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Analise da LINDB-Lei de Introdução ás normas do Direito Brasileiro

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Direito Civil 
Analise da LINDB-Lei de Introdução ás normas do Direito Brasileiro 
Decreto-lei nº. 4.657, de 4 de setembro de 1942. 
Art. 1º. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias 
depois de oficialmente publicada. 
Se a lei não especificar o prazo para que a mesma entre em vigor (vacatio legis), teremos por 
base este artigo da LINDB, que determina que entre em vigor 45 dias depois de oficialmente 
publicada. 
§ 1º. Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 
três meses depois de oficialmente publicada. 
A mesma situação descrita acima, difere apenas no pr azo para sua entrada em vigor que no 
território nacional é de 45 dias e no exterior é de 3 meses. Sendo assim, se havia uma lei 
anterior a ela no exterior, ela prevalece por estes 3 meses ainda que no Brasil a lei nova já 
esteja em uso. 
§ 2º Revogado pela Lei nº. 12.036 de 2009 
§ 3º. Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada à 
correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova 
publicação. 
Essa situação ocorre pra corrigir erros de ortografia ou pelo sentido da lei ter ficado confuso, 
exigindo assim uma correção para eliminar o erro ou esclarecer qual é o objeto da lei em 
questão. Sendo assim nada mais natural que todos os prazos que constavam n a lei, passem a 
contar novamente da nova publicação. 
§ 4º. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. 
Como as correções às leis passam pelo mesmo processo de criação de uma lei, equiparam -se 
elas a uma lei nova. 
Art. 2º. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou 
revogue. 
Exceto as leis de caráter temporário que já trazem expressas o tempo de sua validade, as leis 
brasileiras têm caráter permanente, ou seja, seguem em vigor até que se publique uma outra 
lei que a modifique ou revogue. 
§ 1º. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela 
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
A lei mais nova r evoga a lei antiga, toda ou em parte, conforme a situação. Aparecerá de 
forma expressa ou tácita a revogação. A revogação se dá por incompatibilidade parcial ou 
total, quando a matéria necessitar de uma regulação totalmente diferente em virtude da 
evolução de costumes. 
§ 2º. A lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não 
revoga nem modifica a lei anterior. 
A norma geral não revoga a especial assim como a especial não r evoga a geral, podendo 
ambas reger a mesma matéria contanto que não haja choque entre elas. Se houver este 
choque caberá um método de resolução de antinomias. 
§ 3º. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogad ora 
perdido a vigência. 
Sem grandes comentários, essa situação explicitada acima se justifica pelo fato do nosso 
ordenamento jurídico não admitir o dispositivo da repristinação automática. A repristinação só 
ocorre se expressamente for declarada. 
Art. 3º. Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. 
A lei depois de tornada publica atr avés de publicação oficial, r espeitando o período de vacatio 
legis se houver, passa a vigorar para todos, não podendo ninguém alegar ignorância para 
justificar seu descumprimento. 
Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e 
os princípios gerais de direito. 
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Nem Sempre o Juiz vai encontrar uma lei que seja aplicável ao caso concreto, pois existem 
lacunas no Direito. Porém, não há situação que seja interesse do direito sem lei anterior que o 
defina, ou seja, ainda que não se encontre uma lei específica para resolver uma situação, deve -
se usar a analogia se for possível encontrando casos julgados semelhantes, os costumes 
embora no sistema civil law este não tenha a mesma força como no sistema commow law, e os 
princípios gerais do direito que são os norteadores das leis no nosso sistema jurídico. 
Art. 5º. Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às e xigências do 
bem comum. 
O Juiz deverá aplicar a norma para o fim que ela se destina, ou seja, a sua interpretação deverá 
atender o melhor possível a situação, enquadrando a lei no caso concreto, evitando lacunas ou 
contradições normativas. 
.Art. 6º. A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito 
adquirido e a coisa julgada. 
A lei após entrar em vigor terá efeito imediato e geral, respeitando esses três dispositivos 
conforme ordena a CF1988. Valendo então durante a sua vigência, para futuras situações. 
