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Resumo Anatomia_caderno
Aula 01 – Busetti
Introdução ao Estudo do Sistema Circulatório
Divisão:
- Sistema Circulatório Central coração
- Sistema Circulatório Periférico artérias, veias, vasos linfáticos
Apenas as cartilagens não são irrigadas por vasos sanguíneos. São nutridas por embebição
A cada 120 dias trocamos nosso sangue (entre 4,5 e 5,5 litros) células vermelhas, células brancas, plaquetas e plasma ( que é composto de 99% de água)
Caso haja algum sangramento, esse prazo pode ser menor
séc XVI: Fabricius Ab-Acquapendente, da Universidade de Padua: estudioso do coração humano (embriologia e anatomia do coração)
o sistema nervoso é o 1º que começa a se formar, mas o último que termina de se formar (apenas ao final do 3º ano de vida o sistema nervoso está completo)
no infarto, É SEMPRE O VENTRÍCULO ESQUERDO QUE PÁRA DE FUNCIONAR/ MORRE.
Peso do coração Ao nascer: 30g
Homem adulto: 328g
Mulher adulta: 244g
No coração humano o lado direito passa apenas sangue venoso e do lado esquerdo apenas sangue arterial
Só há mistura de sangue enquanto estamos dentro do útero
Doença do sangue azul: mistura de sangue venoso com sangue arterial (o sangue fica azul) acreditava-se que era um sinal de nobreza
Sangue escuro: sangue que foi decomposto no interior dos músculos
Com 15 DIAS DE GESTAÇÃO LUNAR O CORAÇÃO COMEÇA A PULSAR e ele DEIXA DE BATER APENAS ALGUMAS HORAS APÓS A MORTE.
O que determina a morte é a morte do encéfalo/cérebro e não do coração
- sístole movimento de contração
-diástole movimento de relaxamento
* em um adulto, o coração chega a bater de 70 a 100 vezes por minuto
* em um recém nascido, o coração bate de 120 a 140 vezes por minuto
- durante o sono diminui a frequência cardíaca
- durante esforço físico aumenta a frequência
- nos átrios CHEGAM vasos
- dos ventrículos SAEM vasos
* PEQUENA CIRCULAÇÃO ou CIRCULAÇÃO PULMONAR: ventrículo direito pulmão átrio esquerdo ventrículo esquerdo
* GRANDE CIRCULAÇÃO ou CIRCULAÇÃO SISTÊMICA: coração corpo coração
Mateo Real do Colombo: estudioso do coração/ circulação humana
William Harvey: descreveu a grande circulação
Gasparazelle: vasos linfáticos
Miguel Cervet: descreveu a pequena circulação
Julius Tandler: estudioso do pericárdio
Aula 02_Anatomia Aplicada do Coração – Busetti
Anatomia do Pericárdio
- é uma lâmina/folheto de tecido conjuntivo denso que envolve o coração
- foi estudado por Julius Tandler (escreveu 12 livros de anatomia)
- o pericárdio é formado por 3 lâminas
-tem aparência esbranquiçada
-ligamentos pericárdico – frênicos (liga o pericárdio ao diafragma)
-pericárdio fibroso: é a parte externa do pericárdio
- tecido conjuntivo frouxo, denso (muitas proteínas) e tendíneo
- retirado o pericárdio, tem-se a face anterior do coração
- a cavidade ocupada pelo coração é a loja pericárdica ou cardíaca
-o pericárdio fibroso é a camada mais interna, depois vem a lâmina parietal do pericárdio seroso (lisa)
- o espaço interno possui um líquido lubrificante
Anatomia Externa do Coração
- a face anterior também recebe o nome de esterno- costal
- artéria aorta origina-se do ventrículo esquerdo do coração
-artéria pulmonar se origina do ventrículo direito (circula sangue venoso)
-os primeiros 2,5 cm da aorta recebem o nome de aorta ascendente
-a a curva que se segue é chamada de aorta descendente
-nos mamíferos a curvatura da aorta é para a ESQUERDA
-CONE PULMONAR: faz parte do ventrículo direito
-sulco interventricular anterior depressão que divide externamente a parede dos ventrículos
-no infarto do miocárdio é sempre o VENTRÍCULO ESQUERDO que morre.
- a aurícula esquerda é muito menor que a aurícula direita
- toda a parte direita contém sangue venoso, toda a parte esquerda apresentam sangue arterial
-a aurícula direita se comunica com o átrio direito
- SULCO CORONÁRIO: divide a base dos átrios e ventrículos
- sulco interventricular posterior divide externamente a parede do ventrículo direito da parede do ventrículo esquerdo (contém ramos das artérias coronárias)
- em pessoas negras, as artérias coronárias se comunicam com a do lado direito: o infarto é muito menor.
Aula 03_Anatomia interna do Coração – Porf. Amauri
- o coração pesa aproximadamente 340g
- é uma bomba dupla c/ 4 cavidades
-ocupa posição central na parede torácica, mas com um deslocamento leve para a esquerda
-recebe sangue das VEIAS CAVAS (superior e inferior) que chegam ao ÁTRIO DIREITO
- 72bpm / 104.000x / dia
-bombeia 400L/hora = 9000 L/ dia
INTERIOR DO ÁTRIO DIREITO
- o átrio direito forma a margem direita do coração e recebe sangue venoso das VCS, VCI e seio coronário.
- a aurícula direita, semelhante a uma orelha, é uma bolsa muscular cônica que se projeta do átrio direito como uma câmara adicional, aumentando a capacidade de átrio e se superpõe à parte ascendente da aorta.
- O interior do átrio direito possui:
Uma parte posterior LISA, de paredes finas (o seio das veias cavas), onde se abrem as veias cavas (VCS e VCI) e o seio coronário, que trazem sangue pouco oxigenado para o coração
Uma parede anterior MUSCULAR, rugosa, formada pelos músculos pectíneos.
Um óstio AV direito, através do qual o átrio direito transfere para o ventrículo direito o sangue pouco oxigenado que recebeu.
Todas as estruturas venosas que entram no átrio direito (veias cavas superior e inferior e seio coronário) se abrem no seio das veias cavas.
- o afluxo da veia cava superior (VCS) é direcionado para o óstio atrioventricular direito, enquanto o sangue da veia cava inferior (VCI) é direcionado para a fossa oval, como era antes do nascimento.
As partes lisa e áspera da parede atrial são separadas externamente por um sulco vertical superficial, o SULCO TERMINAL, e internamente por uma crista vertical, a CRISTA TERMINAL.
A VCS superior se abre no nível da 3ª cartilagem costal direita.
A VCI se abre no nível aproximado da 5ª cartilagem costal. (quase alinhada com a VCS)
O ÓSTIO DO SEIO CORONÁRIO, um tronco venoso curto que recebe a maioria das veias cardíacas, situa-se entre o óstio AV direito e óstio da VCI. O SEPTO INTERATRIAL que separa os átrios tem uma depressão oval, do tamanho da impressão digital de um polegar, a FOSSA OVAL que é um remanescente do FORAME OVAL e sua valva no feto (em 25% dos casos esse forame oval persiste). O forame oval permite a comunicação entre o átrio direito e o átrio esquerdo mas fecha-se após o nascimento. Se persistir, é a causa do sopro no coração.
INTERIOR DO VENTRÍCULO DIREITO
- é menos espesso do que o esquerdo (1/3 da espessura do esquerdo)
-bombeia sangue para o pulmão
-formado, principalmente, por trabéculas cárneas (cristas musculares de miocárdio entrecruzadas)
-crista supraventricular: separa a parte rugosa da parte lisa
O ventrículo direito forma a maior parte da face esternocostal do coração, uma pequena parte da face diafragmática e quase toda a margem inferior do coração. O interior do ventrículo direito tem elevações musculares irregulares (trabéculas cárneas). Uma crista muscular espessa, a crista supraventricular, separa a parede muscular rugosa na parte de entrada da câmara da parede lisa do cone arterial, ou parte de saída.
A parte de entrada recebe sangue venoso do óstio AV direito (tricúspide), localizado posteriormente ao corpo do esterno no nível do 4º e 5º espaços intercostais.
O óstio AV direito é circundado por um dos anéis fibrosos do esqueleto fibroso do coração. O anel fibroso mantém o calibre do óstio constante (suficientemente grande para permitir a passagem das pontas de três dedos), resistindo à dilatação que poderia resultar da passagem de sangue através dele com pressões variadas.
A valva AV direita (tricúspide) protege o óstio AV direito. As cordas tendíneas fixam-se às margens livres e às superfícies ventriculares das válvulas anterior, posterior e septal. De forma semelhante à fixação das cordas em um paraquedas.
As cordas tendíneas (ou cordoalhas tendíneas) se originam dosápices dos músculos papilares (anterior, posterior e septal), que são projeções musculares cônicas com bases fixadas à parede ventricular.
- os músculos papilares começam a se contrair antes da contração do ventrículo direito, tencionando as cordoalhas tendíneas e aproximando as válvulas. Como as cordoalhas estão fixadas a faces adjacentes de duas válvulas, elas evitam a separação das válvulas e sua inversão quando é aplicada tensão às cordas tendíneas e mantida durante toda a contração ventricular (sístole) – isto é, impede o PROLAPSO (entrada no átrio direito) das válvulas da valva atrioventricular direita quando a pressão ventricular aumenta. Assim, a regurgitação de sangue do VD para o AD durante a sístole ventricular é impedida pelas válvulas.
Três músculos papilares no ventrículo direito correspondem às válvulas da valva atrioventricular direita:
Músculo papilar anterior: o maior e mais proeminente dos três. Origina-se da parede anterior do ventrículo direito; suas cordas tendíneas se fixam nas válvulas anterior e posterior da valva AV direita.
Músculo papilar posterior: menor do que o músculo anterior pode ter várias partes; origina-se da parede inferior do ventrículo direito, e suas cordas tendíneas se fixam nas válvulas posterior e septal da valva AV direita.
Músculo papilar septal: origina-se do septo interventricular, e suas cordas tendíneas se fixam às válvulas anterior e septal da valva AV direita.
O septo interventricular (SIV) é uma divisória oblíqua forte entre os ventrículos direito e esquerdo, formando parte das paredes de casa um. É composto por duas partes: uma parte muscular, tão espessa quanto à parede do VE; uma parte membranácea, mais fina.
Inferiormente à válvula, a membrana é um septo interventricular, mas, superiormente a ela, a membrana é um septo atrioventricular, que separa o átrio direito do ventrículo esquerdo.
A trabécula septo marginal (banda moderadora) é um feixe muscular curvo que atravessa o ventrículo direito da parte inferior do SIV até a base do músculo papilar anterior.
A crista supraventricular direciona o fluxo de entrada para a cavidade principal do ventrículo direito e o fluxo de saída para o cone arterial em direção ao óstio do tronco pulmonar.
A valva do tronco pulmonar situa-se no nível da 3º cartilagem costal esquerda.
INTERIOR DO ÁTRIO ESQUERDO
-recebe 4 veias pulmonares
- tem uma parte lisa e uma parte muscular
-tem uma aurícula que é menor que a direita
- encontramos a fossa oval que, deste lado, tem uma lâmina semilunar denominada de válvula do forame oval.
* o átrio esquerdo forma a maior parte da base do coração. Os pares de veias pulmonares direita e esquerda, avalvulares, entram no átrio de paredes finas.
* No embrião, há apenas uma veia pulmonar comum, e também somente um tronco pulmonar. As paredes dessa veia e de quatro outras tributárias foram incorporadas à parede do átrio esquerdo, da mesma forma que o seio venoso foi incorporado ao átrio direito.
* a aurícula esquerda muscular, tubular, sua parede trabeculada com músculos pectíneos, forma a parte superior da margem esquerda do coração e cavalga a raiz do tronco pulmonar.
* Uma depressão semilunar no septo interatrial indica o assoalho da fossa oval; a crista adjacente é a valva do forame oval.
O interior do átrio esquerdo tem:
- uma parte maior com paredes lisas e uma aurícula muscular menor, contendo músculos pectíneos.
-quatro veias pulmonar (duas superiores e duas inferiores) que entram em sua parede posterior lisa.
- uma parede ligeiramente mais espessa do que a do átrio direito.
- um septo interartrial que se inclina posteriormente e para a direita.
- um óstio AV esquerdo através do qual o átrio esquerdo transfere o sangue oxigenado que recebe das veias pulmonares para o ventrículo esquerdo.
