GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
JÊSSICA BARBOSA DE LIRA
DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS
PROJETO DE INTERVENÇÃO DE CAMPO DE ESTÁGIO
ASSOCIAÇÃO DE APOIO Á CRIANÇA E AO ADOLESCENTE/AACA
Projeto de Intervenção no Campo de Estágio apresentado á disciplina Seminário de Estágio II, sob orientação da Profª. Nathália Diorgenes da Faculdade Mauricio de Nassau.
RECIFE, JUNHO 2018
 
Sumário
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
PROBLEMATIZAÇÃO
OBJETIVOS
PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
PUBLICO ALVO
METAS QUANTITATIVAS
RESULTADOS ESPERADOS
CRONOGRAMA
RECURSOS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Este projeto aborda a temática de Drogas Lícitas e Ilícitas que vai ser aplicado na Associação de Apoio á Criança e Ao Adolescente - AACA que fica localizado no Bairro de Santo Amaro. Buscando assim mostrar para os adolescentes, as consequências que as drogas podem trazer para a vida do ser humano, tendo, portanto como objeto de estudo as principais consequências do uso das drogas.
Este é um problema real por que a falta de informação sobre o tema, pode fazer com que os usuários sejam refém do vicio, já que vivem em uma comunidade classificada como fator de risco, justamente pelo alto consumo e vendas de drogas.
O projeto tem como objetivo geral realizar uma roda de conversa e como objetivos específicos demonstrar as diferenças entre drogas lícitas e ilícitas, promover a participação dos adolescentes sobre o tema, através de uma roda de conversa e mostrar a real conseqüência do uso abusivo e a dependência das drogas.
Quanto ao método escolhido, a opção foi uma roda de conversa pelo fato de nos dar a possibilidade de conhecer relatos sobre a realidade do próprio investigado, fazendo assim com que haja a intervenção em cima do que foi relatado e que desta forma tenha uma troca de saberes entre o interventor e o usuário. E como referem Santamarina e Marinas (1995, p. 273), 
[...] recolher os relatos ou as histórias de vida não é recolher objetos ou condutas diferentes, mas, sim, participar da elaboração de uma memória que quer transmitir-se a partir da demanda de um investigador. Por isto a História de Vida não é só uma transmissão, mas uma construção da qual participa o próprio investigador [...].
Então compreendeu que a roda de conversa é um instrumento de dados que pode produzir relatos recheados de dados, atendendo assim nossa perpectiva.
Tal projeto visa à diminuição do uso abusivo de droga, através de uma roda de conversa abordando sobre o tema, contando assim com a participação das crianças e adolescente do projeto AACA.
De acordo com o ministério da Saúde (2007), o uso e o abuso de álcool e outras drogas são as principais causa de situações de vulnerabilidade na adolescência, a exemplo onde ocorre o maior índice de acidentes de trânsito, suicídios, violência, e a transmissão de doenças por via sexual e endovenosas, nos casos de drogas injetáveis.
Desta forma, vê-se uma necessidade na abordagem do tema com os adolescentes para que haja sensibilização e a diminuição dos mesmos em aderência ao seu uso abusivo.
1. JUSTIFICATIVA
A elaboração do projeto de intervenção partiu da tentativa de mostrar aos adolescentes, os vários tipos de drogas e sua classificação que podem ser lícitas ou ilícitas.
Na quais foi notada a necessidade da abordagem do tema, pois os adolescentes fazem parte da mesma comunidade onde o projeto AACA atua, que fica localizado no bairro Santo Amaro, onde o problema principal é o consumo abusivo e o tráfico de drogas, que de modo geral, está associado a outros crimes como formação de milícias, aliciação de menores, porte ilegal de armas, assaltos a ônibus, disputas territoriais e o homicídios. 
Tendo como fator resultante a notificação da comunidade como área de risco da região metropolitana, monitorada pela policia militar e civil com ações prevista no Pacto Pela Vida.
A situação problema identificada foi a facilidade de contato que os adolescentes da AACA tem com as drogas lícitas e ilícitas, através de amigos, familiares e/ou mesmo nas escolas.
Entretanto, e de suma importância a abordagem do tema, para que tenha uma diminuição de adolescentes em contato com as drogas, e que eles tenham a real visão dos malefícios imediatos e futuros que o uso das drogas ocasionará em sua vida. E com isso possam alertar os amigos, familiares e outras pessoas da sua comunidade, fazendo assim uma corrente de informação ao tema abordado.
