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AULA 02 Anatomia e histologia do periodonto

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Vitor Marinho da Costa 
1 
Vitor Marinho da Costa 
 
 
 
 
 
Segunda-feira 13/08/2018 
 
1. INTRODUÇÃO: 
 
• Para determinarmos o diagnóstico 
da anormalidade é necessário 
conhecermos os aspectos de 
normalidade do periodonto. 
 
2. PERIODONTO: 
• Periodonto de proteção. 
• Periodonto de sustentação. 
 
• O periodonto é comporto pela gengiva, pelo cemento, pelo ligamento periodontal 
e pelo osso alveolar. Podendo ser dividido em periodonto de proteção e periodonto 
de sustentação. 
 
• É importante sabermos que o fator desencadeante de todas as doenças periodontais 
é o biofilme, assim, costuma-se dizer que AS DOENÇAS PERIODONTAIS SÃO 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
INFECCIOSAS DE CARÁTER INFLAMATÓRIO. O biofilme desencadeia o processo 
inflamatório, podendo causar perda óssea, se instalando assim o quadro de 
periodontite. O processo inflamatório, quanto instalado apenas em gengiva 
chamamos de gengivite. 
 
3. PERIODONTO DE PROTEÇÃO – 
COMPONENTES: 
• Gengiva marginal ou livre. 
• Gengiva papilar. 
• Gengiva inserida. 
• Mucosa alveolar. 
 
• O periodonto de proteção é composto pela 
gengiva marginal, gengiva inserida, gengiva 
papilar e a mucosa alveolar, ou seja, são as 
estruturas que envolvem o dente, protegendo a superfície do dente. 
 
4. GENGIVA LIVRE OU MARGINAL: 
• Apresenta consistência firme. 
• Superfície opaca e coloração rósea (rosa claro). 
• 0,5 a 2 mm, coronariamente à junção cemento-
esmalte. 
• Contorno parabólico. 
• Presente em apenas 30% dos adultos, sendo 
mais pronunciada pelo lado vestibular dos 
dentes, mais frequente nas regiões de incisivos e 
pré-molares inferiores. 
 
• Limites: 
• Lateral – Margem externa – epitélio oral. 
• Lateral – Margem interna – sulco gengival 
• Coronal – Margem gengival. 
• Apical – Sulco gengival. 
 
• A gengiva marginal apresenta uma consistência firme, opaca e de coloração rósea, 
não apresentando um aspecto de casca de laranja. Essa gengiva lembra uma 
“cutícula’ e te contorno parabólica. 
• A gengiva livre é melhor observada nos dentes anteriores, na face vestibular. 
 
5. PAPILA INTERDENTAL: 
• A região de COL não apresenta queratina. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 
 
• A papila interdental é o encontro do epitélio da face vestibular com o epitélio da 
face palatina/lingual formando uma estrutura piramidal, no caso dos dentes 
anteriores. 
 
• COL é a invaginação do encontro dos epitélios vestibular e lingual/palatino 
possuindo o epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. É importante 
saber que o COL se encontra APENAS em dentes POSTERIORES. 
 
• Nos dentes posteriores, como os molares possuímos uma região de COL não 
queratinizada e que apresenta uma invaginação devido a posição do ponto de 
contado dos dentes. 
 
 
6. GENGIVA INSERIDA: 
• Estrutura firme, resiliente e 
firmemente inserida ao 
periósteo do osso alveolar 
subjacente (fibras colágenas). 
• Localizada entre a gengiva 
(sulco marginal) e a mucosa 
alveolar (linha muco-gengival). 
• Aspecto casca de laranja. 
 
• Na maxila: 
• Mais larga nas regiões de incisivos e molares. 
• Mais estreita nas regiões de caninos (por este ser um dente mais robusto) e pré-
molares. 
 
• Na mandíbula: 
• Pelo lado lingual, é particularmente mais larga na região de molares. 
• Mais estreita na área dos incisivos. 
 
 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
• A gengiva inserida apresenta uma consistência firme e resiliente, encontrando-se 
aderida ao periósteo do osso alveolar adjacente através das fibras colágenas do 
tecido conjuntivo. Essa gengiva apresenta aspecto de casca de laranja justamente 
pela presença dessas fibras colágenas. As fibras colágenas aderem a gengiva ao 
osso alveolar, conferindo assim uma resistência maior a essa estrutura. 
 
• Localizada entre a mucosa alveolar (flácida e altamente vascularizada) e a 
gengiva livre (não possui aspecto de casca de laranja, é uma cutícula). 
 
• O que a ausência de gengiva inserida por causar? 
A ausência de gengiva inserida torna mais fácil a invasão de bactérias no epitélio 
do sulco gengival. Tendo assim menor resistência. Em pacientes com ausência de 
gengiva inserida devemos realizar técnicas cirúrgicas para reestruturação, tirando 
um pouco de mucosa da região do palato. 
 
