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trabalho de sexta

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ENFERMAGEM, SAÚDE E AMBIENTE
Integrantes: Amanda Friedrich, Ana Paula, Anelise Sauthier, Daniele Kochhann, Kerllen,Tainara Cezar 
STRONGYLOIDES STERCORALIS
A estrongiloidíase é uma verminose causada pelo nematoide (helminto) Strongyloides stercoralis.
Ele costuma habitar o intestino delgado dos indivíduos infectados.
Na maioria dos pacientes com sistema imunológico sadio, não provoca sintomas relevantes.
 
BIOMORFOLOGIA
As fêmeas parasitas são partenogenéticas, podendo haver multiplicação e auto-infestação no mesmo hospedeiro, e produzem larvas que, saindo para o meio externo, dão machos e fêmeas de vida livre. Estas, por sua vez, põem ovos e originam nova geração de larvas. Estudos mostraram que os machos participam do processo reprodutivo apenas parcialmente, sendo necessária a cópula e a penetração de espermatozóides para que os oócitos das fêmeas de vida livre embrionem, mas não há fusão do núcleo masculino com o do oócito (pseudogamia). A reprodução da fêmea de vida livre é, portanto, por partenogênese meiótica.
Tanto a morfologia como a biologia desses nematóides variam de acordo com a fase do ciclo em que se encontrem
EPIDEMIOLOGIA
Possui maior prevalência em regiões quentes (com temperatura entre 25 a 30º C) e com bastante umidade. 
Ela é bastante prevalente, principalmente nas regiões com baixas condições socioeconômicas. 
O Brasil, assim como as demais regiões tropicais do globo, é considerada uma região de elevada endemicidade. 
DIAGNÓSTICO DA ESTRONGILOIDÍASE
Na maioria dos casos, o diagnóstico da estrongiloidíase é feito através do exame parasitológico de fezes à procura de larvas nas fezes.
PROFILAXIA
Redução da fonte de infecção com tratamento sanitário adequado das fezes e uso de calçados. 
† Utilização de calçados
† Educação e engenharia sanitária
† Melhoria da alimentação
† Diagnosticar e tratar todas as pessoas parasitadas
TRATAMENTO
A estrongiloidíase é tratada com medicamentos vermífugos, como albendazol e a ivermec, pois são capazes de eliminar as larvas do parasita Strongyloides stercorarlis do intestino.
TRICHURIS TRICHIURA
É um nematódeo geralmente associado a infecções pelo Ascaris lumbricoides. O verme adulto (1) é facilmente identificado pela extremidade anterior afilada. Seu tamanho varia de três a cinco centímetros. 
Muito comum em países subdesenvolvidos, onde as condições de saneamento básico são precárias
Se localizam no intestino grosso, e, em infecções graves, pode ser encontrado desde o íleo terminal.
O solo contaminado com fezes de humanos ou animais parasitados pelo nematódeo é o principal fator para perpetuação do ciclo biológico.
Atualmente a prevalência mundial está em torno de 800 milhões de casos.
O homem é o principal hospedeiro deste nematódeo, porém o mesmo foi descrito em algumas espécies de macacos.
As manifestações clínicas da tricuríase guardam estreita relação com o grau de infecção parasitária e nutrição dos pacientes.
Ao contrário de outras parasitoses intestinais, a tricuríase não costuma apresentar, ao hemograma, eosinofilia clinicamente significativa.
A transmissão é feita por alimentos ou água contaminados com ovos embrionados e por mãos ou objetos sujos. Após a ingestão dos ovos embrionados, há liberação de larvas no intestino delgado humano, onde permanecem até alcançar a maturidade em cerca de trinta dias.
No que tange ao tratamento da helmintíase, atualmente, as drogas administradas, além de possuírem excelente tolerância, determinam eficácia terapêutica bem elevada. 
Onchocerca volvulus
Onchocerca volvulus é uma espécie de nematóide parasita, cuja forma adulta apresenta secção circular e reprodução sexuada, podendo viver até 14 anos dentro do hospedeiro humano.
 É o causador da oncocercose, também chamada "cegueira dos rios" ou "mal do garimpeiro", raramente fatal, mas a segunda maior causa infecciosa de cegueira. 
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA 
Reino: Animalia
Filo: Nematoda
Classe: Secernentea
Ordem: Spirurida
Família: Onchocercidae
Género: Onchocerca
Espécie: O. volvulus
BIOMORFOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
A oncocercose é transmitida por mosquitos do gênero Simulium, conhecidos no Brasil por piúm na região norte ou por borrachudo nas outras regiões;
Os borrachudos ingerem microfilárias pela hematofagia; essas, no inseto, evoluem a microfilárias infectantes - que são reinoculados no hospedeiro definitivo - ; as microfilárias reinoculadas permanecem na derme ou migram para tecido conjuntivo, olhos, baço, rins, formando aglomerados de adultos;
O período de desenvolvimento da doença é de dois meses a um ano;
Atinge cerca de 18 milhões de pessoas no mundo, das quais 300 mil são cegas;
A doença ocorre na África, Mediterrâneo, América Central e América do Sul;
Brasil: Roraima e Amazonas (maioria); No Brasil, ocorre no norte e nordeste de Roraima e norte do Amazonas;
Prevalência da Oncocercose é influenciada pela proximidade dos rios e afluentes.
DIAGNÓSTICO
