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Mecanismo de Parto

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Mecanismo de Parto 
Universidade São Francisco 
Curso de graduação em Medicina - 3º semestre 
Attilio Brisighelli Neto 
 
PARTO CESÁREO 
Distribuição da Proporção de Parto Cesáreo no Mundo 
79,7
27,5
23,9
52,5
36,0
26,0
24,0
23,0
23,0
22,0
22,0
18,0
16,0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0
Brasil - Setor Supletivo (dados 2004)
Brasil - SUS (dados 2004)
Argentina-Estab. Públicos ( 2001)
Argentina-Estab. Privados ( 2001)
Itália
USA
Suíça
Canadá
Irlanda
Espanha
UK
França 
Suécia
Proporção de Cesarianas 
Dados Nacionais 
Proporção de Cesarianas: Gráfico comparativo entre dados 
nacionais e do Setor Suplementar 
 
Proporção de Cesarianas
81,69 82,63 83,95
39,95 41,75
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2003 2004 2005
Ano
To
tal
 de
 ce
sa
ria
na
s/T
ota
l d
e 
Pa
rto
s *
 10
0
SINASC
Saúde Suplementar
Fonte: Dados do SINASC – DATASUS/SINASC 
 Dados da Saúde Suplementar – SIP/ANS 
Taxa de Prematuridade 
Parto normal X Cesariana 
Prematuridade por tipo de parto- Brasil
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
1999' 2000' 2001' 2002' 2003' 2004'
Ano
% Vaginal
Cesáreo
Prematuridade por tipo de parto segundo Região. Brasil 1999-2004 
Fonte: SINASC/SVS 
Há Limites Recomendáveis para a Proporção 
de Cesarianas? 
• Taxa ideal em torno de 7% (Francome et al, 1993); 
• Taxa ideal em torno de 14% (Pettiti, 1985) e 
aceitável até 18%, jamais > 20%; 
• Taxa até 10%, não superior a 15% - recomendação 
da OMS (1985); 
• Taxa razoável não deve ser menor do que 15%, 
nem maior do que 25% (Freitas et al 2006); 
• Taxa de 40% - primeiro limite estabelecido pelo MS 
em 1998, com limites de aceitabilidade 
decrescentes a cada semestre. 
Cesariana 
Análise do Cenário Atual 
Cesarianas desnecessárias: 
 
Motivos da 
mulher/família 
Medo do parto/ medo da dor 
Medo de lesão fetal 
Medo de lesão genital/ disfunção 
sexual 
Experiências anteriores 
traumáticas 
Modificações culturais – 
tecnologia como bem de consumo 
Relação médico/paciente 
assimétrica – não exercício da 
autonomia feminina 
 
 
 
 
Cesariana 
Cirurgia Eletiva ou de Emergência? 
Prevalece em nosso meio a tendência em considerar a 
cesariana como cirurgia eletiva. 
Mas é necessário ponderar que: 
• Cesarianas são procedimentos cirúrgicos idealizados e 
praticados visando o alívio de condições maternas ou fetais, 
quando há riscos para a mãe, o feto, ou ambos, durante o 
trabalho de parto e, em algumas situações específicas, fora 
dele . 
• Há indicações absolutas e relativas. 
• Não são procedimentos isentos de complicações, tanto para 
a mãe, quanto para o bebê. 
 
Potenciais Complicações 
• Para a Mãe: Lacerações acidentais, hemorragias, 
infecções puerperais, embolia pulmonar, íleo 
paralítico, reações indesejáveis à anestesia. Pode 
influenciar futuras gestações 
• Para a Criança: freqüência maior de síndrome de 
angústia respiratória e prematuridade iatrogênica 
• Para os dois: interfere com o estabelecimento do 
vínculo e com a instalação da amamentação 
• Para o hospital: maior consumo de recursos 
hospitalares = custos 
• Para a sociedade: custos financeiros e sociais 
Indicação de Cesariana 
Questões Éticas 
Pode a mulher optar pela 
cesariana sem indicação clínica 
 
Pode o médico realizar um 
procedimento cirúrgico sem um 
critério clínico preciso 
 ? 
Pode o médico optar por uma 
cesariana eletiva a despeito 
da preferência expressa pela 
mulher/família pelo parto 
normal 
Avaliação inicial 
• Como determinar se a paciente está ou 
não em fase ativa de trabalho de parto ? 
• Usar os seguintes critérios: 
– contrações uterinas regulares de 1 a 3 em 5 
minutos 
– dilatação cervical >= a 3 cm com colo fino e 
apagado 
 
