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Anatomia Sistêmica II Prof Natan de Almeida

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Professor: Natan de Almeida 
Mestrando em Radioproteção e Dosimetria 
Pós Graduando em Anatomia e Patologia Associadas 
Especialista em Proteção Radiológica 
 
Email: natanrx@gmail.com / Whatsapp: (21) 96900-2989 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMAS DO CORPO HUMANO 
 
O corpo humano é formado pelos sistemas: cardiovascular, respiratório, digestório, nervoso, 
sensorial, endócrino, excretor, urinário, reprodutor, esquelético, muscular, imunológico, linfático, 
tegumentar. Cada um deles envolve órgãos que atuam para a realização das funções vitais do 
organismo. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMAS DO CORPO HUMANO 
 
CARDIOVASCULAR 
Faz o transporte dos nutrientes e gases pelo corpo através do sangue. 
RESPIRATÓRIO 
Realiza a troca de gases entre o sangue e o ar, absorve oxigênio e elimina o gás carbônico. 
DIGESTÓRIO 
Envolve ingestão e quebra dos alimentos, absorção dos nutrientes e eliminação dos resíduos. 
NERVOSO 
Estabelece comunicação entre as diversas partes do corpo, elaborando respostas aos estímulos. 
SENSORIAL 
Captam estímulos do ambiente e enviam ao sistema nervoso que produz resposta imediata. 
ENDÓCRINO 
Produz os hormônios (nas glândulas) que atuam sobre as células do corpo, regulando seu 
funcionamento. 
EXCRETOR 
Elimina as excretas, substâncias indesejáveis ao corpo, produzidas no metabolismo. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMAS DO CORPO HUMANO 
 
URINÁRIO 
Participa do processo de excreção, eliminando principalmente ureia através da urina. 
REPRODUTOR 
Permite a continuação da espécie através do processo reprodutivo, que envolve hormônios e 
sexualidade. 
ESQUELÉTICO 
Sustenta o corpo, protege os órgãos internos e participa da locomoção, além de ser reserva de cálcio. 
MUSCULAR 
Atua na locomoção do corpo e nos movimentos involuntários de alguns órgãos. 
IMUNOLÓGICO 
Atua por meio de células de defesa e órgãos imunitários para proteger o corpo de patógenos. 
LINFÁTICO 
Defende o organismo de infecções, detectando agentes invasores e toxinas na linfa. 
TEGUMENTAR 
A pele atua como barreira e proteção, também controla a temperatura corporal e tem papel sensorial. 
SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
O sistema cardiovascular ou sistema circulatório é responsável pela circulação do 
sangue, de modo a transportar os nutrientes e o oxigênio por todo o corpo, é um 
sistema fechado sem comunicação com o exterior, é constituido por tubos (vasos) 
nos quais circulam o sangue e a linfa e pelo coração que funciona como uma bomba 
contrátil propulsora . 
O Sistema Cardiovascular é formado pelos vasos sanguíneos e o coração. Formado 
pelos vasos sanguíneos (artérias, veias e vasos capilares) e o coração, o sistema 
cardiovascular ou sistema circulatório é responsável pela movimentação sanguínea 
no corpo humano uma vez que sua função é transportar oxigênio e nutrientes para 
todas as partes do corpo. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
CORAÇÃO 
 
O coração é um órgão do sistema cardiovascular que se localiza na caixa torácica, entre os 
pulmões. É oco e musculoso, envolvido por uma membrana denominada pericárdio, e 
internamente as cavidades cardíacas são revestidas pela membrana chamada endocárdio. 
Suas paredes são constituídas por um músculo, o miocárdio, sendo o responsável pelas 
contrações do coração. 
 
O miocárdio apresenta internamente quatro cavidades: duas superiores denominadas 
átrios (direito e esquerdo) e duas inferiores denominadas ventrículos (direito e esquerdo). 
Os ventrículos possuem paredes mais grossas que os átrios. 
O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito e o mesmo acontece do lado esquerdo. 
No entanto, não há comunicação entre os dois átrios, nem entre os dois ventrículos. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
CORAÇÃO 
 
As principais funções do coração são: 
 
•Receber sangue: o átrio esquerdo da circulação pulmonar, através das veias pulmonares 
e o átrio direito da circulação sistêmica , através das veias cavas superior e inferior 
•Bombear o sangue para os ventrículos: as duas câmaras inferiores são os ventriculos 
direito e esquerdo, que são separados pelo septo interventricular 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
CORAÇÃO 
Para impedir o refluxo do sangue dos ventrículos para os átrios existem válvulas. Entre o 
átrio direito e o ventrículo direito é a válvula tricúspide, já entre o átrio esquerdo e o 
ventrículo esquerdo é a mitral ou bicúspide. 
O coração possui dois tipos de movimentos: sístole e diástole. A sístole é o movimento de 
contração em que o sangue é bombeado para o corpo. A diástole é o movimento de 
relaxamento, quando o coração se enche de sangue. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
VASOS SANGUINEOS 
Os vasos sanguíneos formam uma rede de tubos que transportam o sangue pelo corpo. 
Esses tubos possuem diferentes diâmetros e fazem circular o sangue arterial (oxigenado) e 
venoso (rico em gás carbônico), constituindo o sistema cardiovascular ou circulatório, 
marcada por veias mais profundas. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TIPOS DE VASOS SANGUINEOS 
Existem três tipos principais de vasos que fazem a circulação do sangue: veias, artérias e 
capilares. 
 
O sangue arterial, com oxigênio e nutrientes, é levado do coração para os tecidos do corpo 
e o sangue venoso, com gás carbônico e outros resíduos, vão do corpo para os pulmões. 
 
As artérias possuem paredes mais elásticas do que as veias. Com isso, as artérias ajudam 
a controlar a pressão sanguínea. 
 
As veias por sua vez, possuem válvulas para evitar que o sangue retorne. Já os capilares 
são vasos bem finos que possuem apenas a camada mais interna de células endoteliais. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TIPOS DE VASOS SANGUINEOS 
ARTÉRIAS 
As artérias formam uma rede de vasos ramificados que transportam o sangue arterial do 
coração para o corpo. O sangue é bombeado do ventrículo esquerdo e distribuído pela 
artéria principal do corpo: a aorta. Dela partem ramos arteriais, que se ramificam cada vez 
mais para irrigar todos os tecidos. 
 
VEIAS 
As veias são vasos que conduzem o sangue venoso do corpo para o coração, através das 
aurículas ou átrios. As veias pulmonares são diferentes, elas recebem o sangue oxigenado 
dos pulmões e levam até o coração. 
 
CAPILARES 
Os capilares são vasos de diâmetro bem reduzido, que se ramificam formando uma ampla 
rede de túbulos. Eles fazem a comunicação dos outros vasos, além disso, são 
responsáveis pelas trocas gasosas. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ARTÉRIAS 
 
As artérias são um tipo de vasos sanguíneos que compõem o sistema cardiovascular. São 
responsáveis pelo transporte do sangue arterial (com oxigênio e nutrientes) do coração 
para todos os tecidos do corpo. 
 
As artérias de maior diâmetro possuem paredes mais espessas e elásticas. Elas se 
ramificam em outras de menor diâmetro e assim progressivamente até formar as arteríolas. 
As artérias têm paredes mais elásticas do que as veias e ajudam a controlar a pressão 
sanguínea. Enquanto as veias possuem válvulas para evitar que o sangue retorne. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
PRINCIPAIS ARTÉRIAS DO CORPO HUMANO 
 
A aorta é a principal artéria do corpo. É uma artéria de grande diâmetro, de paredes 
elásticas, que contribui para estabilizar o fluxo sanguíneo. Recebe o sangue oxigenado dos 
pulmões, que é bombeado pelo ventrículo esquerdo do coração. 
Ramifica-se em artérias de menor calibre, que ajudam a distribuir o sangue para as 
diversas partes do corpo. Logo no começo, há a porção ascendente da aorta de onde se 
originam as artérias coronárias, que fazem a irrigação do coração. 
ANATOMIA SISTÊMICA
II 
PRINCIPAIS ARTÉRIAS DO CORPO HUMANO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
PRINCIPAIS ARTÉRIAS DO CORPO HUMANO 
 
A partir da curva da aorta (arco aórtico) partem três ramos principais. 
 
São eles: o tronco braquiocefálico arterial (que origina a carótida comum e subclávia 
direitas), a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda. 
 
