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Mecanismo de Parto

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Mecanismo de Parto
Universidade São Francisco
Curso de graduação em Medicina - 3º semestre
Attilio Brisighelli Neto
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PARTO CESÁREO
Distribuição da Proporção de Parto Cesáreo no Mundo
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Proporção de Cesarianas
Dados Nacionais
Proporção de Cesarianas: Gráfico comparativo entre dados nacionais e do Setor Suplementar
Fonte: Dados do SINASC – DATASUS/SINASC
 Dados da Saúde Suplementar – SIP/ANS 
Gráf1
		39.95		81.69
		41.75		82.63
		0		83.95
SINASC
Saúde Suplementar
Ano
Total de cesarianas/Total de Partos * 100
Proporção de Cesarianas
Plan1
				SINASC		Saúde Suplementar
		2003		39.95		81.69
		2004		41.75		82.63
		2005		_		83.95
Plan1
		
SINASC
Saúde Suplementar
Ano
Total de cesarianas/Total de Partos * 100
Proporção de Cesarianas
Plan2
		
Plan3
		
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Taxa de Prematuridade
Parto normal X Cesariana
Prematuridade por tipo de parto segundo Região. Brasil 1999-2004
Fonte: SINASC/SVS 
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Há Limites Recomendáveis para a Proporção de Cesarianas?
Taxa ideal em torno de 7% (Francome et al, 1993);
Taxa ideal em torno de 14% (Pettiti, 1985) e aceitável até 18%, jamais > 20%;
Taxa até 10%, não superior a 15% - recomendação da OMS (1985);
Taxa razoável não deve ser menor do que 15%, nem maior do que 25% (Freitas et al 2006); 
Taxa de 40% - primeiro limite estabelecido pelo MS em 1998, com limites de aceitabilidade decrescentes a cada semestre.
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Cesariana
Análise do Cenário Atual
Cesarianas desnecessárias:
Motivos da mulher/família
Medo do parto/ medo da dor 
Medo de lesão fetal 
Medo de lesão genital/ disfunção sexual
Experiências anteriores traumáticas
Modificações culturais – tecnologia como bem de consumo
Relação médico/paciente assimétrica – não exercício da autonomia feminina
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Cesariana 
Cirurgia Eletiva ou de Emergência? 
Prevalece em nosso meio a tendência em considerar a cesariana como cirurgia eletiva.
Mas é necessário ponderar que:
Cesarianas são procedimentos cirúrgicos idealizados e praticados visando o alívio de condições maternas ou fetais, quando há riscos para a mãe, o feto, ou ambos, durante o trabalho de parto e, em algumas situações específicas, fora dele .
Há indicações absolutas e relativas.
Não são procedimentos isentos de complicações, tanto para a mãe, quanto para o bebê.
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Potenciais Complicações
Para a Mãe: Lacerações acidentais, hemorragias, infecções puerperais, embolia pulmonar, íleo paralítico, reações indesejáveis à anestesia. Pode influenciar futuras gestações
Para a Criança: freqüência maior de síndrome de angústia respiratória e prematuridade iatrogênica
Para os dois: interfere com o estabelecimento do vínculo e com a instalação da amamentação
Para o hospital: maior consumo de recursos hospitalares = custos
Para a sociedade: custos financeiros e sociais
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Indicação de Cesariana
Questões Éticas 
Pode a mulher optar pela cesariana sem indicação clínica
Pode o médico realizar um procedimento cirúrgico sem um critério clínico preciso
? 
Pode o médico optar por uma cesariana eletiva a despeito da preferência expressa pela mulher/família pelo parto normal
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Avaliação inicial
Como determinar se a paciente está ou não em fase ativa de trabalho de parto ?
Usar os seguintes critérios:
contrações uterinas regulares de 1 a 3 em 5 minutos
dilatação cervical >= a 3 cm com colo fino e apagado
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Evolução clínica do parto
Quatro períodos
Dilatação
Expulsão 
Dequitação 
Puerpério
O trabalho de parto geralmente não dura mais que 12 a 14 horas na primeira gestação de uma mulher e tende a ser mais curto (em média, 6 a 8 horas) nas gestações subseqüentes 
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Mecanismo de parto:
apresentação cefálica fletida
insinuação ou encaixamento
descida
rotação interna
desprendimento cefálico
rotação externa
desprendimento do ovóide córmico
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OCCIPITAL
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OP
OEA (mais prevalente)
OET
ODT
ODP
OS
ODA
OEP
E
D
E
D
D
E
Variedades de posição
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Dilatação
Esvaecimento
Dilatação
Primiparturiente
1º esvaecimento e após dilatação
Multípara
Esvaecimento e dilatação concomitantes
Bolsa das águas
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apresentação
dilatação
tempo
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dilatação
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Dilatação e esvaecimento do colo uterino
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Dilatação e esvaecimento
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Expulsão 
Progressão do feto
Duração do período expulsivo
Proporção cefalopélvica
Eficiência da contração uterina
Eficiência da contração abdominal
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o plano 3 de Hodge corresponde ao plano "0" (zero) de De Lee pois estão na altura da espinha ciática
planos de DeLee
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Expulsão
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episiotomia
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Dequitação 
Cinco a dez minutos após a expulsão
Redução da superfície de inserção
Descolamento CENTRAL – face fetal
SCHULTZE OU BAUDELOCQUE (75%)
Descolamento MARGINAL – face materna
DUNCAN (25%)
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Assistência a dequitação
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Quarto período - puerpério
Primeira hora após a dequitação 
Hemostasia uterina
Miotamponamento
Trombotamponamento
Risco – hemorragia até 4 horas
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REFERÊNCIAS
DELASCIO, Domingos; GUARIENTO, Antonio. Obstetricia normal Briquet. 3. ed. São Paulo:Sarvier, 1981. 473 p.
LEVENO, Kenneth J. et al. Manual de obstetrícia de Williams. 21. ed. São Paulo: Artmed, 2005. 784 p.
NEME, Bussâmara. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 1379 p. ISBN
 85-7378-160-2
REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa. Obstetricia 
fundamental. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 674 p. ISBN 85-277-0528-1
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aleitamento
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* OMS preconiza: aleitamento materno exclusivo até 6 meses
* Regime de livre demanda
* Após 6 meses: introdução gradual de alimentação não- láctea 
* Evitar - fornecimento de líquidos
	 -utilizar outros alimentos antes das mamadas
		-horários fixos	
		-utilização de objetos orais ( chupeta, mamadeira) 		principalmente nas 1ª 2/4 semanas
		
