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FACULDADES INTEGRADAS RUI BARBOSA CURSO DE ENGENHARIA – CEG – TURMA B EDUARDO MOREIRA BEZERRA EXPERIMENTO I: MASSA ESPECIFICA DOS LÍQUIDOS ANDRADINA 2016 EDUARDO MOREIRA BEZERRA EXPERIMENTO I: MASSA ESPECIFICA DOS LÍQUIDOS Relatório sobre experimento realizado na data de 25/02/2016 em laboratório didático apresentado para a disciplina Física III como requisito parcial de avaliação. Orientador: Prof. Ellen Maria Machado Santos. ANDRADINA 2016 “O importante é não parar de questionar.” Albert Einstein. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1. Cilindro submerso em um recipiente com líquido ................................................. 08 Figura 2. Cilindro submerso em um recipiente sujeito a pressão atmosférica .................... 09 Figura 3. Vasos comunicantes interligados ......................................................................... 09 Figura 4. Recipiente com líquidos diferente e imiscíveis com a mesma pressão ............... 10 Figura 5. Esquema do sistema utilizado para determinar a massa especifica dos líquidos 11 Gráfico 1. ℎ2 em função de ℎ1 ............................................................................................ 14 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Valores médios das medidas coletada no experimento .......................... 13 Quadro 2. Valores da massa especifica do óleo por métodos distintos ................... 16 Quadro 3. Verificação da medida direta das alturas ................................................. 16 Quadro 4. Valores da massa especifica do óleo por novos meios distintos ............. 17 SUMÁRIO 1 OBJETIVOS DO EXPERIMENTO ......................................................................... 06 2 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 07 2.1 Definições ............................................................................................................ 07 2.2 Massa Especifica ................................................................................................ 07 2.3 Pressão ............................................................................................................... 07 2.4 Pressão atmosférica ............................................................................................ 08 2.5 Teorema de Stevin .............................................................................................. 08 2.6 Vasos comunicantes: pressão em um fluído ....................................................... 09 3 METODOLOGIA OU METERIAIS E MÉTODOS ................................................... 11 3.1 Materiais utilizados no experimento .................................................................... 11 3.2 Metodologia ......................................................................................................... 11 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 13 4.1 Massa Especifica do óleo (proveta) ................................................................... 