INTERIOR DO VENTRÍCULO ESQUERDO
-forma o ápice do coração
-possui trabéculas cárneas mais finas e numerosas do que o ventrículo direito
-músculos papilares anterior e posterior, que se prendem à válvula mitral (ou bicúspide)
-o ventrículo esquerdo trabalha mais do que o ventrículo direito, uma vez que a pressão da circulação sistêmica é muito maior do que a pressão da circulação pulmonar.
- O interior do ventrículo esquerdo possui:
* uma parede de 2 a 3 vezes mais espessa do que as paredes do ventrículo direito.
* parede recobertas principalmente por uma tela de trabéculas cárneas que são mais finas e mais numerosas do que as do ventrículo direito.
* uma cavidade mais longa do que a do ventrículo direito.
* uma parte de saída, superoanterior, não muscular, de parede lisa, o vestíbulo da aorta, levando ao óstio da aorta à valva da aorta
* uma valva atrioventricular esquerda (bicúspide ou mitral) com duas válvulas que guarda o óstio AV esquerda
* um óstio da aorta situado em sua parte posterossuperior direita e circundado por um anel fibroso ao qual estão fixadas as válvulas direita, posterior e esquerda; a parte ascendente da aorta começa no óstio da aorta.
VALVA MITRAL:
- tem duas válvulas, anterior e posterior. O adjetivo mitral deriva da semelhança da valva com a mitra usada pelos bispos.
-ela está localizada no nível da 4ª cartilagem costal.
- cada uma de suas válvulas recebe cordas tendíneas de mais de um músculo papilar.
-esses músculo e suas cordas sustentam a valva.
VALVA DA AORTA E DO TRONCO PULMONAR (SEMILUNARES)
-é tricúspide, ou seja, apresenta três “cúspides”, três divisões, mas não deve ser chamada de tricúspide para que não se confunda com a valva AV direita.
-são côncavas
- não apresentam trabéculas tendíneas
-são espessas em seu ápice formando os nódulos, e tem um tecido conjuntivo em sua base formando as lúnulas
- o impacto forma os seios das válvulas na parede do vaso
-dos seios saem as coronárias
Todas as três válvulas semilunares da valva do tronco pulmonar (anterior, direita e esquerda) como as válvulas semilunares da valva da aorta (posterior, direita e esquerda), são CÔNCAVAS quando vistas de cima.
As válvulas semilunares não têm cordas tendíneas para sustentá-las.
Têm área menor do que as válvulas da valva AV, e a força exercida sobre elas é menor que a metade da força exercida sobre as válvulas da valva AV direita e esquerda.
A margem de cada válvula é mais espessa na região de contato, formando a lúnula: o ápice da margem livre angulada é ainda mais espesso, formando o nódulo. Imediatamente superior a cada válvula semilunar, as paredes das origens do tronco pulmonar e da aorta são ligeiramente dilatadas, formando um seio.
Os seios da aorta e do tronco pulmonar são os espaços na origem do tronco pulmonar e da parte ascendente da aorta entre a parede dilatada do vaso e cada válvula semilunar. O sangue presente nos seios e a dilatação da parede impedem a adesão das válvulas à parede do vaso, o que poderia impedir o fechamento.
A abertura da artéria coronária direita é no seio da aorta direito, a abertura da artéria coronária esquerda é no seio da aorta esquerdo, e nenhuma artéria origina-se do seio da aorta posterior (não coronário).
- o músculo cardíaco só recebe sangue durante a diástole
- infarto = é a falta de sangue para irrigar o coração
- cirurgia de ponte de safena = safena é a maior veia do corpo humano; liga a artéria aorta com o ventrículo esquerdo
-valvas biológicas (porcinas)
Anatomia Aplicada do Coração: pericárdio + coronárias e seus ramos_Aula 04- Busetti
Anatomia do Pericárdio
O coração é um órgão estriado (não dependente da vontade)
Começa a funcionar com 15 dias de gestação e para apenas algumas horas após a morte.
A morte é caracterizada pela morte cerebral; a parada cardíaca não caracteriza morte do organismo
AORTA (nome grego, que significa “passagem”) dado por Aristóteles
- diâmetro = 1,5 cm
-120mmg
Os dois primeiros ramos são as ARTÉRIAS CORONÁRIAS e estas irrigam o coração
As artérias coronárias dividem-se em direita e esquerda
O infarto do miocárdio raramente acontece em pessoas negras pois foi descoberto que as coronáriasdo lado direito se comunicam com o lado esquerdo do coração
No infarto o VE é o que morre.
Existe sempre uma artéria coronária predominante. Geralmente a direita é predominante. E não necessariamente essa artéria vai irrigar o lado direito. Irriga a maior parte do coração.
SEIO CORONÁRIO: é uma veia por onde circula sangue venoso e que desemboca no átrio direito do coração (juntamente com as VCS e VCI) -> encontra-se na face posterior
VEIA INTERVENTRICULAR POSTERIOR: está entre os ventrículos
VEIA INTERVENTRICULAR ANTERIOR = VEIA MAGNA
Ramo nutrícias do cone
Ramo marginal direito
Ramo interventricular posterior
DIREITO
ESQUERDO
POSTERIOR
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA
SEIOS DA AORTA Artéria marginal esquerda
Artérias descendentes posteriores do VE
Ramo interventricular anterior (pode dar origem ao ramo lateral {artéria diagonal})
Ramo circunflexo
VASCULARIZAÇÃO DO CORAÇÃO
- os vasos sanguíneos do coração compreendem as artérias coronárias e veias cardíacas, que conduzem o sangue que entra e sai da maior parte do miocárdio.
- O endocárdio e parte do tecido subendocárdico imediatamente externo ao endocárdio recebem oxigênio e nutrientes por difusão ou por microvascularização diretamente das câmaras do coração.
- os vasos sanguíneos do coração são afetados pela inervação simpática e parassimpática.
Vascularização Arterial do Coração
- as artérias coronárias, os primeiros ramos da aorta, irrigam o miocárdio e o epicárdio. As artérias coronárias direita e esquerda originam-se dos seios da aorta correspondentes na região proximal da parte ascendente da aorta, imediatamente superior à valva da aorta, e seguem por lados opostos do tronco pulmonar.
-as artérias coronária suprem os átrios e os ventrículos; entretanto, os ramos atriais costumam ser pequenos e não são facilmente observados no coração de cadáver. A distribuição ventricular de cada artéria coronária NÃO é bem delimitada.
- a artéria coronária direita (ACD) origina-se do seio da aorta direito da parte ascendente da aorta e passa para o lado direito do tronco pulmonar, seguindo no sulco coronário.
- Próximo de sua origem, a ACD geralmente emite um ramo do nó sinoatrial ascendente, que irriga o nó AS.
-A ACD então desce no sulco coronário e emite o ramo marginal direito, que irriga a margem direita do coração enquanto segue em direção ao ápice do coração, porém sem alcançá-lo.
-na face anterior da cruz do coração (junção dos septos interatrial e interventricular) a ACD dá origem ao ramo do nó atrioventricular que irriga o nó AV.
os nós SA e AV são parte do complexo estimulante do coração.
O domínio do sistema arterial coronário é definido pela artéria que dá origem ao ramo interventricular (IV) posterior (artéria descendente posterior). O domínio da artéria coronária direita é mais comum (aprox.. 67%)
A artéria coronária direita dá origem ao grande ramo interventricular posterior, que desce no sulco IV posterior em direção ao ápice do coração. Esse ramo irriga áreas adjacentes de ambos os ventrículos e envia ramos interventriculares septais perfurantes para o septo IV. A ACD supre a face diafragmática do coração.
A artéria coronária direita SUPRE:
O ÁTRIO DIREITO
A MAIOR PARTE do ventrículo direito
Parte do ventrículo esquerdo ( a face diafragmática)
Parte do septo IV, geralmente o terço posterior
O nó SA (cerca de 60% das pessoas)
O nó AV (cerca de 80% das pessoas)
A artéria coronária esquerda origina-se do seio da aorta esquerdo da parte ascendente da aorta. Passa entre a aurícula esquerda e o lado esquerdo do tronco pulmonar e segue no sulco coronário. Em cerca de 40% das pessoas, o ramo do nó SA origina-se do ramo circunflexo da ACE e ascende na face posterior do átrio esquerdo até o nó SA. Quando entra no sulco coronário, na extremidade superior do sulco IV anterior, a ACE divide-se em dois ramos:
- o ramo IV anterior (artéria descendente anterior esquerda)
- ramo circunflexo
* o ramo IV anterior segue ao longo do sulco IV até o ápice do coração. A seguir, faz a volta ao redor da margem inferior do coração e costuma fazer anastomose com o ramo IV posterior da artéria coronária direita.
O ramo circunflexo da ACE, menor, acompanha o sulco coronário ao redor da margem esquerda do coração até a face posterior do coração. O ramo marginal esquerdo do ramo circunflexo acompanha a marem esquerda do coração e supre o ventrículo esquerdo.
Normalmente, a ACE supre:
O átrio esquerdo
A maior parte do ventrículo esquerdo
Parte do ventrículo direito
A maior parte do SIV (geralmente seus dois terços anteriores), inclusive o feixe AV do complexo estimulante do coração, através de seus ramos IV septais perfurantes.
O nó SA (em cerca de 40% das pessoas)
Artérias da Cabeça e Pescoço_Aula 05- Busetti
- do ramo ascendente do arco da aorta originam-se três 3 ramos. Em sua origem, no ventrículo esquerdo, existem 3 válvulas: direita, esquerda, posterior. Das válvulas direita e esquerda originam-se as artérias coronárias direita e esquerda, respectivamente.
-os capilares sanguíneos se colocados um ao lado do outro perfazem uma área de 300m².
-a aorta é a única que distribui sangue arterial para o corpo.
- os únicos tecidos sem vasos são as cartilagens
Artéria Subclávia direita irriga o ombro, o braço, o antebraço e a mão
Artéria Carótida Comum Direita (+medial) se situa no pescoço; abaixo do m. esternocleidomastóideo e na altura do ângulo da mandíbula ocorre uma bifurcação das artérias Carótidas em INTERNA e EXTERNA
TRONCO/ ARTÉRIA BRAQUIOCEFÁLICO
ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM ESQUERDA
ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA
AORTA
- o tronco braquiocefálico é coberto anteriormente pelos músculos esterno-hióideo e esternotireóideo direitos; é o maior ramo do arco da aorta. Origina-se na linha mediana, no início do arco da aorta, posteriormente ao manúbrio. Se divide em artéria carótida comum direita e artéria subclávia direita. As artérias subclávias suprem os membros superiores; também enviam ramos para o pescoço e o encéfalo. A artéria subclávia direita origina-se do tronco braquiocefálico. A artéria subclávia esquerda origina-se do arco da aorta, cerca de 1 cm distal à artéria carótida comum esquerda.
O nervo vago esquerdo segue paralelamente à primeira parte da artéria.
As artérias fazem uma curva superolateral, atingindo um ápice quando passam posteriormente aos músculos escalenos anteriores. Ao cruzarem a margem externa das primeiras costelas, o nome das artérias subclávias muda; elas se tornam as artérias axilares.
Os ramos das artérias subclávias são:
Artéria vertebral,
Artéria torácica interna ou mamária interna
Tronco tireocervical da primeira parte da artéria subclávia. (que emite 4 ramos: 1. Artéria tireóidea superior, artéria visceral primária do pescoço, artéria cervical ascendente, a. supra escapular
Tronco costocervical da segunda parte da artéria subclávia (dando origem aos ramos: a. cervical profunda e a. intercostal suprema)
Artéria dorsal da escápula, que normalmente se origina da terceira parte da artéria subclávia.
- A artéria carótida interna penetra no crânio pelo canal carótico (situado na base do crânio) fornecendo vascularização para o encéfalo. A artéria carótida externa irriga as estruturas fora do crânio, do pescoço e da cabeça, músculos, esôfago, laringe, traqueia, etc
-artéria carótida comum esquerda emerge diretamente do arco da aorta e também se bifurca na altura do ângulo inferior da mandícula em INTERNA e EXTERNA. A artéria carótida externa esquerda irriga as estruturas esquerdas fora do crânio, do pescoço e da cabeça, músculos, esôfago, laringe, traqueia, etc. Enquanto a carótida interna vai penetra o crânio pelo canal carótico.
- artéria subclávia esquerda, irriga o membro superior esquerdo: braço, antebraço e mão. Também emerge do arco da aorta.
A artéria carótida comum direita é mais curta do que a artéria carótida comum esquerda.
-essas artérias se situam na incisurado manúbrio do esterno, na base do pescoço.
-existem variações dessa formação. Pode haver um tronco comum de onde nasçam os três ramos. Mas o mais frequente (normal) é que haja três troncos: braquiocefálico, a. carótida comum esquerda e artéria subclávia esquerda.