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Alterações da mama
Espessamento da pele das aréolas e mamilos ( mais resistentes e escuros)
- Dilatação dos alvéolos das cisternas e ductos mamários (ingurgitamento fisiológico)
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FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
			Sucção
			Aréola
		 Hipotálamo
Hipófise anterior			Hipófise posterior
					 Ocitocina
Prolactina				Contração 					céls.mioepiteliais			 
Lactogênese				Leite do alvéolo p/ conduto
(Produção láctea 			e seio galactífero
Pelos alvéolos)			Ejeção láctea
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 DOENÇAS MATERNAS
* Doenças que não contra-indicam a amamentação:
- tuberculose
- hanseníase
- hepatite A/B
- citomegalia
- malária 
- mastite 
* Doenças que podem contra-indicar a amamentação:
- disfunção tireoideana
- herpes simples (com vesícula em mama)
- varicela (início com 15 dias ou mais antes do parto)
- AIDS ( leite materno-30min a 56° C inativa vírus)
- psicose puerperal
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MEDICAMENTOS CONTRA-INDICADOS DURANTE A AMAMENTAÇÃO
1) Amiodarona
2) Anti-neoplásicos e imunossupressores
3) Anfetaminas, heroína, cocaína, fenciclidina, LSD, maconha e crack
4)Andrógenos, misoprostol, mifepristone, anticoncepcional hormonal combinado, bromocriptina, cabergolina, lisurida, tamoxifeno
5)Fenindiona
6) Sais de ouro
7)Substâncias radioativas
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Países desenvolvidos apresentam taxas entre 16 e 36%  qual a razão desses países com alto índice de desenvolvimento( alto IDH) man
Taxa de Cesárea do Setor Suplementar está muito acima da de outros países da América Latina – possíveis razões? 
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