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História da barrilha, soda e cloro

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História da barrilha, soda e cloro
Discente: Jessica Maria De Souza
Disciplina: Inorgânica Tecnológica 
Professor Dr. Anderson Martinez Santana
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA – ICET
 
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definição de barrilha
O carbonato de sódio, Na2CO3, é um sal branco e translúcido, usado principalmente na produção de vidro, em sínteses químicas e em sabões e detergentes, em ordem de importância. É produzido sinteticamente em larga escala a partir de sal de cozinha pelo Processo Solvay ou extraído de minérios de trona.
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histórico - barrilha
O processo antigo de produção de barrilha, denominado LeBlanc, foi desenvolvido em 1773.
 Baseava-se na calcinação do sulfato de sódio com carvão e calcário num forno rotatório, seguido pela lixiviação do produto pela água. Ocorria a hidrólise dos sulfetos, que eram convertidos a carbonato pelo tratamento com dióxido de carbono dos fornos de calcinação. 
No processo LeBlanc ocorrem as seguintes reações químicas: 
Reação do sal comum com o ácido sulfúrico:
	 2NaCl + H2SO4 Na2SO4 + 2 HCl 
Reação de calcinação do Na2SO4 com calcário e carvão:
	 Na2SO4 + CaCO3 + 2C Na2CO3 + CaS + 2CO2
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histórico - barrilha
 Reação do sal comum com o ácido sulfúrico:
 	2NaCl + H2SO4 Na2SO4 + 2 HCl 
Reação de calcinação do Na2SO4 com calcário e carvão:
 	Na2SO4 + CaCO3 + 2C Na2CO3 + CaS + 2CO2
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histórico - barrilha
Em 1861, Ernest Solvay, químico belga, desenvolveu o processo. O processo Solvay só substituiu completamente o processo LeBlanc por volta de 1915.
 Utilizou como matérias primas, o cloreto de sódio (sal comum) , o amoníaco e o carbonato de cálcio (pedra calcária), conseguindo tornar mais barata a obtenção do sal e eliminar alguns dos problemas que apresentava o método Leblanc.
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usos da barrilha
Sólido leve, moderadamente solúvel em água, contendo em geral, cerca de 99% de Na2CO3 . 
Principais utilizações: 
Vidro 
Sabão e detergentes 
Polpa de papel 
Tratamento de água 
Metais não ferrosos 
Cerâmica 
Couro
Têxteis
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histórico - cloro e soda cáustica
A soda cáustica começou a ser usada pelos em meados do séc. XVIII. O desenvolvimento do produto sólido comercializável provém dos fabricantes de soda LeBlanc (1853), que o obtinham pela caustificação pela cal:
	Na2CO3 + Ca(OH)2 2 NaOH + CaCO3 
(que dependia do CaCO3 ser insolúvel em água). 
 Produção eletrolítica da soda era conhecida no séc. XVIII mas somente a partir de 1890 a soda passou a ser produzida para consumo industrial. 
Antes da PGM a quantidade de soda vendida era mínima (co-produto da produção de cloro)
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histórico - cloro e soda cáustica
A 1ª. Patente com cloro data de 1799: alvejamento. 
O desenvolvimento de equipamento gerador com corrente contínua de grande capacidade (final do séc. XIX), tornou obsoleto o processo de calificação e atualmente 100% da produção mundial de cloro é obtida por eletrólise.
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soda cáustica
Sólido branco, quebradiço, absorve umidade e CO2 do ar, vendida a 98- 99%. 
Aplicações:
 Sabões
 Têxteis
 Petroquímica
 Corantes
 Papel
Remédios
 Alimentos
Borracha
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Cloro
Aplicações como alvejante, em sínteses orgânicas, mesmo que empregado em etapas intermediárias. Beneficiamento de minérios e extração de Cu, Pb, Ni, Au e Pt. 
 Roupas, jóias, tintas, alimentos, papel, plásticos (PVC), pesticidas, produtos sanitários.
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