-nos mamíferos, a aorta se desvia para o lado esquerdo. Nas aves, ela se desvia para o lado direito.
-após o arco aórtico a aorta se estreita um pouco (diminuição de diâmetro). Esse estreitamento se chama ISTMO. E após o ISTMO, a aorta torna-se aorta descendente.
-a aorta descendente se divide em duas: aorta torácica (do lado esquerdo da coluna vertebral) e aorta abdominal (sobre a coluna vertebral).
-um dos ramos da artéria subclávia vai para o tórax (artéria torácica interna ou mamária interna; uma das artérias utilizadas para fazer revascularização do coração); artéria vertebral direita que passa pelos forames transversos das vértebras cervicais do lado direito, após a 1ª vértebra cervical, ela faz uma curvatura para posterior e penetra no crânio pelo forame magno do osso occipital.
-além da artéria vertebral, temos a a. faríngea ascendente.
-a artéria carótida comum direita está atrás do m. esternocleidomastoide e se divide em EXTERNA e INTERNA (a externa se ramifica e a interna penetra no crânio, sem se ramificar, pelo canal carótico)
-geralmente a 7ª vértebra cervical não tem forame transverso, portanto a artéria vertebral vai se fixar da 6ª pra cima. As artérias vertebrais emergem das artérias subclávias.
RAMOS DA CARÓTIDA EXTERNA (mais medial do que a carótida interna, que é lateral)
Artéria tireóidea superior (irriga a glândula tireóidea)
Artéria faríngea ascendente *pode ser ramo da carótida externa ou do ramo tireocervical
Artéria lingual (irriga a parte inferior da língua)
Artéria facial (contorna o corpo da mandíbula, coloca-se lateralmente aos lábios e à parede lateral do nariz, penetra no interior do crânio).
Artéria occipital (irriga o couro cabeludo e a musculatura da região occipital)
Artéria auricular posterior (situa-se atrás da orelha)
Artéria maxilar (irriga a maior parte do osso e das estruturas da região maxilar, fornece ramos para a irrigação da arcada dentária superior, quando se tem um traumatismo de face, quem sangra é a artéria maxilar; cirurgicamente ela é inacessível).
Artéria temporal superficial (se divide em dois ramos: posterior, que fornece uma parte da irrigação para o couro cabeludo; e anterior, que irriga a pele da fronte (testa)).
A artéria carótida interna NÃO se ramifica; apenas se ramifica no interior do crânio.
A artéria facial faz anastomose (passa a se chamar artéria angular) com artérias do interior do crânio. É uma forma de o sangue adentrar o crânio além da carótida interna e da artéria vertebral.
(ramos de um tronco, tronco tireocervical, ramo da subclávia difícil de ser visto, normalmente emergem direto da subclávia)
Artéria supra clavicular/ supra escapular
Artéria cervical transversa
Artéria tireóidea inferior
** prova de residência USP: um paciente que sofreu acidente automobilístico tinha um sangramento incontrolável na região do véu palatino, faringe; a solução é fazer ligadura na artéria carótida externa; pois a artéria maxilar é inacessível.
- abaixo do músculo esternocleidomastoide existe um feixe vasculo-nervoso. É formado pelo NERVO VAGO (10º par de nervos cranianos) + A. CARÓTIDA COMUM + VEIA JUGULAR INTERNA (se origina na base do crânio, é por onde o sangue sai do crânio) envolto por uma fáscia de tec. Conjuntivo denso, denominada bainha carotídea.
RAMOS DA ARTÉRIA MAXILAR (cirurgicamente inacessível, pois está cercada por músculos, glândula tireóidea e osso da mandíbula)
-Artéria Mandibular (irriga os dentes da arcada dentária inferior)
-Artéria Maxilar Superior (irriga os ramos da arcada dentária superior)
- Artéria Infra Orbital
- Artéria ...palatina ???
- vários ramos para músculos (temporal, para os músculos pterigoideos).
Encéfalo: todo conteúdo de tecido nervoso no interior do crânio (o cérebro é um pedaço do encéfalo)
Sistema Excito Condutor do Coração_Aula 06- Amauri
-no lugar do nervo, o coração apresenta fibras musculares modificadas (especializadas)
1. DEFINIÇÃO: consiste de fibras musculares especializadas (no sentido de conduzir impulsos), que unem certas regiões de marca passo do coração com as fibras musculares cardíacas. Levam ao batimento cardíaco de forma ritmada.
2. MARCA PASSO: determina a frequência cardíaca, regula as contrações rítmicas, intrínsecas dos músculos cardíacos. O coração é autossuficiente. A prova disso é que ele continua a bater mesmo se for “arrancado”, por uns 3 minutos.
3. NERVO VAGO: apesar de o coração ser autossuficiente, existe a estimulação por meio de um nervo que parte do tronco cerebral. 10º par craniano. A partir de impulsos nervosos de centros vaso motores do SNC, regula a ritimicidade intrínseca dos marca passos.
4. ESTRUTURAS: Nó sino-atrial; Nó átrio-ventricular; Feixe átrio-ventricular com seus dois ramos; e os plexos subendocárdicos de fibras de Purkinje.
5. OBSERVAÇÕES: no feto o coração começa a contrair-se antes do SN estimulá-lo.
NÓ SINOATRIAL (NÓ SINUSAL)
LOCALIZAÇÃO: região anterolateral da junção da veia cava superior e átrio direito, próximo à extremidade superior do sulco terminal (junção da aurícula direita e o átrio)
É constituído por uma massa pálida, fusiforme, de 7 mm de comprimento e não mais que 1 mm de espessura. Suas fibras apresentam uma inervação autônoma.
É o marca-passo do coração.
Inicia e controla os impulsos (70 vezes/min.).
-A frequência máxima é de 200 bpm, subtrai-se a idade e então, 70% desse valor é o batimento máximo que o coração do indivíduo aguenta
-atletas necessitam de menor quantidade de batimento para bombear a mesma quantidade de sangue que uma pessoa não atleta.
Seu estímulo propaga-se em ambos os átrios.
É suprido pela artéria do nó sinoatrial (art. Coronária dir. 60% e da esq. 40% das pessoas).
É estimulado pela parte simpática do SNA – acelera.
É inibido pela parte parassimpática do SNA para retornar à sua freqüência basal.
Estímulo mais rápido
NÓ ÁTRIOVENTRICULAR
Menor que o anterior.
Localizado abaixo do endocárdio do átrio direito, na parte póstero-inferior do septo inter atrial, próximo a abertura do seio coronário.
É irrigado pela artéria interventricular posterior (ramo da artéria coronária direita).
Este continua-se com as fibras musculares atriais e com o fascículo átrio-ventricular que vai distribuir o sinal para os ventrículos.
Estímulo lento
FASCÍCULO ÁTRIOVENTRICULAR (=Feixe de His)
Composto por fibras musculares modificadas.
Transmite o impulso elétrico para as porções inferiores do coração
É a única ponte entre o miocárdio atrial e o ventricular.
Segue através do esqueleto fibroso do coração, que é isolante.
Divide-se em ramos direito e esquerdo, descendo pela porção muscular do septo (feixe de His).
Dividem-se em ramos subendocárdicos (fibras de Purkinje) estimulam os músculos pectíneos.
Todos os vasos entram e saem da base do coração: GRANDES VASOS DA BASE.
ESQUELETO DO CORAÇÃO
Mesmo após a desnervação, o coração ainda mantém os seus batimentos, mesmo quando retirado do tórax.
Nó sinoatrial = nodo de Keith-Flack.
Nó atrioventricular = nodo de Aschoff-Tawara.
Fascículo atrioventricular = feixe de His.
A transmissão direta do átrio para o ventrículo não é possível, uma vez que entre eles se encontra o esqueleto cardíaco, isolante.
O Nó atrioventricular retarda a transmissão do estímulo para os ventrículos até que toda a contração dos átrios seja concluída (freqüência = 40-50 contrações/min.).
A excitação do ventrículo ocorre de modo retrógrado (do ápice para a base do ventrículo)
Artérias do Braço, Antebraço e Axila_Aula 07- Busetti
O tronco braquiocefálico divide-se em artéria carótida comum direita e artéria subclávia direita.
A subclávia esquerda e a carótida comum esquerda emergem do arco da aorta
Asubclávia não está abaixo clavícula (nome errôneo)
A artéria subclávia é dividida em três porções:
1ª: parte supra clavicular (acima da clavícula)
2ª: abaixo da clavícula
3ª: após a clavícula
As duas primeiras artérias que se ramificam da artéria subclávia são: artéria vertebral (que passa pelos forames transversos das vértebras cervicais e acima do atlas faz uma curvatura para posterior e penetra no crânio pelo forame magno do osso occipital).
A artéria torácica interna emerge para o tórax, também chamada de mamária interna. Dispõe-se paralelamente às cartilagens costais. Irriga o tórax e continua para o abdome.
Articulação entre as costelas e o esterno: do tipo sinovial. **
Quando existe, temos ainda o tronco tireocervical. Deste, geralmente, saem 3 artérias:
1-tireóidea inferior (a artéria tireóidea superior está na artéria carótida externa, um ramo da artéria carótida comum) e a cervical ascendente.
2-artéria transversa do pescoço ou cervical transversa.
3-artéria supra clavicular/ supra escapular
Ainda fazendo parte da porção inicial da artéria subclávia temos o tronco costocervical que emite a artéria intercostal suprema (irriga o 1º e o 2º espaços intercostais) e artéria cervical profunda (faríngea ascendente).
Tronco braquiocefálico: Artéria carótida direita (na altura do ângulo da mandibular divide-se em: externa e interna) e Artéria subclávia.
1ª: parte supra clavicular
O único ramo arterial da 1ª parte da artéria subclávia é a artéria torácica superior.
2ª: abaixo da clavícula
Composta pela artéria toraco-acromial (1º ram) que se divide em sub-ramos: ramo clavicular, ramo acromial, ramo deltoideo e ramo peitoral) ou acrômio-torácica.
Ainda, emerge a artéria torácica lateral (para a mama)
3ª: após a clavícula
Temos a artéria subescapular (ramo mais calibroso de todos) que se divide em a. circunflexa da escápula e a. tóraco-dorsal.
Nessa porção também se situam as artérias circunflexa anterior e posterior do colo cirúrgico do úmero.
A artéria subescapular faz anastomose com a artéria circunflexa da escápula (anastomose por inosculação)
A artéria subclávia se continua com a artéria axilar.
Mas os autores divergem quanto aos limites da artéria subclávia:
A artéria subclávia se torna axilar abaixo da margem lateral do músculo peitoral maior.
Outros autores acham que é abaixo da margem inferior do músculo redondo maior. (Moore)
Artéria Axilar: a artéria axilar começa na margem lateral da 1ª costela como a continuação da artéria subclávia e termina na margem inferior do músculo redondo maior. Segue posteriormente ao músculo peitoral menor até o braço e torna-se a artéria braquial quando passa na margem inferior do músculo redondo maior. Para fins descritivos, a artéria axilar é dividida em três partes pelo músculo peitoral menor.
Artérias do Braço
A artéria axilar também pode ser considerada como uma 3ª parte da subclávia por alguns autores. Portanto, alguns livros consideram que os ramos circunflexos do colo cirúrgico do úmero emergem da artéria axilar.
No braço, a artéria axilar passa a se chamar braquial.
Artéria Braquial
É responsável pelo suprimento arterial principal do braço e é continuação da artéria axilar. Começa na margem inferior do músculo redondo maior e termina na fossa cubital, diante do colo do rádio, onde, sob o revestimento da aponeurose do músculo bíceps braquial, divide-se nas artérias radial e ulnar.
A artéria braquial, relativamente superficial e palpável em rodos seu trajeto, situa-se anteriormente aos músculos tríceps braquial e braquial. No início situa-se medialmente ao úmero, onde suas pulsações são palpáveis no sulco bicipital medial.
Durante seu trajeto no braço, a artéria braquial dá origem a muitos ramos musculares não nomeados e à artéria nutrícia do úmero, que se origina de sua face lateral.
Os principais ramos nomeados da artéria braquial originados de sua face medial são a artéria braquial profunda e as artérias colaterais lunares superior e inferior.
Artéria Braquial Profunda
Na região da fossa cubital, a artéria braquial divide-se em duas: ulnar e radial.
A artéria braquial emite ramos:
A. braquial profunda: que se situa na parte posterior do braço/ úmero. No cotovelo, ela passa a se chamar A. colateral radial (ramo colateral radial).