Depois a aorta desce originando, na região torácica e abdominal, outros ramos que fazem 
a irrigação dos órgãos aí localizados. Por fim há os ramos terminais da aorta, que se 
dividem em artérias ilíacas comuns direita e esquerda. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
PRINCIPAIS ARTÉRIAS DO CORPO HUMANO 
Algumas das artérias que se originam da aorta são: 
 
•Artérias Subclávias: ramificam-se em outras artérias que distribuem o sangue para a 
cabeça, pescoço e membros superiores; 
 
•Artérias Carótidas Comuns (direita e esquerda): ramificam-se em artérias carótidas 
externas, que irrigam a cabeça e o pescoço, e artérias carótidas internas, que levam o 
sangue para o cérebro; 
 
•Artéria Renal: transporta o sangue para os rins; 
 
•Artéria Ilíaca: distribui o sangue para os membros inferiores e região pélvica. 
 
•Artéria Femoral: é a principal artéria da perna. 
 
•A artéria pulmonar é diferente das outras pois transporta sangue venoso, rico em gás 
carbônico. O sangue sai do coração (bombeado pelo ventrículo direito) e vai para os 
pulmões para ser oxigenado. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TIPOS DE ARTÉRIAS 
As artérias de maior diâmetro possuem paredes elásticas e espessas que se ramificam em 
outras de menor diâmetro e assim progressivamente até formar as arteríolas. Essas 
últimas são vasos bem finos que levam o sangue até os capilares. 
As artérias são compostas por três camadas distintas: uma interna (túnica íntima), uma 
média (túnica média) e uma mais externa (túnica adventícia). 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
DOENÇAS ARTERIAIS 
 
A aterosclerose é um dos problemas que mais mata pessoas nos países desenvolvidos. 
As artérias entupidas são resultado do acúmulo de placas de gordura (chamadas de 
ateromas), que interferem na circulação normal do sangue. A formação dos ateromas leva 
à inflamação das artérias, que se chama aterosclerose. 
 
Outro problema é a arteriosclerose que se relaciona com o processo de envelhecimento 
natural das artérias. Com o passar do tempo as paredes das artérias perdem elasticidade e 
se tornam mais espessas. Tornando-se endurecida, a artéria não controla a pressão da 
mesma forma, e com isso há aumento da pressão arterial, ou seja, hipertensão. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
DOENÇAS ARTERIAIS 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TIPOS DE ARTÉRIAS 
As artérias podem ser divididas em três tipos de acordo com o seu calibre (diâmetro), são 
elas: 
Artérias Elásticas (Grande Calibre) 
As artérias elásticas, ou grandes artérias, ajudam a manter a pressão arterial e a 
velocidade do sangue uniforme, à medida que se distanciam do coração. Com isso, essas 
artérias ajudam a estabilizar o fluxo do sangue. 
Suas paredes internas são mais espessas e têm grande elasticidade, devido à presença de 
várias lâminas elásticas na camada média. 
 
Artérias Musculares (Calibre Médio) 
As artérias musculares são compostas por muitas camadas de células musculares lisas. 
Suas paredes internas são mais espessas do que as das arteríolas. Devido à presença das 
células musculares lisas, que contraem e relaxam, conseguem controlar o fluxo sanguíneo 
para os diferentes tecidos. 
 
Arteríolas (Pequeno Calibre) 
As arteríolas são as de menor diâmetro, possuem menos do que 0,5mm. Suas camadas 
são bem finas. Enviam sangue para os capilares. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
VEIAS DO CORPO HUMANO 
As veias do corpo humano são vasos sanguíneos que fazem parte do sistema circulatório 
do organismo e se ramificam por todo o organismo. 
 
A principal função das veias é transportar o sangue, pobre em oxigênio e repleto de 
resíduos, dos capilares para o coração. Note que os tipos de vasos sanguíneos são 
classificados em: artérias, veias e capilares sanguíneos. 
 
Sangue Venoso e Sangue Arterial 
 
O sangue venoso, é aquele rico em gás carbônico, ou seja, é pobre em oxigênio. Circula 
das vias sistêmicas e árvore arterial pulmonar para o coração. 
Por sua vez, o sangue arterial é rico em oxigênio, circula pelas veias pulmonares e 
artérias sistêmicas, transportando o sangue para fora do coração. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
VEIAS DO CORPO HUMANO 
As veias do corpo humano são vasos sanguíneos que fazem parte do sistema circulatório 
do organismo e se ramificam por todo o organismo. 
 
A principal função das veias é transportar o sangue, pobre em oxigênio e repleto de 
resíduos, dos capilares para o coração. Note que os tipos de vasos sanguíneos são 
classificados em: artérias, veias e capilares sanguíneos. 
 
Sangue Venoso e Sangue Arterial 
 
O sangue venoso, é aquele rico em gás carbônico, ou seja, é pobre em oxigênio. Circula 
das vias sistêmicas e árvore arterial pulmonar para o coração. 
Por sua vez, o sangue arterial é rico em oxigênio, circula pelas veias pulmonares e 
artérias sistêmicas, transportando o sangue para fora do coração. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
VEIAS DO CORPO HUMANO 
As veias são tubos formados por válvulas venosas que impedem o fluxo inverso do 
sangue. Elas possuem três camadas de parede chamadas: túnica íntima (tecido 
conjuntivo), túnica média (tecido muscular e tecido elástico) e túnica adventícia (tecido 
conjuntivo flexível). 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
PRINCIPAIS VEIAS DO CORPO HUMANO 
Veias Pulmonares: Essas veias se encarregam de levar o sangue rico em oxigênio dos 
pulmões até o átrio esquerdo do coração. 
 
•Veia Cava: As veias cavas (superior e inferior) são responsáveis por levar o sangue pobre 
em oxigênio (rico em dióxido de carbono) do corpo até o átrio direito do coração. Nesse 
ínterim, a veia cava superior transporta o sangue da parte inferior do corpo, enquanto a 
veia cava inferior transporta o sangue da parte superior do corpo, ou melhor, da cabeça e 
dos membros superiores. 
 
•Veia Jugular: essa veia está localizada no pescoço e sua função é transportar o sangue 
venoso (rico em dióxido de carbono e pobre em oxigênio) do crânio para as partes do 
corpo. 
 
•Veia Safena: principais veias do sistema venoso, as veias safenas são responsáveis pelo 
transporte de sangue de cima para baixo. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
DOENÇAS NAS VEIAS 
•Varizes 
As varizes são veias dilatadas que aparecem nos membros inferiores causando dores, 
inchaços, deformações e perda da sensibilidade. Embora seja mais comum nas mulheres, 
os homens também possuem varizes. 
Não obstante, as úlceras varicosas são caracterizadas pelo acúmulo de sangue venoso, 
falta de oxigenação, aumento de pressão e acúmulo de toxinas. 
 
•Flebite 
A flebite, também chamada de trombose venosa, é caracterizada pela inflamação que 
ocorre na parede das veias, causando inchaços, dores e sensação de peso nas pernas. 
Vale destacar que há dois tipos de flebites, a saber: a flebite superficial, caracterizado por 
veias visíveis; e a flebite profunda, marcada por veias mais profundas. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
CURIOSIDADES 
O estudo das veias e dos tratamentos de vasos sanguíneos é chamado de Flebologia. 
 
A veia possui paredes mais finas que as artérias na medida em que sofrem uma pressão 
menor. 
 
O diâmetro das veias pode variar, ou seja, algumas tem menos de 1 mm (veias finas), e 
outras pode chegar até 10 mm (veias grossas).. 
marcada por veias mais profundas. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TIPOS DE VASOS SANGUINEOS 
SISTEMA 
 RESPIRATÓRIO
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos responsáveis, basicamente, pela absorção 
do oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás carbônico retirado das células. 
O sistema respiratório é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. Os órgãos que 
compõem as vias respiratórias são: cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e 
brônquios. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
CAVIDADES NASAIS 
 
Cavidades nasais são dois condutos paralelos revestidos de mucosa, separados por um 
septo cartilaginoso, que começam nas narinas e terminam na faringe. 
No interior das cavidades nasais, existem pelos que atuam como filtro de ar, retendo 
impurezas e germes, garantindo que o ar chegue limpo aos pulmões. 
A membrana que reveste as cavidades nasais contém células produtoras de muco que 
umidifica o ar. É rica em vasos sanguíneos que aquecem o ar que entra no nariz. 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
FARINGE 
 
Faringe é um tubo que serve de passagem tanto para os alimentos quanto para o ar, 
portanto, faz parte do sistema respiratório e do sistema digestório. 
Em sua extremidade superior se comunica com as cavidades nasais e com a boca, na 
extremidade inferior se comunica com a laringe e o esôfago. Suas paredes são 
musculosas e revestidas de mucosa. 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
FARINGE 
A faringe é um tubo, cujas paredes são musculosas e revestidas de mucosa. Ela está 
localizada na altura da garganta, à frente de vértebras cervicais, fixada na base do crânio. 
Pode ser dividida em três regiões: orofaringe, nasofaringe e laringofaringe. 
 
Nasofaringe 
A parte superior da faringe se comunica com as cavidades do nariz, através das coanas, e 
com as orelhas médias, pela tuba auditiva de cada lado. 
 