Evolução clínica do parto 
• Quatro períodos 
– Dilatação 
– Expulsão 
– Dequitação 
– Puerpério 
O trabalho de parto geralmente não dura mais que 12 a 14 horas na 
primeira gestação de uma mulher e tende a ser mais curto (em 
média, 6 a 8 horas) nas gestações subseqüentes 
Mecanismo de parto: 
apresentação cefálica fletida 
• insinuação ou encaixamento 
• descida 
• rotação interna 
• desprendimento cefálico 
• rotação externa 
• desprendimento do ovóide córmico 
OP 
OEA (mais prevalente) 
OET ODT 
ODP 
OS 
ODA 
OEP 
E D 
E D 
D E 
Variedades de posição 
Dilatação 
• Esvaecimento 
• Dilatação 
 
• Primiparturiente 
– 1º esvaecimento e após dilatação 
• Multípara 
– Esvaecimento e dilatação concomitantes 
 
Bolsa das águas 
a
p
re
s
e
n
ta
ç
ã
o
 
d
il
a
ta
ç
ã
o
 
tempo 
Dilatação e esvaecimento do colo uterino 
Dilatação e esvaecimento 
Expulsão 
• Progressão do feto 
• Duração do período expulsivo 
– Proporção cefalopélvica 
– Eficiência da contração uterina 
– Eficiência da contração abdominal 
Expulsão 
episiotomia 
Dequitação 
• Cinco a dez minutos após a expulsão 
• Redução da superfície de inserção 
• Descolamento CENTRAL – face fetal 
– SCHULTZE OU BAUDELOCQUE (75%) 
• Descolamento MARGINAL – face materna 
– DUNCAN (25%) 
Assistência a dequitação 
Quarto período - puerpério 
• Primeira hora após a dequitação 
• Hemostasia uterina 
– Miotamponamento 
– Trombotamponamento 
• Risco – hemorragia até 4 horas 
REFERÊNCIAS 
 
DELASCIO, Domingos; GUARIENTO, Antonio. Obstetricia normal Briquet. 3. 
ed. São Paulo:Sarvier, 1981. 473 p. 
 
LEVENO, Kenneth J. et al. Manual de obstetrícia de Williams. 21. ed. São 
Paulo: Artmed, 2005. 784 p. 
 
NEME, Bussâmara. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 1379 p. 
ISBN 
 85-7378-160-2 
 
REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa. Obstetricia 
fundamental. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 674 p. ISBN 85-
277-0528-1 
 
aleitamento 
* OMS preconiza: aleitamento materno exclusivo até 6 meses 
* Regime de livre demanda 
* Após 6 meses: introdução gradual de alimentação não- láctea 
* Evitar - fornecimento de líquidos 
 -utilizar outros alimentos antes das mamadas 
 -horários fixos 
 -utilização de objetos orais ( chupeta, mamadeira) 
principalmente nas 1ª 2/4 semanas 
 
 
• Alterações da mama 
 
- Espessamento da pele das aréolas e mamilos ( mais 
resistentes e escuros) 
 
- Dilatação dos alvéolos das cisternas e ductos mamários 
(ingurgitamento fisiológico) 
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO 
 Sucção 
 Aréola 
 Hipotálamo 
Hipófise anterior Hipófise posterior 
 Ocitocina 
Prolactina Contração 
 céls.mioepiteliais 
 
Lactogênese Leite do alvéolo p/ conduto 
(Produção láctea e seio galactífero 
Pelos alvéolos) Ejeção láctea 
 DOENÇAS MATERNAS 
 
* Doenças que não contra-indicam a amamentação: 
- tuberculose 
- hanseníase 
- hepatite A/B 
- citomegalia 
- malária 
- mastite 
 
* Doenças que podem contra-indicar a amamentação: 
- disfunção tireoideana 
- herpes simples (com vesícula em mama) 
- varicela (início com 15 dias ou mais antes do parto) 
- AIDS ( leite materno-30min a 56° C inativa vírus) 
- psicose puerperal 
 
MEDICAMENTOS CONTRA-INDICADOS DURANTE A 
AMAMENTAÇÃO 
 
1) Amiodarona 
2) Anti-neoplásicos e imunossupressores 
3) Anfetaminas, heroína,cocaína, fenciclidina, LSD, maconha e 
crack 
4)Andrógenos, misoprostol, mifepristone, anticoncepcional 
hormonal combinado, bromocriptina, cabergolina, lisurida, 
tamoxifeno 
5)Fenindiona 
6) Sais de ouro 
7)Substâncias radioativas

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