A. colateral ulnar superiorDestas artérias (radial e ulnar) saem artérias que voltam para o braço: são as artérias recorrentes
Radial: a.recorrente radial (se anastomosa com a colateral radial)
Ulnar: a. recorrente ulnar anterior
a.recorrente ulnar posterior
(se anastomosam com as colaterais ulnares superior e inferior)
A. colateral ulnar inferior
A. radial: está sobre o osso rádio
A. ulnar: está sobre o osso ulna
Artérias do Antebraço
Quanto mais distal: mais a a. radial se torna superficial e mais a ulnar se torna profunda. A artéria sentida no pulso é a artéria radial. Pois a ulnar é mais profunda.
As artérias radiail e ulnar fornecem a irrigação do antebraço e para a mão.
-os músculos flexores recobrem as duas artérias.
PULSO: é a passagem de fluxo sanguíneo pela artéria (existe só na fisiologia)
A artéria ulnar emite a artéria interóssea: anterior e posterior (recorrente e comum)
As artérias radial e ulnar irrigam a mão.
Ao redor dos músculos das mãos tem-se os retináculos dos músculos flexores (anterior) e extensores (posterior). Na mão encontramos dois arcos acima dos tendões e abaixo da pele:
Arco palmar superficial: formado principalmente pela artéria ulnar
Arco palmar profundo: formado principalmente pela artéria radial
Artéria Abdominal e Artéria Pélvicas_Aula 08 – Amauri
Artéria Abdominal
A parede da aorta é feita de tecido elástico
A valva aórtica impede que o sangue bombeado do VE volte para dentro do coração
CROSSA ou ARCO da AORTA dilata-se com a passagem do sangue, que é percebida pelos nervos (SNC) que, em resposta, controla a pressão arterial.
A aorta divide-se em ramos: ascendente e descendente.
Curvatura: arco da aorta
-ramos parietais: irrigam a parede do tórax
-ramos viscerais: irriga as vísceras do tórax
-hiato aórtico do diafragma: orifício por onde passa a aorta
Coluna torácica: termina na T12
A aorta a abdominal começa a nível de T12, onde se encontra o hiato aórtico do diafragma. Termina em L4 aproximadamente, E na região da bacia passa a se chamar artéria ilíaca, direita e esquerda.
- inicia-se a nível de T12 (hiato aórtico do diafragma) e termina ramificando-se em artérias ilíacas comum esquerda e direita à nível de L4.
-desce anteriormente a coluna e à esq. da veia cava inferior.
-didaticamente divide-se em ramos parietais e viscerais.
* o 1º ramo parietal da aorta abdominal é a artéria frênica inferior (que irriga o diafragma)
* o último ramo da artéria aorta torácica é a artéria frênica superior.
RAMOS PARIETAIS DA AORTA ABDOMINAL:
Artérias frênicas inferiores (ou diafragmáticas) – para o diafragma. Podem emitir ramos para supra renal (artéria supra renal superior) até estômago e uma acessória para o rim.
Artérias lombares – 4 ou 5 pares
Artéria sacral mediana – “rabo da aorta”, bem visível na bifurcação da artéria aorta.
Artérias ilíacas comuns a ilíaca interna irriga o órgão por meio da artéria ilíaca interna; enquanto a artéria femural, que é a continuação da ilíaca externa, vai irrigar a região inferior.
Acima do ligamento inguinal: artéria ilíaca externa (acima), abaixo dele: artéria femural.
A. supra renais superiores: ramos da artéria frênica
inferior
A. supra-renais médias: ramos da aorta abdominal
A. supra renais inferiores: ramos da artéria renal
.
RAMOS VISCERAIS DA AORTA ABDOMINAL
-vai irrigar as vísceras:
1- Artérias supra renais médias (sai direta da aorta abdominal)
2- Artérias renais d. e e. a nível de L2 emite ramos para a supra renal (aa. supra renais inferiores, ramo para o ureter, artéria ureteral)
3-Artérias gonadais direita e esquerda (testiculares ou ováricas) para que a espermatogênese ocorradeve haver uma temperatura menor do que a temp. abdominal, vai terminar na bolsa escrotal ou no útero.
4-Tronco celíaco irriga praticamente tudo dentro do abdome. E emite os ramos:
- estômago (artéria gástrica) direita, sai da a. hepática comum, esquerda, sai do tronco celíaco, da esquerda sai a artéria esofágica e irriga a pequena curvatura do estômago as duas se anastomosam
-fígado (artéria hepática) divide-se em própria e comum
-baço (artéria lienal ou esplênica) ramos: a. gastromental ou gastroepiplóica esquerda (a gastromental direita é ramo a. gastroduodenal) ; artérias gástricas curtas; aa. pancreáticas caudal, magna e dorsal.
5-Artéria Mesentérica Superior (irriga o intestino delgado, a sua parte direita irriga o colo ascendente do intestino grosso e o colo transverso) termina em a artéria cólica média, mas as vezes esse ramo sai da própria aorta (mestrado do busetti artéria cólica direita)
6- Artéria Mesentérica Inferior (o começo da flexura do intestino grosso, o colo descendente, colo sigmoide e reto)
Lembrar que a artéria hepática comum é ramo do tronco celíaco mas a artéria hepática própria não, pois esta é ramo da artéria hepática comum.
ramo esofágico da artéria gástrica esquerda / a veia é muito importante, veia esofágica.
Papila duoenal maior orifício no duodeno que drena o produto do pâncreas (suco pancreático) para dentro do duodeno.
Artérias Pélvicas
A aorta ao nível de L4, bifurca-se em seus ramos terminais: aa ilícas comuns as quais, após curto trajeto (4cm), na altura de L5-S1m bifurca-se em aa. Ilíacas interna e externa.
As ilíacas comuns fornecem pequenos ramos colaterais ao peritônio, psoas e ureter.
Estas fazem múltiplas anastomoses, proporcionando uma extensa circulação colateral.
ARTÉRIA ILÍACA INTERNA:
-com 4cm de comprimento, fornece a maior parte da irrigação da pelve
-é o ramo medial que se dirige para o forame isquiático onde termina
-didaticamente é dividida em ramos anteriores (viscerais) e posteriores (parietais) da ilíaca interna
-irriga as paredes e o conteúdo da cavidade pélvica (bexiga, reto e genitais)
RAMOS PARIETAIS:
1. A. Ílio lombar: para o ílio e m. psoas maior + quadrado lombar + ilíaco
2. A. sacral lateral: forames sacrais
3. A. obturatória: ligamento da cabeça do fêmur e ms. da região (irriga a cabeça do fêmur por meio do ligamento redondo)
4. A. glútea superior: maior ramo da ilíaca interna irriga os 3 músculos do glúteo: máximo, médio e mínimo. Passa por cima do pirifome.
5. A. glútea inferior: passa por baixo do piriforme e irriga a região.
6. A. Pudenda interna: irriga o plexo sacral, ms. da região. Fornece a retal inferior (7), as escrotais ou labiais, a perineal, a do bulbo do pênis ou do vestíbulo, uretral, e as profunda e dorsal do pênis (ou do clitóris). Retal média: ramo da ilíaca interna. Retal superior: ramo da mesentérica inferior.
RAMOS VISCERAIS:
A. Umbilical: no feto comunica a aorta com a placenta, depois torna-se o ligamento umbilical medial. Persiste uma pequena porção inicial permeável dando origem a a. visceral superior e a a. do ducto deferente.
A. Vesical Superior: irriga a bexiga e ligamento umbilical medial.
A. Vesical Inferior: irriga a parte inferior da bexiga e próstata.
A. do ducto deferente: para a vesícula seminal, parte posterior da bexiga e segue com o ducto deferente até o testículo.
A. Uterina: homóloga à artéria do ducto deferente. Cuidado porque sobre lateralmente a vagina, cruza o ureter e termina como ramo ovárico.
A. Vaginal: pode ter origem da artéria uterina
A. Retal média
ARTÉRIA ILÍACA EXTERNA:
- acompanha o bordo interno do m. psoas até o ligamento inguinal onde passa a denominar-se artéria femoral
-no homem a artéria testicular e o ducto deferente estão na frente da artéria e na mulher o ligamento redondo ocupa esta posição.
-ramos: A. epigástrica inferior que corre por dentro do músculo reto abdominal anastomosa-se com a A. epigástrica superior (ramo da artéria mamária ou artéria torácica interna). E a circunflexa profunda do ílio (anastomosa-de com a ilío-lombar e glútea superior).
*a artéria uterina fica muito próxima do ureter, perigo de confundir e cortar o ureter em cirurgias de esterctomia.
Artérias do punho e da mão_ Aula 09 – Busetti
PALMA:
No antebraço existem duas artérias: a radial e a ulnar. Na altura da fossa cubital, a artéria braquial se divide em radial e ulnar.
Na região do punho, a artéria ulnar torna-se superficial, e a radial se aprofunda e se dirige para a região TÊNAR (1º dedo)
Atrás do 5º dedo: região HIPOTÊNAR
Atrás do 1º dedo? região TÊNAR
A artéria radial contorna por trás a região tênar.
-sobre os primeiros tendões (como m. flexor superficial dos dedos, entre eles estão os músculos lumbricais) acimas destes tendões está o ARCO PALMAR SUPERFICIAL (abaixo da aponeurose palmar). Que é formado pelas artérias radial e ulnar. O arco palmar superficial é a continuação da artéria ulnar, e recebe um pequeno ramo da artéria radial que se chama ramo palmar superficial da artéria radial.
Do arco palmar superficial emergem artérias: artérias digitais palmares comuns. Em média, são 4. Na altura da cabeça do metacarpal (base dos dedos) ela se divide em duas: uma para cada dedo, passando a se chamar: a. digitais palmares próprias. (estas se unem em forma de arteríolas, fazendo diversas anatomoses, por inosculação, por isso as pontas dos dedos das mãos e dos pés sangram rapidamente, exames para diabetes, etc) também no lóbulo da orelha existe essa rede arterial.
Ramo da artéria radial é a artéria principal do polegar.
Existem dois arcos venosos superficiais para um arco arterial superficial.
Os ramos carpais (que irrigam os ossos do carpo) ventrais e dorsais provém tanto da artéria radial quanto da artéria ulnar, => ramos cárpicos palmares/ dorsais;
Próximo aos ossos, mais profundamente, forma-se outro arco, o ARCO PALMAR PROFUNDO (acima dos ossos do carpo)
Tabaqueira anatômica: abdutor longo do polegar, extensor curto e extensor longo do polegar. A artéria radial situa-se dentro da tabaqueira anatômica, contorna o polegar de trás para anterior e vai para a palma da mão.
É formado basicamente pela artéria radial mas também por um pequeno ramo, da artéria ulnar: o ramo palmar profundo da artéria ulnar.
Deste arco profundo saem artérias metacárpicas palmares, que vão terminar nas artérias digitais palmares comuns (anastomoses), que são ramos do arco palmar superficial.
DORSO:
-só existe um arco: ARCO ARTERIAL DORSAL DA MÃO. Formado por um ramo da artéria radial, ramo dorsal da artéria radial e por um ramo da artéria ulnar, ramo dorsal da artéria ulnar. No arco dorsal não há predominância de nenhuma das artérias, como nos arcos profundos. Os ramos se unem boca a boca, por inosculação.
Desse arco saem as artérias metacárpicas dorsais que terminam bifurcando-se, na raiz dos dedos, em artérias digitais dorsais. Cada dedo recebe 4 artérias: digitais palmares próprias (uma de cada lado), digitais dorsais (uma de cada lado).
Na região do carpo, o pulso é mais sentido pela artéria radial. Que no pulso é mais superficial.
Artérias do Membro Inferior e do pé_Aula 10 – Busetti
A continuação a artéria ilíaca externa, abaixo do ligamento inguinal, na raiz da coxa, passa a se chamar artéria femural.
A artéria aorta, na altura da L4, bifurca-se em artérias ilíacas comuns: dir. e esq. , cada uma dessas divide-se em ilíaca interna e externa.
A interna penetra na pelve e vai irrigar as estruturas pélvicas, no homem: forma as artérias prostáticas, vesiculares (para as vesículas seminais). Na mulher: forma a artéria uterina, a artéria vaginal superior. Algumas são comuns: obturatória e pudenda interna.
A artéria ilíaca externa situa-se na margem anterior do músculo psoas maior. E ela continua do psoas maior para baixo como ilíaca externa, e abaixo do ligamento inguinal passa a se chamar a. femural.
Abaixo do ligamento inguinal, a artéria ilíaca externa passa a se chamar femural.
A artériafemural emite a artéria epigástrica superficial (irriga somente a pele e não musculatura), um ramo que retorna para a parede anterior do abdome.
