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Diur�ticos.docx


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- Diuréticos:
O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos diuréticos relaciona-se inicialmente aos seus efeitos diurético e natriurético (eliminação de líquidos e sal pela urina). Posteriormente, após cerca de 4 a 6 semanas, o volume circulante de líquidos praticamente se normaliza e há redução persistente da resistência dos vasos sanguíneos.
Como anti-hipertensivos, são preferidos os diuréticos tiazídicos e similares, em baixas doses (exemplo: hidroclortiazida 12,5 mg/dia ou 25 mg/dia). Os diuréticos de alça (exemplo: furosemide), são reservados para situações de hipertensão arterial associada a insuficiência renal e na insuficiência cardíaca com retenção de líquidos.
Os diuréticos poupadores de potássio (exemplo: espironolactona), apresentam pequena eficácia diurética, mas, quando associados aos tiazídicos e aos diuréticos de alça, são úteis na prevenção e no tratamento de hipopotassemia (queda do potássio). Reações adversas principais dos diuréticos: hipopotassemia (queda dos níveis de potássio, por vezes acompanhada da queda dos níveis de magnésio, que pode induzir a arritmias cardíacas ventriculares) e hiperuricemia (elevação do ácido úrico no sangue).
O emprego de baixas doses, diminui o risco de efeitos adversos, sem prejuízo da eficácia anti-hipertensiva. Os diuréticos também podem provocar intolerância à glicose (aumentar os níveis de glicemia), além de promoverem aumento dos triglicerídeos, em geral, dependente da dose e de duração transitória.