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Câncer, DPOC e Alzheimer. Conceito Câncer Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases). DPOC É uma doença evitável e tratável. Caracterizada pela limitação ao fluxo aéreo que não é totalmente reversivel. Esta limitação ao fluxo, geralmente é progressiva, e associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão à particulas ou gases nocivos. Alzheimer A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência A demência , palavra de origem latina ( dementia ) , é definida como : “qualquer deterioração mental” (Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa) . Demência é um termo genérico, definida a partir da deterioração das habilidades intelectuais adquiridas, comprometimento da memória, da orientação, do pensamento abstrato e de alterações do comportamento. Sinais e Sintomas Câncer Sinais Perda de peso inesplicada (ex: Câncer de pâncreas, estômago, esôfago ou pulmão) Febre (ex: leucemia ou linfoma) Fadiga (ex: leucemia) Dor (ex: Câncer no cérebro, tumores ósseos, etc.) Alterações na pele (ex: câncer de pele) Sintomas Emagrecer sem fazer dieta ou praticar exercícios Cansaço em fazer pequenas tarefas 3- Dor que não passa Febre vai e volta sem remédio Alterações nas fezes Dor ao urinar ou urina escura Demora pra cicatrizar feridas Sangramentos Mancha na pele Caroços e inchaços das ínguas DPOC Sintomas DPOC( doença pulmonar obstrutiva crônica)Os sintomas passam a se manifestar na maioria das atividades do dia a dia, mesmo as mais leves como caminhar, tomar banho e até mesmo escovar os dentes • Tosse, expectoração(produção de catarro) e dispneia • Chiado no peito • Aperto no peito • Excesso de muco nos pulmões (paciente cria o hábito de limpar a garganta de manhã) • Cianose • Infecções respiratórias frequentes • Cansaço e falta de energia • Perda de peso não intencional Alzheimer Sinais Dificuldade de encontrar palavras Não saber se localizar no tempo ou onde está Dificuldade para tomar decisões e iniciativa Perde-se em lugares conhecidos e até familiares Sintomas Esquecer os fatos que aconteceram recentemente Abatimento e tristeza sem motivo aparente Mudança de humor Ficar com raiva ou agressivo Depressão e perda de interesse Diagnostico Câncer Assim como os sintomas, os exames para diagnosticas o câncer variam dependendo do tipo e da localização do tumor. Os testes mais comuns incluem: Biópsia do tumor Exames de sangue (que buscam por substâncias químicas como marcadores tumorais) Biópsia da medula óssea (para linfoma ou leucemia) Radiografia torácica Hemograma completo Tomografia computadorizada Ressonância magnética. DPOC Em geral o diagnóstico da DPOC é realizado por um clínico geral, geriatra ou pneumologista. Dependendo da gravidade do quadro de saúde do paciente torna-se obrigatório o encaminhamento para um pneumologista. O início do diagnóstico da doença pulmonar obstrutiva crônica se dá através de uma entrevista detalhada sobre o histórico de saúde dos pacientes e de seus familiares (anamnese), para descobrimento de hábitos como tabagismo, estilo de vida, histórico de DPOC ou outras doenças na família, medicamentos que o paciente faz uso. As respostas possibilitam ao médico se aproximar ou afastar a DPOC como possível causadora dos sintomas relatados. Após a entrevista, se houver suspeita de DPOC, o médico solicita exames e testes que possibilitam a identificação e a comprovação da doença pulmonar obstrutiva crônica, através da medição da função pulmonar. O principal exame é a espirometria, que mede os volumes, capacidades e fluxos pulmonares de acordo com os padrões de referência relativos à altura, sexo e idade do paciente. Para a espirometria, o paciente assopra o ar em um canudo, ligado a um equipamento capaz de medir a função pulmonar.3 O diagnóstico da DPOC, além de considerar os testes de função pulmonar detalhados acima, pode incluir, a critério médico, outros exames. Alzheimer Não existe um marcador biológico que confirme a doença. O diagnóstico é feito por exclusão de outras enfermidades que apresentam sintomatologia parecida. Vários instrumentos clínicos são usados para se chegar ao diagnóstico: uma história médica completa, testes para avaliar a memória e o estado