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1 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY PATOLOGIA DO ESTÔMAGO Objetivos ▪ As lesões precursoras do Câncer; ▪ As relações Clínico-Patológico -EDA; ▪ O diagnóstico Histopatológico; ▪ Solicitação do exame e interpretação do laudo; ▪ Prognóstico, classificação e estadiamento TNM. No portal acadêmico • Relato de Caso: Tumores Gástricos Sincrônicos; • Artigo Científico: Helicobacter pylori; • Um alerta –SBP –A Importância do Diagnóstico. Introdução AS DOENÇAS DO ESTÔMAGO SÃO FREQUENTES, COMO LESÕES INFLAMATÓRIAS E NEOPLASIAS MALÍGNAS. As patologias do estômago envolvem desde uma simples azia, até as lesões inflamatórias como gastrite, e, as neoplasias malignas (90% adenocarcinomas, e, em seguida, carcinoma, apesar de termos outros também, mas não precisamos dar tanta atenção). EDA e Biópsia Gástrica Um adenocarcinoma difuso, pega qualquer parte do corpo uterino, e, dificilmente, vai atingir a região do fundo. Em especial no caso das EDA, é muito importante que o endoscopista informe se é do corpo, ou do antro, por exemplo, pois esses são os dois sítios principais da presença do Helicobacter pylori causando uma patogenia. Em primeiro lugar, a região do antro, e, em segundo, a região do corpo, em especial, antro e corpo. Esse material que vem da EDA é muito pequeno, tem que ser trabalhado separadamente. CORPO E ANTRO: Regiões mais propensas a lesões sejam elas malignas, ou benignas do estômago, e, para questão da EDA, deve sempre vir informado e em frasco separado lesão do antro da do corpo. As GASTRITES atingem mais o ANTRO, e, o termo “Gastrite”, significa “inflamação da mucosa”. Quando invade a região glandular, ou da submucosa, nós já temos outros tipos de lesões que falaremos ao decorrer da aula. 1) Gastrite É UM PROCESSO INFLAMATÓRIO DA MUCOSA. Relembrando a histologia Temos a mucosa, bem corada pelo método da hematoxilina e eosina, que é a nossa coloração universal para histologia, as GASTRITES, abrangem, geralmente, essa mucosa, e, quando temos ÚLCERAS, já vão aprofundar mais. Quando mencionamos atrofia desses vasos por algum motivo, principalmente, das células foveolares, daquelas células em anel de sinete, elas predispõem o tecido glandular ao Adenocarcinoma, por isso, termos como “Metaplasia Intestinal”, “Atrofia”, nesses tecidos, isso mostra que há uma agressão do tecido. Temos após a camada muscular, a serosa, e, à medida que a lesão começa superficial, ela vai aprofundando, nós mencionamos isso no laudo histopatológico. Dando prosseguimento, temos o mesmo slide, com apenas coloração diferente. Na parte glandular, temos a maior parte das nossas úlceras, com atrofia de células glandulares, que produzem menos mucina para proteger. (?) DISCIPLINA ANATOMIA PATOLÓGICA AULA 6- PATOLOGIA DO ESTOMAGO PROFESSOR ULISSES 2 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 1.1) Gastrite Aguda Causas: ▪ Interrupção do fluxo sanguíneo. ▪ Álcool. ▪ Excesso de bile. ▪ Lesões por estresse (uti, cirurgias). ▪ Atrofia das células fovéolares (protetoras, produzem mucina, a qual protege das agressões químicas que ocorrem no estômago). ▪ Anti-inflamatórios (AINES). ▪ Tratamento oncológico (Radioterapia, Quimioterapia). ▪ Helicobacter pylori. lteração química muito importante por esse microrganismo, já que, como o pH é muito ácido, ele estimula a produção ainda maior do suco gástrico, que começa a agredir ainda mais a mucosa do estômago, mas, ele consegue sobreviver já que, através da enzima uréase, ele quebra o ácido clorídrico, e, ao seu entorno, há produção de produtos básicos que diminuem a acidez, e, a agressão. Explicação diagrama Robbins FORÇAS DE LESIONAMENTO: A acidez gástrica, e, as enzimas pépticas, agridem o