refugiados no mundo

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O FENÔMENO DOS REFUGIADOS NO MUNDO E O ATUAL CENÁRIO DO COMPLEXO DAS MIGRAÇÕES FORÇADAS.
NOME: Rodrigo Sousa Gomes Barbosa
O refúgio é uma proteção legal oferecida a pessoas que estejam sofrendo perseguição em seu país por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas. Também pode ser solicitado a quem esteja sujeito a graves violações de direitos humanos. O número de refugiados no mundo aumenta a cada ano. Os principais motivos estão relacionados com conflitos políticos e situações de guerrilhas. Atualmente vivemos a crise mais grave de refugiados desde a segunda guerra mundial. A organização das nações unidas estima que mais de 300 mil pessoas tentaram cruzar o mar mediterrâneo para chegar á Europa em 2015. A maioria dos imigrantes vêm da África e do Oriente Médio, o que ocorre também no Brasil, de acordo com a polícia federal de Roraima, somente em 2017 mais de 30 mil venezuelanos se deslocaram para a cidade de Boa vista, capital do estado de Roraima. Um número similar estaria em Manaus. O motivo é o agravamento da crise político-econômica na venezuela, governada pelo presidente Nicolás Maduro. O país vive um cénario sem perspectivas, o governo cortou programas sociais, a inflação está nas alturas e rotina é de escassez de alimentos e medicamentos. O cénario é tão caótico e sem apoio que nem todos conseguem chegar ao seu destino final, como é o caso do garoto sírio Aylan kurdi, que em 2015 numa travessia perigosa e superlotada, feita por embarcações precárias, diversas pessoas morreram afogadas no Mar Mediterrâneo. Países europeus têm dificuldade em lidar com este enorme fluxo de estrangeiros e tentam estabelecer uma ação coordenada para receber os refugiados. Os refugiados geralmente aportam na Europa pela Grécia ou pela Itália e, de lá, muitos tentam chegar á Alemanha. O país mais próspero da união Europeia prometeu abrigar 800 mil refugiados em 2015, a maioria Sírios. No entanto, para chegar até a alemanha, os imigrantes precisam atravessar diversos países, onde nem sempre são bem recebidos. Em nações como Hungria, Eslovênia e Áustria, os governos resistem em deixar que os estrangeiros cruzem as fronteiras e dificultam sua movimentação pelo continente, agravando a crise.