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Desafios Gerenciais para o século XXI

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“Desafios Gerenciais para o século XXI” de Peter Drucker
1. Nas organizações, as hipóteses tradicionais básicas são mantidas com firmeza nas áreas do gerenciamento e da relação entre pessoas. No entanto, em nenhuma outra área, tais hipóteses são tão alheias a realidade e tão contraproducentes como nestas. Isto acontece porque são baseadas na ideia falaciosa de que haja uma única maneira correta de gerir as pessoas; sendo que grupos diferentes de trabalhadores, devem ser gerenciados de maneiras e em ocasiões diferentes. 
2. Hipóteses insustentáveis são conceitos aplicados ainda hoje nas empresas e que precisam ser superados como: “as pessoas que trabalham para uma organização são ‘empregadas’ em tempo integral e dependentes da empresa para seu sustento e carreira”; outra é “quem trabalha é ‘subordinado’. Cada vez mais as pessoas bem informadas e valiosas para a empresa são trabalhadores autônomos, contratados em regime temporário, terceirizado, independentes da empresa. Trabalhadores do conhecimento não são subordinados, mas associados. Outra hipótese que não se sustenta mais, afirma que: “a tecnologia e os usuários estão na origem da ascensão da empresa e da economia modernas”. O que deve ser levado em conta hoje é aquilo que os clientes consideram valor e suas decisões sobre a distribuição de renda disponível e não mais os produtos e serviços finais.
3. O gerenciamento de pessoas mudou e hoje os empregados precisam ser gerenciados como parceiros. Logo, os parceiros são iguais, isentos da necessidade de receberem ordens. Precisam ser persuadidos e isto, envolve marketing. Considerando que em marketing o foco muda para quem precisa ser persuadido, os questionamentos adequados em relação aos parceiros são: “O que quer a outra parte? Quais são seus valores e suas metas? O que considera resultados? Por sua vez, o autogerenciamento requer de cada trabalhador do conhecimento que pense e se comporte como um executivo principal e, isto implica em uma mudança de 180 graus nos pensamentos e ações, até dos mais jovens. O autogerenciamento segundo Drucker está fundamentado em duas realidades opostas: a sobrevivência às organizações e a mobilidade do trabalhador do conhecimento. E afirma que a mais importante contribuição da administração para o sucesso das empresas no século XXI, é elevar a produtividade do trabalhador do conhecimento. E que isto vai além do gerenciamento, além do indivíduo e de sua carreira. São mudanças que contribuirão para a construção do futuro da sociedade. 
4. A informação é um recurso-chave com capacidade para unir os colegas de trabalho, a empresa e sua rede de relacionamentos. Não é mais suficiente para os trabalhadores do conhecimento que a Tecnologia da Informação produza apenas dados, é necessário fornecer informações essenciais para suas tarefas. A TI precisa saber então, quais dados os usuários necessitam para que sejam transformados em informações. Um sistema de informação adequado deve levar os executivos a fazer as perguntas certas, não apenas dar as informações que eles esperam. Para isso, precisam saber quais informações necessitam e estas devem ser obtidas regularmente e integradas sistematicamente em suas tomadas de decisões. Segundo o autor, há iniciativas por parte de grandes empresas como a Coca-Cola e a Unilever entre outras, que organizam as informações sobre seus concorrentes reais e potenciais em todo o mundo, ou seja, são esforços para montar sistemas que coletem e organizem informações externas úteis e importantes para elas. Para sobreviver a organização precisa assumir como tarefa, liderar as mudanças, até porque estas virão inevitavelmente, impondo-se como desafio central de gerenciamento no século XXI. Para isso, é necessário disposição e capacidade para mudar aquilo que está sendo feito, bem como para fazer coisas novas, diferentes. Encarar as mudanças como oportunidades, encontrar aquelas com possibilidades de serem ¨as boas¨ e torná-las eficazes dentro e fora da empresa.

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