Orofaringe 
A região orofaríngea é intermediária entre as outras regiões. Comunica-se com a abertura 
da boca através de uma região denominada istmo das fauces. 
 
Laringofaringe 
Mais inferior é a região laringofaríngea, que se comunica com a entrada da laringe (no 
sistema respiratório) e mais abaixo com a abertura do esôfago (no sistema digestório). 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
Para impedir que o alimento vá para as vias respiratórias, durante a deglutição, a epiglote 
fecha o orifício de comunicação com a laringe. Juntamente com isso, o palato mole 
bloqueia a parte superior da faringe evitando também a entrada do alimento. 
Durante o processo de digestão o alimento segue para a faringe depois de ser mastigado e 
engolido. O bolo alimentar formado percorre toda a faringe através de contrações 
voluntárias e é levado em seguida para o esôfago. 
A faringe recebe o ar vindo das cavidades nasais por meio das cóanas e passa pela 
laringe, até atingir a traqueia. 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
LARINGE 
 
A laringe é um órgão do sistema respiratório, também responsável pela fala (fonação). 
Permite a passagem do ar entre a faringe e a traqueia, mas impede que alimentos entrem 
nas vias aéreas. 
É composta por cartilagens, membranas, músculos e ligamentos que atuam em conjunto 
na fonação. O consumo excessivo de substâncias irritantes (fumo e álcool) e o uso 
inadequado da voz pode levar à inflamação da laringe, cujo principal sintoma é a 
rouquidão. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
LARINGE 
 
Possui diversos músculos que juntamente com as cartilagens são capazes de produzir 
diferentes sons. A forma da laringe muda nos homens e nas mulheres e por isso possuem 
diferentes tons de voz.. 
As cartilagens que constituem a laringe são: 
Cartilagem Tireóidea: é a maior das cartilagens que constitui a laringe. Nela há uma 
proeminência popularmente chamada de pomo-de-adão. Protege as cordas vocais. 
Cartilagem Cricoidea: é um anel formado de cartilagem hialina que fica na parte inferior 
da laringe, ligando-a à traqueia. 
Cartilagens Aritenoideas: são pequenas cartilagens onde se fixam as cordas vocais. 
Epiglote: é uma fina estrutura cartilaginosa, que fecha a comunicação da laringe com a 
traqueia durante a deglutição, impedindo que o alimento entre nas vias aéreas. 
As cartilagens estão ligadas por tecido conjuntivo fibroso entre si por ligamentos e 
articulações, desse modo as cartilagens podem deslizar, uma sobre a outra, realizando 
movimentos comandados pelos músculos da laringe. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
LARINGE 
 
Os músculos do laringe são de três tipos: 
 
Adutores - são os crico-aritenoideos e aritenoideo transverso e oblíquo, eles aproximam 
as cordas vocais, ou seja, fazem com que ela feche. São também chamados de 
constritores da glote (esse é o nome da abertura entre as pregas) e atuam principalmente 
na fonação. 
Abdutores - são os crico-aritenoideos posteriores, que afastam as cordas vocais, abrindo-
a. Também são conhecidos como dilatadores da glote e participam da respiração. 
Tensores - são os tireo-aritenoideos e os crico-tireóideos, que fazem a distensão das 
cordas vocais, sendo atuantes na fonação. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
LARINGE 
 
A laringe participa do sistema respiratório e além disso é o principal órgão responsável pela 
fonação. Na respiração, a laringe recebe o ar vindo da faringe (também participa do 
sistema digestório, portanto transporta ar e alimentos) e evita que alimentos passem para a 
traqueia, por meio da epiglote, que se fecha durante a deglutição. 
 
A emissão de sons é uma característica de diversos animais que possuem respiração 
pulmonar. No ser humano, a fala é produzida através da modulação do fluxo de ar vindo 
dos pulmões. Esse ar encontra as pregas vocais, fazendo-as vibrar e assim produzindo 
pulsos sonoros. 
O som é amplificado pelos espaços que existem na faringe e nas cavidades nasal e oral, 
pois sem isso, esse som não seria percebido. Além disso, os diferentes movimentos 
realizados pelos músculos permitem que diferentes sons sejam produzidos. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
TRAQUEIA 
 
A traqueia é um órgão tubular e cilíndrico que faz parte do sistema respiratório dos 
mamíferos. Ela está localizada entre a laringe e os brônquios. Num ser humano adulto a 
traqueia mede entre 15 e 20 cm e cerca de 1,5 cm de diâmetro. 
Funções 
As principais funções da traqueia no sistema respiratório são: aquecer, umidificar e filtrar o 
ar, para assim conduzi-lo até os pulmões. 
 
Assim, ela retém partículas sólidas e microrganismos através dos cílios que contém. 
Diversas impurezas como bactérias e poeira ficam retidas no muco que reveste as 
traqueias. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
TRAQUEIA 
 
A traqueia é um órgão tubular e cilíndrico que faz parte do sistema respiratório dos 
mamíferos. Ela está localizada entre a laringe e os brônquios. Num ser humano adulto a 
traqueia mede entre 15 e 20 cm e cerca de 1,5 cm de diâmetro. 
 
As principais funções da traqueia no sistema respiratório são: aquecer, umidificar e filtrar o 
ar, para assim conduzi-lo até os pulmões. 
 
Assim, ela retém partículas sólidas e microrganismos através dos
cílios que contém. 
Diversas impurezas como bactérias e poeira ficam retidas no muco que reveste as 
traqueias. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
TRAQUEIA 
 
A traqueia é um tubo vertical cilíndrico e oco que está localizado entre a laringe e os 
brônquios. Trata-se de um tubo cartilaginoso e membranoso revestido por um epitélio 
ciliado mucoso. 
Em sua estrutura ela apresenta entre 16 a 20 anéis cartilaginosos os quais são unidos por 
tecido fibroso, denominados de cartilagens traqueais. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
BRÔNQUIOS 
 
Os brônquios são órgãos do sistema respiratório, que ligam a traqueia aos pulmões. São 
dois tubos cartilaginosos que levam o ar aos pulmões, onde se ramificam em tubos cada 
vez menores chamados bronquíolos. 
Dos bronquíolos surgem novas ramificações que originam os dutos alveolares, que por sua 
vez terminam em estruturas chamadas alvéolos pulmonares, onde ocorrem as trocas 
gasosas. 
As inflamações nos brônquios e bronquíolos são denominadas, respectivamente, de 
bronquite e bronquiolite. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
BRÔNQUIOS 
 
Os brônquios são responsáveis pelo transporte do ar até os pulmões. Os médicos podem 
examinar internamente os brônquios através de um tipo especial de endoscopia chamado 
de broncoscopia. 
Nas terminações de suas ramificações bronquiolares se encontram os alvéolos, que são 
como saquinhos de ar envolvidos por capilares. Nas membranas capilares ocorrem as 
trocas de oxigênio e gás carbônico entre os alvéolos e os pulmões. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
BRÔNQUIOS 
 
O brônquio principal forma os brônquios lobares ou secundários, que depois se subdividem 
em brônquios segmentares. Cada um destes brônquios leva ar a um segmento bronco-
pulmonar independente. 
O brônquio principal direito é mais curto e largo do que o esquerdo e encontra-se mais 
verticalizado. O esquerdo é mais horizontal por causa do coração que se acomoda nessa 
região.​ 
A partir dos brônquios segmentares surgem novas ramificações chamadas bronquíolos, 
cujas paredes são constituídas de músculo liso e sem cartilagem. O diâmetro interno de 
um bronquíolo é menor do que um milímetro. 
Por fim, os dutos alveolares se originam dos bronquíolos e suas terminações são os 
alvéolos. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
PULMÕES 
 
O esquerdo é menor, pois parte da cavidade torácica é ocupada pelo coração. É dividido 
por uma fissura, formando dois lobos: o superior e o inferior. 
A pleura é uma membrana lisa e escorregadia, constituída de duas camadas que se 
mantêm ligadas na extremidade inferior da caixa torácica. 
Na parte superior descolam-se, formando a pleura visceral (aderida à superfície de cada 
pulmão) e a pleura parietal (fixada à parede interna da caixa torácica). 
No espaço que se abre entre elas, um líquido de ação lubrificante facilita o deslizamento 
das membranas no movimento da respiração. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
PULMÕES 
 
O pulmão é um órgão do sistema respiratório, responsável pela troca do oxigênio em gás 
carbônico, através da respiração. 
É formado por duas massas esponjosas que preenchem a maior parte da cavidade 
torácica - formada pela coluna vertebral, nas costas, pelas costela, nos lados e na frente, 
pelo diafragma na parte inferior, pelas clavículas, em cima e pelo esterno no meio do peito. 
Cada pulmão apresenta a forma de um cone irregular, medindo cerca de 25 cm de altura e 
700 g de peso. O pulmão direito é maior e dividido por duas fissuras, formando 3 partes ou 
lobos: o superior, o médio e o inferior. 
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ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
PULMÕES 
 