Outros ramos das artérias femorais são as artérias pudendas externas, para os genitais (tanto masculino como feminino), geralmente são 2.
A artéria femoral também pode emitir a artéria femural profunda, um ramo calibroso logo abaixo do ligamento inguinal. A artéria femural profunda emite a circunflexa medial e lateral do colo do fêmur.
E termina como artéria descendente do joelho. Ramos para os músculos adutores, quadríceps femoral.
A artéria femoral superficial é chamada assim por cirurgiões, mas é na verdade, a artéria femoral.
A artéria femoral situa-se no canal dos adutores, canal de Hunter (anatomista do séc. XVII), está na face anterior e depois passa para a face medial e depois posterior, e a artéria femoral acompanha isso.
Na face posterior da coxa, a artéria femoral recebe outro nome, artéria poplítea.
A artéria femoral profunda termina na região da musculatura da coxa. Não passa pelo joelho.
Ra região do joelho, os ramos da artéria femoral profunda forma uma rede: REDE ARTERIAL DO JOELHO, tanto anteriormente quanto posteriormente, que vai irrigar a articulação do joelho (gínglimo, bicondilar)
A artéria femoral acompanha o canal de Hunter junto da veia femoral, vai tornar-se posterior, mudando de nome, passando a se chama artéria poplítea. A artéria poplítea emite as artérias nutrícias do joelho (posteriores), uma superior lateral, inferior lateral, superior medial e inferior medial, que vão contornar o joelho e se anastomosar boca a boca com a artéria femoral profunda, formando uma rede arterial, que irriga a articulação do joelho.
Abaixo dos músculos gastrocnêmicos e sóleo, mais profundamente a a. poplítea divide-se em dois ramos:
Artéria tibial anterior (perfura a membrana interóssea entre a tíbia e a fíbula e passa para a face anterior da perna.
Tronco tibiofibular vai se ramificar em: a. tibial posterior (atrás do maléolo da tíbia ou medial) e a. fibular (atrás do maléolo fibular ou lateral)
A artéria fibular emite a a. interóssea da perna, para irrigar a membrana entre a tíbia e a fíbula (articulação fibrosa do tipo sindesmose)
A tibial posterior pode ser palpada para saber se o paciente está tendo irrigação do pé. Também a artéria tibial anterior se continua no dorso do pé entre o extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos. No pé, ela passa a se chamar a. dorsal do pé. Em clínica, ela chama-se pediosa (palpável em 80% das pessoas).
A artéria dorsal do pé ou pediosa, forma um arco, o ARCO DORSAL DO PÉ. Deste saem as artérias metatársicas dorsais, que vão se dividir nas bases dos dedos em artérias digitais dorsais, semelhante à mão, dividindo-se uma para cada dedo.
Na região plantar também tem uma artéria só. A artéria que chega é a artéria tibial posterior pois a fibular não chega. Divide-se em duas: plantar lateral e plantar medial. Na região da planta, a artéria tibial posterior divide-se em artérias podem formar um arco plantar ou não. Destas duas originam-se as artérias metatársicas plantares que emitem as artérias digitais plantares, nas raízes dos dedos. Também existe uma rede arteriolar nas pontas dos dedos.
Na região poplítea podemos encontrar o nervo isquiático, a artéria poplítea (vem da artéria femoral) e a veia poplítea, sempre mais dilatada.
Irrigação do pé:
Artéria da face dorsal:
Artérias do dorso do pé: lembrar que artéria tibial anterior continua como pediosa ou dorsal do pé, que o arco dorsal é formado pelos ramos da própria tibial anterior. Que esse arco emite as metatársicas dorsais que vão emitir as artérias digitais dorsais. Quando o arco dorsal existe, este arco é chamado de ARTÉRIA ARQUEADA.
Artérias da face plantar:
Na face plantar temos: artéria plantar lateral e a. plantar medial, ramificações da artéria tibial posterior, que contorna o maléolo medial e ramifica-se no dorso do pé. Em alguns casos as artérias digitais plantares podem ser divididas em artérias digitais plantares comuns e próprias.
Formação das Veias Cavas_Aula 11– Busetti
Veia Cava Superior
- 2 grandes veias para cada artéria existe uma veia, geralmente duas que acompanham a artéria.
- o mesmo ocorre para a aorta, que também tem duas grandes veias cavas.
- o sangue venoso retorna para o átrio direito do coração junto com o seio venoso, que drena sangue do próprio coração.
- a veia cava superior drena o sangue: da cabeça, do pescoço, dos membros superiores e de todo o tórax, além de uma parte da parede torácica posterior.
-no forame jugular tem início a veia jugular interna (uma D e uma E), por esta veia sai todo o sangue venoso do interior do crânio; situam-se atrás do músculo esternocleidomastóideo.
-existem a jugular anterior e a jugular externa que drenam o sangue da parte exterior do crânio.
-a veia braquial, continua-se com a veia axilar e passa a se chamar subclávia.
-a subclávia une-se com a jugular interna de cada lado, formando uma veia chamada braquiocefálica (ou veia inominada) não confundir com o tronco braquiocefálico, que é arterial. (atrás do manúbrio do esterno as duas se juntam formando a veia cava superior)
- quando não existe o tronco tireocervical, as artérias emergem da própria artéria subclávia.
-a veia se posiciona anteriormente à artéria. (artéria subclávia mais para trás e artéria subclávia mais para frente)
- a veia cava superior mede aproximadamente 10 cm.
- a veia braquiocefálica direita é sempre mais curta do que a esquerda, que é sempre mais longa. Geralmente a lesão nessa posição é da veia braquiocefálica esquerda.
- atrás da veia braquiocefálica temos o tronco braquiocefálico, dividindo-se em artéria carótida comum direita e artéria subclávia direita.
-atrás do músculo esternocleidomastóideo existe um feixe vasculo-nervoso, envolvido por uma bainha carotídea, que vai envolver a artéria carótida comum, a veia jugular interna, e o nervo vago.
*a veia cefálica encontra-se no sulco delto-peitoral entre o músculo peitoral maior e o deltoide.
Veia Cava Inferior
-drena o sangue dos membros inferiores e de todo o abdome
-posiciona-se do lado direito da coluna vertebral. Diferente da aorta abdominal que inicialmente está a esquerda e depois posiciona-se a frente da coluna, sobre os corpos vertebrais.
- quando a veia femoral penetra na cavidade abdominal, acima do ligamento inguinal. Abaixo do ligamento inguinal é a raiz da coxa.
-dentro da cavidade abdominal ela muda de nome, de femoral, para veia ilíaca externa (uma D e uma E).
-o sangue dos membros inferiores, do pé e da coxa retorna pela veia femoral e pela veia ilíaca externa.
- a veia ilíaca externa localiza-se sobre linha arqueada da pelve.
-as veias ilíacas externas de cada lado, recebem uma veia que vêm dos órgãos pélvicos (variáveis entre homens e mulheres) órgãos comuns: bexiga e parte terminal do intestino grosso (reto).
-temos também uma ilíaca interna de cada lado. A ilíaca externa une-se com a veia ilíaca interna formando a veia ilíaca comum.
-as veias ilíacas comuns (que estão do lado direito dos corpos vertebrais unem-se formando a veia cava inferior).
- veia renal esquerda desembocando na veia cava inferior.
Uma parte da veia inferior está atrás do fígado, veia retro-hepática, e as lesões nessa região são sempre graves.
-perfura o músculo diafragma num orifício chamado ósteo da cava inferior.
Sobre o diafragma, já dentro do tórax, tem apenas 2cm pois já desemboca no átrio direito do coração. Por ela retorna o sangue dos membros inferiores e de todos os órgãos abdominais, com exceção dos intestinos, onde o sangue penetra diretamente no fígado por meio da veia porta.
- a veia cava inferior tem um diâmetro bem maior do que a artéria aorta abdominal. (2-2,5 cm de diâmetro) isso porque o sistema venoso é de baixa pressão, ou seja, aumenta a possibilidade de fluxo sanguíneo para o coração.
- a veia cava está sempre à direita da aorta abdominal e a artériaaorta abdominal está à esquerda da veia cava inferior.
- as duas veias ilíacas comuns forma a veia cava inferior.
- dentro da pelve, as artérias ficam à frente das veias.
- o átrio direito o coração posiciona-se à direita da coluna vertebral.
Veias dos membros superiores e inferiores_Aula 12-Busetti
Dois sistemas venosos: um superficial e um profundo
O sistema venoso superficial, tanto nos membros superior quanto inferiores drenam 20% do sangue desses membros. Já o sistema venoso profundo drena 80% desse sangue.
O sistema venoso profundo é formado por veia que estão entre os músculos.
Em volta de cada artéria existem duas veias trançadas. Entre essas veias existem ainda veia comunicantes. A artéria fica presa entre as veias.
O sistema nervoso profundo se inicia, e maneira geral, no dorso do pé, tanto superficial quanto profundo.
* Veia femoral profunda, faz parte do feixe vasculonervoso da coxa de lateral para medial: NAV femoral (nervo artéria veia). Está no canal dos adutores.
* Veia circunflexa superficial do ílio
* Veia epigástrica inferior (drena para aVeias Superficiais
crossa da veia safena magna)
* Veias pudendas externas: 1 ou 2 veias
drenam as genitais
as veias superficiais desembocam no sistema venoso profundo: na veia femoral.
Após atravessar o ligamento inguinal, a veia femoral é chamada de veia ilíaca externa já na cavidade abdominal.
Após o canal dos adutores, já na região posterior do joelho, a veia femoral chama-se poplítea (profunda) que se ramifica em:
vv. Tibiais anteriores (2)
vv. Tibiais posteriores (2)
vv. Fibulares (2)
O trígono femoral é um feixe vásculo-nervoso que se localiza na região superior da coxa, na porção proximal do Fêmur. Seus constituintes são (em ordem lateral-medial) o Nervo Femoral, Artéria Femoral e Veia Femoral, o famoso NAV.
A veia safena parva (v.superficial) inicia-se no dorso do pé, situa-se atrás da ______________, no centro da panturrilha, faz curvatura e desemboca na veia poplítea.
A veia safena magna (veia superficial) era muito usada para substituir artérias obstruídas.
Ponte de safena
Responsável pela aparição de varizes = deficiência nas valvas venosas causando dilatação nos vasos. (as varizes são mais aparentes nas mulheres pelos hormônios estrógenos e progesterona)
No pé, pode ou não, existir o arco venoso dorsal do pé.
Medialmente ao arco irá surgir a veia safena magna que é anterior ao maléolo medial. Posiciona-se antero-medialmente na perna. Na altura do joelho ela passa a ser posterior até que retorna na coxa anteriormente para para juntar-se (faz uma curvatura = crossa da veia safena magna) à veia femoral profunda no hiato safeno.
Lateralmente ao arco irá surgir a veia safena parva que é posterior ao maléolo lateral. Posiciona-se, em seguida, posteriormente na panturrilha e aprofunda-se para desembocar na veia poplítea.
Quando veias superficiais são obstruídas, dificilmente retornam a funcionar. O sistema venoso é o mecanismo de retorno do sangue.
Veias do Couro Cabeludo da Face e do Pescoço_Amauri
- recebem o nome de acordo com a sua localização no crânio.
- a maior parte das veias segue as artérias e tem o mesmo nome destas
REGIÃO FRONTAL:
Veias supra-orbitárias junta-se com as vv. supra-trocleares no ângulo medial do olho, formando a v. angular (início da veia facial). Essa veia comunica-se (dentro da cavidade orbital) com a v. oftálmica superior (que drena o seio cavernoso) e veia nasofrontal.
Veia dorsal do nariz: drena o dorso do nariz; um câncer de pele no nariz pode levar a um câncer dentro do encéfalo, devido ao fluxo sanguíneo.
Seio petroso: drena as meninges; conecta-se com o encéfalo; no interior da cavidade orbital uma espinha pode dar origem a uma meningite.
REGIÃO TEMPORO-OCCIPITAL
- v. temporal superficial: drena toda a têmpora. Recebe uma veia temporal média. E se comunicam com as frontais por meios de muitas anastomoses venosas.
- a v. temporal superficial (2) recebe a v. maxilar (3) (drena a parte interna da face) para formar a veia retromandibular (4), posterior ao colo da mandíbula.
