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A abordagem centrada no indivíduo

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A abordagem centrada no indivíduo
A abordagem administrativa com ênfase no agente individual se mostra bem mais flexível, com relação à interação de indivíduos componentes da organização, se comparada aos demais tipos de abordagens. Ela visa destacar as emoções do indivíduo, como eles se posicionam diante de tais fatos, o que pensam, falam e como agem na interação com os demais indivíduos. Procura estimular a criatividade pessoal e o bom desempenho perante suas obrigações, fazem uso de dinâmicas grupais e algumas vezes até disponibilizam cursos para que se haja um melhor aperfeiçoamento profissional. É nessa hora que a psicologia positiva entra para estreitar os laços entre empresa e funcionário, utilizando-se de princípios behavioristas, segundo o qual o comportamento humano é fortalecido por suas consequências. Sendo assim a empresa procura, por meio de psicólogos do trabalho, fazer uso de incentivos, remuneráveis ou não, para que o indivíduo procure se destacar dentro da empresa, e sua produtividade será elevada se esta chance for vista pelo empregado como um meio para a realização de seus objetivos pessoais. Isto acaba por propiciar um ambiente de competição saudável dentro da organização. Os adeptos da teoria crítica defendem que todos os integrantes da empresa tenham igual oportunidade para contribuir na criação desta ambiência mais ética e humana. Chanlat estudou a organização com o propósito de defender essa liberdade criativa e se contrapor à ideia de que o indivíduo na organização pouco ou nada pode fazer para criar e refletir sobre si mesmo.
 Contudo, todo este enfoque dado ao agente singular não se define apenas pelo líder da organização se ver satisfeito com seus funcionários trabalhando certinho e sempre felizes. Ele visa muito a qualidade no ambiente de trabalho, pois isto resulta num ambiente mais estável, dinâmico, alegre e, como já foi comprovado por meio de pesquisas, a gerência amistosa e sem grande rigor tem por efeito uma maior produtividade. Todavia, é necessário o uso de muita cautela por parte dos gestores, pois uma maior produtividade faz com que os gerentes se tornem mais atenciosos e a supervisão menos rigorosa. É fundamental que a ética e o profissionalismo estejam acima das satisfações pessoais e de seu envolvimento com os demais profissionais, pois as técnicas aplicadas podem apresentar resultados nada favoráveis. O trabalho do gestor exige habilidade para lidar tanto com esse tipo de situação como para tratar de um grande número de questões relacionadas à essas interações humanas dentro de uma organização.

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