mental, avaliação do grau de atenção e concentração e das habilidades em resolver problemas e nível de comunicação. Testes laboratoriais como exames de sangue e urina são usados para excluir outras causas de demência, algumas delas passíveis de serem curadas. Métodos de imagem : tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, SPECT e PET, são utilizados para determinar o tipo de demência. A doença de Alzheimer só pode ser diagnosticada com certeza através do exame microscópico do tecido cerebral por biópsia ou necropsia. Tratamento Câncer Cirurgia. A cirurgia oncológica é o principal tratamento utilizado para vários tipos de câncer e pode ser curativo quando a doença é diagnosticada em estágio inicial. A cirurgia também pode ser realizada com objetivo de diagnóstico, como na biopsia cirúrgica, alívio de sintomas como a dor e em alguns casos de remoção de metástases quando o paciente apresenta condições favoráveis para a realização do procedimento. Quimioterapia. O tratamento quimioterápico utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, atinge não somente as células cancerosas como também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral e pode ser feita aplicando um ou mais quimioterápicos. A quimio de acordo com seu objetivo, pode ser curativa (quando usada com o objetivo de obter o controle completo do tumor), adjuvante (quando realizada após a cirurgia, com objetivo de eliminar as células cancerígenas remanescentes, diminuindo a incidência de recidiva e metástases à distância), neoadjuvante (quando realizada para reduzir o tamanho do tumor, visando que o tratamento cirúrgico possa ter maior sucesso) e paliativa (sem finalidade curativa, é utilizada para melhorar a qualidade da sobrevida do paciente). Radioterapia. É o uso das radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia). Embora as células normais também possam ser danificadas pela radioterapia, geralmente elas podem se reparar, o que não acontece com as células cancerígenas. A radioterapia é sempre cuidadosamente planejada de modo a preservar o tecido saudável, tanto quanto possível. No entanto, sempre haverá tecido saudável que será afetado pelo tratamento, provocando possíveis efeitos colaterais. Existem vários tipos de radioterapia e cada um deles têm uma indicação específicadependendo do tipo de tumor e estadiamento da doença. DPOC Além de parar de fumar e/ou evitar o contato com outras toxinas causadoras da DPOC e usar os medicamentos conforme prescritos pelo médico, há outras formas adicionais de tratar a DPOC. São elas: Reabilitação pulmonar: tem como objetivo fortalecer a musculatura peitoral, ampliar a capacidade respiratória e garantir autonomia na realização de atividades diárias. Pode ser recomendada pelo médico e é geralmente aplicada por outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas. Realização de atividades físicas frequentes e moderadas com recomendação médica e acompanhamento profissional, as pessoas com DPOC podem se beneficiar da realização de exercícios físicos de intensidade moderada, como caminhadas. Além de melhorar o condicionamento físico e muscular, os exercícios aumentam a capacidade respiratória, melhoram o sono, combatem a ansiedade e depressão. É preciso uma abordagem multidisciplinar (médico, nutricionista, fisioterapeuta, psicológica) no tratamento e para que ocorra diminuição dos prejuízos pessoais, sociais e econômicos do paciente com DPOC. O tratamento deve começar com uma mudança do estilo de vida, principalmente deixando de fumar e passando a fazer uso de medicamentos broncodilatores para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Alzheimer Tratamento dos distúrbios de comportamento:Para controlar a confusão e agressividade utilizam-se medicamentos da classe dos neurolépticos atípicos, embora mesmo com esses medicamentos pode ser difícil controlar esses sintomas.Depressão e transtornos do sono também devem ser tratados com medicações específicas.Aqui, cabe ressaltar a importância de se evitar remédios que podem prejudicar ainda mais a função intelectual ou cognitiva destes indivíduos, por isso o médico deve ficar atento com os remédios que o paciente com Alzheimer está usando. Tratamento específico: Dirigido para tentar melhorar o