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AD1 História Medieval 2018.2

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AD1 - Avaliação a Distancia – 2018.2 
Disciplina: História Medieval 
Coordenação: Dr(a) Miriam Coser 
Aluno: Giovani Balbino Benedito 
Matrícula: 17216090088 
Data: 07/08/2018 
 
Após a leitura da introdução do texto (“ Falar “de Bizâncio”, pp.17-25) responda: 
 
1. Relacione: Bizâncio/Constantinopla/Istambul. 
 
Bizâncio foi uma cidade da Grécia Antiga, fundada por colonos gregos da cidade de 
Mégara em 658 a.C. que recebeu o nome de seu rei chamado Bizas ou Bizantes. Uma 
pequena cidade comercial devido a sua localização estratégica ser na única via de 
entrada para o Mar Negro, pois a mesma foi cercada pelas forças do Império Romano, e 
sofreu grandes ataques. Em seguida foi reconstruída e reconquistou rapidamente suas 
propriedades. No ano de 330 o Imperador Constantino a renomeou como Nova Roma 
que após sua morte ficou conhecida como Constantinopla, e veio ser a capital do 
Império Romano do Oriente, que depois ficou conhecida como Império Bizantino. No 
ano de 1453, Constantinopla foi atacada pelos Turcos, após dois meses de luta os muros 
de Constantinopla vieram ao chão. Maomé II assumiu o controle e transformou-a em 
capital do Império Turco Otomano e mudou o nome da cidade para Istambul. 
 
2. Explique a posição estratégica de Constantinopla e as características de sua 
defesa. 
 
Constantinopla localizava-se estrategicamente por ser a principal rota terrestre da 
Ásia para a Europa, com influência cultural tanto do Ocidente quanto do Oriente. A 
cidade contava com três linhas de defesa: a muralha interior tinha doze metros e cinco 
de espessura, noventa e seis torres quadradas, a muralha exterior tinha sete metros de 
altura e três de espessura, protegendo contra ataques marítimos e terrestres. 
 
3. A partir de 395, o Império Romano é dividido efetivamente em duas partes 
(Ocidental e Oriental). Explique a principal estratégia de defesa do Oriente. 
O Império Romano do Oriente centrado em Constantinopla se transformou em 
Império Bizantino. No ano 527 d.C o Imperador Justiniano, utilizou a vasta quantidade 
de dinheiro que estava entrando no império e ordenou a construção de diversas obras. 
Construiu a frota de guerra mais importante de todo o mediterrâneo, protegendo o 
comércio de ataques de navios piratas, também conquistou vários territórios: a Itália, 
Espanha, África e o Egito. 
O império era um território muito extenso com diversas culturas e religiões 
dificultando manter tudo unificar. O Imperador Justiniano decidiu unir o império 
através da religião, adotando o cristianismo como a única religião do Império. 
 
4. Segundo o autor, só podemos falar de Império Romano do Oriente (ou 
Império Bizantino) a partir de 476. Explique os motivos. 
 
A partir do século IV, as invasões dos povos bárbaros no Império Romano 
intensificaram-se, um dos motivos era a pressão que essas tribos vinham recebendo do 
oriente, com os avanços dos Hunos para o Ocidente. Saqueando e devastando as tribos 
que encontravam pelo caminho, agindo também com violência contra os civilizados. 
Os principais povos que invadiram o Império Romano foram os Hunos, os Vândalos, os 
Visigodos, os Ostrogodos, Os Francos, os Lombardos e os Anglo-saxões. Em alguns 
momentos eles conseguiram alcançar a cidade de Roma, saqueando a cidade e buscando 
destruí-la. Em 476, o líder dos Hérulos, Odoacro, comandou a invasão de Roma, 
destronando o último Imperador Romano Rômulo Augusto. Odoacro enviou as 
insígnias imperiais à capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla, decretando 
o fim do Império Romano do Ocidente. 
 