-a v. retromandibular bifurca-se em ramos anterior (encontra a v. facial) e seu ramo posterior (junta-se com a veia auricular posterior, formando a veia jugular externa são 3: anterior, externa e interna)
- a v. temporal média (1) é tributária da temporal superficial
1- veia auricular posterior drena o couro cabeludo atrás da orelha
2- veia emissária mastoidea do seio sigmoide
3-veia jugular externa
4-veia retromandibular
VEIAS DA FACE
VEAI SUPRA TROCLEAR:
Começa na face a partir da região frontal (no meio da testa), contribuindo com várias tributárias para a temporal superficial.
Desce na linha média paralela com a sua correspondente do outro lado.
Une-se à veia supra orbital formando a veia facial (ou angular), próximo ao ângulo medial do olho.
VEIA SUPRA ORBITAL
Começa desde o processo zigomático do osso frontal, recebendo tributárias da temporal superficiale da temporal média e vai unir-se a veia supra troclear formando a veia facial ou angular.
VEIA FACIAL
Drena a face superficialmente (profundamente é a maxilar)
Começa no ângulo medial do olho como veia angular
Abaixo da borda da mandíbular ela se une ao ramo anterior da retro mandibular terminando na veia jugular interna
TRIÂNGULO PERIGOSO DA FACE: começana raiz do nariz e desce até o lábio superior. Asveias nesta área comunicam-se com as veias oftálmicas superior e inferior, que drenam parar os seios cavernosos da dura máter.
Sifão carótico diminui o impacto do sangue que sobe pela artéria carótida comum. Esse impacto é jogado dentro de uma bolsa, forma um “S”.
VEIA JUGULAR INTERNA (semelhante a carótida interna)
-drena o encéfalo,principalmente
-é a maior veia do pescoço, drenando o encéfalo, o pescoço e a face.
-começa no forame jugular como continuação direta do seio sigmoide.
-desce na bainha carotídea (carótida, jugular e n. vago NAV)
-termina unindo-se à v. subclávia para formar a v. braquiocefálica (ducto linfático direito e ducto torácicodo ladoesquerdo)
-tem 1 válvula em sua terminação (bulbo inferior)
-os ductos linfáticos (lado superior direito) e torácidos (lado esquerdo superior e inferior e lado direito inferior) desembocam na jugular interna ou na subclávia ou na união dessas duas. Porém, passa antes por outras regiões, que podem estar contaminadas. Nessa situação há formação de inguas (linfonodos inflamados). Pode levar à metastase de células cancerígenas provenientes do estômago.
TRIBUTÁRIAS DA JUGULAR INTERNA:
Seio petroso inferior
Veiafacial
Veia lingual (pode ser tributária da facial também)
Veia faríngea
Tireóideas superior e média (a inferior é tributária da subclávia)
Veia occipital
VEIA JUGULAR EXTERNA:
Começa próximo ao ângulo da mandíbula, abaixo dolóbulo daorelha, pela uniãoda divisão posterior da retrp-mandibular com a veia auricular posterior
-cruza o m. esternocleidomastódeo drenando paraa veia subclávia
-drena a maior parte do couro cabeludo e face do mesmo lado
VEIA JUGULAR ANTERIOR
-é a menor das veias jugulares
-origina-se próximoaoosso hioide pela união das veias submandibulares ou submentuais
- é uma tributária da jugular externa ou diretamente da sublávia
-próximo ao esterno, elas se comunicam através de um arco venoso jugular
-as vezes pode existir apenas 1 veia
COMPLEMENTO: ARTÉRIAS SUPERFICIAIS DA FACE
A maioria das artérias superficiais da face é ramo ou derivada de ramos da artéria carótida externa. A artéria facial é a principal responsável pelo suprimento arterial da face. Origina-se da artéria carótida externa e espirala-se até a margem inferior da mandíbula, imediatamente anterior ao músculo masseter. Nesse local a artéria está em posição superficial, imediatamente profunda ao músculo platisma.
A artéria facial cruza a mandíbula, o músculo bucinador e a maxila enquanto segue sobre a face até o ângulo medial (canto) do olho.A artéria facial situa-se profundamente ao músculo zigomático maior e levantador do lábio superior. A artéria facial envia ramos para os lábios superior e inferior (as artérias labiais superior e inferior), ascende ao longo da lateral do nariz e se anastomosa com o ramo nasal dorsal da artéria oftálmica. A parte terminal da artéria facial é denominada artéria angular.
A artéria temporal superficial é o menor ramo terminal da artéria carótida externa; o outro ramo é a artéria maxilar. A artéria temporal superficial emerge na face entre a articulação temporo-mandibular e a orelha, entra na fossa temporal e termina no couro cabeludo dividindo-se em ramos frontal e parietal. Esses ramos arteriais acompanham ou seguem muito próximos dos ramos correspondetes do nervo auriculotemporal.
A artéria facial transversa origina-se da artéria temporal superficial na glândula parótida e cruza a face superficialmente ao músculo masseter. Divide-se em muitos ramos que suprem a glândula parótida e seu ducto, o musculo masseter e a pele da face. Anastomosa-se com ramos da artéria facial.
Além das artérias temporais superficiais, várias outras artérias acompanham nervos cutâneos na face. As artérias supraorbitais e supratrocleares, ramos da artéria oftálmica, acompanham nervos do mesmo nome através dos supercícilios e da fronte. A artéria mentual, único ramo superficial derivado da artéria maxilar, acompanhaoervo do memso nome no mento.
ARTÉRIA DO COURO CABELUDO
O suprimento arterial do couro cabeludo provém das artérias occipital, auricular posterior e temporal superficial e das artérias carótidas internas através das artérias supratroclear e supraorbital. As artérias do couro cabeludo levam pouco sangue para o neurocrânio, que é suprido basicamente pela artéria meníngea média.
Artéria
Origem
Trajeto
Distribuição
Facial
Artéria carótida externa
Ascende profundamente à glândula submandibular; espirala-se ao redor da margem inferior da mandíbula e entra na face
Músculos da expressão facial e face
Labial inferior
Artéria facial perto do ângulo da boca
Segue medialmente no lábio inferior
Lábio inferior
Labial superior
‘’
Segue medialmente no lábio superior
Lábio superior e asa do nariz
Nasal lateral
Artéria facial quando ascende ao longo do nariz
Segue até a asa do nariz
Pele na asa e dorso do nariz
Angular
Ramo terminal da artéria facial
Segue até o ângulo (canto) medial do olho
Parte superior da bochecha e pálpebra inferior
Occipital
Artéria carótida externa
Segue medial ao ventre posterior do músculo digástrico e processo mastoide; acompanha o nervo occipital na região occipital
Couro cabeludo do dorso da cabeça, até o vértice
Auricular posterior
Artéria carótida externa
Segue posteriormente, profundamente à glândula parótida, ao longo do processo estiloide, entre o processo mastoide e a orelha
Couro cabeludo à orelha e orelha
Temporal superficial
Ramo terminal menor da artéria carótida externa
Ascende anteriormente à orelha até a região temporal e termina no couro cabeludo
Músculos faciais e pele das regiões frontal e temporal
Também supre o couro cabeludo
Facial transversa
Artéria temporal superficial na glândula parótida
Atravessa a face superficial ao músculo masseter e inferior ao arco zigomático
Glândula parótida e ducto parotídeo, músculos e pele da face
Mentual
Ramo terminal da artéria alveolar inferior
Emerge do forame mentual e segue até o mento
Músculos faciais e pele do mento
Supraorbital
Ramo da oftálmica (a origem é artéria carótida interna)**
Segue superiormente a partir do forame supraorbital
Músculos e pele da fronte e couro cabeludo e conjuntiva superior
Supratroclear
‘’
Segue superiormente a partir da incisura supratroclear
‘’
VEIAS DA FACE E DO COURO CABELUDO
Veia
Origem
Trajeto
Término
Área Drenada
Supratroclear
Começa no plexo venoso na fronte e no couro cabeludo, através do qual se comunica com o ramo frontal da veia temporal superficial, sua parceira contralateral e veia supraorbital
Desce perto da linha mediana da fronte até a razi do nariz, onde se une à veia supraorbital
Veiaangular na raiz do nariz
Parte anterior do couro cabeludo e da fronte
Supraorbital
Começa na fronte anastomosando-se com a tributária frontal da veia temporal superficial
Segue medialmente superior à órbita; une-se à veia supratroclear; um ramo atravessa a incisura supraorbital e se une à veia oftálmica superior
Veia angular na raiz
“
Angular
Começa na raiz do nariz pela união das veais supratroclear e supraorbital
Desce obliquamente ao longo da raiz e face lateral do nariz até a margem orbital inferior
Torna-se a veia facial na margem inferior da órbita
Parte anterior do couro cabeludo e fronte; pálpebras superior e inferior e conuntiva; pode receber a renagem so seio cavernoso
Facial
Continuação da veia angular além da margem inferior da órbita
Desce ao longo da margem lateral do nariz, recebendo as veias nasal externa e palpebral inferior; depois segue obliquamente através da face para cruzar a margem inferior da mandíbula; recebe comunicação da veia retromandibular (depois do que, às vezes, é denominada veia facial comum)
Veia jugular interna oposta ou inferior ao nível do hióide
´parte anterior do couro cabeludo e fronte; pálpebras; parte externa do nariz; região anterior da cochecha; lábios; mento; e glândula sumandibular
Facial profunda
Plexo venoso pterigoideo
Segue anteriormente sobre a maxila, superiormente ao músculo bucinador e profundamente ao músculo masseter, emergindo medialmente à margem anterior do músculo masseter para a face
Entra na superfície posterior da veia facial
Fossa infratemporal (a maioria das áreas supridas pela artéria maxilar)
Temporal Superficial
Começa a partir do amplo plexo venoso na lateral do couro cabeludo e ao longo do arco zigomático
As tributárias frontal e parietal se unem anteriormente à orelha; cruza a raiz temporal do arco zigomático para sair da região temporal e entrar na substância da glândula parótida
Une-se à veia maxilar posteriormente ao colo da mandíbula para formar a veia retromandibular
Região lateral do couro cabeludo; face superficial do músculo temporal; e orelha externa
Retromandibular
Formada anteriormente à orelha pela união das veias temporal superficial e maxilar
Segue posterior e profundamente ao ramo da mandíbula através da substância da glândula parótida; comunica-se na extremidade inferior com a veia facial
Une-se à vea auricular posterior parar formar aveia jugular externa
Glândula parótida e músculo masseter
Nariz_Amauri
O nariz é a parte do sistema respiratório situada acima d palato duro, contendo o órgão específico do olfato. Inclui a parte externa do nariz, a cavidade nasal, que é divindade em cavidades direita e esquerda pelo septo nasal. As funções do nariz são: olfato, respiração, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, além de recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais.
Parte Externa
Aparte externa do nariz é a parte visível, que se projeta da face; seu esqueleto é principalmente cartilagíneo. É dividida em:
Ápice (ponta)
Ponte e raiz
Dorso (estende-se da raiz até o ápice)
Narinas (aberturar piriformes)
Septo nasal
Asas do nariz (limitam as narinas)
A pele sobre a parte cartilagínea do nariz é coberta por pele mais espessa, que contém muitas glândulas sebáceas. A pele estende-se até o vestíbulo do nariz, onde tem um número variável de pelos rígidos (vibrissas). Como geralmente estão úmidos, esses pelos filtram partículas de poeirado ar que entra na cavidade nasal. A junção da e da mucosa está além da área que tem pelos.
Esqueleto do Nariz
O esqueleto de sustentação do nariz é formado por osso e cartilagem hialina.A parte óssea do nariz consiste nos ossos nasais, processos frontais das maxilas, a parte nasal do frontal e sua espinha nasal, e as partes ósseas do septo nasal. A parte cartilagínea do nariz é formada por cinco cartilagens principais: 2 cartilagens laterais, 2 cartilagens alares e 1 cartilagem do septo. As cartilagens alares, em forma de U, são livres e móveis; dilatam ou estreitam as narinas quando há contração dos músculos que atuam sobre o natriz.
Septo Nasal
O septo nasal divide a câmara do nariz em duas cavidades nasais. O septo tem uma parte óssea e uma parte cartilagínea móvel flexível. Os principais componentes do septo nasal são a lâmina perpendicular do etmoide, o vômer e a cartilagem do septo. É dividido em:
Lâmina perpendicular do etmoide
Cartilagem do septo nasal
Processo posterior da cartilagem do septo nasal
Ramo medial da cartilagem alar maior
Vômer
Cristas nasais do maxilar e palatino
Cavidades Nasais
Refere-se a toda a cavidade ou à metade direita ou esquerda, dependendo do contexto. A entrada da cavidade nasal é anterior; através das narinas. Abre-se posteriormente na parte nasal da faringe através dos cóanos ou coanas nasais. É revestida por mucosa, com exceção do vestíbulo nasal, que é revestido por pele. Os dois terços inferiores da mucosa nasal correspondem à área respiratória e o terço superior é a área olfatória.
