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Segunda Infância

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Segunda Infância
Como refrear a agressão e os medos que surgem nessa idade ?
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Agressão
Agressão instrumental & agressão hostil
Agressão instrumental: agressão utilizada como instrumento para atingir um objetivo: tomar um brinquedo de outra criança, por exemplo.
 - Não há intenção de ferir ou dominar o outro, aparece principalmente durante as atividades sociais.
 -A capacidade de demonstrar certa agressividade instrumental é uma etapa necessária no desenvolvimento social.
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 - Depois dos 6 ou 7 anos, a maioria das crianças torna-se menos agressiva à medida que se tornam mais cooperativas, menos egocêntricas e comunicam-se melhor.
 - Passa a ocorrer então a agressão hostil – ação que visa ferir outra pessoa.
 - Os meninos são mais agressivos que as meninas ?
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 - As meninas demonstram agressividade de maneira diferente.
 - Os meninos utilizam mais agressão explícita, enquanto as meninas tendem a praticar agressão relacional, também chamada de agressão dissimulada, indireta ou psicológica.
 - Esse tipo mais sutil de agressão consiste de danificar ou prejudicar os relacionamentos, a reputação ou o bem estar psicológico. Pode envolver espalhar boatos, xingar, negar amizade ou excluir alguém de um grupo.
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Origens e Desencadeadores de Agressão
Há indícios de que a exposição real ou televisionada à violência pode desencadear agressão.
Os pais que recuam quando confrontados com as demandas coercivas de uma criança (como choro ou gritos quando repreendidos por não ir se deitar) podem reforçar a repetição do comportamento indesejável. 
Por outro lado, a punição severa, especialmente física,pode ter efeito inverso: as crianças punidas fisicamente sofrem não apenas frustração, dor e humilhação (estímulos à agressão), mas também identificam no adulto um modelo de comportamento agressivo.
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Medos
Medos passageiros são comuns na segunda infância.
Crianças de 2 a 4 anos têm medo de animais, principalmente cães.
Aos 6 anos as crianças tendem mais a sentir medo do escuro. Outros medos comuns são os de tempestade com raios e trovoadas, médicos e seres imaginários.
A maioria desses medos desaparece à medida que as crianças crescem e perdem sua sensação de impotência.
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Os pais podem ajudar a prevenir os medos das crianças instilando um sentimento de confiança e prudência normal, sem ser superprotetores.
Crianças pequenas tendem a ter mais medo de algo que parece assustador do que de algo capaz de lhe causar muitos danos.
Ridicularização , coerção e persuação lógica não ajudam.
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Medos Infantis
0 a 6m : perda de apoio, ruídos fortes
7 a 12m: altura, pessoas estranhas
1 ano : estranhos, banheiro, se separar dos pais
2 anos : ruídos fortes, animais, salas escuras, crianças desconhecidas
3 anos : máscaras, escuro, animais
4 anos : animais, escuro, pessoas “más”,
5 e 6 anos : seres sobrenaturais, trovões, escuro, dormir ou ficar sozinho
7 e 8 anos : seres sobrenaturais, escuro, notícias da mídia
9 a 12 anos : provas e apresentações escolares, trovão, relâmpagos, escuro, morte
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Maus tratos: Abuso e Negligência
Os maus tratos, sejam cometidos pelos pais ou por outras pessoas, significam deliberada ou desnecessariamente pôr uma criança em perigo.
Abuso: ação que causa dano.
Negligência: não- ação que causa dano.
Ocorre negligência quando não são atendidas as necessidades básicas da criança, como alimentação,vestuário, assistência médica,proteção e supervisão.
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Abuso físico: envolve dano ao corpo mediante socos, chutes, espancamentos ou queimaduras.
Abuso sexual : atividade sexual que envolva a criança e uma pessoa mais velha.
Maus tratos emocionais : incluem atos de abuso ou de negligência que podem causar transtornos comportamentais, cognitivos, emocionais ou mentais. Isso pode incluir rejeição, aterrorização, isolamento, exploração, degradação e ridicularização, ou não prover apoio emocional, amor e afeição.
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O abuso e a negligência ocorrem com crianças de qualquer idade, mas mais da metade das vítimas de casos notificados tem 7 anos ou menos, e cerca de 25% delas têm menos de 4 anos.
As meninas têm 3x mais chance de sofrer abuso sexual, ao passo que os meninos tendem mais a sofrer negligência.
Cerca de 1/3 dos pais que cometem abuso sofreram abuso durante a infância.
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Diferentemente de pais negligentes, os quais tendem a ser apáticos, incompetentes, irresponsáveis ou emocionalmente retraídos, os pais abusivos são excessivamente envolvidos com a criança.
O abuso pode começar quando um pai que já é ansioso, deprimido ou hostil tenta controlar fisicamente uma criança, mas perde o controle e acaba sacudindo ou espancando essa criança.
Pais abusivos tendem a ter problemas conjugais e a brigar fisicamente.
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Os maus-tratos levam a graves conseqüências – não somente físicas, mas emocionais, cognitivas e sociais.
Crianças maltratadas tendem a falar tarde. Elas têm maior probabilidade de repetir de ano e de ter problemas de disciplina na escola.
Um modo de cessar maus-tratos que estejam ocorrendo é tratar os que cometem abuso como criminosos; aqueles que são detidos por violência familiar são menos propensos a repetir a infração.
Os serviços para crianças que sofreram abusos incluem abrigo e terapia. Quando as autoridades retiram as crianças de seus lares, a alternativa costumeira são os lares adotivos: medida emergencial e temporária.
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Reações ao Abuso Sexual Relacionadas com o Desenvolvimento
Pré-escolares: ansiedade, pesadelos, comportamento sexual inadequado.
Escolares: medo, agressão, pesadelos, problemas escolares, hiperatividade, comportamento regressivo.
Adolescentes: depressão, queixas físicas, ações ilegais, fuga, abuso de substâncias, comportamento de retraimento, suicida ou autodestrutivo.
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