Na face interna de cada pulmão observa-se uma grande fenda, o hilo pulmonar, onde 
penetram os brônquios (bifurcações da traqueia), um para cada lobo, as veias pulmonares 
que saem dos pulmões, nervos e vasos linfáticos. 
Dentro dos lobos os brônquios se ramificam, subdividindo-se várias vezes formando a 
árvore bronquial. As ramificações mais finas dos brônquios são denominadas bronquíolos. 
Esses terminam em minúsculas bolsas, com paredes muito finas, bastante irrigadas pelos 
capilares, que são vasos sanguíneos também muito finos. Essas bolsas são os alvéolos 
pulmonares. Há mais de 200 milhões nos nossos pulmões. 
Nos alvéolos realizam-se as trocas gasosas entre o meio ambiente (o ar) e o organismo 
(através do sangue), graças aos capilares e em seguida é distribuído pelo corpo. 
O gás carbônico resultante da respiração celular deixa as células, passa para a circulação 
sanguínea, atinge os alvéolos e segue o caminho das vias aéreas para fora do corpo, 
completando o ciclo do sistema respiratório. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
PULMÕES 
 
Cada alvéolo recebe ramificações de um bronquíolo. Nos alvéolos realizam-se as trocas 
gasosas, denominada hematose, entre o ambiente (o ar) e o organismo (através do 
sangue), graças às membranas muito finas que os revestem e abriga inúmeros vasos 
sanguíneos bem finos, os capilares. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ALVEOLOS 
 
Os alvéolos pulmonares são minúsculos sacos aéreos, presentes nos pulmões, envolvidos 
por capilares sanguíneos e uma fina membrana. 
Situam-se onde terminam as finas ramificações dos brônquios. 
Os alvéolos podem se apresentar isolados ou em grupos, formando os chamados sacos 
alveolares. 
Em cada pulmão existem milhões alvéolos. São responsáveis pelo aspecto esponjoso dos 
pulmões. 
A principal função dos alvéolos pulmonares é ser o local onde ocorrem as trocas gasosas 
entre o ar e o sangue, a hematose. 
Ao chegar aos alvéolos, o oxigênio difunde-se para o sangue dos capilares. Enquanto, o 
gás carbônico, presente no sangue dos capilares difunde-se para o interior dos alvéolos. 
A hematose consiste na difusão dos gases, devido ao diferente grau de concentração de 
cada um. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Os pulmões podem ser atacados por diversas doenças infecciosas, entre elas a gripe e 
resfriado, tuberculose, pneumonia e enfisema pulmonar. 
Essas doenças são resultado de uma inflamação nos órgãos atingidos, provocada por 
microrganismos, tais como vírus, bactérias, entre outros parasitas. 
Porém o processo infeccioso também pode ser desencadeado por substâncias tóxicas, 
como a fumaça tóxica do cigarro, é o que acontece no enfisema, doença degenerativa 
crônica, geralmente desencadeada pelo tabagismo. 
O sistema respiratório é também atacado por doenças alérgicas, entre elas a rinite, 
bronquite e asma, que resultam da hipersensibilidade do organismo a determinado agente: 
poeira, medicamentos, cosméticos, pólen etc. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Para a próxima aula, entregar um relatório sobre as doenças pulmonares. 
SISTEMA 
 DIGESTÓRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
O Sistema Digestório (antes Sistema Digestivo ou Aparelho Digestivo) é formado por um 
conjunto de órgãos cuja função é transformar os alimentos, por meio de processos 
mecânicos e químicos. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II
SISTEMA DIGESTÓRIO 
O Sistema Digestório (nova nomenclatura) divide-se em: Tubo digestório (propriamente 
dito) e os Órgãos anexos. 
 
O tubo digestório (antes conhecido por tubo digestivo) divide-se em: alto, médio e baixo: 
 
Tubo digestório alto: boca, faringe e esôfago; 
 
Tubo digestório médio: estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo); 
 
Tubo digestório baixo: intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, 
descendente, a curva sigmoide e o reto); 
 
Órgãos anexos: glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO ALTO 
Formado pela boca, faringe e esôfago. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO ALTO 
BOCA 
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Corresponde a uma cavidade 
forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas 
glândulas salivares. 
Com isso, durante a mastigação os alimentos passam primeiro pelo processo da digestão 
mecânica, ação dos dentes e da língua. Posteriormente, passam pela atividade enzimática 
da ptialina (amilase salivar). Sendo assim, na rápida passagem dos alimentos pela boca, a 
ptialina começa a atuar sobre o amido (encontrado na batata, farinha de trigo, arroz) 
transformando-o em moléculas menores de maltose. 
 
FARINGE 
A faringe é um tubo muscular membranoso, que se comunica com a boca, através do istmo 
da garganta e na outra extremidade com o esôfago. Para chegar ao esôfago, o alimento, 
depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal comum, para o sistema 
digestório e o sistema respiratório. 
No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o 
alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o 
esôfago. Nesse momento a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe, 
impedindo a penetração do alimento nas vias respiratórias. 
 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO ALTO 
ESÔFAGO 
O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo. Assim, por 
meio de ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos peristálticos, o 
conduto musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO MÉDIO 
Formado pelo estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo). 
 
ESTÔMAGO 
 
O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, responsável pela digestão 
das proteínas. A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao 
coração, separada dele somente pelo diafragma. 
Possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte mais 
dilatada recebe o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região estreita, 
recebe o nome de "piloro". 
O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção do ácido clorídrico 
no estômago. Contudo, é somente com a presença do alimento, de natureza proteica, que 
se inicia a produção do suco gástrico. Este suco é uma solução aquosa, composta de água, 
sais, enzimas e ácido clorídrico. 
 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO MÉDIO 
ESTÔMAGO 
 
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege de agressões do 
suco gástrico, que é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um desequilíbrio na 
proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o surgimento de feridas 
(úlcera gástrica). 
A pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico sendo regulada pela ação de um 
hormônio, a gastrina. 
A gastrina é produzida no próprio estômago no momento que moléculas de proteínas dos 
alimentos entram em contato com a parede do órgão. Assim, a pepsina quebra as moléculas 
grandes de proteína e as transforma em moléculas menores. Estas são as proteoses e 
peptonas. 
Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo o 
estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e fecha, 
permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e espumosa), chegue ao 
intestino delgado. 
 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO MÉDIO 
ESTÔMAGO 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO MÉDIO 
INTESTINO DELGADO 
 
O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras 
projeções. Está localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a função de segregar 
as várias enzimas digestivas. Isto dá origem a moléculas pequenas e solúveis: a glicose, 
aminoácidos, glicerol, etc. 
 
O intestino delgado está dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo. 
 
Assim, o duodeno é a primeira porção do intestino delgado a receber o quimo que vem do 
estômago, que ainda está muito ácido, sendo irritante à mucosa duodenal. 
 
Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e armazenada 
na vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que emulsificam os lipídios, 
fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas. 
. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO MÉDIO 
INTESTINO DELGADO 
 
Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas, contendo 
enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, de maneira que favorece a 
neutralização do quimo. Assim, em pouco tempo, a “papa” alimentar do duodeno, vai-se 
tornando alcalina e gerando condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal. 
 
Já o jejuno e o íleo é considerada a parte do intestino delgado onde o trânsito do bolo 
alimentar é rápido, ficando a maior parte do tempo vazio, durante o processo digestivo. 
 
Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram absorvidos, 
sobra uma pasta grossa, com detritos não assimilados e com bactérias, já fermentado, que 
segue para o intestino grosso. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO MÉDIO 
INTESTINO DELGADO 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO BAIXO 
INTESTINO GROSSO 
 
Formado pelo intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva 
sigmoide e o reto). 
 
O intestino grosso mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro. É local de 
absorção de água (tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas), de 
armazenamento e de eliminação dos resíduos digestivos. Está dividido em três partes: o 
ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente, transverso, descendente e a curva 
sigmoide) e reto. 
 
Ceco 
Tem a forma de um saco com cerca de 5 cm, é a primeira parte do intestino grosso, onde 
os resíduos alimentares, já constituindo o bolo fecal, passam ao cólon. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
TUBO DIGESTÓRIO BAIXO 
INTESTINO GROSSO 
Cólon 
 
É a maior parte do intestino grosso. Se subdivide em 4 partes: o cólon ascendente, o 
cólon transverso o cólon descendente e a curva sigmoide. 
Quando o alimento chega ao cólon descendente, o bolo fecal permanece estagnado por 
muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e o reto. 
Glândulas da mucosa do intestino grosso, secretam muco, que lubrifica o bolo fecal, 
facilitando seu trânsito e sua eliminação. 
A parte terminal do intestino grosso possui tecidos produtores de células que atuam na 
defesa do organismo. 
 
