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8% 20.959.000 7% Atribuído a Sócios da Empresa Controladora (21.587.000) -6% 23.570.000 8% 21.182.000 8% Atribuído a Sócios Não Controladores (337.000) -0,10% (563.000) -0,18% (223.000) -0,08% Lucro Básico por Ação ON (1,65) 1,81 1,62 PN (1,65) 1,81 1,62 Lucro Diluído por Ação ON (1,65) 1,81 1,62 PN (1,65) 1,81 1,62 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - (Reais Mil) Figura 16 – Análise Vertical – Demonstração de Resultado. Fonte: O Autor. Outro destaque para análise, é com relação às Receitas Financeiras, que dobram seu percentual em relação à Receita Líquida, quando se compara o ano de 2014 com 2013. 56 4.3 Índices de Estrutura Patrimonial Conforme já conceituado no referencial teórico, apresentam-se os índices de Estrutura Patrimonial calculado a partir das demonstrações encerradas em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012. INDÍCES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL 2012 2013 2014 Endividamento Geral PC + PNC 51% 54% 61% P TOTAL Composição do Endividamento PC 21% 20% 17% PC + PNC Imobilização do Capital Próprio AP 155% 168% 196% PL Imobilização de Recursos Permanentes AP 85% 87% 86% PL + PNC Capacidade de Quitar Dívidas CGO 0,20 0,14 0,10 Finan. Onerosos Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros PL 0,98 0,87 0,64 PC + PNC Figura 17 – Índices de Estrutura patrimonial. Fonte: O Autor. A empresa apresenta um endividamento crescente ao longo dos anos indo de 51% em 2012 para 61% em 2014, uma variação percentual de 19,61%. Não sendo o capital próprio suficiente para financiar os investimentos no ativo permanente, a empresa recorreu a capital de terceiros de longo prazo, para suprir suas necessidades de investimento. O Caixa gerado nas operações da empresa não foi suficiente para a quitação das suas dívidas no período, ou seja, para cada R$ 1,00 captado com terceiros, a atividade operacional da empresa gerou R$ 0,14 na média, porém, observa-se que esse indicador vem diminuindo ao longo dos anos analisados, com uma queda de 50% quando comparado o ano de 2014 com 2012, e o mesmo acontece com o capital próprio como garantia ao capital de terceiro, que na media dos três anos ficou em R$ 0,83 para cada R$ 1,00 de capital de terceiro utilizado para financiar o ativo da empresa, e uma variação percentual de queda em 34,69% quando comparado o ano de 2014 com 2012. 57 4.4 Índices de Liquidez Conforme já conceituado no referencial teórico, apresentam-se os índices de Liquidez calculado a partir das demonstrações encerradas em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012. INDÍCES DE LIQUIDEZ 2012 2013 2014 Liquidez Imediata Disponível 0,70 0,56 0,83 PC Liquidez Corrente AC 1,70 1,49 1,63 PC Liquidez Seca (AC - Estoques) 1,27 1,09 1,27 PC Liquidez Geral AC + ANC 1,98 1,87 1,64 PC + PNC Grau de dependência dos estoques 25,18% 27,02% 22,56% Figura 18 – Índices de Liquidez. Fonte: O Autor. Os valores monetários imediatos da companhia se apresentam insuficientes para honrar suas obrigações de curto prazo, mesmo tendo uma variação positiva de 18,57% do ano de 2012 para 2014. Para cada R$ 1,00 de passivo de curto prazo, a empresa dispõe na média dos três anos de somente R$ 0,70 para honrar esses compromissos, porém, quando analisado o ativo circulante como um todo, a liquidação da mesma se mostra suficiente para quitar os compromissos de curto prazo, sem necessidade liquidar os estoques, revelando um baixo grau de dependência dos estoques, ficando na media para os três anos em 24,92%. Quando analisado a liquidez geral da companhia, observa-se que a empresa seria capaz de honrar com suas obrigações em caso de liquidação, porém, esse indicador vem diminuindo ao longo dos anos analisados, com uma queda de 17,17% quando comparado o ano de 2014 com 2012. 58 4.5 Índices de Rentabilidade Conforme já conceituado no referencial teórico, apresentam-se os índices de Rentabilidade calculado a partir das demonstrações encerradas em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012. INDÍCES DE RENTABILIDADE 2012 2013 2014 Return On Equity – ROE Lucro Líquido 6,34% 6,59% -7,06% Patrim. Líquido Return on Investment – ROI Lucro Líquido 3,13% 3,06% -2,76% Ativo Total Giro do Ativo Vendas Líquidas 0,42 0,40 0,43 Ativo Total Margem Bruta Lucro Bruto 24,68% 22,92% 23,85% Vendas Líquidas Margem Operacional Lucro Op. 9,86% 9,23% -7,65% Vendas Líquidas Margem Líquida Lucro Líquido 7,45% 7,55% -6,50% Vendas Líquidas Potencial do Ativo em Gerar Riqueza Valor Adicionado 0,27 0,26 0,18 Ativo Figura 18 – Índices de Rentabilidade Fonte: O Autor. O giro do ativo apresenta pequenas variações para o período pesquisado, apresentando um índice de 0,42 (média dos três anos), o que indica que a empresa no decurso de suas operações, não conseguiu um faturamento maior do que os investimentos de recursos (Ativo). A margem bruta também apresentou pequenas variações, ficando em 23,82% na média dos anos analisados, porém, a mesma vem decrescendo ao longo dos anos, apresentando uma variação percentual de 3,36% quando comparado o ano de 2014 com 2012. O retorno sobre o capital da companhia sofreu uma queda de 211,36%, e o retorno sobre os investimentos 188,18% quando comparado o ano de 2014 com 2012. Essa queda vertiginosa tem sua origem no reconhecimento das perdas motivada por atividades ilícitas praticadas por ex-funcionários da companhia e investigado pela Operação Lava Jato. Na figura abaixo, é apresentado os índices que sofreram os efeitos do reconhecimento das perdas, e qual seria o valor dos mesmos, caso não houvesse de fato essa perda no 59 valor de R$ 50,8 bilhões de reais, reconhecidas na Demonstração de Resultado do ano de 2014. INDÍCES DE RENTABILIDADE – ANO DE 2014 Perdas Sem Perdas Variação % Return On Equity – ROE Lucro Líquido -7,06% 9,30% 175,85% Patrim. Líquido Return on Investment – ROI Lucro Líquido -2,76% 3,64% 175,85% Ativo Total Margem Operacional Lucro Op. -7,65% 7,42% 203,21% Vendas Líquidas Margem Líquida Lucro Líquido -6,50% 8,57% 175,85% Vendas Líquidas Figura 19 – Índices de Rentabilidade – Comparação. Fonte: O Autor. Observa-se que se não houvesse as atividades de corrupção praticada na companhia, a mesma apresentaria um resultado econômico no ano de 2014 melhor que em 2013, com uma variação positiva no ROE de 41,12%, e 18,95% no ROI, a Margem Operacional teria uma queda de 19,61% devido ao aumento das despesas operacionais em 2014, porém a Margem Líquida ainda seria melhor que em 2013, com uma variação positiva de 13,51%. 60 4.6 PARECER FINAL A análise econômico-financeira da Petróleo Brasileiro S.A – Petrobras foi realizada com base nas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, para que através dos indicadores financeiros de estrutura de capital, liquidez e rentabilidade, identifica-se a real situação econômica e financeira da companhia, frente as investigações realizadas pela Operação Lava Jato, onde a Polícia Federal do Brasil investiga um cartel que impôs gastos adicionais a companhia na compra de ativos imobilizados. A Petrobras