2. PROBLEMATIZAÇÃO 
2.1 Definição de drogas
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), droga é toda a substância que introduzida no organismo vivo modifica uma ou mais das suas funções. Esta definição engloba substâncias ditas lícitas - bebidas alcoólicas, tabaco e certos medicamentos – e, igualmente, as substâncias ilícitas como a cocaína, LDS, ecstasy, opiáceos, entre outras.
2.2 Classificações das drogas e o que vem causando na vida do usuário
De acordo a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) existem várias classificações para as drogas. Elas podem ser classificadas como lícitas e ilícitas. As drogas lícitas são aquelas que a sua comercialização é liberada pelo governo para maiores de 18 anos. Entretanto, isso não significa que façam bem para o nosso corpo. Entre elas podemos citar tabaco e o álcool. As drogas ilícitas são aquelas que são proibidas por lei. Um exemplo clássico é a maconha.
O álcool compromete partes do cérebro responsáveis pela memória, aprendizagem, motivação e autocontrole. É considerada uma droga depressora, ou seja, causa efeitos semelhantes aos da depressão como sonolência, tonturas, distúrbios no sono, náuseas, vômitos, fala incompreensível, reflexos comprometidos e ressaca.Tabaco é um produto agrícola processado a partir das folhas de plantas do género Nicotiana. É consumido como uma droga recreativa sob a forma de cigarro, charuto, cachimbo, rapé, narguilé, charro ou fumo mascado. É usado em pesticidas sob a forma de tartarato de nicotina. O tabagismo provoca, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer) 200 mil mortes por ano, mata mais do que o álcool e as outras drogas ilegais. A nicotina é uma substância com alto poder de fixação do organismo pelo seu consumo, o que configura um grande vício para quem se atreve a simplesmente experimentar um cigarro. Maconha é mundialmente conhecida e sua planta já vem sendo cultivada por milhares de anos. Tornou-se ainda mais popular com o uso de celebridades famosas.  Seus efeitos são psicoativos e psicodélicos podendo ser consumido tanto as folhas como as flores. No usuário sua ação é de extrema euforia dependendo da quantidade da dose. Cada pessoas apresenta uma sensação diferente quando inala e a maioria das pessoas se tornam dependentes facilmente.Crack é uma das drogas mais consumidas nas ruas ou em lugares pobres. Tem como principal matéria prima a cocaína, pode-se dizer que é uma versão barata da mesma, combinada com bicarbonato de sódio. Seus efeitos provocam euforia e paranoia extremos deixando o usuário facilmente viciado. Crack é uma droga fatal que provoca a morte do consumidor em até 5 anos após a inalação constante.
Os adolescentes não têm noção sobre as classificações das drogas, para eles o álcool e o tabaco não são classificados como drogas pelo fato de ser autorizada a sua comercialização, e seu uso podendo ser exposto diante da sociedade. O que tem feito os adolescentes ter um contato mais fácil com o álcool e o tabaco mesmo com a proibição em lei de bebida alcoólica a menor de 18 anos é um crime previsto no artigo 243 da Lei Federal 8069/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo a OMS, quase 3% da população brasileira acima de 15 anos de idade é considerada alcoólatra. Parece pouco, mas essaporcentagem equivale a mais de quatro milhões de pessoas. Como outras drogas, as bebidas alcoólicas afetam a química do cérebro. 
Em relação às drogas ilícitas os adolescentes estão sendo aliciados por traficantes de suas comunidades para que os mesmo virem o “aviãozinho” e os ajudem na venda das drogas, fazendo assim uma proteção aos traficantes, dificultando o trabalho da polícia na identificação do mesmo. Por isso que a intervenção é de grande importância na preservação dos adolescentes diante desses tipos de drogas, que tem crescido cada vez mais, tirando os adolescentes do seu âmbito escolar e familiar. 
3. OBJETIVOS
3.1 Geral
Sensibilizar os adolescentes sobre drogas lícitas e ilícitas, e as suas principais causas.
3.2 Específicos
 3.2.1 Demonstrar as diferenças entre drogas lícitas e ilícitas 
3.2.2 Promover a participação dos adolescentes sobre o tema, através de uma roda de conversa
3.2.3 Mostrar a real conseqüência do uso abusivo e a dependência de drogas 
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O projeto de intervenção será aplicado aos adolescentes que fazem parte do projeto AACA, através de uma roda de conversa com a participação dos mesmos sobre o tema.
No primeiro momento, será feito o reconhecimento dos diferentes tipos de drogas, através de imagens impressas de vários tipos de drogas, as imagens serão separadas pelos adolescentes e depois colados por eles na sua classificação que poderá ser lícitas ou ilícitas. 