Reto 
 
É a parte final do intestino grosso, e termina com o canal anal que se comunica com o 
exterior através do ânus, por onde são eliminados os resíduos fecais. 
O esfíncter é um músculo localizado ao redor do ânus, que controla a passagem das fezes. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA
II 
TUBO DIGESTÓRIO MÉDIO 
INTESTINO GROSSO 
 
 
SISTEMA 
 NERVOSO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
Formado pelo sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) e sistema nervoso 
periférico (nervos cranianos e raquidianos), representa uma rede de comunicações do 
organismo. 
 
É formado por um conjunto de órgãos do corpo humano que possuem a função de captar as 
mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". 
 
Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser dadas na forma de 
movimentos, sensações ou constatações. 
 
O Sistema Nervoso está dividido em duas partes fundamentais: sistema nervoso central e 
sistema nervoso periférico 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
Sistema Nervoso Central 
 
O Sistema Nervoso Central (SNC) é responsável por receber e transmitir informações para 
todo o organismo. Podemos defini-lo com a central de comando que coordena as atividades 
do corpo. 
 
O Sistema Nervoso Central é formado pelo encéfalo e medula espinhal. Podemos dizer 
que ele localiza-se dentro do esqueleto axial, mesmo que alguns nervos penetrem no crânio 
ou na coluna vertebral. 
 
O Sistema Nervoso Central é protegido por partes ósseas. O encéfalo é resguardado pelo 
crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
Sistema Nervoso Central 
 
Encéfalo 
O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Ele possui em torno de 35 
bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. 
 
Cérebro 
O cérebro é a porção mais maciça e o principal órgão do Sistema Nervoso. Ele é 
responsável por comandar ações motoras, estímulos sensoriais e atividades neurológicas 
como a memória, a aprendizagem, o pensamento e a fala. 
Ele é formado por duas metades, os hemisférios direito e esquerdo, separados por uma 
fissura longitudinal. Os dois hemisférios compreendem o telencéfalo. 
Eles trabalham em conjunto, porém, existem algumas funções específicas para cada um 
dos hemisférios. O hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo e o hemisfério 
esquerdo controla o lado direito. 
O fluxo sanguíneo no cérebro é bastante elevado, superado apenas pelos rins e coração. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
Cerebelo 
O cerebelo ou metencéfalo representa 10% do volume do encéfalo. Ele é relacionado com a 
manutenção do equilíbrio corporal, controle do tônus muscular e aprendizagem motora. 
Assim, como ocorre no cérebro, o cerebelo possui dois hemisférios separados por uma faixa 
estreita, o vérmis. 
 
Tronco Encefálico 
O tronco encefálico é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. 
O mesencéfalo é a menor parte do tronco encefálico, localiza-se entre a ponte e o cérebro. 
A ponte localiza-se entre o mesencéfalo e o bulbo. No bulbo, a parte inferior liga-se a 
medula espinhal e a superior com a ponte. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
Medula Espinhal 
 
A medula espinhal é a parte mais alongada do sistema nervoso central. É caracterizada por 
um cordão cilíndrico, composto de células nervosas, localizado no canal interno das 
vértebras da coluna vertebral. 
A função da medula espinhal é estabelecer a comunicação entre o corpo e o sistema 
nervoso. Ela também coordena os reflexos, ocasiões em que o corpo necessita de uma 
resposta rápida. 
É a partir da medula espinhal que originam-se os 31 pares de nervos espinhais. Eles 
conectam a medula espinhal as células sensoriais e diversos músculos pelo corpo. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
Todo o Sistema Nervoso Central é revestido por três membranas que o isolam e protegem, 
as meninges. 
As meninges são: 
Dura-máter: É a mais externa, sendo espessa e resistente. Formada por tecido conjuntivo 
rico em fibras colágenas. A sua porção mais externa fica em contato com os ossos. 
Aracnoide: É a membrana intermediária, entre a dura-máter e a pia-máter. Sua estrutura 
parece uma teia de aranha, por isso o seu nome. 
Pia-máter: É a mais interna e delicada, em contato direto com o SNC. 
A aracnoide e a pia-máter são separadas pelo líquido cefalorraquidiano ou liquor. Ele 
confere proteção mecânica e amortecimento de choques aos órgãos do Sistema Nervoso 
Central. Ainda oferece nutrientes ao cérebro. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 
O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é formado pelos nervos e gânglios nervosos. 
Basicamente, sua função é ligar o Sistema Nervoso Central aos outros órgãos do corpo e 
com isso realizar o transporte de informações. 
 
O SNP é constituído por nervos e gânglios. Eles são os responsáveis por interligar o SNC as 
partes do corpo. 
 
Nervos 
Os nervos correspondem a feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo. Eles 
são responsáveis por fazer a união do SNC a outros órgãos periféricos e pela transmissão 
dos impulsos nervosos. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
Os nervos apresentam a seguinte divisão: 
Nervos Espinhais: compostos por 31 pares, são os que fazem conexão com a medula 
espinhal. 
Nervos Cranianos: compostos por 12 pares, são os que fazem conexão com o encéfalo 
 
Os nervos apresentam os seguintes tipos: 
Nervos Aferentes (Sensitivos): enviam sinais da periferia da corpo para o sistema nervoso 
central. 
Nervos Eferentes (Motores): enviam sinais do sistema nervoso central para os músculos 
ou glândulas. 
Nervos Mistos: formados por fibras sensoriais e fibras motoras, por exemplo, os nervos 
raquidianos. 
. 
Gânglios 
Os gânglios nervosos são aglomerados de neurônios situados fora do sistema nervoso 
central, espalhados pelo corpo. É comum eles formarem uma estrutura esférica. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
O SNP é dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo, de acordo 
com sua atuação. 
 
Sistema Nervoso Somático: regula as ações que estão sob o controle da nossa vontade, 
ou seja, ações voluntárias. Atua sob a musculatura esquelética de contração voluntária. 
 
Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central. 
Geralmente, exerce o controle de atividades de independem da nossa vontade, ou seja, 
ações involuntárias. Atua sob a musculatura lisa e cardíaca. 
. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA NERVOSO 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
O Sistema Nervoso Autônomo tem como função regular as atividades orgânicas, garantindo 
a homeostase do organismo. Ele apresenta duas subdivisões: 
 
Sistema Nervoso Simpático que estimula o funcionamento dos órgãos; 
 
Sistema Nervoso Parassimpático que inibe o funcionamento dos órgãos. 
 
Os dois sistemas apresentam ações opostas. Veja outras diferenças entre eles: 
 
O Sistema Nervoso Simpático é formado pelos nervos espinhais da região torácica e lombar 
da medula. Os principais neurotransmissores liberados são a noradrenalina e a adrenalina. 
 
O Sistema Nervoso Parassimpático é formado pelos nervos cranianos e espinhais das 
extremidades da medula. O principal neurotransmissor liberado é a acetilcolina. 
SISTEMA 
 SENSORIAL 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA SENSORIAL 
O corpo humano é composto de cinco sentidos: a visão, o olfato, o paladar, a audição e o 
tato. 
Eles fazem
parte do sistema sensorial, responsável por enviar as informações obtidas para 
o sistema nervoso central que, por sua vez, analisa e processa a informação recebida. 
 
Os Cinco Sentidos 
Visão 
Os olhos são os órgãos responsáveis pelo sentido da visão, uma vez que eles visualizam o 
objeto e mandam a mensagem para o cérebro que faz a decodificação, interpretando-a. 
Olfato 
O nariz é o órgão responsável pelo sentido do olfato, ou seja, a propriedade de sentir o 
cheiro ou odor das coisas. 
Dessa maneira, o nariz capta os odores e envia a mensagem para o cérebro, que processa 
as informações. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA SENSORIAL 
Paladar 
A língua é o órgão responsável pelo sentido do paladar, uma vez que capta e distingui o 
sabor dos alimentos (salgado, doce, azedo, amargo), além das sensações de quente e frio. 
Assim, as papilas gustativas decodificam o sabor e enviam as informações para o cérebro. 
Audição 
Os ouvidos são os órgãos responsáveis pela audição, na medida em que detectam os 
sons, ruídos e barulhos do exterior, e enviam essas mensagens para o cérebro, que as 
interpreta. 
Tato 
O tato é caracterizado pela sensação do toque e, por isso, está relacionado com o contato 
com a pele, através dos neurônios sensoriais responsáveis por enviarem as mensagens 
para o cérebro. 
Embora esteja muitas vezes relacionadas com as mãos, esse sentido humano envolve 
qualquer tipo de sensação experimentada pela pele, seja pelos pés, barriga, pernas, dentre 
outros. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA SENSORIAL 
SISTEMA 
 ENDÓCRINO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ENDÓCRINO 
O Sistema Endócrino é o conjunto de glândulas responsáveis pela produção dos 
hormônios que são lançados no sangue e percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo 
sobre os quais atuam. 
 