5. Explique a posição do Imperador (basileus) na estrutura organizativa do 
Império Bizantino. 
 
No Império Bizantino a fé era considerada como um depósito que os agentes 
instituídos de poder tinham o dever de preservar e transmitir à medida que fossem 
aprovados em Concílios. O lugar dessa evidência se dava dentro das catedrais, onde o 
Patriarca e o Imperador ensinavam, pois eles reuniam e ministravam cerimônias, como 
também realizavam encontros de Bispos, os Concílios Ecumênicos, formuladores da 
verdade acerca de um cristianismo dogmatizado, intitulado Imperial do Basileus. 
O Basileus de Constantinopla se apresentava como governador cristão que 
governava um espaço entendido como um desígnio divino, eterno e universal. O 
comandante era absoluto da justiça, da lei, e do exército, representando o Senado, sendo 
ao mesmo tempo um funcionário do Estado com um papel cada vez mais relevante na 
garantia da ordem pública e também no controle da via econômica de Constantinopla. 
 
6. O Império Bizantino reunia características cristãs e gregas e foi palco de 
controvérsias cristológicas. Explique: Arianismo, nestorianismo e monofisismo, do 
ponto de vista da compreensão sobre a natureza de Cristo. 
 
Surgiu no século IV o arianismo, através do padre Arius de Alexandria que pôs em 
dúvida a dupla natureza de Cristo Humana e Divina, ou seja, que só poderia existir 
apenas um Deus, e que Jesus era apenas um homem. No século V surgiu uma seita 
cristã, o nestorianismo, eles seguiam os ensinamentos de Nestório, bispo de 
Constantinopla, que buscou uma maneira de elaborar a face humana de Jesus e a 
natureza divina, de um modo que preservasse a integridade natural das duas realidades 
na mesma pessoa. Surgiu também no século V, com as pregações de Eutíquio que 
faleceu em 454, o monofisismo doutrina cristã que afirmava Jesus Cristo com apenas 
uma natureza divina. 
 
7. Explique a relação entre o movimento iconoclasta e o monacato. 
 
O movimento Iconoclasta aconteceu durante os séculos VIII e IX, no Império 
Bizantino, representando os conflitos políticos e religiosos, contra a veneração e 
adoração as imagens. Os Iconoclastas evitavam a aproximação entre os povos que 
tinham outras religiões, além de temerem ao poder e influência econômica da igreja que 
se expandia cada vez mais pelo Império Bizantino com a construção de mosteiros e 
igrejas. 
 Monacato é o estilo de vida dedicado à busca de realidades divina, iniciado pelos 
primeiros cristão egípcios, que depois foi exportado para o mundo cristãos medieval. 
Podemos citar João Damasceno um monge que tinha como principal função abordar 
suas obras a partir de defesa de uma concepção imperial, ou seja, eram monges que 
apoiaram na defesa das imagens e da teóloga cristã, os iconófilos. 
 
8. Explique os aspectos políticos que envolvem o hipódromo. 
 
O Hipódromo foi construído pelo Imperador Romano Sétimo Severo em 203 d.C. 
Constantino ampliou e reconstruiu no século IV d.C. O Hipódromo costumava ser o 
centro de entretenimento da cidade, de 130 metros de largura e 450 metros de 
comprimento, composto por 40 linhas e podia receber até 100 mil espectadores. Nesse 
local ocorriam celebrações oficiais, desfiles, encontros políticos e etc. 
 Durante o Império Bizantino o hipódromo foi o centro da vida social da cidade. 
Nas corridas de bigas e quadribigas (dois ou quatro cavalos) se apostavam grandes 
quantidades de dinheiro, e toda cidade se dividia para se instigar rivalidades religiosas e 
políticas, que em algumas situações acabavam em guerra civil, que foi o caso da 
Revolta de Nika, ocorrido no ano de 532, momento o qual a Basílica de Santa Sofia foi 
incendiada, morrendo aproximadamente 30 mil pessoas. Após a conquista dos Turcos 
Otomanos em 1453, que não estavam interessados pelas corridas, o Hipódromo foi 
gradualmente sendo esquecido e não foi mais reconstruído.

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