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1 Segunda-feira 05/03/2018 1. INTRODUÇÃO: • Formação de imagem. • Imagem latente. • Processamento radiográfico • Formação da imagem real (após o processamento da imagem latente). • PRETO – Radiolúcido ou radiotrasnparente. • BRANCO – Radiopaco. ▪ No momento em que o raio x toca o filme, dizemos que ele foi sensibilizado. Não conseguimos visualizar a imagem nesse momento, porém existe a formação de uma imagem latente (escondida, no filme). Logo, a imagem latente é aquela formada depois da radiação e antes do processamento. Após o processamento teremos a imagem real. ▪ A imagem real tem por finalidade reproduzir a estrutura anatomia fiel a do paciente. ▪ A imagem real é sempre bidimensional, não sendo possível observar a profundidade da imagem. Por isso é um pouco difícil observar a raiz palatina nas radiografias. 2 2. RADIOGRAFIA: • Com qualidade – Realização do diagnóstico. • Sem qualidade – ERRO. 3. REQUISITOS PARA UMA RADIOGRAFIA DE QUALIDADE: • Busca pelos 3M – Máxima nitidez, mínima distorção e médio contraste e densidade. 4. NITIDEZ: • É possível observar todos os detalhes de uma radiografia. • A nitidez está relacionada com o ponto focal e com a angulação do anteparo. • Quanto menor o ponto focal, menor será a penumbra formada na imagem e assim uma maior quantidade de estruturas poderá ser visualizada. ▪ A angulação do ponto focal é de mais ou menos 5º. ▪ Caso eu tenha um ponto focal muito grande teremos uma imagem menos nítida, pois será possível observar na imagem uma região de penumbra. Quanto maior o ponto focal maior é a região de penumbra, assim diminuímos o que conseguimos visualizar. 5. DISTORÇÃO: • Modificação da forma original de um dado objeto. • Pode se dar de duas formas: O dente em relação ao filme e o filme em relação a fonte de raio x. • Outra forma de distorção: O filme em relação ao dente, com o seu posicionamento. O filme deve estar sempre paralelo ao longo eixo do dente. ▪ O cone distanciador já possui a distância ideal. ▪ Devemos sempre tentar colocar o filme o mais paralelo possível do longo eixo do dente. 6. CONTRASTE: • É definido como sendo a diferença entre o preto e o branco, passando pelos tons intermediários de cinza. 7. CONTRASTE – ESCALA DE CINZA: • Escala curta – poucas cores intermediárias de cinza. • Escala longa – Muitas cores intermediárias de cinza. ▪ A escala curta é basicamente o preto no branco. 3 ▪ Quando a imagem está na escala curta dizemos que a imagem está com o contraste alto, sendo difícil de observar a estrutura. ▪ Em uma escala longa dizemos que a imagem está em um contraste baixo, onde a imagem está mais acinzentada. 8. CONTRASTE MÉDIO: • Apresenta uma qualidade de cinza maior por diminuir um pouco as áreas escuras e claras. • O que define o contraste de uma radiografia? A quilovoltagem. Uma alta quilovoltagem produz uma alta energia e com isso um alto poder de penetração dos feixes, criando uma escala longa de cinza. • Uma baixa kV, uma energia menor, um baixo poder de penetração dos feixes e então uma escala curta de cinza. • ALTO Kv – BAIXO contraste. • BAIXO Kv – ALTO contraste. ▪ O contraste está relacionado com a quilovoltagem, que embora seja fixa interfere na formação da imagem radiográfica. Uma alta quilovoltagem gera uma alta energia de aceleração e com isso um elevado poder de penetração. Uma alta energia chegando resulta em uma escala de cinza longa. 9. DENSIDADE: • Grau ou graduação de “escurecimento” do filme radiográfico. • Muita densidade – pode esconder informação e a falta de densidade pode destruir o detalhe das áreas mais claras. ▪ A densidade está relacionada com a quantidade de radiação que o paciente recebe. Se ele recebe mais radiação ou pouca radiação. ▪ Se eu recebo mais radiação eu tenho uma imagem mais escura, e ao contrário eu teria uma imagem mais clara. 10. FATORES QUE INTERFEREM NA FORMAÇÃO DA IMAGEM: • Energéticos, geométricos, objeto, filme e processamento. 11. FATORES ENERGÉTICOS: • mA – densidade • Tempo de exposição. • kV – contraste • Distância - distorção. 4 ▪ Os fatores energéticos são aqueles que estarão relacionados com a ampola e o aparelho de raio x. ▪ A miliamperagem e o tempo de exposição estarão relacionados com o escurecimento da imagem (densidade). 12. FATORES ENERGÉTICOS – MILIAMPERAGEM: • Está relacionada com a qualidade de elétrons que ficam ao redor do filamento (cátodo) do tubo de raio x, quando por esse circuito passa energia elétrica. • O aumento da miliamperagem melhora a qualidade da imagem. • Aumentando a miliamperagem eu aumento a densidade, deixando a imagem mais escura. ▪ A imagem fica mais clara ou mais clara devido ao tempo de exposição. A imagem fica mais escura, se o tempo de exposição for maior. ▪ Eu consigo mexer no tempo de exposição e nunca na miliamperagem, logo, caso eu diminua a minha miliamperagem eu preciso aumentar o meu tempo de exposição, para que eu tenha a mesma densidade. ▪ O aumento da kV faz com que os elétrons cheguem com mais força no anteparo. A quantidade de raio x formada está relacionada com a mA. ▪ Se eu tenho um objeto que não retém a radiação, a imagem formada será radiopaca. Quando um objeto retém a radiação, ela não consegue chegar no filme. Se o feixe de raio x passa pela estrutura, como o seio maxilar, ele sensibiliza o filme ficando radiolúcido. 