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* * Aula 3 - Psicanálise A pessoa real do analista * * A pessoa real do analista Interação paciente – analista e configuração da transferência-contratransferência X a pessoa real do analista? Quem é a pessoa real do analista? 1. Sexo, idade, solteiro, casado, separado, com filhos, sua imagem aos demais, sua etnia, sua ética e sua estética. Ex: quando nos pedem uma referência profissional. 2. Conduta psicanalítica. O percurso de uma análise está mais associado a posição que o paciente coloca o analista. * * Jovens analistas podem atender pessoas com mais idade? E em relação ao sexo biológico? Condições externas que são importantes: adoecimento grave do analista e infrações éticas. Sua formação em psicanálise; O cuidado com a transferência (pode haver uma banalização X caça às transferências); Recomendação inicial: “O analista dever ser opaco aos seus pacientes e, como um espelho, não lhes mostrar nada, exceto o que lhe é mostrado” (FREUD, 1913, v. XII, p. 157). Atualmente, valoriza-se a relação vincular, sem possibilidades de perversão no setting, negligência, indiferença ou descaso. Uma maior flexibilidade. * * A pessoal real do analista Características pessoas do analista; Os atributos pessoais (condições mínimas para o exercício da psicanálise); 2. Um novo modelo de identificação, para seus pacientes. * * Os atributos pessoais Estado mental – princípio da incerteza (verdades relativas); Curiosidade (patogênica [controladora] x sadia [desenvolve]); Tolerância e paciência (longe de permissividade e sim respeito); Continente (lugar para conter, dar significado ao vazio, as necessidades, o desejo, angústias, dúvidas e demandas do paciente), diferente de “depósito”; Auto continência (capacidade de conter seu continente); Reconhecer: seus sentimentos, atitudes e comportamentos – mente própria; Capacidade de empatia; * * Os atributos pessoais Capacidade de escuta; Atitude de respeito (um olhar renovado); Precisão técnica (correta atividade interpretativa); Cuidado com Narcisismo do analista; Dissociação entre conteúdos (seus e do analisando); Generosidade (analista bom x bonzinho); Estilo próprio (gestos, interpretação, tom de voz, vestir...); Tratar-se e servir de modelo (para guiá-lo); * * O analista como um Novo Modelo de Identificação A pessoa real do analista influi no crescimento do analisando; Novo modelo de identificação; EX: Crianças que se identificam com os pais (modo patogênico ou sadio), o mesmo ocorre em análise. Aos poucos o analisando vai se identificando com a forma como seu analista pensa os problemas emocionais, discrimina, comunica e verbaliza sentimentos e ideias; como se posiciona; como cumpre o contrato e o setting; percebe o “amor às verdades” e ser continente; Possibilitando as identificações patógenas com mãe, pai ou equivalente - desidentificações; Atitude psicanalítica interna – responsáveis pelo êxito na análise;
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