estômago. FORÇAS DEFENSIVAS: Enquanto o muco produzido pelas células fovéolares, o bicarbonato, o fluxo sanguíneo da mucosa (qualquer alteração que reduz esse fluxo, diminui a reparação das células). Aqui, é importante termos atenção na palavra “Prostaglandinas”, essa, trata-se de um mediador químico, mediador da inflamação, que ajuda na manutenção do fluxo sanguíneo, essa é muito importante sendo produzida pelas próprias células do estômago, principalmente nos casos de gastrite, no quadro de gastrite infecciosa, já que aumenta permeabilidade do endotélio, facilitando a entrada de células de defesa para proteger o estômago. LESÃO: Infecção por H. pylori. AINE. AAS. Cigarros. Alcool. Hiperacidez gástrica. Refluxo duodenal-gástrico. EXPOSIÇÕES LESIONANTES OU DEFESAS COMPROMETIDAS: Tudo isso comprometeu o tecido fazendo isquemia, deficiência de oxigenação, e, de quantidade de nutrientes. Quando há reparação, ela fica apenas na mucosa, mas, quando essa não ocorre, pulamos da gastrite para ÚLCERA, pegando a muscular da mucosa, e, depois disso, temos a possibilidade de surgimento de ADENOCARCINOMA. 3 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 1.2) Gastrite Crônica Causas: ▪ Radioterapia. ▪ DRGE. ▪ Sondas nasográstricas já que mudam pH, e, aglomeram outros tipos de microrganismos. ▪ Helicobacter pylori. a) Gastrite por H. pylori Patogenia: ▪ Gastrite, principalmente, antral, mas, temos que lembrar que irá atingir também o corpo uterino. Portanto, se cair em uma prova, por exemplo, dizendo que a ação do Helicobacter é apenas antral, essa está ERRADA, visto que, é ANTRAL e do CORPO. ▪ Causa Metaplasia Intestinal, já que, essa é uma forma do tecido do estômago se recuperar do dano causado pela própria bactéria. Se pegarmos um exame escrito “Metaplasia Intestinal”, isso mostra que há uma agressão maior causa pelo H. pylori. ▪ Aumento do pH (cada vez mais ácido, e, o H. pylori, tem a capacidade de produzir amônia para lidar com a acidez). ▪ Pangastrite (pode pegar o estômago inteiro, e, isso é em paciente que já tem imunossupressão). Diagnóstico: ▪ EDA com biópsia antral. ▪ EDA com teste da urease, se positivo (com H. pylori), o fluido da EDA fica meio avermelhado/arroxeado. Tratamento: ▪ Antibioticoterapia combinada (Bloqueador de bomba de prótons + 2 atb). É controverso, não temos protocolo para isso no Brasil, mas, usamos uma combinação do Omeprazol (bloqueador de bomba de prótons, para evitar o excesso de acidez causada pela bactéria, e, dois tipos de antibiótico. É importante ressaltar, que existem pessoas que devem tratar, e, outras não, já que, algumas pessoas têm a presença da gastrite associada ao H. pylori, mas não está em atividade, então, não devem tratar. No caso das pessoas com a gastrite em atividade, essas devem prosseguir com o tratamento. Portanto, quem irá decidir o tratamento é o próprio clínico, o gastro que acompanha o paciente. Características da gastrite associada ao H. pylori: ▪ Localização: Antro e Corpo. ▪ Inflamação: Neutrófilos (já que é uma gastrite crônica). ▪ Ácidos: Aumentado (Essa bactéria aumenta a secreção de HCl, mas, ao mesmo tempo, ela aumenta a presença da enzima uréase, e, transforma o pH dessa ácido clorídrico de uma forma que possa sobreviver, do contrário, nem a bactéria poderia sobreviver em um ambiente tão inóspito, tão agressivo assim. ▪ Outras lesões: Pólipos inflamatórios (formações hiperplásicas). Um pólipo com adenoma, sugere um tratamento diferente ao paciente, visto que, o adenoma reúne uma grande quantidade de desorganização histológica na própria arquitetura do pólipo que predispõe uma aproximação muito maior evolutiva na etiologia do surgimento de adenocarcinoma, ou do linfoma. Todo pólipo tem hiperplasia, mas um pólipo com