13 4.2 Quadro de medidas das alturas .......................................................................... 13 4.3 Gráfico do experimento e equação da reta ......................................................... 13 4.4 Encontrando a massa especifica a partir dos valores médios ............................. 15 4.5 Tratamento dos resultados utilizado a teoria dos erros ....................................... 15 4.6 Verificação dos erros nos resultados .................................................................. 16 4.7 Massa Especifica do óleo: comparação entre os resultados ............................... 16 5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 18 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19 6 1 OBJETIVOS DO EXPERIMENTO O principal objetivo deste experimento é a determinação da massa especifica dos líquidos através da aplicação da lei de Stevin utilizando dois fluidos distintos e imiscíveis; água e óleo. 7 2 INTRODUÇÃO 2.1 Definições A hidrostática é o ramo da física que estuda os fluídos em equilíbrio estático, ou seja, em repouso. Uma definição de fluído é qualquer substância que não apesenta forma bem definida, ou seja, é tudo aquilo que adquire a forma do recipiente em que está contido. Isso acontece com os líquidos e os gases. 2.2 Massa Específica A massa especifica do corpo rígido é dada pela razão entre a massa e o volume correspondente. Nos casos dos fluidos, estamos mais interessados em substancias sem uma forma definida e em propriedades que podem variar de um ponto a outro da substancia. Nesse caso, é mais útil fala em massa especifica que é dada por: 𝝆 = 𝒎 𝑽 No SI, a unidade para massa é o kg, de volume m³, de massa específica é kg/m³. Outras unidades praticas bastante utilizadas, como kg/L e g/cm³. A massa específica varia de acordo com o corpo. 2.3 Pressão No cotidiano, tende-se a confundir pressão e força, porém, os conceitos físicos destas grandezas são uma superfície de área 𝐴 e aplicação de uma força �⃗�, logo, a pressão exercida numa superfície é definida pela razão da força normal exercida sobre uma superfície por unidade de área. 𝒑 = 𝑭 𝑨 No SI, a pressão é medida em pascal (Pa), que corresponde a N/m². Para o cálculo da pressão, devemos considerar que ela é uma grandeza escalar, ou seja, não admite direção nem sentido. 8 2.4 Pressão atmosférica A atmosfera é uma camada (de aproximadamente 1.000 km de espessura) de gases, (como o nitrogênio e o oxigênio) que envolve a Terra. Como esses gases possuem massa, eles são “puxados” em direção ao centro da Terra por uma força de tração gravitacional (força peso), que mantém a camada gasosa presa ao redor do planeta. As moléculas gasosas, em constante movimento, geram infinitas colisões com a superfície da Terra. A força provocada por essas colisões, por unidade de área, determina pressão atmosférica. Portanto é definido que ao nível do mar, estamos a uma pressão de 1 atm ou seja 1 atmosfera, equivalente a 1 atm = 1,01325 ⋅ 105 Pa. 2.5 Teorema de Stevin O físico e matemático holandês