Surgimento de nódulos (móveis) subcutâneos fibrosos;
Sobre superfícies ósseas;
Em diversas regiões do corpo;
Neles estão os parasitas adultos;
Não causam dor;
COMPLICAÇÕES
Cegueira, hipertrofia ganglionar e lesões dermatológicas graves.
Diagnóstico epidemiológico, clínico, biopsia da pele, estudo histopatológico de nódulos, detectação de antígenos parasitários
DIAGNÓSTICO
Identificação do verme adulto ou microfilárias por meio de:
Biopsia de nódulo ou pele;
Punção por agulha e aspiração do nódulo;
Exame oftalmoscópico do humor aquoso;
Exame de urina;
Testes de imunidade: intradermorreação, teste de Mazzotti, imunofluorecência...
PROFILAXIA 
O uso de roupas que cobrem a maior parte da pele;
Repelentes de insetos e redes;
Administração de fármacos antiparasíticos.
TRATAMENTO
Uso de antibióticos e antiparasitários, medicamentos estes que podem matar os parasitas.
Consulta com um médico especialista para compreender a doença e receber orientação; especialistas: Infectologista, Oftalmologista, Dermatologista e Clínico geral
ESPECÍFICO
Ivermectina contra as microfilárias;
Periodicidade semestral ou anual (10 anos);
Pouco eficaz contra o verme adulto
CIRÚRGICO
Utiliza-se remoção cirúrgica dos nódulos dos adultos;
Wuchereria bancrofti
O parasita responsável pela doença humana é o nematóide Wuchereria bancrofti, sendo vetor o mosquito Culex quiquefasciatus.
Existem três agentes etiológicos: Wuchereria bancrofti, Brugia nalayi e B. timori. 
 É conhecida também como filariose de Bancrofti ou elefantíase, devido a uma das manifestações na fase crônica, que ocasiona o aumento excessivo do órgão afetado, similar a uma pata de elefante.
 O parasito possui quatro formas diferentes: verme adulto macho, verme adulto fêmea, microfilárias e larvas
Transmição
Diagnóstico
O diagnóstico da filariose é complexo e precisa ser realizado por profissionais competentes, como clínico geral e infectologista. 
Normalmente, o médico pode solicitar exames de sangue, biópsia dos tecidos afetados, ultrassom ou sorologia por ELISA.
Sintomas
Febre;
Dor de cabeça;
Calafrio;
Náusea;
Sensibilidade dolorosa e vermelhidão ao longo do vaso linfático;
Lesões genitais;
Inchaço do membro;
Fotofobia (sensibilidade ou aversão à luz);
Linfadenite (infecção nos linfonodos);
Microfilaremia (microfilárias no sangue).
Tratamento
Se descoberta no início, a filariose é tratada pelos medicamentos Ivermectina e Dietilcarbamazina.
Quando se trata de filariose linfática, ainda não há cura. No entanto, é preciso iniciar o tratamento o mais rápido possível, a fim de interromper a ação dos vermes e prevenir que as deformidades se agravem. 
Os medicamentos matam as microfilárias dentro de pouco tempo. Já os vermes adultos, por serem mais resistentes, levam mais tempo para morrer. Em alguns casos, quando o tratamento medicamentoso não é eficaz, indica-se a remoção cirúrgica dosvermes.
ENTEROBIUS VERMICULARIS 
É um helminto nematódeo de 0,3 a 1,0 cm, conhecido como oxiúrus. Morfologicamente, apresenta como característica do verme adulto um par de asas cefálicas. 
TRANSMISSÃO
Por água, alimentos, poeira ou objetos levados a boca contaminados com os vermes. As fêmeas produzem grande quantidade de ovos na região perianal. Os ovos são transparentes, muito resistentes, leves e conseguem resistir até três semanas em ambientes domésticos. Crianças pequenas que coçam a área e colocam os dedos na boca podem se recontaminar mais de uma vez.
Sintomas
 O sintoma característico da enterobíase é o prurido anal, que se exacerba no período noturno devido à movimentação do parasita pelo calor do leito, produzindo um quadro de irritabilidade e insônia. Outros sintomas comuns são:
Coceira no ânus,
Enjoo/náusea,
Vômitos,
Dores abdominais,
Cólicas;
Em alguns casos ocorrem sangue nas fezes. É comum também que não haja sintomas além da coceira anal.
Nas mulheres, o verme pode migrar da região anal para a genital, ocasionando prurido vulvar, corrimento vaginal, eventualmente infecção do trato urinário, e até excitação sexual. 
Tratamento
O tratamento de primeira escolha é o pamoato de pirantel na dose de 10 mg/kg em dose única, não ultrapassando 1g, por via oral, preferencialmente em jejum. Apresenta uma eficácia em torno de 80 a 100% de cura, com poucos efeitos adversos, podem ocorrer efeitos colaterais como: dor de cabeça, tonturas e distúrbios gastrointestinais leves. Sugere-se na maioria dos casos a repetição do  tratamento, para prevenir a resistência ao medicamento e diminuir as chances de contaminação. 
DIAGNÓSTICO
Pode-se usar uma fita de celofane adesiva e transparente, ou fita gomada, para detectar ovos na região anal.
PREVENÇÃO 
A higiene permite reduzir a probabilidade de contaminação, assim como a limpeza frequente dos quartos das crianças e sobretudo em zonas em que se acumula o pó como debaixo da mobilia e ao redor de portas. É preferivel limpar com pano molhado de modo a não levantar pó que pode ser inalado ao varrer. As roupas das crianças devem ser trocadas frequentemente, e as suas unhas cortadas de modo a não reter ovos ao coçar.

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