Limites das cavidades nasais:
O teto das cavidades nasais é curvo e estreito, com exceção da extremidade posterior, onde o corpo do esfenoide, que é oco, forma o teto. É dividido em três partes (frontonasal, etmoidal, e esfenoidal), nomeados de acordo com os ossos que formam cada parte.
O assoalho das cavidades nasais é mais largo do que o teto e é formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino
A parede medial das cavidades nasais é formada pelo septo nasal
As paredes laterais das cavidades nasais são irregulares em razão de três lâminas ósseas, as conchas nasais, que se projetam inferiormente, como persianas.
CAVIDADE NASAL
Estende-se das narinas anteriormente às coanas ou coanos posteriormente
-RELAÇÕES:
* Sup.: fossa craniana, seios frontal e seio esfenoidal
* Inf.: palato duro e cavidade oral
* Post.: nasofaringe
* Lat.: exterior, órbita, seios maxilar e etmoidal
PARTES DA CAVIDADE NASAL:
VESTÍBULOS: com pelos (vibrissas), limitada lateralmente pela cartilagem alar maior / limem nasi
REGIÕES OLFATÓRIA (1/3) E RESPIRATÓRIA
CONCHAS NASAIS: muito vascularizada (tipo plexo cavernoso), que se torna intumescida e com secreção = obstrução nasal
SEPTO NASAL
Características das Cavidades Nasais
As conchas nasais (superior, média e inferior) curvam-se em sentido inferomedial, pendendo da parede lateral como persianas ou cortinas curtas. Tanto seres humanos com conchas nasais simples, semelhantes a lâminas, quanto animais com conchas complexas, têm um recesso ou meato nasal (passagem na cavidade nasal) sob cada formação óssea. Assim a cavidade nasal é dividida em cinco passagens:
- 1 recesso esfenoetmoidal posterossuperior
- 3 meatos nasais laterais (superior, médio e inferior)
- 1 meato nasal comum medial, no qual se abrem as 4 passagens laterais
A concha nasal inferior é a mais longa e mais larga, sendo formada por um osso independente (de mesmo nome, concha nasal inferior) coberto por uma túnica mucose que contém grandes espaços vasculares que aumentam e controlam o calibre da cavidade nasal. As conchas nasais média e superior são processos mediais do etmoide.
A infecção ou irritação da túnica mucosa pode ocasionar o rápido surgimento de edema, com obstrução de uma ou mais passagens nasais daquele lado.
O recesso esfenoetmoidal, situado superoposteriormente à concha nasal superior, recebe a abertura do seio esfenoidal, uma cavidade cheia de ar no corpo do esfenoide. O meato nasal superior é uma passagem estreita entre as conchas nasais superior e média, no qual se abrem os seios etmoidais posteriores por meio de um ou mais orifícios. O meato nasal médio é mais longo e mais profundo do que o superior. A parte anterossuperior dessa passagem leva a uma abertura afunilada, o infundíbulo etmoidal, através do qual se comunica com o seio frontal. A passagem que segue inferiormente de cada seio frontal até o infundíbulo é o ducto frontonasal. O hiato semilunar é um sulco semicircular no qual se abre o seio frontal. A bolha etmoidal, uma elevação arredondada superior ao hiato, é visível quando a concha média é removida. A bolha é formada por células emoidais médias que formam os seios etmoidais. O meato nasal inferior é uma passagem horizontal situada em posição inferolateral à concha nasal inferior. O ducto lacrimonasal, que drena lágrimas do saco lacrimal, abre-se na parte anterior desse meato. O meato nasal comum é a parte medial da cavidade nasal entre as conchas e o septo nasal, no qual se abrem os recessos laterais e o meato.
ESQUELETO DO NARIZ:
LAT: processos frontais dos maxilares (A)
SUP. – processo nasal do frontal e 2 ossos nasais (B)
-CARTILAGENS:
1. laterais do nariz
2. do septo
3. alares maiores (ramo lateral e medial)
4. alares menores
5. várias acessórias
IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO DO NARIZ EXTERNO
Irrigação: feita por ramos provenientes da artéria facial e da oftálmica.
O suprimento arterial das paredes medial e lateral da cavidade nasal tem 5 procedências:
Artéria etmoidal anterior (da artéria oftálmica)
Artéria etmoidal posterior (da artéria oftálmica)
Artéria esfenopalatina (da artéria maxilar)
Artéria palatina maior (da artéria maxilar)
Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial)
A parte anterior do septo nasal é a sede (área de Kiesselbach) de umplexo arterialanastomótico do qual participam todas as cinco artérias que vascularizam o septo.
Um rico plexo venoso submucoso situado profundamente à mucos nasaldrena para as veias esfenopalatina, facial e oftálmica. Esse plexo venoso é uma parte importante dosistema termorregulador do corpo, trocando calor e aquecendo o ar antes de entrar nos pulmões. O sanguevenoso do nariz é drenado principalmente para a veia facial através das veias angular e nasal lateral.
Na parte anterior do septo nasal encontramos uma área rica em capilares onde todas as artérias do septo se anastomosam = ÁREA DE KIESSLBACH (área comum de epistaxe)
Inervação: nervos oftálmico e maxilar (trigêmeo)
NERVO OLFATÓRIO= são neurônios bipolares, cujas fibras estão dispostas em feixes (20) que passam através dos foramêns da lâmina crivosa e se dirigem para o bulbo olfatório
INERVAÇÃO SENSITIVA= feita pelos nervos Olfatório, etmoidal anterior (2) e posterior, do gânglio pterigopalatino (nasal, nasopalatino e palatino) (4), infra-orbital (maxilar) (3) e alveolar supero-anterior
Seios Paranasais
São extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos: FRONTAL, ETMOIDE, ESFENOIDE E MAXILA.
SEIOS FRONTAIS: são detectáveis em crianças por volta dos 7 anos. Cada seio drena através de um ducto frontonasal, o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio. Os seios frontais são inervdos por ramos dos nervos supraorbitais.
Células(ou seios) Etmoidais: são pequenas invaginações da mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoideentre a cavidade nasal e a órbita. As células etmoidais anteriores drenam direta ou indiretamente para o meato nasal médio através do infundívulo etmoidal. As células etmoidais médias abrem-se diretamente no meato médio e às vezes são denominadas células bolhosas, porque formam a bolha etmoidal, uma saliência na margem superior do hiato semilunar.
Dividem-se em:
Anteriores = drenam para o meato nasal médio do infundíbulo etmoidal (seta azul)
Médias = drenam para o meato nasal médio (seta vermelha)
Posteriores = drenam para o meato nasal superior (seta amarela)
Inervadas pelos nervos nasociliares
SEIOS ESFENOIDAIS: estão localizados no corpo do esfenoide. Drenam para o recesso esfenoetmoidal no teto do nariz (setaazul). Finas lâminas ósseas separam a cavidade do nervo óptico, quiasma óptico, hipófise e artérias carótidas internas.
É inervado pelo n. alveolar superior (maxilar)
SEIO MAXILAR: são os maiores; drenam para o hiato semi-lunar, no meato médio. São inervados pelos nervos alveolares superiores, ramos do maxilar. Forma a parede lateral da cavidade nasal e seu teto forma o assoalho da órbita. Os dentes molares produzem elevações no assoalho do seio.
PAREDE LATERAL DO NARIZ: CONCHAS NASAIS
Concha nasal superior (osso etmoide)
Concha nasal média (osso etmoide)
Concha nasal inferior (osso isolado)
Concha nasal suprema (inconstante)
Concha nasal superior: cobre o meato superior; local onde se abrem as células etmoidais posteriores (seta amarela)
Concha nasal média: cobre o meato médio.
Bula etmoidal (elevação), onde se abrem as células etmoidais médias (4)
Hiato semi-lunar: fenda em curva que recebe o seio maxilar
Infundíbulo etmoidal: continuação do hiato anteriormente. Recebe o seio frontal e algumas células etmoidais anteriores.
Processo uncinado: é o limite inferior do hiato.
3. Concha nasal inferior: cobre o meato inferior; local onde se abre o ducto nasolacrimal (seta roxa). Podemos ter uma prega mucosa cobrindo esta abertura = prega lacrimal
4. Concha nasal suprema: inconstante; cobre o recesso esfenoetmoidal= pequeno espaço (recesso) acima da concha superior onde se abre o seio esfenoidal (seta azul)
MUSCULATURA DO NARIZ
Nasal com partes alar (A) e transversa (B)
Levantados do lábio superior e da asa do nariz
Depressor/Abaixador do septo nasal
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Drenagem Venosa do Membro Superior_Carlos
No membro superior existem as veias superficiais e profunda.
As principais veias superficiais são: basílica, cefálica, intermédia do antebraço e perfurantes.
Veias COMUNICANTES: quando há uma comunicação entre veias que estão no mesmo plano (plano superficial, por exemplo), temos veias comunicantes
Veias PERFURANTES: perfuram músculos, ligam veias superficiais a veias profundas
Veias ACOMPANHANTES: as artérias profundas são acompanhadas por veias; uma artéria é acompanhada por 2 ou mais veias; as veias comunicam-se o tempo todo ao longo de seu trajeto; recebem o mesmo nome da artéria que acompanham;
As veias acompanhantes, em algumas vezes, estão revestidas por uma banha muscular, juntamente da artéria que acompanham. Dentro dessa bainha, quando a artéria pulsa ela comprime as veias que estão próximas a ela, pois a bainha muscular não dilata, é rígida. Nesse movimento, o sangue é empurrado para cima, nunca para baixo, devido às válvulas que estão presentes nas veias.
Veias superficiais:
- iniciam-se no arco venoso dorsal da mão
- vv. digitais próprias vv. digitais comuns vv. interósseas arco venoso dorsal
- a veia cefálica origina-se da parte dorsal, lateralmente
- a veia basílica origina-se da parte dorsal, medialmente
- pode haver uma comunicação entre elas, a v. intermédia do cotovelo.
- as veias superficiais não sofrem alterações de seu calibre, pois as veias perfurantes drenam o sangue das vv. superficiais para as vv.profundas. (as profundas vão engrossando)
sempre de superficial para profunda
- a velocidade do sangue é muito mais lento nas veias do que nas artérias. Por volta de 20% apenas estão nas artérias, o restante encontra-se nas veias, que demoram mais para retornar o sangue
VEIA CEFÁLICA
“Origina-se da parte lateral da rede venosa dorsal, e prossegue ao longo da margem lateral do pulso e da face anterolateral do antebraço e braço. Comunica-se com a v. basílica através da veia intermédia do cotovelo. Superiormente segue ao longo do sulco deltopeitoral e entra no trígono clavipeitoral onde perfura a fáscia clavipeitoral e se une à veia axilar.”
- encontra-se no sulco deltopeitoral, um sulco formado entre o músculo deltoide o músculo peitoral maior.
- perfura o trígono clavipeitoral (triângulo formado entre os mm. peitoral esternal e clavicular, cortando a parte clavicular elevantadar aprece um triangulo) atravessando a fáscia muscular e torna-se tributária da veia axilar.
- a veia intermédia do cotovelo comunica a veia basílica com a veia cefálica.
- começa em anterior e depois torna-se lateral
- situa-se anteriormente ao músculo peitoral menor e posteriormente ao músculo peitoral menor
- lateral ao bíceps
VEIA BASÍLICA
“ Origina-se a partir da extremidade medial da rede venosa dorsal, segue medialmente ao antebraço e a parte inferior do braço. Nessa região perfura a fáscia profunda do braço e segue paralela à artéria braquial até a axila, após, se funde com as vv. acompanhantes para formar a veia axilar.”
- nasce na extremidade medial da rede venosa dorsal
-perfura a fáscia muscular e passa a ser profunda entre o final do terço médio e o começo do terço distal do braço
-ela segue paralelamente à artéria braquial, se unindo às veias acompanhantes da artéria braquial para formar a veia axilar axilar: basílica +2 acompanhantes da braquial
-quando perfura a fáscia torna-se profunda
- é mais calibrosa do que as acompanhantes
-medial ao bíceps
VEIA INTERMÉDIA DO ANTEBRAÇO
“Muito variável e inconstante. Inicia na base do dorso do polegar, curva-se no pulso para a face anterior do antebraço e sobe no meio das vv. cefálica e basílica. Pode-se unir à v. basílica na fossa cubital.”
-curso muito variável e inconstante. Inicia-se na base do dorso do polegar, curva-se no pulso para a face anterior no antebraço sob o meio das vv. cefálica e basílica. Pode se unir à v. basílica.