§ 1º. Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo que se 
efetuou. 
O ato jurídico perfeito é o já consumado que pela legislação anterior foi r egido e que por este 
motivo (sendo ele já concluído), não será objeto de nenhuma lei nova. 
§ 2º. Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa 
exercer como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré -fixo, ou condição 
preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. 
Direito adquirido é quando o seu titular já teve o direito reconhecido por uma lei antiga, 
mesmo que venha a lei nova, esta não poderá atingi-lo. Podemos citar como exem plo uma 
pessoa que necessite de 35 anos de ser viço para se aposentar, mas por escolha não se 
aposentou mesmo com 37 anos de serviço comprovados. Se na época que entrar em vigor uma 
nova lei nova exigindo 40 anos de serviços, esta lei não o atinge, pois quando ela entrou em 
vigor, ele já preenchia os requisitos da lei antiga. 
§ 3º. Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. 
A ultima sentença, decisão esta que não cabe a ninguém mais recorrer.É a decisão final sobre o 
caso. A coisa julgada, o direito adquirido e o ato jurídico perfeito são dispositivos para 
promover a segurança jurídica. 
Art. 7º. A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim 
da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 
A lei do país onde a pessoa tem domicílio (âmbito definitivo) determina as r egras da ordem 
civil. 
§ 1º. Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos 
impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. 
Casamentos no Br asil serão regidos pela lei brasileira, no que concernem as formalidades para 
o casamento, bem como os impedimentos legais. Os direitos de família serão regidos pela lei 
do domicílio dos nubentes, brasileiros ou estrangeiros. 
§ 2º. O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou 
consulares do país de ambos os nubentes. 
Se a lei der competência ao agente consular ou diplomático, este poderá realizar casamentos 
de estrangeiros (de mesma pátria) fora de seu país, dentro de seu consulado ou f ora dele. 
Brasileiros que se casarem com estrangeiros só poderão faze-lo em consulado brasileiro. 
§ 3º. Tendo os nubentesdomicílio diverso, regerá o s caso s de invalidade do matrimônio a lei 
do primeiro domicílio conjugal. 
A invalidade do matrimonio será a purada pela lei do domicilio comum dos cônjuges, ou pela lei 
do primeiro domicilio conjugal dos mesmos. 
§ 4º. O regime de bens, legal ou convencional, o bedece à lei do país em que tiverem os 
nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal. 
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As obrigações de um contrato são reguladas pela lei do local onde reside o proponente. Se os 
contratantes estiverem em estados diversos será o local em que o contrato foi proposto. 
Art. 10. A sucessão por morte ou por aus ência o bedece à lei do país em que domiciliado o 
defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. 
A lei que vai reger a sucessão ser á a de onde estava domiciliado o defunto. Se o mesmo tinha 
dois domicílios, será competente o foro onde foi requerido primeiro. 
§ 1º. A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em 
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes 
seja mais favorável à lei pessoal do de cujus. 
A sucessão de bens de estrangeiros será regulada pela lei brasileira em benefício de seus 
herdeiros brasileiros, a não ser que aquilo que a lei pessoal do de cujus determine seja mais 
vantajosa. 
§ 2º. A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder. 
A capacidade para suceder é disciplinada pela lei do domicílio do falecido, enquanto que a 
capacidade de exercer o direito de suceder é regulada pela do domicílio do aut or da herança e 
pela lei pessoal do sucessor. 
Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as 
fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituírem. 
As pessoas jurídicas de direito privado obedecem a lei do Estado onde foram criadas. 
§ 1º. Não poderão, entretanto ter no Brasil, filiais, agências ou estabelecimentos antes de 
serem os atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira. 
As empr esas estrangeiras para terem filiais no Br asil devem passar pela aprovação do governo 
brasileiro ficando sujeitas a lei brasileira. 
§ 2º. Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles 
tenham constituído, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir no 
Brasil bens imóveis ou susceptíveis de desapropriação. 
