Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SEMEADORAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DISCIPLINA: MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA Professor: Valber Mendes Ferreira • Semeadora é uma máquina agrícola que visa implantar e proporcionar um leito adequado a germinação de uma semente (seja ela qual for). Ex: soja, milho, arroz... Plantadora possui o mesmo objetivo, porém ao em vez de uma semente, tem se um órgão vegetativo. Ex:mandioca,batata,cana... • Transplantadora - o mesmo objetivo da semeadora, porém ao em vez de uma semente, tem se Mudas. Ex: Cebola, algumas espécies arbóreas, fumo. • ABNT Plantadora de mandioca Semeadora de hortaliças Na SLC Agrícola • Formas de Acionamento - Manual - Motorizada - Tracionada: tração animal, tratorizada. • Formas de Semeadura - Em Planos - Em Camalhões - Em Sulcos • Formas de Distribuição de Sementes - A lanço - Em linha: com precisão, contínua. Formas de acionamento Semeadoras Manuais • Possuem apenas os elementos dosadores acionados por motor de combustão interna. Fig.: 7 Semeadora Motorizada- Hidrossemeadura. • Tracionadas por animais. Fig. 8: Semeadora de tração animal. • Acionadas e deslocadas pelos tratores agrícolas. Fig. 9: Semeadora tratorizada. no plano em camalhões em sulcos Fig. 18: Tipos de Semeadura. • A lanço: • terrestres: sementes soltas ao acaso no solo pelo homem ou por máquinas tracionadas por trator; • aéreas: sementes soltas ao acaso no solo por aviões ou helicópteros. Fig. 19: Distribuição a Lanço terrestre. Fig. 20: Distribuição a Lanço aéreo. • As semeadoras acionadas pelo trator são as mais utilizadas no Brasil, e quanto a forma de acoplamento pelo trator podem ser classificas: - de arrasto - semimontada - montada Montado semeadora montada no sistema hidráulico Arrasto semeadora montada no sistema hidráulico • Montada: acoplada aos três pontos do sistema de levante hidráulico. • Semimontada: acoplada aos dois pontos inferiores do sistema de levante hidráulico. Fig. 11: Acoplamento Montada. • Opções de regulagem para acoplamento a barra de tração Fig. 12: Regulagem para acoplamento • Acoplamento a barra de tração com cabeçalho regulável. Fig. 13: Regulagem para acoplamento • Transversal– através da calibragem correta dos pneus Fig. 14: Nivelamento Fig. 15: Marcador de Linha Mecânico. Fig. 16: Marcador de Linha Hidráulico. • Em linha: • contínua: sementes distribuídas em linha, porém sem precisão na distância entre sementes; Fig. 21: Distribuição Em linha contínua. • Em linha: • de precisão: sementes distribuídas em linha com espaçamento entre as sementes bastante uniforme. Fig. 22: Distribuição Em linha de Precisão. • A lanço: • terrestres: sementes soltas ao acaso no solo pelo homem ou por máquinas tracionadas por trator; • aéreas: sementes soltas ao acaso no solo por aviões ou helicópteros. Fig. 19: Distribuição a Lanço terrestre. Fig. 20: Distribuição a Lanço aéreo. • Sementes miúdas: sementes selecionadas quanto à massa, por exemplo, quilogramas de sementes por hectare, e geralmente são gramíneas, com exceção feita ao milho. • Sementes graúdas: sementes selecionadas quanto ao número, por exemplo, número de sementes por hectare, e geralmente são leguminosas. Fig. 23: Variedade de tamanho das Sementes. • Simples – único • Tandem fixos • Tandem hidraúlico • PROBLEMAS Há dois tipos de semeadora ou plantadora: Com unidade de linha de sistema de articulação pivotada, presa no chassi do implemento Com sistema pantográfico que permite acompanhar as irregularidades do terreno mantendo o ângulo de ataque constante. • Em áreas com declive, a pantográfica copia melhor o terreno. Já em relevos mais regulares, a pivotada tem o melhor custo benefício. Depósito único centralizado (usado fora do Brasil); Depósito único ao longo da máquina (usado no Brasil); Depósito individual (usado no Brasil); Deposito único centralizado Quais as operações que uma semeadora necessita fazer? Abrir um sulco no solo; Dosar a quantidade de sementes e posicioná- las no solo; Cobrir o sulco e firmar o solo ao redor das sementes. A semeadura possui os seguintes mecanismos • Mecanismo sulcador; • Mecanismo dosador; • Componente de deposição; • Componente de cobertura e acondicionamento • Sulcador de enxada e facão: são mais utilizados em solos preparados convencionalmente e em semeadoras de sementes miúdas. Fig. 24: Sulcador de enxada(a) e de facão(b) • Sulcador de discos: Discos simples - é utilizado nas semeadoras de sementes miúdas mas não resultam em uma colocação precisa de sementes pelo fato de abrir o sulco por um só lado. Fig.25: Discos Simples • Sulcador de discos: Duplos - é mais utilizado em sistemas de cultivo conservacionista onde se encontram restos culturais sobre a superfície. Possui dois discos inclinados que cortam e abrem o sulco na sua posição de contato. Fig.26: Discos Duplos • Sulcador de discos: Roda com mecanismo em V - Apresenta dois discos cortantes e uma roda de apoio que auxilia no controle de profundidade, além de firmar e moldar o solo em torno dos discos. Fig.27: Mecanismo em V • Disco cortante acionado pela TDP- É utilizado em semeadoras de linha contínua, como de implantação e renovação de pastagens, economizando energia e reduzindo o índice de exposição do solo. Fig.28: Disco Cortante • O sistema de plantio direto exige dispositivos específicos para que os sulcadores não arrastem e passem sobre a palhada alterando a profundidade da semeadura. O corte do material sobre o solo e a uniformidade de semeadura são alcançados com a utilização de discos cortadores de palhada. Fig.29: Discos Cortadores de Palha Utilizados para o corte dos resíduos podem ter sua aplicação, em função dos resíduos e tipo de solo: - Liso – solos mais pesados ( melhor corte da palhada) - Corrugado com borda lisa – solos mais pesados - Corrugado – solos médios; - Ondulado – solos mais leves Fig. 30: Disco Liso Fig. 31: Disco Corrugado c/ borda lisa Fig. 33: Disco OnduladoFig. 32: Disco Corrugado Fig. 34: Disco triplo (liso c/ disco duplo desencontrado) Fig. 35: Disco recortado Fig. 36 e 37: Discos com dentes para pressionamento e corte da palha • A dosagem das sementes é considerada uma das principais funções de qualquer semeadora. Existem o sistema de dosagem de linha de precição, de linha contínua , de fluxo de ar e a lanço. • A função deste sistema é selecionar as sementes individualmente do depósito numa taxa predeterminada. Os principais sistemas são: • disco dosador; • mecanismo de dedos preensores; • disco dosador por ar: de pressão, e de vácuo. • Possui aberturas ou células e roda no fundo do depósito de sementes. Assim que o disco roda, as sementes caem nas células do disco. Fig.38: Céulas do Disco • Existem discos dosadores horizontais, verticais e inclinados. Fig.39: Disco Inclinado Fig.40: Disco Horizontal Fig. 41: Disco Vertical Existem discos dosadores horizontais, verticais e inclinados. • Possui cerca de doze dedos pressionados por molas, que são abertos ou fechados à medida que roda. Quando o dedo preensor se move através das sementes, ele se fecha e prende a semente entre o dedo e um prato estacionário. A semente passa por uma abertura no prato estacionário liberando-a para o mecanismo de posicionamento da semente. Fig. 42: Dedos Preensores • Um disco vertical que gira montado em cada unidade de linha e apanha a semente de um reservatóriolocalizado na base do disco. A pressão do ar, fornecida por um ventilador central, ou por ventiladores montados em cada linha, mantém a semente presa em orifícios localizados ao longo da circunferência do disco. Um dispositivo de corte de pressão