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FACULDADE ESTÁCIO SÃO LUIS Jean Clauber dos Santos de Jesus APLICAÇÕES DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS. SÃO LUIS 2018 Faculdade Estácio São Luis. São Luis, 06 de maio de 2018 Aluno: Jean Clauber dos Santos de Jesus. Curso: Engenharia Civil 5º período. Turma: 1001 noturno. Professor: Marlon Wolff. Disciplina: Cálculo Diferencial integral 3 Decaimento radioativo Resultados experimentais mostram que elementos radioativos desintegram a uma taxa proporcional á quantidade presente do elemento. Se Q=Q(t) é a quantidade presente de certo elemento radioativo no instante t,então a taxa de variação de Q(t) com respeito ao tempo t, denotado pó dQ/dt, é dada por: dQ/dt= -kQ(t) Onde k é uma constante que depende do elemento. Por exemplo,para o carbono-14 aproximado é k= 1,244x10-4 ,para o rádio o valor aproximado é k=1,4x10-11 O valor da constante k de um elemento radioativo pode ser determinado através do tempo de “meia vida” do elemento. A “meia vida” é o tempo necessário para desintegrar metade da quantidade do elemento. Portanto, se meia vida-vida do elemento for conhecida, a constate k pode ser obtida e vice-versa. As “meias-vidas” de vários elementos radioativos podem ser encontradas nos livros de química. Por exemplo, a meia vida do carbono-14 está entre 5538 e 5598 anos, sendo em média 5568 anos com um erro para mais ou para menos de 30 anos. O carbono-14 é uma importante ferramenta em pesquisa arqueológica conhecida como teste do radio carbono. A quantidade inicial do elemento radioativo é Q/ (0) = Qₒ. Exemplo 01: Um isótopo radioativo tem uma meia vida de 16 dias. Você deseja ter 30 g do isótopo no final de 30 dias. Calcule a quantidade inicial do isótopo. Solução: seja Q(t) a quantidade presente no instante t e Q(0) =Qₒ a quantidade inicial. Resolvendo a equação dQ/dt = -kQ(t) temos que: Q(t) = Qₒ e-k.t é, para t = 16, Q(16) = Qₒ, logo e-16.k =. Aplicando o logaritmo natural em ambos os lados da igualdade,obtemos K= [ln (2)] /16 = 0,0433 dias-1 E dessa forma temos a função que determina a quantidade de isótopo radioativo em qualquer instante: Q(t) = Qₒ e-0.433t Para t= 30 dias e Q(30) = 30/e-0,0433x30 110g. EXEMPO 02: Um pára-quedista,pesando 70kg, salta de um avião e abre o pára-quedas após 10 segundos. Antes da abertura do pára-quedas, o seu coeficiente de atrito é kspq =5kg s-1,depois é kcpq =100kg s-1. Tempo zero Após 10s Tempo final Qual a velocidade do pára-quedista no instante em que se abre o pára-quedas? Essa é a equação que descreve a queda livre, bem como sua solução. ++C e- A constante de integração é determinada a partir da condição inicial. (t Ao fim de 10 segundos,a velocidade alcançada pelo pára-quedista é. = 70ms-1 Qual a distância percorrida em queda livre? Já obtivemos no item anterior a forma como a velocidade do pára-quedista varia com o tempo durante a queda livre. Sabemos também que a velocidade é a derivada da distância percorrida com relação ao tempo. Então: Ou seja A solução particular é então: À distância percorrida após 10 segundos foi: Esperamos que o homem tenha saltado do avião quando este se encontrava a uma altura superior a 392 m, do contrario terá se estatelado no chão antes de abrir o para queda. Qual a velocidade mínima que o pára-quedista poderá atingir após a abertura do pára-quedas? Após abertura do pára-quedas a velocidade começa a decrescer, devido ao maior coeficiente de atrito,até que é eventualmente atingido um equilíbrio entre a força da gravidade e a força de atrito. A partir desse momento a velocidade permanece constante (velocidade limite). A evolução da velocidade após a abertura do pára-quedas é mais uma vez dada pela lei de Newton: e a sua solução é: Para tempo suficientemente longo (t) atinge –se a velocidade limite:
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