13. FATORES ENERGÉTICOS – TEMPO DE EXPOSIÇÃO: • A quantidade de tempo que o raio x é emitida pelo tudo do aparelho, geralmente medida em segundos. 14. MILIAMPERAGEM POR SEGUNDO: ▪ Aumentando a mA eu tenho que diminuir o tempo de exposição. ▪ Diminuindo a mA eu tenho que aumentar o tempo de exposição. 15. QUILOVOLTAGEM: • É a quantidade de energia responsável pela aceleração dos elétrons entre o catodo e anodo dos tubos de raios X. • O aumento da quilovoltagem aumenta a aceleração dos elétrons no interior do tubo formando um feixe com maior número de raios de pequeno comprimento de onda – mais penetrante. • É responsável pela qualidade dos raios x. • AUMENTO DA DDP - BAIXO COMPRIMEITO DE ONDA – ALTA ENERGIA – AUMENTO DO PODER DE PENETRAÇÃO. • AUTO KV – BAIXO CONSTRASTE. 5 • Aumento da quilovoltagem – aumento da quantidade de radiação dispersa (o problema de aumentar muito o KV é o aumento de uma radiação secundária). • O aumento da quantidade da radiação secundária pode criar uma FOG e com isso diminuir a nitidez, criando um escurecimento indesejado. ▪ A radiação secundária é a radiação característica, que o filtro de alumio da ampola tenta barrar. Quando eu aumento o kV eu posso criar uma radiação secundária com o comprimento de onda um pouco menor, fazendo com que essa radiação passe pelo filtro de alumínio e forme um FOG na imagem (causando um escurecimento indesejado da imagem). 16. DISTÂCIA: • Radiações eletromagnéticas são regidas pela “lei inversa do quadrado da distância”. Sua intensidade é inversamente proporcional ao quadrado da distância. FATOR ORIGINAL NOVA QUALIDADE Objeto-fonte 10 cm 20 cm BAIXA Fonte-filme 80 cm 110 cm ALTA Fonte-objeto 80 cm 100 cm ALTA ▪ Quanto mais distante estiver a fonte da área de incidência, menos intensa e penetrante será a radiação. ▪ Se eu afasto a fonte de raio da região que eu quero radiografar, acontece uma perda da nitidez da imagem. 6 ▪ A fonte de raio x deve estar um pouco distante do objeto e o filme deve estar bem próximo do objeto. ▪ Por que o distanciamento da fonte melhora a imagem? Pois eu consigo usar os feixes mais principais, que são mais paralelos. 17. FATORES OBJETO: • Dependendo da constituição do objeto, a absorção dos raios x será alterada. • Número atómico • Densidade física • Espessura. ▪ Um objeto pode reter mais ou menos radiação, dependendo da sua constituição. ▪ Os objetos que retém radiação formam uma imagem radiopaca, diferente daqueles que deixam a radiação passar e formam uma imagem radiolúcida. ▪ POR QUE A CÁRIE FORMA UMA IMAGEM RADIOLÚCIDA? Pois nessa doença acontece uma desmineralização do OBJETO, o que facilita que o raio x ultrapasse o objeto. ▪ POR QUE O AMALGAMA SE APRESENTA RAIOPACO? Pois ele retem muita radiação, não permitindo que a radiação toque no filme radiográfico. 18. FATORES OBJETO - NÚMERO ATÔMICO: • De acordo com o número atômico dos elementos preponderantes nos tecidos, haverá maior ou menor absorção da radiação X. ▪ Quanto maior o número atómico mais radiopaco a imagem se apresenta, pois acontece uma maior retenção de radiação. 19. FATORES DO OBJETO - DENSIDADE FÍSICA: • Relaciona a massa sobre o volume, e quanto mais denso for um corpo, maior será o seu poder de absorção de radiação X. • Nos tecidos duros, nos quais predominam átomos de cálcio, teríamos distintas densidades físicas. ▪ Cemento e dentina não são diferenciados na radiografia, pois a diferença entre suas radiografias é bem pequena. 20. ESPESSURA: • Quanto mais espessa for uma estrutura, maior será a absorção de radiação X. 7 ▪ Quando usamos o filme radiográfico, devemos colocar a capa de chumbo no lado contrário ao do cone. Caso não coloquemos o filme na posição correta, a fina camada de chumbo não vai interferir na formação da imagem, porém irá fazer com que ela fique bem clara. Assim, não é qualquer chumbo que retem a radiação 21. FATORES GEOMÉTRICOS: • Tamanho do ponto focal. • Alteração da posição da fonte (distância) • Movimento. PARA IMAGEM COM MENOR DISTORÇÃO O LONGO EIXO DO OBJETO DEVE FICAR PARALELO AO LONGO EIXO DO FILME 22. FATORES GEOMÉTRICOS – TAMANHO DO PONTO FOCAL: • Quanto menor a área focal, melhor a nitidez do objeto radiografado. ▪ O ponto focal está relacionado com a angulação do anteparo. 23. MOVIMENTO: • Nas técnicas radiográficas convencionais (intra ou extrabucais) o aparelho de raio x (ponto focal), o paciente (objeto) e filme deverão estar imóveis no momento da obtenção da radiografia, para evitar perdas de detalhe ou da definição da imagem.
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