Junto com o sistema nervoso, o sistema endócrino coordena todas as funções do nosso 
corpo. O hipotálamo, um grupo de células nervosas localizadas na base do encéfalo, faz a 
integração entre esses dois sistemas. 
 
As glândulas endócrinas estão localizadas em diferentes partes do corpo: hipófise, tireoide 
e paratireoides, timo, suprarrenais, pâncreas e as glândulas sexuais. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ENDÓCRINO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ENDÓCRINO 
Hipófise 
 
A hipófise está localizada no centro da cabeça, logo abaixo do cérebro. Produz diversos 
hormônios, entre eles, o hormônio do crescimento. 
É considerada a glândula mestre do nosso corpo, pois estimula o funcionamento de 
outras glândulas, como a tireoide e as glândulas sexuais. 
O excesso da produção desse hormônio causa o gigantismo (crescimento exagerado) e a 
falta provoca o nanismo. 
Outro hormônio produzido pela hipófise é o antidiurético (ADH), substância que permite ao 
corpo economizar água na excreção (formação da urina). 
 
. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ENDÓCRINO 
Tireoide 
 
A tireoide está localizada no pescoço, produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade 
do metabolismo celular, na manutenção do peso e do calor corporal, no crescimento e no 
ritmo cardíaco. 
O hipertireoidismo, funcionamento exagerado da tireoide, acelera todo o metabolismo: o 
coração bate mais rápido, a temperatura do corpo fica mais alta do que o normal, a pessoa 
emagrece por gastar mais energia. 
Esse quadro favorece o aparecimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue 
circula com mais pressão. Se não tratada pode provocar o surgimento do bócio (inchaço no 
pescoço), e também a exoftalmia (olhos saltados). 
O hipotireoidismo é quando a tireoide trabalha menos e produz menos tiroxina. Assim, o 
metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração bate 
mais vagarosamente, o sangue circula mais lentamente, a pessoa gasta menos energia, 
tende a engordar e as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas e se não tratada 
pode ocorrer o bócio. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ENDÓCRINO 
Paratireoides 
 
As paratireoides são quatro pequenas glândulas, localizadas atrás da tireoide, que 
produzem o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no 
sangue. 
A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de cálcio no sangue e faz com que os 
músculos se contraiam violentamente. 
Esse sintoma é chamado de tetania, pois é semelhante ao que ocorre em pessoas com 
tétano. Por sua vez, o aumento da produção desse hormônio, transfere parte do cálcio para 
o sangue, de modo que enfraquece os ossos, tornando-os quebradiços. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ENDÓCRINO 
Timo 
 
O timo está situado entre os pulmões. Produz um hormônio que atua na defesa do 
organismo do recém-nascido contra infecções. 
Nessa fase, apresenta um volume acentuado, crescendo normalmente até a adolescência, 
quando começa a atrofiar. Na idade adulta diminui de tamanho, pois tem suas funções 
reduzidas. 
 
Suprarrenais 
 
As glândulas suprarrenais situam-se acima dos rins e produzem a adrenalina, hormônio 
que prepara o corpo para a ação. Os efeitos da adrenalina no organismo são: 
Taquicardia: o coração dispara e impulsiona mais sangue para as pernas e braços, 
aumentando a capacidade de correr ou de se exaltar em situações tensas; 
Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue, liberando mais energia 
para as células; 
Contração dos vasos sanguíneos da pele, de modo que o organismo envia mais sangue 
para os músculos esqueléticos e, por isso, ficamos “pálidos de susto” e também “gelados de 
medo”. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ENDÓCRINO 
Pâncreas 
 
O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormônios (insulina e o glucagon) produz 
também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha importante 
papel na digestão. 
A insulina controla a entrada da glicose nas células (onde será utilizada na liberação de 
energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. 
A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo 
excesso de glicose no sangue (hiperglicemia). 
O glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas 
sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, 
que gera a sensação de fraqueza, tontura, levando, em muitos caso, ao desmaio. 
Nesse caso o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando a "quebra" do 
glicogênio em moléculas de glicose. Por fim, a glicose é enviada para o sangue 
normalizando a hipoglicemia. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ENDÓCRINO 
Glândulas sexuais 
 
As glândulas sexuais são os ovários e os testículos, que fazem parte do sistema 
reprodutor feminino e do sistema reprodutor masculino respectivamente. 
Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Assim, 
enquanto os ovários produzem o estrogênio e a progesterona, os testículos produzem 
diversos hormônios, entre eles a testosterona, responsável pelo aparecimento das 
características sexuais secundárias masculinas: barba, voz grave, ombros volumosos etc. 
. 
SISTEMA 
 EXCRETOR 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA EXCRETOR 
O sistema excretor tem a função de eliminar os resíduos das reações químicas que ocorrem 
dentro das células, no processo de metabolismo. 
 
Dessa maneira, muitas substâncias que não são aproveitadas no organismo, principalmente 
as tóxicas, são excretadas do corpo. 
 
Importante ressaltar que o sistema excretor é encarregado de muito mais que apenas a 
eliminação de resíduos. Trata-se do principal responsável pelo controle da composição
química do ambiente interno. 
 
A eliminação de substâncias prejudiciais ou que estão em excesso em nosso corpo é 
chamada de excreção, processo que permite o equilíbrio interno do nosso organismo. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA EXCRETOR 
Os produtos da excreção são denominados "excretas" , que são lançadas das células para o 
líquido que as banha (líquido intersticial), e daí são passadas para a linfa e para o sangue. 
 
No processo de degradação de glicídios e lipídeos são produzidos gás carbônico e água. 
 
As proteínas também são metabolizadas, e do seu metabolismo resultam substâncias 
prejudiciais ao organismo entre elas, o gás carbônico e os produtos nitrogenados, como a 
amônia, a ureia e o ácido úrico. 
 
Há também a água e os sais minerais, com destaque para o cloreto de sódio (o principal 
componente do sal de cozinha). 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA EXCRETOR 
SISTEMA 
 URINÁRIO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA URINÁRIO 
O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação da 
urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo. 
O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois 
ureteres, a bexiga urinária e a uretra. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA EXCRETOR 
RINS 
 
Os rins localizam-se em ambos os lados da coluna vertebral, junto à parede posterior do 
abdômen, abaixo do diafragma. O rim direito é um pouco mais baixo, devido à presença do 
fígado. Acima dos rins localizam-se as glândulas suprarenais. 
 
Os rins apresentam formato de feijão e coloração marrom-avermelhada. Possuem cerca de 
12 centímetros e pesam até 170 gramas cada, e é revestido por três camadas de tecido: a 
fáscia renal, a cápsula adiposa e a cápsula fibrosa. 
 
A anatomia interna dos rins é dividida em duas zonas, o córtex e a medula renal. 
 
O córtex renal corresponde à camada mais externa, logo após a cápsula fibrosa do rim. O 
córtex apresenta coloração avermelhada e textura lisa. 
 
No córtex renal são encontrados os néfrons. O néfron é a unidade funcional básica do rim, 
responsável pela formação da urina. Cada rim possui milhares de néfrons. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA EXCRETOR 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA URINÁRIO 
RINS 
 
A medula renal apresenta coloração marrom-avermelhada. Basicamente, a medula consiste 
em 8 a 18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. 
 
As pirâmides renais são agrupamentos de ductos que coletam a urina formada nos néfrons. 
A base das pirâmides é voltada para o córtex e o ápice para a medula. No vértice de cada 
pirâmide localiza-se a papila renal. 
 
Cada papila é envolvida pelo cálice menor que se reúnem e formam os cálices maiores. Do 
cálice renal maior, a urina é drenada para a pelve renal, onde é lançada toda a urina 
produzida no rim. Da pelve renal, a urina atinge o ureter até chegar à bexiga urinária. 
 
Quanto à anatomia externa, observa-se uma região superior, onde encontra-se a glândula 
supra renal, e inferior. Na região mediana encontra-se o hilo, uma fenda vertical. Do hilo 
partem a artéria renal, a veia renal e o ureter. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA URINÁRIO 
RINS 
 
As principais funções dos rins são: 
 
Produção de urina; 
Eliminação de produtos do metabolismo, como uréia e creatina; 
Regulação do volume de líquidos do organismo; 
Eliminação de toxinas do sangue; 
Controle da pressão arterial sanguínea. 
. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA URINÁRIO 
 
Vias Urinárias 
As vias urinárias são formadas por bexiga, ureteres e uretra. 
 