Simon Stevin (1548-1620) estudou o comportamento da pressão no interior de um líquido e propôs um importante teorema, que ficou conhecido, na hidrostática, como teorema ou lei de Stevin. Dado um recipiente contendo certo líquido, pode-se delimitar um volume interno na forma de um cilindro. Figura 1. Cilindro submerso em um recipiente com líquido Fonte: Elaborado pelo autor. Na figura, 𝐴 é a área da secção do cilindro e ℎ é a altura do cilindro. A porção de líquido delimitada no cilindro exerce uma força no fundo do recipiente (força normal). Estando o sistema em equilíbrio, a intensidade da força normal é igual à intensidade da forçapeso (𝑁 = 𝑃). A pressão exercida pela camada líquida (pressão hidrostática) no fundo do cilindro será: 𝑝ℎ𝑖𝑑. = 𝑁 𝐴 = 𝑃 𝐴 = 𝑚 ⋅ 𝑔 𝐴 = 𝜌 ⋅ 𝑉 ⋅ 𝑔 𝐴 9 Sendo o volume do cilindro igual a 𝑉 = 𝐴 ⋅ ℎ, temos que 𝑝ℎ𝑖𝑑. = 𝜌 ⋅ 𝐴 ⋅ ℎ ⋅ 𝑔 𝐴 = 𝜌 ⋅ ℎ ⋅ 𝑔, logo, a pressão hidrostática exercida por uma coluna líquida é dada pelo produto entre a massa especifica do líquido, a aceleração da gravidade e a altura da coluna: 𝒑𝒉𝒊𝒅. = 𝝆 ⋅ 𝒉 ⋅ 𝒈 No teorema de Stevin, podemos concluir que num mesmo líquido em equilíbrio, dois pontos de mesma altura suportam a mesma pressão. A pressão total exercida na base da coluna líquida depende tanto da pressão hidrostática quanto da pressão atmosférica (𝑝0). Figura 2. Cilindro submerso em um recipiente sujeito a pressão atmosférica Fonte: Elaborado pelo autor. A pressão total, portanto, será obtida pela soma das pressões atmosférica e hidrostática. 𝒑 = 𝒑𝟎 + 𝒑𝒉𝒊𝒅. 2.6 Vasos comunicantes: pressão em um fluído Vasos comunicantes são recipientes interligados por um conduto. Figura 3. Vasos comunicantes interligados Fonte: www.fisicaevestibular.com.br/Universidades/UCPEL.htm. 10 Se o vaso for preenchido por um único líquido, a altura da superfície livre é a mesma em todo os vasos. A pressão no fundo (horizontal) é a mesma 𝑝𝐴 = 𝑝𝐵 = 𝑝𝐶 = 𝑝𝐷, independente da forma do recipiente. Logo pontos da mesma altura num mesmo líquido em equilíbrio suportam a mesma pressão. Figura 4. Recipiente com líquidos diferente e imiscíveis com a mesma pressão Fonte: http://www.colegioweb.com.br/hidrostatica/sistema-de-vasos-comunicantes.html Do teorema de Stevin, temos que 𝑝1 = 𝑝2. Então 𝑝0 + 𝜌1 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ1 = 𝑝0 + 𝜌2 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ2 𝝆𝟏 ⋅ 𝒉𝟏 = 𝝆𝟐 ⋅ 𝒉𝟐 11 3 METODOLOGIA OU METERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais utilizados no experimento Mangueira na forma de “U”; Suporte; Régua; Balança; Seringa de injeção ou funil; Óleo e água; Proveta. 