displasia, e, um pólipo que já tem adenoma, é diferente. Na região central do pólipo podemos encontrar um adenocarcinoma, por isso, esse deve ser retirado inteiro. ▪ Sorologia: Anticorpos para H. pylori. ▪ Sequelas da Gastrite Crônica, a longo tempo: Úlcera (está avançando camadas histológicas mais profundas do estômago) e Adenocarcinoma (quando chega a serosa, já que está relacionado a glândulas). LER ARTIGO SOBRE A CARCINOGÊNESEDO H. Pylori QUE ESTÁ NO PORTAL!!!!!! Complicações da Gastrite Crônica: ▪ Metaplasia intestinal (isso não quer dizer que sejam células iguais às do intestino), Displasia (crescimento desordenado, podendo ser leve ou acentuada/severa. Aqui não tem displasia moderada), e, Carcinoma in situ (localizado ainda, não saiu ainda do sítio que foi originado, não atingiu região glandular. Na displasia severa, já é considerado um carcinoma in situ, portanto, na displasia severa, já fazemos o tratamento como carcinoma in situ) IMPORTANTE** 4 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY Requisições do exame EXAME 1: Corpo e Antro, iremos processar de forma diferente. E, suspeitando de H. pylori, fazemos coloração por Giemsa. EXAME 2: “Ausência de metaplasia intestinal e atrofia glandular”, então ele tem uma gastrite inativa, o que favorece o prognóstico. Quando não colocamos número de cruzes, é porque a presença do H. pylori era leve. EXAME 3: Está escrito “Bx” porque assim foi convencionado, isso significa “Biopsia”. Alguns problemas podem ocorrer com essas amostras muito pequenas, como queimar, além disso, ele ter retirado um fragmento muito pequeno, sendo uma área de necrose, ou, ele não retirou da área central da lesão, não retirou das bordas da lesão, e, o tumor, está no centro da lesão. No adenocarcinoma de Linite Plastica, por exemplo, devemos aprofundar a biópsia, do contrário, de forma alguma iremos conseguir diagnosticar. 5 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY EXAME 4: Adenocarcinoma, ou seja, é maligno. Se já é de glândula, é adeno, e, carcinoma é porque é maligno. No laudo, foi dado como “pouco diferenciado” porque a amostra era pequena demais, e, ser pouco diferenciado é obviamente ruim. O padrão é predominantemente sólido, o que pode favorecer um adenocarcinoma intestinal. Uma evidência muito clara de que é um adenocarcinoma do estômago, é a presença de “Células em Anel de Sinete”. Isso é muito importante, principalmente, quando temos um laudo apenas com a descrição, sem dizer que se trata de um adenocarcinoma. Ao observarmos que não fala o termo “Adenocarcinoma”, mas fala que há presença de “Células em Anel de Sinete”, já favorece ser um adenocarcinoma. “Associado a extensas áreas de necrose”, isso nos indica úlcera em atividade, e, lesões muito antigas. Aqui nos mostra também que o antro é uma das áreas mais propícias tanto ao H. pylori quanto ao adenocarcinoma. 2) Úlcera Péptica É A ULCERAÇÃO (LESÃO) CRÔNICA DA MUCOSA NO DUODENO OU NO ESTÔMAGO. Está relacionada mais ao próprio hospedeiro, ou seja, ao próprio paciente. Explicação diagrama Robbins 6 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY Essa, é uma das imagens mais importantes, para entendermos a fisiopatologia das gastrites, úlceras, e, do adenocarcinoma de estômago (*fixar bastante nesse esquema do Robbins). Fatores de Risco: ▪ H. pylori. ▪ Cigarros. ▪ Drogas ilícitas (cocaína). ▪ Combinação AINEs e aspirinas. Existem as úlceras clássicas de pessoas com hábito de usar Aspirina. ▪ Cirrose (qualquer tipo). ▪ Estresse hospitalar (que aumenta aparecimento da gastrite, que predispõe o aparecimento das úlceras). ▪ CMV, Herpes Simples (não sabemos se é o mesmo tipo de carcinogênese). ▪ DRGE. Complicações na ordem: 1) Sangramento. 