Bexiga Urinária 
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do 
abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga 
recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos 
300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema nervoso, 
fazendo com que tenhamos vontade de urinar. 
Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e 
controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina 
em direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima de 
urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA URINÁRIO 
 
Vias Urinárias 
 
Ureteres 
São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que conduz a urina dos 
rins para a bexiga. 
 
Uretra 
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina mede 
cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina mede cerca 
de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA URINÁRIO 
Sistema Urinário Masculino 
O sistema urinário masculino, difere do feminino na medida em que a uretra, canal que 
conduz a urina da bexiga para o exterior, também é utilizado para liberação do esperma no 
ato da ejaculação. Dividida em três partes: prostática, cavernosa e membranosa, a uretra 
masculina mede aproximadamente 20 cm e estende-se do orifício uretral interno na bexiga 
urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA URINÁRIO 
Sistema Urinário Feminino 
O canal da uretra no sistema urinário feminino, que estende-se da bexiga ao orifício externo 
no vestíbulo, é bem menor que o masculino, medindo aproximadamente 5 cm. Essa 
característica da anatomia feminina, canal da uretra curto, facilita a ocorrência de infecções 
urinárias nas mulheres. 
 
 
SISTEMA 
REPRODUTOR 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR 
 
O sistema reprodutor humano é dividido em sistema reprodutor masculino e sistema 
reprodutor feminino, no entanto, ambos possuem a mesma função, ou seja, a reprodução 
de novos seres. 
 
Sendo assim, o masculino é formado pelos testículos, epidídimos, canais deferentes, 
vesículas seminais, próstata, uretra e pênis; enquanto o sistema reprodutor feminino é 
composto pelos ovários, útero, tubas uterinas e vagina 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
O Sistema Reprodutor Feminino ou Aparelho Reprodutor Feminino é o sistema responsável 
pela reprodução humana. 
 
• Ele cumpre diversos papéis importantes: 
• Produz os gametas femininos (óvulos); 
• Fornece um local apropriado para a ocorrência da fecundação; 
• Permite a implantação de embrião; 
• Oferece ao embrião condições para seu desenvolvimento; 
• Executa atividade motora suficiente para expelir o novo ser quando ele completa sua 
formação. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
O sistema reprodutor feminino é formado pelos seguintes órgãos: ovários, tubas uterinas, 
útero e vagina. 
 
Ovários 
Os ovários são dois órgãos de forma oval que medem de 3 a 4 cm de comprimento. Neles 
são produzidas as células sexuais femininas, os óvulos. 
Assim, durante a fase fértil da mulher, aproximadamente uma vez por mês, um dos ovários 
lança um óvulo na tuba uterina: é a chamada ovulação. 
 
Tubas Uterinas 
Tubas uterinas são dois tubos, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que unem os 
ovários ao útero. A partir disso, o óvulo amadurecido sai do ovário e penetra na tuba. 
Se o óvulo for fecundado por um espermatozoide, forma-se uma célula-ovo ou zigoto, que 
se encaminha para o útero, local onde se fixa e desenvolve, originando um novo ser. 
glândulas secretoras de muco. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Útero 
O útero é um órgão muscular oco de grande elasticidade, do tamanho e forma semelhante a 
uma pera. Na gravidez ele se expande, acomodando o embrião que se desenvolve até o 
nascimento. A mucosa uterina é chamada de endométrio. 
 
Vagina 
A vagina é um canal que faz a comunicação do útero com o meio excretor. Suas paredes 
são franjadas e com. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
 
O Sistema Reprodutor Masculino é formado por órgãos internos e externos. 
Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: uretra, pênis, vesícula 
seminal, próstata, canais deferentes, epidídimo e testículos. 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
TESTÍCULOS 
Os testículos são duas glândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Na 
estrutura de cada testículo encontram-se tubos finos e enovelados chamados "tubos 
seminíferos". 
Nos testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras (gametas) 
masculinas, durante o processo chamado espermatogênese, além de diversos hormônios. 
O principal hormônio é a testosterona, responsável pelo aparecimento das características 
sexuais secundárias masculinas, como os pelos, modificações da voz, etc. 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
EPIDIMIO 
Os epidídimos são canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a 
superfície de cada testículo. Corresponde ao local onde os espermatozoides são 
armazenados. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
CANAL DEFERENTE 
O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo. Ele passa pelas pregas 
ínguas (virilha) através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade abdominal, 
circunda a base da bexiga e alarga-se formando uma ampola. 
Recebe o líquido seminal (proveniente da vesícula seminal), atravessa a próstata, que nele 
descarrega o líquido prostático, e vai desaguar na uretra. 
O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui o 
“esperma” ou “sêmen”. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
VESÍCULA SEMINAL 
A vesícula seminal é formada por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga. Sua 
função é produzir o "líquido seminal", uma secreção espessa e leitosa, que neutraliza a ação 
da urina e protege os espermatozoides, além de ajudar seu movimento até a uretra. 
O líquido seminal também ajuda a neutralizar a acidez da vagina durante a relação sexual, 
evitando que os espermatozoides morram no caminho até os óvulos. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
PRÓSTATA 
A próstata é uma glândula localizada sob a bexiga que produz o "líquido prostático", uma 
secreção clara e fluida que integra a composição do esperma. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
URETRA 
A uretra é um canal que, nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor. 
Começa na bexiga, atravessa a próstata e o pênis (sua maior porção) até a ponta da 
glande, onde há uma abertura pela qual são eliminados o sêmen a a urina. 
Importante ressaltar que urina e esperma nunca são eliminados ao mesmo tempo graças à 
musculatura da bexiga, na entrada da uretra, que impede que isso ocorra. 
. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
 
PÊNIS 
 
O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e 
esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função 
reprodutora). 
O tecido esponjoso envolve a uretra e a protege, enquanto o tecido cavernoso se enche de 
sangue, fazendo com que o pênis fique maior e duro (ereção), pronto para o ato sexual, 
geralmente levando à ejaculação (processo de expulsão do sêmen). 
A ereção, no entanto, não ocorre apenas como preparação para uma atividade sexual. Ela 
pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga está cheia 
ou quando o homem tem um sonho à noite. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
PÊNIS 
 
SISTEMA 
ESQUELÉTICO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além dos ligamentos e tendões. 
O esqueleto sustenta e dá forma ao corpo, além de proteger os órgãos internos e atua em 
conjunto com os sistemas muscular e articular para permitir o movimento. Outras funções 
são a produção de células sanguíneas na medula óssea e armazenamento de sais minerais, 
como o cálcio. O osso é uma estrutura viva, muito resistente e dinâmica pois tem a 
capacidade de se regenerar quando sofre uma fratura. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
A estrutura óssea é constituída de diversos tipos de tecido conjuntivo (denso, ósseo, 
adiposo, cartilaginoso e sanguíneo) e de tecido nervoso. 
 
Os ossos longos são formados de camadas, a saber: 
 
Periósteo: a mais externa, é uma membrana fina e fibrosa (tecido conjuntivo denso) que 
envolve o osso, exceto nas regiões de articulação (epífises). É no periósteo que se inserem 
os músculos e tendões. 
Osso compacto: O tecido ósseo compacto é composto de cálcio, fósforo e fibras de 
colágeno que lhe dão resistência. É a parte mais rígida do osso, formada por pequenos 
canais que circulam nervos e vasos, entre estes canais estão espaços onde se encontram 
os osteócitos. 
Osso esponjoso: o tecido ósseo esponjoso é uma camada menos densa. Em alguns ossos 
apenas essa estrutura está presente e pode conter medula óssea. 
Canal medular: é a cavidade onde se encontra a medula óssea, geralmente presente nos 
ossos longos. 
Medula óssea: A medula vermelha (tecido sanguíneo) produz células sanguíneas, mas em 
alguns ossos deixa de existir e há somente medula amarela (tecido adiposo) que armazena 
gordura. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
O esqueleto humano é composto por 206 ossos com diferentes tamanhos e formas, podem 
ser longos, curtos, planos, suturais, sesamoides ou irregulares. Pode ser dividido em 
esqueleto axial e apendicular. 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
Esqueleto Axial 
Os ossos do esqueleto axial estão na parte central do corpo, ou próximo da linha média, que 
é o eixo vertical do corpo. Compõem essa parte do esqueleto: a cabeça (crânio e ossos da 
face), a coluna vertebral e as vértebras, o tórax (costelas e esterno) e o osso hioide. 
 
Crânio e Ossos da Face 
A cabeça é formada por 22 ossos (14 da face e 8 da caixa craniana) e há ainda 6 ossos que 
compõem o ouvido interno. O crânio é extremamente resistente, seus ossos intimamente 
ligados e sem movimentos. Protege o cérebro e contém os órgãos do sentido. 
 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
Coluna Vertebral 
 
A coluna é formada por vértebras ligadas entre si por articulações, o que torna a coluna bem 
flexível. Possui curvaturas que ajudam a equilibrar o corpo e amortecem os choques durante 
os movimentos. É constituída por 24 vértebras independentes e 9 que estão fundidas. 
 