 
7. MUCOSA ALVEOLAR: 
• Deslocável. 
• Móvel em relação ao tecido ósseo subjacente decorrente de uma ligação frouxa 
(tecido conjuntivo frouxo). 
• A mucosa apresenta uma superfície mais lisa e uma cor avermelhada mais escura 
(não é queratinizada) devido também a proximidade dos vasos sanguíneos. 
 
• Essa mucosa é Deslocável, não possuindo adesão, visto que se liga de maneira 
frouxa ao tecido ósseo subjacente. 
 
• ATENÇÃO: A doença periodontal apresenta progressão silenciosa, não 
apresentando dor. Ela se manifesta com sangramento, inchaço e aumento de 
temperatura. Quando o paciente sente dor, significa que a lesão chegou a polpa. 
 
8. ASPECTOS MICROSCÓPICOS: 
• Tecido conjuntivo denso e fibroso. 
• Epitélio estratificado mais frequentemente paraqueratinizado. 
 
• O epitélio oral é formado por epitélio estratificado paraqueratinizado, sustentado 
por tecido conjuntivo denso fibroso. Se entendendo do epitélio do sulco gengival 
até o epitélio juncional. 
 
• Durante a erupção dental acontece a invaginação e a formação do sulco gengival. 
 
9. PAPILAS: 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
• As papilas do tecido conjuntivo e as cristas epiteliais tem predominância tanto de 
epitélio oral como do sulcar. 
 
• DE OLHO NA CLÍNICA: Quando a gengiva perde o aspecto de casca de laranja 
significa que já existe infecção presente. Após o tratamento da doença periodontal 
o aspecto de casca de laranja é restituído. 
 
10. EPITÉLIO ORAL: 
 
• O epitélio oral apresenta função de cobertura e de proteção, funcionando como 
uma barreira física contra a infecção bacteriana, que pode ocasionar a doença 
periodontal. Esse epitélio apresenta um sistema de dessa inato, que são as citocinas 
epiteliais das células de Langherans e das células dendríticas, de origem na medula 
óssea. O epitélio oral é classificado como estratificado paraqueratinizado. 
 
11. CAMADAS CELULARES DO EPITÉLIO ORAL: 
• Camada córnea. 
• Camada granulosa 
• Camada espinhosa. 
• Camada basal. 
 
12. EPITÉLIO SULCULAR: 
• É um epitélio formado durante o processo de erupção do elemento dental através 
do epitélio oral que se dobra e se transforma no epitélio sulcar revestindo o sulco 
gengival. Não sendo queratinizado. É formado pelo epitélio estratificado fino, 
sendo susceptível a ação de microrganismos, no entanto é menos suscetível que o 
tecido que não apresenta epitélio nenhum. 
 
• No epitélio sulcular temos a presença de hemidesmossomos, que formam uma frágil 
união entre a superfície do dente e o epitélio oral. 
 
• O epitélio sulcular apresenta uma rápida reposição de epitélio, que acontece dentro 
de 5 a 7 dias acontece a renovação. 
 
• Apresenta leucócitos nos espaços entre as células, ajudando na barreira para a 
penetração bacteriana. 
 
• EPITÉLIO ORAL X EPITÉLIO SULCULAR – O epitélio oral apresenta mais 
desmossomos e o epitélio sulcular apresenta mais leucócitos nos espaços 
intercelulares para impedir a proliferação bacteriana naquela região. 
 
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Vitor Marinho da Costa 
13. EPITÉLIO JUNCIONAL: 
• O epitélio juncional é unido fisicamente através de hemidesmossomos em direção aoesmalte. Apresenta assim uma união frágil. Esse epitélio fica abaixo do epitélio 
sulcular. 
 
• Por que não acontece formação de biofilme na gengiva? 
Uma explicação para isso é o fato do epitélio ser constantemente descamado. Essa 
descamação não permite que exista tempo hábil para formação de biofilme 
bacteriano. 
 
• ATENÇÃO: Na região de cemento não existe epitélio 
 
• ATENÇÃO: O espaço biológico é a região formada pelo epitélio sulcular e pelo 
epitélio juncional. 
 
13. TECIDO CONJUNTIVO GENGIVAL: 
• Apresenta 5% de fibroblastos, 60% de fibras do tecido conjuntivo. 
 
 
14. CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO: 
• 65% da população total de células do tecido conjuntivo. 
• As fibras conjuntivas são responsáveis pela inserção do tecido no osso alveolar. 
• Os fibroblastos também são responsáveis pela formação e degradação da matriz 
tecidual.

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