2) Perfuração 3) Obstrução. Imagens Essas duas imagens são de úlceras, e, é importante sabermos que essas ulceras são lesões importantes, que podem levar a morte, podem provocar mais aspectos mutacionais para o adenocarcinoma de estomago. O duodeno é bastante propício. No centro da lesão, temos uma depressão, e, isso é uma úlcera em atividade, a qual está mostrando aspecto de perfuração. Essa, pode matar o paciente por hipovolemia, sendo, portanto uma emergência. 3) Pólipos SÃO LESÕES, NÓDULOS, HIPERPLASIAS, QUE APARECEM A PRINCÍPIOS COMO MASSAS NA SUPERFÍCIE DAS MUCOSAS, MAS SÃO FORMAÇÕES GLANDULARES (ABAIXO DA MUCOSA). PODEM PRECEDER OS ADENOCARCINOMAS. Introdução A maioria absoluta dos adenocarcinomas tem origem na base desses pólipos, o que não quer dizer que todo pólipo irá se desenvolver em Adenocarcinoma. O que sabemos, é que, a maioria absoluta dos pólipos, não se transforma em adenocarcinoma, até porque, ao fazer a endoscopia, temos 2 principais objetivos, o primeiro é terapêutico, é a retirada do pólipo inteiro, e, em segundo, usar para diagnóstico. De acordo com a classificação desse pólipo, o clínico irá tratar o paciente de forma adequada. É bom lembrarmos que os pólipos, sempre que possível, DEVE SER RETIRADO POR INTEIRO. A base do pólipo sofre muita agressão do suco gástrico, do H. pylori, dos neutrófilos, dos macrófagos, ou seja, sempre com muito atrito. Sendo essencial retirarmos sempre o pólipo inteiro, e, que façamos lâmina histológica dele inteiro, para pegarmos da região superficial até a mais profunda do pólipo. Séssil x Pediculado Aqui, é apenas um esquema. Séssil, é aquele bem aderido a mucosa, com origem mais profunda. O pediculado, é aquele que além da origem dele ser a mesma, nas células glandulares, tem o pedículo, e, essa parte que é importante para o diagnóstico, biopsiar só um pedaço, da um falso diagnóstico, é importante a BASE DO PÓLIPO para fazermos o diagnóstico. 3.1) Pólipos Inflamatórios ▪ Tem origem nas inflamações crônicas pela presença de microrganismos a longo tempo. ▪ Úlceras. ▪ H. pylori. ▪ HSV. 7 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY ▪ CMV. ▪ Presença exacerbada de eosinófilos, além de macrófagos. ▪ Todo refluxo, está cheio de bactérias. 3.2) Pólipos Hiperplásicos Na verdade, o pólipo já é uma hiperplasia, mas, o que diferencia, é se sua hiperplasia é leve ou severa. ▪ Displasias. ▪ “Carcinoma in situ”, está entre aspas, já que esses pólipos se relacionam com adenocarcinoma, mas, no início, podemos ter áreas carcinomatosas in situ. No estômago, pólipos inflamatórios e hiperplásicos são essencialmente a mesma entidade, com a distinção baseada unicamente no grau de inflamação. Os pólipos frequentemente são múltiplos e caracteristicamente de forma ovoide, menores do que 1 cm de diâmetro, cobertos por uma superfície lisa. Ao exame microscópico, os pólipos têm glândulas foveolares irregulares, cisticamente dilatadas e alongadas. A lâmina própria é tipicamente edematosa, com graus variáveis de inflamação aguda e crônica, e erosões superficiais podem estar presentes. A frequência com que a displasia, uma lesão pré-cancerosa in situ, desenvolve-se em pólipos inflamatórios ou hiperplásicos correlaciona-se com o tamanho; há aumento significativo do risco em pólipos maiores que 1,5 cm. Isso é um Adenocarcinoma do Estômago do tipo Intestinal, que provavelmente, veios dos pólipos, das Metaplasias Intestinais. Tem um tecido vegetante semelhante a uma couve- flor, cresceu em uma área antral, tumor sólido. Quanto maior o pólipo, maior a possibilidade do Adenocarcinoma. A Polipose Familiar, tem tanto nos intestinos quanto no estômago, e, isso está relacionado ao câncer familiar (maior parte), e, não ao câncer esporádico. A biopsia com a pinça tirando só o pólipo é mais questionável, geralmente, pedimos para retirar ao máximo sua base/pedúnculo. 