No segundo momento, vamos discutir se as imagens foram coladas na sua real classificação e neste momento iniciaremos a abordagem do tema nas experiências ou relato de alguma situação pelos adolescentes. Feito isso daremos continuidade com o que seriam drogas lícitas e ilícitas e a conseqüência que pode ocorrer através do seu uso abusivo.
O responsável pela execução da ação será Jêssica Lira com o apoio da assistente social da AACA Josane Lima CRESS: 7306, a ação vai ser realizada em três dias no turno da manhã
Fazendo desta forma a sensibilização dos adolescentes sobre o tema proposto e que através disso ocorra à diminuição dos adolescentes no contato com as drogas.
Quanto ao método escolhido, a opção foi uma roda de conversa pelo fato de nos dar a possibilidade de conhecer relatos sobre a realidade do próprio investigado, fazendo assim com que haja a intervenção em cima do que foi relatado e que desta forma tenha uma troca de saberes entre o interventor e o usuário. E como referem Santamarina e Marinas (1995, p. 273), 
[...] recolher os relatos ou as histórias de vida não é recolher objetos ou condutas diferentes, mas, sim, participar da elaboração de uma memória que quer transmitir-se a partir da demanda de um investigador. Por isto a História de Vida não é só uma transmissão, mas uma construção da qual participa o próprio investigador [...].
Então compreendeu que a roda de conversa é um instrumento de dados que pode produzir relatos recheados de dados, atendendo assim nossa perspectiva em relação a abordagem tema e nos possibilitando a uma reflexão sobre a realidade dos adolescentes. 
5. PUBLICO ALVO
Adolescentes do turno da manhã do projeto AACA.
6. METAS QUANTITATIVAS
A meta a ser alcançada será de 62 adolescentes em três dias no período da manhã, tendo como curto prazo para que os objetivos gerais e específicos sejam alcançados. 
As quantidades de adolescentes e de procedimentos escolhidos foram para tentar atingir o numero máximo de adolescente que fazem parte da AACA no turno da manhã e que serão divididos em três dias para que haja uma sensibilização e participação mais efetiva na aplicação do projeto de intervenção.
7. RESULTADOS ESPERADOS 
O resultado esperado é que realmente consiga atingir os 62 adolescentes do turno da manhã e que através dessa roda de conversa tenha uma sensibilização em relação ao tema proposto.
8.CRONOGRAMA
	Data
	Atividade
	06/08/2018
	Roda de conversa sobre drogas
	08/08/2018
	Roda de conversa sobre drogas
	10/08/2018
	Roda de conversa sobre drogas
9. RECURSOS
	Identificação de orçamento
	Tipo
	Valor em Reais(R$)
	Cartolina
	Custeio
	2,00
	Impressão de imagens
	Custeio
	20,00
	Vale transporte
	Custeio
	43,20
	Total
	Custeio
	65,20
Referências
ACSERALD, G. “A Educação para a Autonomia: A construção de um discurso democrático sobre o uso de drogas”. In: ACSERALD, G. (org). Avessos do Prazer: drogas, aids e direitos humanos. RJ, Ed. Fiocruz, 2000.
AQUINO, M.T.C. de. “A Mulher e a droga: Motivação para o uso, efeitos diferenciados, tratamento e possibilidades de prevenção”. In: BAPTISTA, M.; INEM, C. (orgs). Toxicomanias, abordagem multidisciplinar. RJ, NEPAD/UERJ, Ed. Sette Letras, 1997.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, Câmera dos Deputados, Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
https://www.supera.senad.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/SUP9_Mod1.pdf
INSTITUTO NACIONAL DO CANCER (INCA/MS) PRÓ-ONCO. Estimativas 2000, Disponívelhttp://www .inca.org.br/releases/press/estimativa-2000.html. 
Ministério da Saúde (BR). Secretaria Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. A política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília: Ministério da Saúde; 2003. (Série B. Textos Básicos de Saúde).
SANTAMARINA, C.; MARINAS, J. M. Histórias de vida e história oral. In: DELGADO, Juan M.; GUTIÉRREZ, Juan (Org.). Métodos y técnicas cualitativas de investigación en ciencias sociales. Madri: Síntesis, 1995. p. 259-287
 VASTERS, Gabriela Pereira e Pillon, Sandra Cristina. O uso de drogas por adolescentes e suas percepções sobre adesão e abandono de tratamento especializado. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n2/pt_13.pdf

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