é responsável pela queda da semente em um tubo em direção ao solo. Fig. 43: Disco dosador por Ar de Pressão • As sementes são mantidas presas nos orifícios por causa da pressão atmosférica do ar porque a pressão no lado contrário das sementes é reduzida por vácuo criado por um ventilador. Um dispositivo eliminador é usado para retirar sementes em excesso que estejam aderidas aos orifícios. Fig. 44: Disco dosador por Ar de Vácuo • Culturas implantadas com semeadoras de linha contínua são geralmente de alta produtividade. Os principais sistemas de distribuição são: • cilindro canelado; • discos alveolados. • Apresenta uma série de dentes dispostos num cilindro que gira sob o depósito de sementes. Fig.45: Cilindro Canelado • Podem ser utilizados como elementos dosadores de sementes miúdas de dois tamanhos diferentes bastando dispor a face alveolada de acordo com o tamanho de sementes a ser utilizado. Fig.46: Discos Alveolados • Esta semeadora contém mecanismos para permitir o preparo do solo, a semeadura e a fertilização em uma só passada. A semeadora possui um sistema de fluxo de ar para assegurar a uniforme distribuição de sementes do mecanismo de dosagem de sementes ao sulco aberto. Fig.47: Semeadora com Fluxo de Ar • Possui um depósito, com abertura inferior regulável que permite a queda das sementes, e discos giratórios, acionados pela TDP, com aletas que espalham as sementes centrifugamente. Não contêm mecanismos de abertura e fechamento de sulcos. Fig.48: Semeadora comm Dosagem de semente a Lanço Fig.49: Dosagem Correta • Para se ter certeza que a semente está em contato com o solo e não está caindo em espaço vazio, a cama da sementeira deve ser bem preparada. Os principais mecanismos de cobertura do sulco são: • enxada; • chapa; • disco; • corrente. • A enxada é mais utilizada em solos pegajosos e úmidos. • O sistema de cobertura de chapa é o menos caro e trabalha bem em solos preparos de forma convencional. Fig.50: Enxada e Chapa • Sistemas de cultivo mínimo requerem o uso de discos para obter solo solto o suficiente para cobrir as sementes. • A corrente que é conectada na traseira da linha distribuidora, é mais utilizada para sementes miúdas. Fig.51: Discos e Corrente • O controle de profundidade de semeadura pode ser realizado pela regulagem da pressão exercida pelas molas sobre os sulcadores, através de ajuste do cabeçalho da semeadora do curso das molas ou da pressão hidráulica sobre as molas. Porém, uma regulagem mais precisa é obtida com o uso de rodas limitadoras de profundidade. - Promover a interação solo-semente. - Evitar formação de crostas que impeçam a emergência. Fi g. 5 2 : C o m p ac ta çã o d o S o lo • As rodas de borracha além de compactar o solo, auxiliam também no processo de cobertura do sulco e podem também ser utilizadas no controle de profundidade da unidade semeadora. Fig.53: Rodas de Borracha Fig.54: Estrutura • Engrenagens • Engrenagens e correntes • Eixo • Mistos • Engrenagens em contato permanente • A rotação é variada pela alteração das mesmas Fig.55: Acionamento por Engrenagens • Transmissão da rotação por correntes • Compacto, maior número de combinações de transmissão Fig.52: Acionamento por Corrente Fig.51: Corrente • Rotação gerada por um sistema coroa-pinhão e transmitida por um eixo 1- Eixo 2- Pinhão 3- Coroa Fig.56: Acionamento por Eixo • Combinação de dois ou mais sistemas. • Sistema de dosagem das sementes acionado por um tipo e dosagem do adubo por outro. REGULAGENS • Relação de transmissão • Número de furos Dosadores de sementes • Correia simples • Existe também o tipo correia sendo mais simples Regulagens • Para regular a vazão de sementes, deve-se substituir o disco por outro com número de células diferente, ou alterar a sua velocidade de rotação, com a mudança de engrenagem.
Compartilhar