déficit de memória, corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. Drogas como a rivastigmina, donepezil (Eranz), galantamina (Reminyl), entre outras, podem funcionar melhor no início da doença, até a fase intermediária. Porém, seu efeito pode ser temporário, pois a doença de Alzheimer continua, infelizmente, progredindo. Estas drogas possuem efeitos colaterais (principalmente gástrico e cardíaco), que podem inviabilizar o seu uso,Também há o fato de que somente uma parcela dos idosos melhoram efetivamente com o uso destas drogas chamadas anticolinesterásicos, ou seja, não resolve em todos os idosos com demência. Outra droga, comumente utilizada na fase moderada e avançada da doença é a memantina, que atua de maneira diferentes dos anticolinesterásicos. A memantina é um antagonista não competitivo dos receptores NMDA do glutamato e comumente usada em associação com os anticolinesterásicos. Estatísticas brasileiras Câncer As estimativas para o ano de 2016 – 2017 são aproximadamente de 596.070 casos novos de câncer A expectativa para os anos de 2018 – 2019 é de 1,2 milhões de novos casos de câncer no pais DPOC Mais de 8 milhões de pessoas são diagnosticadas com a doença no Brasil. 40 mil brasileiros morrem por ano vítimas da doença, o que estatisticamente resulta em uma pessoa a cada quatro horas Alzheimer No Brasil, o número de pessoas com a doença já atingiu a cerca de 1,2 milhões. A cada ano surge 100 mil novos casos. Estatísticas cearence Câncer DPOC Cuidados de enfermagem Câncer Os enfermeiros em oncologia desempenham papel de relevância singular, preenchendo necessidades técnicas, físicas, psicossociais e educacionais do paciente acometido pelo câncer e sua família. O foco dos cuidados de Enfermagem é reduzir o impacto da doença sobre paciente e família, e também salientar o cuidado com os diversos efeitos colaterais provocados pelas várias modalidades de terapia. As responsabilidades do enfermeiro no cuidado ao câncer são: Dar suporte à ideia de que o câncer é uma doença crônica que apresenta exacerbações agudas, e não uma doença cujo sinônimo é morte e sofrimento Avaliar o próprio nível de conhecimento em relação à fisiopatologia do processo da doença Fazer uso dos achados de pesquisa e práticas atualizadas no cuidado do paciente com câncer e sua família Identificar os pacientes em alto risco de câncer, participar dos esforços de prevenção primários e secundários. Etc... DPOC No processo de enfermagem deve-se verificar: o histórico do paciente, questionar o tempo da presença dos sinais e sintomas, Frequencia e carga respiratória, e avaliar a Incapacidade respiratória.Já no seu diagnóstico deve se tirar de base: Troca gasosa deficiente relacionada ao desequilíbrio entre ventilação e perfusão evidenciada pela cianose, Intolerância à atividade física relacionada ao aumento da fadiga evidenciado pela dispnéia ao menor esforçoE nos planos de tratamento em si é indicado: Avaliar o grau de dispnéia e hipóxia, Administrar os broncodilatadores, Administrar os aerossóis, Estimular a tosse, Aumentar a oferta hídrica ao paciente, Monitorizar e instalar a oxigenoterapia, Prevenir infecções, Observar os aspectos das secreções, Treinar a respiração diafragmática. Alzheimer O tratamento é complexo e envolve uso de fármacos e medidas não farmacológicas com intervenções psicossociais para o paciente e familiar.deve ser adotada o Processo de Enfermagem, para facilitar o atendimento do paciente tanto nos hospitais como na orientação dos familiares de uma forma mais eficaz. No ambiente domiciliar, é importante que a enfermagem prepare o cuidador para execução das atividades assistenciais necessárias do cotidiano. Cabe à enfermagem a possibilidade de fazer visitas domiciliares e encaminhamentos para outros profissionais, além de planejar, executar, monitorar e avaliar planos de cuidados.A enfermagem pode estimular a família a envolver-se ao máximo para, assim, verificar se há a necessidade de uma revisão e modificação nos planos de cuidados. No ambiente hospitalar, uma das atribuições da assistência de enfermagem é orientar e fiscalizar a equipe de trabalho para que a prescrição médica e terapêutica seja seguida corretamente
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