Cervicais: são 7 as vértebras do pescoço, sendo que a primeira (atlas) e a segunda (áxis) 
favorecem os movimentos do crânio; 
Torácicas ou dorsais: são 12 e articulam-se com as costelas; 
Lombares: essas 5 vértebras são as maiores e que suportam mais peso; 
Sacro: essas 5 vértebras são chamadas sacrais, estão separadas no nascimento e fundem-
se mais tarde formando um só osso. É um importante ponto de apoio para a cintura pélvica. 
Cóccix: são 4 pequenas vértebras coccígeas que, como as sacrais, se tornam unidas em 
um osso único no início da idade adulta. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA
ESQUELÉTICO 
 
Tórax 
Constituído por 12 pares de costelas ligadas umas às outras pelos músculos intercostais. 
São ossos chatos e encurvados que se movimentam durante a respiração. As costelas são 
ligadas às vértebras torácicas na sua parte posterior. Anteriormente, os sete primeiros pares 
de costelas (chamadas verdadeiras) ligam-se ao esterno, os três seguintes (falsas) ligam-se 
entre si e os dois últimos pares (flutuantes) não se ligam a nenhum osso. O esterno é um 
osso plano que se liga às costelas por meio de cartilagem. 
 
Osso hioide 
É um osso em forma de U que atua como ponto de apoio para os músculos da língua e do 
pescoço. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
Esqueleto Apendicular 
 
O esqueleto apendicular inclui os "apêndices" do corpo; são os ossos dos membros 
superiores e inferiores e ossos que os ligam ao esqueleto axial, as chamadas cinturas 
escapular e pélvica, além de ligamentos, juntas e articulações. 
 
Cintura Escapular 
É formada pelas clavículas e escápulas. A clavícula é longa e estreita, se articula com o 
esterno e na outra extremidade com a escápula, que é um osso chato e triangular articulado 
com o úmero (articulação do ombro). 
 
Membros Superiores 
O úmero é o osso mais longo do braço, articula-se com o rádio, que é o mais curto e lateral, 
e também com a ulna, osso chato e bem fino. Os ossos da mão são 27, divididos em 
carpos(8), metacarpos(5) e falanges (14). 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
Esqueleto Apendicular 
 
Cintura Pélvica 
É formada pelos ossos do quadril, os ossos ilíacos (constituído pelo ílio, ísquio e púbis 
fundidos) e são firmemente ligados ao sacro. A união dos ossos ilíacos, do sacro e do cóccix 
formam a pelve, que nas mulheres é mais larga, menos profunda e com a cavidade maior; 
isso permite a sua abertura no momento do parto para a passagem do bebê. 
 
Membros Inferiores 
São os ossos responsáveis pela sustentação do corpo e movimentação, para isso têm de 
suportar o peso e manter o equilíbrio. O fêmur é o mais longo osso do corpo, tem a cabeça 
arrendondada para encaixar na pelve. A patela é um osso sesamoide, articulado com o 
fêmur. A tíbia suporta quase todo o peso na parte inferior do corpo. A fíbula é um osso mais 
fraco, ligado com a tíbia ajuda a mover o pé. Os pés têm 26 ossos divididos em: tarsos (7), 
metatarsos (5) e falanges(14). 
 
 
SISTEMA 
MUSCULAR 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA MUSCULAR 
O sistema muscular é composto pelos diversos músculos do corpo humano. Note que os 
músculos são tecidos, cujas células ou fibras musculares possuem a propriedade de 
contratilidade e de produção de movimentos. As fibras musculares são controladas pelo 
sistema nervoso, encarregado de receber a informação e respondê-la. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA MUSCULAR 
Os músculos apresentam diferentes tamanhos, formas e funções, por isso, são classificados 
em três tipos: 
Músculo Liso ou Não estriado: músculos de contração involuntária, localizados nas estruturas ocas do 
corpo, ou seja, estômago, bexiga, útero, intestino, além da pele e dos vasos sanguíneos. Assim, sua 
função assegura a movimentação dos órgãos internos. 
Músculo Estriado Cardíaco: músculos de contração involuntária, presentes no coração (miocárdio). 
Esses músculos asseguram os vigorosos batimentos cardíacos. 
Músculo Estriado Esquelético: músculos de contração voluntária, ou seja, os movimentos são 
controlados pela vontade do ser humano. São conectados com os ossos e cartilagens e, através das 
contrações, permitem os movimentos, as posições corporais, além de estabilizarem as articulações do 
organismo. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA MUSCULAR 
O corpo humano é formado por aproximadamente 600 músculos, que trabalham em conjunto 
com ossos, articulações, e tendões para permitir que façamos diversos movimentos. São 
agrupados nos seguintes grupos musculares: 
 
Músculos da Cabeça e do Pescoço: 
Contem mais de 30 pequenos músculos que ajudam a exprimir os sentimentos, mover os 
maxilares ou manter a cabeça erguida. Por exemplo: para enrugar a testa usamos o frontal, 
para mastigar ou morder são os masseteres que movimentam as mandíbulas. Já o 
esternocleidomastoideo é que faz a cabeça girar ou se inclinar para frente e para trás. 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA MUSCULAR 
 
Músculos do Tórax e do Abdômen 
Esses músculos permitem a respiração, impedem o corpo de se curvar e ceder ao próprio 
peso, entre outros movimentos. Para fazer levantamento de peso, por exemplo: a pessoa 
precisa usar os músculos peitorais e os deltoides. Os músculos intercostais funcionam em 
conjunto com o diafragma para levarem o ar até os pulmões. 
 
Músculos dos Membros Superiores 
São músculos capazes de fazer a pressão exata e permitem flexibilidade e precisão para 
tarefas delicadas ou que exigem muita força. O bíceps ligado aos ossos omoplata e rádio, ao 
se contrair faz o braço se dobrar. O polegar é a parte mais móvel da mão, para o mover são 
necessários músculos do antebraço e da mão, como o oponente do polegar, o curto flexor 
(flete) e o curto adutor (move para fora). 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA MUSCULAR 
 
Músculos dos Membros Inferiores 
Esses são os músculos mais fortes do corpo, graças aos músculos das pernas podemos ficar 
de pé e manter o equilíbrio. O costureiro (ou sartório) é o mais longo músculo do corpo, ao se 
contrair dobra a perna e gira o quadril, é o músculo das costureiras, por isso o nome. Os 
flexores dorsais do pé fazem os dedos levantarem. O tendão de Aquiles é o tendão mais forte 
do corpo, inserido no osso calcâneo, está ligado aos músculos flexores plantares (o sóleo, o 
plantar delgado e o gastrocnêmio); é responsável pelo movimento das bailarinas de ficar na 
ponta dos pés. 
SISTEMA 
IMUNOLÓGICO 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
 
O sistema imunológico, sistema imune ou imunitário é um conjunto de elementos existentes no 
corpo humano. 
Esses elementos interagem entre si e têm como objetivo defender o corpo contra doenças, 
vírus, bactérias, micróbios e outros. 
O sistema imunológico humano serve como uma proteção, um escudo ou uma barreira que nos 
protege de seres indesejáveis, os antígenos, que tentam invadir o nosso corpo. Assim, 
representa a defesa do corpo humano. 
O processo de defesa do corpo através do sistema imunológico é chamado de resposta 
imune. 
Existem dois tipos de respostas imunes: 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
 
Imunidade inata, natural ou não específica 
 
A imunidade inata ou natural é a nossa primeira linha de defesa. Esse tipo de imunidade já 
nasce com a pessoa, representada por barreiras físicas, químicas e biológicas. 
Ela inclui a pele, cílios, lágrima, muco, plaquetas, saliva, suco gástrico, suor. Também é 
representada pelas células de defesa, como leucócitos, neutrófilos e macrófagos. 
Os principais mecanismos da imunidade inata são fagocitose, liberação de mediadores 
inflamatórios e ativação de proteínas. 
Se a imunidade inata não funciona ou não é suficiente, a imunidade adaptativa entra em ação. 
 
ANATOMIA SISTÊMICA II 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
 
Imunidade adquirida, adaptativa ou específica 
 
A imunidade adaptativa é a defesa adquirida ao longo da vida, tais como anticorpos e vacinas. 
Constitui mecanismos desenvolvidos para expor as pessoas com o objetivo de fazer evoluir as 
defesas do corpo. A imunidade adaptativa age diante de algum problema específico. 
Por isso, depende da ativação de células especializadas, os linfócitos. 
Existem dois tipos de imunidade adquirida: 
 
Imunidade humoral:

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