VEIAS PROFUNDAS
As veias digitais drenam para formar as veias metacarpais, e essas para formar os arcos palmares – vista anterior – (superficial e profundo) ou a rede venosa dorsal – vista dorsal.
As veias profundas do antebraço originam-se de um arco venoso palmar profundo – uma série de arcos que se anastomosam – situados na mão.
- VEIAS RADIAIS: formam-se a partir do lado lateral do arco, acompanham a artéria radial.
- VEIAS ULNARES: formam-se a partir do lado medial do arco, acompanham a artéria ulnar.
Recebem tributárias provenientes das veias que deixam os músculos e comunicam-se com as veias superficiais.
VEIAS INTERÓSSEAS PROFUNDAS: acompanham as artérias interóssea, unem-se com as veias acompanhantes das artérias radiais e lunares.
VEIAS ACOMPANHANTES:
BRAQUIAIS:
- iniciam-se no cotovelo com a união das vv. acompanhantes das artérias ulnar e radial, e terminam fundindo-se com a veia basílica para formar a veia axilar.
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COMPLEMENTO: Artéria e Veias do membro superior
ARTÉRIA BRAQUIAL PROFUNDA: A artéria braquial profunda é o maior ramo da artéria braquial e tem a origem mais alta. A artéria braquial profunda acompanha o nervo radial ao longo do sulco radial enquanto segue posteriormente ao redor do corpo do úmero. A artéria braquial profunda termina dividindo-se em artérias colaterais média (situa-se atrás do epicôndilo lateral) e radial (situa-se à frente do epicôndilo lateral).
ARTÉRIA NUTRÍCIA DO ÚMERO: A principal artéria nutrícia do úmero origina-se da artéria braquial no meio do braço e entra no canal nutrício na face anteromedial do úmero. Existem outras artérias nutrícias menores.
ARTÉRIA COLATERAL ULNAR SUPERIOR: a artéria colateral ulnar superior origina-se da face medial da artéria braquial, perto do meio do braço, e acompanha o nervo ulnar posteriormente ao epicôndilo medial do úmero. Aqui se anastomosa com a artéria recorrente ulnar posterior e a artéria colateral ulnar inferior.
ARTÉRIA COLATERAL ULNAR INFERIOR: a artéria colateral ulnar inferior origina-se da artéria braquial cerca de 5cm proximal à prega do cotovelo. Depois segue inferomedialmente anterior ao epicôndilo medial do úmero e se une às anastomoses da região do cotovelo, anastomosando-se com aartéria recorrente ulnar anterior.
VEIAS DO BRAÇO
Dois grupos de veiasdo braço, superficiais e profundas, anastomosam-se livremente entre si. As veias superficiais estão localizadas na tela subcutânea, e as veias profundas acompanham as artérias. As válvulas são numerosas nas veias profundas do que nas veias superficiais.
VEIAS SUPERFICIAIS: as duas principais veias superficiais do braço, são as veias CEFÁLICA e BASÍLICA.
VEIAS PROFUNDAS: as veias profundas pareadas, formam a VEIA BRAQUIAL, que acompanha a artéria braquial. As pulsações da artéria braquial ajudam a deslocar o sangue através dessa rede venosa.
A veia braquial começa no cotovelo pela união das veias acompanhantes das artérias ulnar e radial e termina fundindo-se com a veia basílica para formar a veia axilar.
ANTEBRAÇO
ARTÉRIAS: as principais artérias do antebraço são as artérias ulnar e radial, que geralmente se originam em posição oposta ao colo do rádio na parte inferior da fossa cubital como ramos terminais da artéria braquial.
ARTÉRIA ULNAR: é medial no antebraço e seus ramos participam das anastomoses periarticulares na região do cotovelo.
Artérias recorrentes lunares anterior e posterior: anastomosam-se com as artérias colaterais ulnares inferior e superior, respectivamente, assim participando das anastomoses arteriais periarticulares do cotovelo.
Artéria interóssea comum: um ramo curto da artéria ulnar, origina-se na parte distal da fossa cubital e divide-se quase imediatamente nas artérias interósseas anterior e posterior.
Artéria interóssea anterior: tem trajeto distal, seguindo diretamente sobre a face anterior da membrana interóssea com o nervo interósseo anterior, enquanto a artéria interóssea posterior segue entre as camadas superficial e profunda dos músculos extensores na companhia do nervo interósseo posterior.
Ramos musculares da artéria ulnar: sem nome, irrigam músculos na face medial do antebraço, principalmente no grupo flexor-pronador.
ARTÉRIA RADIAL: as pulsações da artéria radial podem ser palpadas emtodooantebraço, o que a torna útil na demarcação anterolateral dos compartimentos flexor e extensor do antebraço. A artéria braquial situa-se sobre o músculo até chegar à parte distal do antebraço. A artéria radial cruza o assoalho da tabaqueira anatômica.
Artéria recorrente radial: participa das anastomoses periarticulares no cotovelo por meio de anastomose com a artéria colateral radial (ramo da artéria braquial profunda)
Ramos carpais palmar e dorsal da artéria radial
Ramos musculares da artéria radial: irrigam músculos nas faces adjacentes dos compartimentos dos músculos flexores e extensores.
VEIAS DO ANTEBRAÇO
No antebraço, assim como no braço, há veias superficiais e profundas. As veias superficiais ascendem na tela subcutânea. As veias profundas acompanham as artérias profundas do antebraço.
VEIAS SUPERFICIAIS: cefálica e basílica, já estudadas
VEIAS PROFUNDAS: há muitas veias profundas que acompanham artérias no antebraço. Essas veias acompanhantes originam-se das anastomoses do arco palmar venoso profundo da mão. Da região lateral do arco originam-se pares de veias radiais que acompanham a artéria radial; da região medial, surgem pares de veias ulnares, que acompanham a artéria ulnar. As veias radial e ulnar drenam o antebraço mas levam relativamente pouco sangue da mão.
VEIAS INTERÓSSEAS: profundas; acompanham as artérias interósseas, unem-se às veias acompanhantes
Anatomia do Pulmão_Busetti
A cavidade torácica é dividida em três compartimentos:
Cavidades pulmonares: direita e esquerda, compartimentos bilaterais, que contêm os pulmões e as pleuras (membranas de revestimento) e ocupam a maior parte da cavidade torácica.
Um mediastino central, um compartimento interposto entre as duas cavidades pulmonares e separando-as completamente, que contém praticamente todas as outras estruturas torácicas – o coração, partes torácicas dos grandes vasos, parte torácica da traqueia, esôfago, timo e outras estruturas (p. ex. linfonodos). Estende-se verticalmente da abertura superior do tórax até o diafragma e anteroposteriomente do esterno até os corpos vertebrais torácicos
Traqueia: desce anteriormente ao esôfago e entra no mediastino superior, inclinando-se um pouco à direita; Apresenta uma face posterior plana em relação ao esôfago; consiste de uma estrutura cilindroide formada por uma serie de anéis cartilaginosos (do tipo hialina), em forma de C, abertos atrás (16-20 anéis de cartilagem). Na parte posterior, existe uma parede de músculo liso (musculo traqueal); os anéis ligam-se entre si por ligamentos anulares; a parede posterior da traqueia está aderida à parede anterior do esôfago (sistema digestório); bifurca-se em brônquios principais direito e esquerdo, atrás do manúbrio do osso esterno; incisura esternal ou fúrculo
O brônquio principal esquerdo é mais angulado, forma com a traqueia um ângulo de 90 graus enquanto o brônquio principal direito é quase uma continuação da traqueia, por isso os germes penetram com muito mais facilidade no pulmão direito do que no esquerdo (pneumonia mais comum no pulmão direito)
Dentro da traqueia existe uma parede incompleta, camada carina da traqueia, uma divisória interna usada por endoscopista. Assim que os brônquios penetram nos pulmões eles de dividem/ ramificam
A traqueia é flexível, acompanha os movimentos respiratórios; a parede posterior é fina, formada pelo músculo traqueal (músculo liso)
O pulmão direito é maior do que o esquerdo, ou seja, recebe maior quantidade de ar na inspiração.
Uma pessoa pode viver com apenas 1 pulmão (difícil)
O esôfago e a traqueia são cruzados pela veia ázigos e pelo arco da aorta.
A traqueia termina ao nível do manúbrio do osso esterno.
Brônquios: apresentam arquitetura semelhante à da traqueia. Porém a cartilagem não é mais em forma de C. A parede posterior também é formada por cartilagem hialina e músculo liso.
Brônquios Primários/ de Primeira Ordem:
Brônquios principais + veias + artérias + vasos linfáticos + nervos = pedículo do pulmão ou raiz do pulmão
Brônquios principal direito: é mais dilatado, calibroso do que o esquerdo, mais curto, quase direta comunicação com a traqueia.
Brônquios principal esquerdo: está quase angulado 90°C com a traqueia, tem um diâmetro menor, mais longo e mais obliquo.
Os brônquios dividem-se em brônquios lobares (2ª ordem) e brônquios segmentares (3ª ordem) que vão se ramificando em bronquíolos de grande médio e pequeno calibre e alvéolos
O ar só estabelece trocas gasosas quando o ar passa pelos alvéolos, na arvore brônquica (toda a parte anterior) não acontece trocas gasosas; e o ar deve estar à mesma temperatura do corpo (por volta de 38°C)
Na inspiração chupamos cerca 500-600 ml de ar. Ao passar pelas cavidades (traqueia, brônquios principais, secundários e terciários, etc.) o ar vai sendo aquecido, até chegar ao alvéolo, com a temperatura interna do corpo
Todo o ar que fica preso na árvore brônquica (laringe, traqueia, brônquios principais, lobares, segmentares) não estabelece troca gasosa. Recebe o nome de espaço morto respiratório (não chega até os alvéolos) perde cerca de 150 ml de ar. O resto divide-se entre os dois pulmões, porém o direito recebe mais ar
Também, o pulmão não funciona todo ao mesmo tempo, algumas regiões fazem trocas gasosas enquanto as outras descansam. A não ser no exercício físico forçado. Mas normalmente, uma parte está sempre funcionando enquanto a outra está descansando
Brônquios principais Brônquios Lobares Brônquios Segmentares Bronquíolos bronquíolos terminais bronquíolos respiratórios alvéolos pulmonares
O início do pulmão está no pescoço; seu ápice está dois dedos acima da clavícula. É um órgão cervical e torácico.
Os pulmões são revestidos por uma membrana: PLEURA
Pleura visceral: está grudada no pulmão; é transparente e mais fina (não é sensível à dor)
Pleura parietal: está grudada no tórax internamente; é esbranquiçada e mais espessa (é sensível à dor)
A diferença está na inervação sensitiva; a pleura visceral não tem inervação para dor, enquanto a pleura parietaltem inervação dolorosa
Sabe-se que o tumor de pulmão é muito frequente em indivíduos que fumam -> o tumor de pulmão não apresenta sintomas, pois não tem inervação para dor nas pleuras viscerais nem nos pulmões
Entre essas duas pleuras existem um espaço pleural, de apenas alguns milímetros.
O espaço pleural esquerdo não se comunica com o espaço pleural direito. Não comunicação entre os dois pulmões.
O pulmão direito tem dois sulcos/ fissuras, de 2 a 6 cm de profundidade, que o separam em duas porções:
Fissura horizontal e fissura oblíqua dividem o pulmão DIREITO em 3 lobos:
Vista anterior:
- segmento Apical
-segmento Anterior
-segmento Posterior
Vista posterior:
- segmento Apical
-segmento Anterior
-segmento Posterior
Lobo superior
Vista posterior:
- segmento Lateral
Vista anterior:
- segmento Lateral
-segmento Medial
Lobo médio
Vista posterior
-segmento superior do lobo inferior
-segmento basal posterior
-segmento basal lateral
Vista anterior:
- segmento basal medial
-segmento basal posterior
-segmento basal lateral
-segmento basal anterior
Lobo inferior
O pulmão esquerdo tem uam fissura só: Fissura oblíqua, que separa o pulmão ESQUERDO em dois lobos:
Vista posterior:
- segmento Apico-Posterior
-segmento Anterior
-segmento Lingular Superior
Vista anterior:
- segmento Apico-Posterior
-segmento Anterior
-segmento Lingular Superior
-segmento Lingular Inferior
Lobo superior
Vista posterior:
- segmento superior
- segmento basilar lateral
- segmento basilar posterior
Vista anterior:
- segmento Ântero-medial basal
-segmento Basilar posterior
-segmento Basilar lateral
-segmento Lingular Inferior
Lobo inferior