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Sinalização e Comunicação Celular O caso da cafeína - Sandra precisa criar um relatório de laboratório de Biologia de 20 páginas - Ela deve entregá-lo amanhã. - Começou a fazê-lo ás 21:30 h, às 23:00 h ela percebe que ainda tinha muitas horas de trabalho. - Sandra encheu a cafeteira em seu quarto, sabendo que ia precisar de um “bocado de cafeína” para mantê-la acordada, e terminar o trabalho. Como a cafeína funciona? - como as células respondem a certos sinais ambientais : substâncias químicas circulando entre células do cérebro, hormônios produzidos em resposta a acontecimentos externos, etc. Processos seqüenciais envolvidos na resposta das células a qualquer sinal: 1º) o sinal liga-se a uma proteína receptora 2º) a ligação do sinal faz com que uma mensagem seja transportada para o citoplasma da célula e amplificada 3º) a célula altera sua atividade em resposta ao sinal Voltando ao caso da cafeína..... No cérebro – a cafeína liga-se aos receptores da adenosina, uma substância que diminui a atividade cerebral e aumenta a sonolência No coração e no fígado – aumenta a velocidade dos batimentos, aumenta a liberação de glicose Sinais: - ambiente = luz, som, tato, odores, etc - célula no interior de um organismo = outras células, fluídos extracelulares Sinais químicos - moléculas sinalizadoras ou ligantes - hormônios - neurotransmissores - substâncias químicas do sistema imune - CO2 e H + Receptores e Ligantes Três tipos de comunicação: 1) Pela secreção de hormônios, geralmente secretados pelas glândulas endócrinas e são distribuídos pela corrente sanguínea 2) Pela secreção de moléculas que atuam nas células vizinhas – comunicação parácrina (os sinais químicos atuam nas proximidades do local onde forma secretados) 3) Pela secreção de moléculas chamadas de neurotransmissores. Ocorre nas sinapses Receptores - Proteínas com as quais os ligantes irão interagir, podem ser na membrana ou solúveis - O resultado da ligação altera a estrutura tridimensional do receptor e inicia a resposta celular R + L ⇋ RL - Os inibidores Tipos de Receptores: - Ligados a membrana Canais de íon Proteinoquinases Ligados a proteína G - Citoplasmáticos Canais de íon: atuam como “portões” que podem estar abertos ou fechados - íons: Na+, K+, Ca2+ ou Cl- - Ex.: receptor da acetilcolina (localizado nas membranas plasmáticas das células musculares esquelética) Receptor da acetilcolina Canal iônico Proteinoquinases: receptor que se autofosforilam após interação com o ligante - sua fosforilação leva a sua ativação tornando- os quinases (vão fosforilar outras proteínas) - Ex.: receptor para a insulina Receptor da insulina Ligados à proteína G: o receptor modifica sua forma após sua interação com o ligante e liga-se a uma proteína de membrana móvel, conhecida como proteina G - a proteína G possui 2 sítios de ligação importantes: um para o receptor e outro para o nucleotídeo GDP/GTP - após a ativação da proteína G, ocorre o seu deslocamento na membrana até encontrar uma proteína efetora à qual possa se ligar e ativá-la. - a inativação da proteína G ocorre após a hidrólise do GTP Receptores ligados à proteína G Receptores citoplasmáticos - nestes caso os ligantes podem atravessar a membrana plasmática, como por exemplo, os hormônios lipossolúveis – testosterona, cortisol, entre outros. - quando ligados ao receptor, estes modificam sua forma e passam a entrar no núcleo onde atuarão como fatores de transcrição Transdutores - a conexão entre a recepção do sinal e a resposta celular é denominada de transdução de sinal - dependendo das moléculas intermediárias (transdutores) gerados entre a recepção e a resposta, os efeitos podem ser diferentes Transdução direta – o receptor ativa uma proteína efetora que leva a uma resposta direta Transdução indireta – quando uma outra molécula denominada de 2º mensageiro media a interação entre a ligação do receptor e a resposta celular; o sinal inicia uma cascata de eventos nos quais proteínas interagem com outras proteínas até as respostas finais serem alcançadas Segundos mensageiros: - AMPc - IP3 - Cálcio - Óxido nítrico Efeitos: - abertura de canais - modificação das atividades enzimáticas - transcrição de genes FIM
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