Os governos estrangeiros ou seus representantes constituídos não podem adquirir imóveis ou 
susceptíveis de desapropriação, visando preservar a soberania nacional se por algum motivo 
ocorrerem crises diplomáticas. 
§ 3º. Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios necessários à sede 
dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares. 
É à exceção do parágrafo anterior, que dispõe que pessoas jurídicas de direito publico exter no 
podem adquirir sua sede para fins diplomáticos ou consulares. 
Art. 12 . É competente a autoridade judiciária brasileira, quando fo r o réu domiciliado no Brasil 
ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. 
A autoridade brasileira é competente para julgar o réu domiciliado no Brasil seja ela brasileira 
ou estrangeiro. 
§ 1º. Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações, relativas a imóveis 
situados no Brasil. 
Somente a autoridade brasileira compete qualificar ou julgar ações sobre aos imóveis situados 
no Brasil. 
§ 2º. A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exequatur e segundo a forma 
estabelecida pela lei brasileira, as diligências deprecadas por autoridade estrangeira 
competente, observando a lei desta, quanto ao objeto das diligências. 
A autoridade brasileira cumprirá aquilo que o estad o estrangeiro solicitar através de carta 
rogatória, mediante a lei brasileira, excluindo as situações de execução como arresto e 
sequestro, por exemplo. 
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, 
quanto ao ô nus e ao s meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que 
a lei brasileira desconheça. 
A prova dos fatos ocorridos no país estrangeiro rege-se pela lei do mesmo, enquanto que nos 
tribunais brasileiros não se admite provas que a lei brasileira desconheça ou não autorize. 
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto 
e da vigência. 
No caso do juiz aplicar a lei estrangeira por não ser aplicável a lei brasileira, no direito 
internacional privado, poderá ele exigir de quem a usa, prova de texto e de sua vigência. 
Art. 1 5. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os seguintes 
requisitos: 
a) haver sido proferida por juiz competente; 
b) terem sido as partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia; 
c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no 
lugar em que, foi proferida; 
d) estar traduzida por intérprete autorizado; 
e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. 
Parágrafo único. Não dependem de homologação as sentenças meramente declaratórias do 
estado das pessoas. 
As sentenças proferidas no estrangeiro não têm obrigatoriedade em outro por questões de 
soberania e independência de jurisdições, para o caso de alguma sentença estr angeira ser 
executada no Brasil, depende de uma serie de requisitos que são os elencados acima. 
Art. 16. Quando, nos te rmos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei estrangeira, 
ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra 
lei. 
Quando for necessário aplicar a lei estrangeira, será observada essa lei, não sendo válida 
qualquer remissão que esta faça a outra lei. 
Art. 1 7. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, 
não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os 
bons costumes. 
Não terão eficácia às leis do país estrangeiro que de alguma forma ofender o país em sua 
soberania, ordem ou bons costumes. 
Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para 
lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro 
de nascimento e de óbito dos filhos de brasileira ou brasileiro nascido no país da sede do 
Consulado. 
As autoridades consulares brasileiras têm competência para celebrar para brasileiros os atos 
estabelecidos no artigo 18. Mesmo que o país onde estiver o consulado não reconhecer 
nenhum dos atos, os mesmos terão validade no Brasil. 
Art. 19. Reputam-se válidos todos os atos indicados no artigo anterior e celebrados pelos 
cônsules brasileiros na vigência do Decreto -lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, desde que 
satisfaçam todos os requisitos legais. 
Os atos celebrados pelos cônsules brasileiros são válidos desde que cumpram todos os 
requisitos legais. 
Parágrafo único. No caso em que a celebração desses atos tiver sido recusada pelas 
autoridades consulares, com fundamento no artigo 18 do m esmo Decreto-lei, ao interessado é 
facultado renovar o pedido dentroem 90 (noventa) dias contados da data da publicação desta 
lei. 
Se a autoridade consular negar a celebração de algum ato previsto no artigo 18, poderá ser 
pedido novamente dentro do prazo de noventa dias.

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