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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CÂMPUS LONDRINA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ANÁLISE DA QUALIDADE DA GASOLINA VENDIDA NOS POSTOS DE LONDRINA
LONDRINA
 2018
CAIO VINICIUS LOPES WADA
CAROLINA STIEGLER JURKEVICZ
HENRY YUDI MATSUMOTO
ANÁLISE DA QUALIDADE DA GASOLINA VENDIDA NOS POSTOS DE LONDRINA
Projeto de Pesquisa de artigo científico apresentado à disciplina de Metodologia da Pesquisa, do curso de graduação em Engenharia Química, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Orientador: Professor Dr. Givan Ferreira
LONDRINA
 2018
1 INTRODUÇÃO
	A gasolina é um produto derivado do petróleo, o que a torna um combustível fóssil. Em sua composição atômica existem apenas carbonos e hidrogênios, sendo essa cadeira de hidrocarbonetos que compramos nos postos de combustíveis para o abastecimento de carros. Todavia o produto comprado nos postos não se trata somente de gasolina pura, mas sim de uma mistura com outros componentes. Entre eles, o principal é o etanol.
	O etanol é obtido, principalmente, através da cana de açúcar, tendo em sua composição possui um grupo OH característico de álcoois. O etanol por possuir em sua estrutura carbonos e hidrogênios é um composto solúvel na gasolina. Legalmente a gasolina vendida nos postos de combustíveis pode possuir um teor máximo de 25% de álcool com um erro percentual 1%.
Pelo fato do etanol ser um produto de preço menor, quando se comparado com a gasolina, alguns postos acabam adulterando seu combustível fóssil, aumentando o teor de álcool para conseguir obter um maior lucro na venda de seus produtos.
	Quando o teor do etanol fica acima do permitido em lei, carros movidos apenas à gasolina podem acabar tendo vários problemas em seu desempenho, tendo em vista que este foi fabricado para trabalhar com um determinado combustível e acaba recebendo grande quantidade de outro. Tendo em vista que a adição excessiva do etanol na gasolina pode prejudicar a população, é necessário ter um controle de qualidade em cima dos combustíveis vendidos para garantir que estão dentro das normas estabelecidas.
2 METODOLOGIA
	Para realizar-se a análise será feito um levantamento do número de postos de combustíveis que possui em Londrina separados por bandeiras para então realizar um estudo estático e definir o tamanho da amostra de postos e quantos de cada bandeira devem ser analisados para se ter uma boa confiança nos dados obtidos.
	Para a analise serão realizados dois teste, o chamado teste da proveta, onde se adiciona em uma proveta 100 mL de gasolina e 100 mL de água destilada, e após ter adicionado os dois elementos agita-se com o auxilio de um bastão de vidro, por interações intermoleculares o etanol presente na gasolina se dissolve na água destilada criando uma fase transparente separada, analisando o volume inicial de gasolina com o volume final após a mistura é possível analisar a quantidade de álcool que havia presente nela, pois o volume que diminui é o volume que tinha de etanol dissolvido. Outro teste a ser feito é o teste da densidade, pois a densidade normal da gasolina à 25°C é entre 0,72 g/cm³ à 0,75 g/cm³, caso a densidade esteja maior sabemos que a existe um excesso de etanol, tendo em vista que sua densidade é maior do que dá gasolina, sendo de 0,789 g/cm³. Para este teste basta saber a massa de uma vidraria de precisão, como um valão de volumétrico, adicionar a amostra até o menisco e ver sua nova massa, pois sabendo a massa inicial e a massa final basta subtrairmos uma da outra para obter a massa da gasolina e depois dividir pelo volume da vidaria, obtendo assim sua densidade.
	Comparando os dois testes é possível ter uma grande certeza se o combustível está ou não adulterado.

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