3.3) Pólipos Adenomatosos (Adenoma) ▪ Relevante associação com a evolução para Adenocarcinoma. OBS: Do ponto de vista macroscópico, quanto maior o pólipo, maior a possibilidade de ter adenocarcinoma. Do ponto de vista histopatológico, temos que classificar o pólipo como leve, acentuado, inflamatório, ou adenomatoso, se for um pólipo com displasia leve, o tratamento é só a retirado do pólipo, acompanhamento de acordo com a clínica. Se for um pólipo, como um adenoma, ou uma displasia severa, ai já é caso cirúrgico, outro tratamento. Se for adenoma, retiro o adenoma, e, acompanho esse paciente de 6/6 meses, dependendo da clínica, e, do médico assistente. ALUNOS! Quando os pólipos devem ser removidos? Por que devem ser removidos? PESQUISE! O que sãocélulas foveolares? São células protetoras do estômago, são células que produzem substâncias que equilibram o pH, equilibram a fisiologia, e, a fisiopatologia do estômago, produz mucina, não estão presentes apenas no estômago, mas no intestino também. Quando essas são agredidas, tiram a proteção do estômago, deixam de proteger o estômago, e, pior ainda, quando são a base da lesão, e, do próprio processo carcinomatoso/ adenocarcinomatoso. Isso diferencia o tratamento do paciente. 8 DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 4) Tumores ▪ As neoplasias gástricas mais comuns são de natureza epitelial; ▪ O Carcinoma/adenocarcinoma são os tumores malignos mais frequentes e importantes, correspondendo a mais 90 % dos cânceres gástricos; Carcinoide e Neuroendócrino podem ser classificados da mesma forma, os tumores chamados de “Colisão” é quando temos carcinoma, e, adenocarcinoma no mesmo lugar. ▪ GIST e Sincrônicos; ▪ “Linfomas”. ▪ Estadiamento TNM. 4.1) Carcinoma Gástrico Fatores de risco para o carcinoma gástrico: ▪ Dieta. Quanto mais pobre a dieta do paciente for, mais propenso a úlceras ele está, bem como a adenocarcinomas. Pobre de produtos vegetais, por exemplo. ▪ H. pylori. Alguns estudos mostram que adolescentes com essas bactérias até os 30 anos de idade, acabam desenvolvendo o adenocarcinoma. ▪ Gastrites crônicas. ▪ Úlceras pépticas que nunca foram tratadas corretamente. ▪ Pólipos gástricos que só foram diagnosticados tardiamente. Características: ▪ Infiltrativos (por isso em uma gastrectomia total, temos os Tumores de Colisão) ou invasivos (já que são diagnósticos tardios); ▪ Células em anel de sinete (indicador importante que a célula presente em uma amostra indica um adenocarcinoma); ▪ Diagnósticos em estágios avançados. ▪ EDA? Fatores de risco: ▪ Gastrectomia parcial prévia, já que muda completamente a irrigação sanguínea do local. ▪ Aumento do aparecimento de Adenomas. ▪ Lesões pré-cancerosas (metaplasia intestinal, atrofia glandular, atipias de células foveolares e displasias epiteliais). 4.2) Adenocarcinoma Gástrico “... É A MALIGNIDADE MAIS COMUM DO ESTÔMAGO, CORRESPONDENDO MAIS DE 90% DE TODOS OS CÂNCERES GÁSTRICOS”. (Patologia Robbins, 2016). Isso pode ser explicado pelo diagnóstico tardio. a) Adenocarcinoma Intestinal Tumor sólido, não é difuso. b) Adenocarcinoma de Linite Plástica Pega o estômago inteiro, sendo o mais difícil para diagnosticar pela endoscopia, e, quando o endoscopista vai tirar o material está muito necrótico, duro, e, as vezes na primeira biopsia o material não serve, e, então se repete, e, as vezes, se consegue encontrar células em anel de sinete. Nesse caso, às vezes, o médico prefere a gastrectomia total. Outras neoplasias malignas do estômago ▪ Tumor carcinoide= Tumor Neuroendócrino. Aqui entram os marcadores tumorais da imunohistoquimica. ▪ Linfoma MALT.
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