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Questão 1. Nossa primeira atividade será para você exercitar a compreensão do que é soberania e o que são bens públicos. A soberania como pudemos ler até aqui, pode ser traduzida, também, pela capacidade que o Estado possui em criar leis e normas. Nesse sentido normas para gerir, organizar, distribuir os bens públicos. A partir desses conceitos, escreva sobre a relação entre soberania, bens públicos e política pública e busque na mídia exemplos de exercício de soberania na formulação de políticas públicas. Soberania é a capacidade de um ator político, o Estado, de produzir leis e executá-las. Bens públicos são os bens que pertencem a sociedade, tais como os hospitais e também os rios. Política pública é o exercício da soberania através dos programas e ações desenvolvidas pelo Estado, inclusive na criação de bens públicos, visando assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico. Exemplo de exercício de soberania na formulação de política pública é o programa Bolsa Família, um programa de transferência de renda do Governo Federal, sob condicionalidades, instituídos no Governo Lula pela Medida Provisória 132, de 20 de Outubro de 2003. Questão 2. Nessa atividade nosso objetivo é que você explore a leitura que acabamos de realizar sobre a origem das políticas públicas e os atores políticos. Nesse sentido seria importante você compreender qual o espaço que ocupa a teoria das políticas públicas e os agentes políticos principais que criam políticas públicas. Assim, como você apresentaria uma análise das políticas públicas? Quem a produz? Qual o objetivo? Qual o público alvo? Objetivos esperados? Os atores principais, criadores de políticas públicas são aqueles que encontram-se inseridos e distribuídos nos setores do Executivo, Legislativo e também no Judiciário. As normas por eles criadas é que irão reger a vida da sociedade. Segundo Lowi (2009), a análise das políticas públicas deve ser centrada nas escolhas da aplicação do poder do Estado, cuja característica definidora é a coerção, sendo a política pública resultante do uso da autoridade para influenciar condutas individuais e/ou coletivas, por meio de sanções positivas ou negativas. Assim, a formulação de políticas se constitui da combinação entre um objetivo específico e a escolha de sanções e dos mecanismos institucionais para aplicá-las. Dessa maneira, são as políticas públicas (policies) que definem a política (politics), uma vez que é a proposição de policies quanto ao uso do poder visando a objetivos públicos que determinará a arena política e, consequentemente, as regras institucionais nas disputas e nos acessos dos interesses diversos ao processo político. Para o autor, quatro tipos de políticas (arenas) representam as escolhas básicas do uso do poder do Estado: reguladora, distributiva, redistributiva e constitutiva. Cada política gera um tipo de arena de poder específica, que pode ser considerada como um padrão de interação para gerir os conflitos entre os envolvidos na política
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