3.2 Metodologia Inicialmente, foi usado uma mangueira transparente para a visualização dos líquidos, dobrada em forma de “U” e fixada as laterais nos suportes. Foi introduzido um certo volume de água até uma medida de aproximadamente 10 centímetros de ambos os lados. Com o auxílio de uma proveta graduada, foi colocado aproximadamente 5,0 cm³ (ou mL) de óleo vegetal em um dos ramos. Conforme a figura 5, foram registrados os respectivos valores das medidas (em centímetro) de ℎ0, ℎ1 e ℎ2 utilizando uma régua graduada com base na orientação do seguimento imaginário 𝐴𝐵̅̅ ̅̅ . Figura 5. Esquema do sistema utilizado para determinar a densidade de líquidos Fonte: Apostila do experimento. Ou seja, ℎ0 e ℎ1 são as alturas de água e ℎ2 é a altura de óleo. 12 Com o registro dos valores iniciais das alturas indicadas, foi necessário e suficiente o registramento de mais quatro medidas (num total de cinco). Com o acréscimo (variado) de óleo na indicação da altura de ℎ2. Consequentemente foi variando as outras medidas para que no final fosse calculado um valor médio das medidas das alturas. Com o valor médio, será utilizado a equação do teorema de Stevin para encontrar um valor aproximado da densidade do óleo. Além de que será construído um gráfico para observar o comportamento do líquido e encontrar a equação da reta dos pontos registrados. A partir dos resultados obtidos, será utilizado a teoria dos erro para verificação de possíveis desvios, erros de instrumento de medição e tratamento dos resultados. 13 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Massa Específica do óleo (proveta) Inicialmente, determinamos a massa de óleo na proveta 𝑚ó𝑙𝑒𝑜 = 3,555 g observada na balança a partir do volume de 5,0 cm³, logo a massa específica encontrada na proveta foi: 𝜌𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 = 𝑚ó𝑙𝑒𝑜 𝑉ó𝑙𝑒𝑜 = 3,555 g 5,0 cm3 𝝆𝒑𝒓𝒐𝒗𝒆𝒕𝒂 = 𝟎, 𝟕𝟏𝟏 g ⋅ cm −𝟑 4.2 Quadro de medidas das alturas Em seguida foi acrescentado óleo conforme a figura 5 e anotado os respectivos valores de ℎ0, ℎ1 e ℎ2. Este procedimento foi seguido até a meta de cinco medidas para obter os valores médios conforme o quadro 1: Quadro 1. Valores médios das medidas coletada no experimento Nº Medidas Medidas das alturas (cm) Acréscimo de óleo (cm³ ou mL) 𝒉𝟎 + 𝒉𝟏 𝒉𝟎 + 𝒉𝟐 𝒉𝟎 𝒉𝟏 𝒉𝟐 1 15,7 16,7 8,2 7,5 8,5 2,0 2 17,2 23,2 11,0 6,2 12,2 1,0 3 19,5 30,1 14,5 5,0 15,6 3,0 4 22,6 42,1 20,1 2,5 22,0 4,0 5 24,2 47,5 22,7 1,5 24,8 2,0 Total 99,2 159,6 76,5 22,7 83,1 12,0 Média 19,84 31,92 15,30 4,54 16,62 2,4 Fonte: Elaborado pelo autor. Os valores médios são obtidos pela média aritmética da soma total das medidas coletadas. 4.3 Gráfico do experimento e equação da reta Conforme os dados contidos no quadro 1, é possível obter um gráfico em ℝ2 com ℎ2 em função de ℎ1, ou seja, uma reta passando pelos pontos. 14 Gráfico 1. ℎ2 em função de ℎ1 Fonte: Elaborado pelo autor. O coeficiente angular da reta que passa pelos pontos 𝑃1(7,5; 8,5) e 𝑃2(1,5; 24,8) é 𝑚 = tg(𝛼) = 24,8 − 8,5 1,5 − 7,5 = − 16,3 6 = −2,71667, logo o ângulo de inclinação da reta é 𝛼 = −69,79°. A equação da reta é dada pela fórmula 𝑦 − 𝑦0 = 𝑚 ⋅ (𝑥 − 𝑥0). Logo a equação da reta do gráfico acima passando pelos ponto com mesmo coeficiente angular é: ℎ1 (1,5; 24,8) (2,5; 22,0) ℎ2 (5,0; 15,6) (6,2; 12,2) (7,5; 8,5) 15 ℎ2 − 8,5 = −2,71667 ⋅ (ℎ1 − 7,5) 𝒉𝟐 = −𝟐, 𝟕𝟏𝟔𝟔𝟕𝒉𝟏 + 𝟐𝟖, 𝟖𝟕𝟓 4.4 Encontrando a massa especifica a partir dos valores médios Sabe-se que a massa especifica da água é de 𝜌á𝑔𝑢𝑎 = 1,00 g ⋅ cm −3, logo a partir dos valores médios encontrados, podemos utilizar a equação: 𝜌1 ⋅ ℎ1 = 𝜌2 ⋅ ℎ2 Em particular, temos que a massa específica 𝜌𝐵 é: 𝝆𝑩 = 𝝆𝑨𝒉𝑨 𝒉𝑩 Onde a massa específica 𝜌𝐴 = 𝜌á𝑔𝑢𝑎. Ainda que a massa específica 𝜌𝐵 = 𝜌𝑚é𝑑𝑖𝑜 é calculada pelo valor médio das cinco medidas ℎ𝐴 = ℎ0 e ℎ𝐵 = ℎ2. Logo: 𝜌𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 1,00 g ⋅ cm−3 ⋅ 15,30 cm 16,62 cm 𝝆𝒎é𝒅𝒊𝒐 = 𝟎, 𝟗𝟐𝟎 g ⋅ cm −𝟑 4.5 Tratamento dos resultados utilizado a teoria dos erros Sabendo que a massa específica do óleo utilizado no experimento é 𝜌ó𝑙𝑒𝑜 = 0,891 g ⋅ cm−3 (valor teórico), o erro percentual, a partir das massas específicas, pode ser calculado pela fórmula: 𝑬𝒓% = |Valor Teórico − Valor Experimental| Valor Teórico ⋅ 𝟏𝟎𝟎. Ou seja, 𝐸𝑟% = |𝜌ó𝑙𝑒𝑜 − 𝜌𝑚é𝑑𝑖𝑜| 𝜌ó𝑙𝑒𝑜 ⋅ 100 𝐸𝑟% = |0,891 g ⋅ cm−3 − 0,920 g ⋅ cm−3| 0,891 g ⋅ cm−3 ⋅ 100 = |−0,0325 | ⋅ 100 𝑬𝒓% = 𝟑, 𝟐𝟓 % 16 O quadro 2 a seguir explicita os valores da massa específica do óleo por métodos distintos: Quadro 2. Valores da massa específica do óleo por métodos distintos 𝝆𝒈𝒓á𝒇𝒊𝒄𝒐 𝝆𝒑𝒓𝒐𝒗𝒆𝒕𝒂 𝝆𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝑬𝒓% 0,891 g ⋅ cm−3 0,711 g ⋅ cm−3 0,920 g ⋅ cm−3 3,25 % Fonte: Elaborado pelo autor. Adotamos a massa específica do gráfico é igual a densidade do teórico, ou seja, 𝜌𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜 = 𝜌ó𝑙𝑒𝑜. 4.6 Verificação dos erros nos resultados Quadro 3. Verificação da medida direta das alturas Nº Medidas Medidas (cm) Altura Desvio Altura Desvio Altura Desvio𝒉𝟎 |𝜹𝟎| 𝒉𝟏 |𝜹𝟏| 𝒉𝟐 |𝜹𝟐| 1 8,2 7,1 7,5 2,96 8,5 8,12 2 11,0 4,3 6,2 1,66 12,2 4,42 3 14,5 0,8 5,0 0,46 15,6 1,02 4 20,1 4,8 2,5 2,04 22,0 5,38 5 22,7 7,4 1,5 3,04 24,8 8,18 Somatória (∑ 𝑥𝑖 𝑛 𝑖=1 e ∑ |𝛿𝑖| 𝑛 𝑖=1 ) 76,50 24,40 22,70 10,16 83,10 27,12 Média aritmética (�̅�) 15,30 cm 4,54 cm 16,62 cm Desvio médio absoluto (𝛿) 4,88 cm 2,03 cm 5,42 cm Desvio médio relativo (𝛿𝑟) 0,32 0,45 0,33 Desvio médio relativo percentual (𝛿%) 31,90 % 44,76 % 32,64 % Desvio padrão (𝜎) 6,07 cm 2,51 cm 6,75 cm Desvio padrão do valor médio (�̅�𝑥) 2,71 cm 1,12 cm 3,02 cm Fonte: Elaborado pelo autor. Logo as novas medidas das alturas ℎ0, ℎ1 e ℎ2, ficam bem representadas, respectivamente, como: ℎ0 = (ℎ̅0 ± 𝜎ℎ0) cm = (15,30 ± 2,71) cm ℎ1 = (ℎ̅1 ± 𝜎ℎ1) cm = (4,54 ± 1,12) cm ℎ2 = (ℎ̅2 ± 𝜎ℎ2) cm = (16,62 ± 3,02) cm 17 O valor médio representa melhor o valor mais provável, pois representa a dispersão da média de vários subconjuntos das 𝑛 medidas de uma grandeza então dos valores individuais, como no caso do desvio médio absoluto. 4.7 Massa Específica do óleo: comparação entre os resultados Utilizando as medidas encontradas de ℎ0 e ℎ2, quando: ℎ0 = (ℎ̅0 − 𝜎ℎ0) cm = (15,30 + 2,71) cm = 18,01 cm ℎ2 = (ℎ̅2 − 𝜎ℎ2) cm = (16,62 + 3,02) cm = 19,64 cm É possível obter um valor próximo do valor real da massa específica do óleo, ou seja, 𝜌ó𝑙𝑒𝑜 = 0,891 g ⋅ cm −3. Substituindo os novos valores na equação teremos um novo valor para 𝜌𝑚é𝑑𝑖𝑜, logo: 𝜌𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 𝜌á𝑔𝑢𝑎 ⋅ ℎ0 ℎ2 = 1,00 g ⋅ cm−3 ⋅ 18,01 cm 19,64 cm 𝝆𝒎é𝒅𝒊𝒐 = 𝟎, 𝟗𝟏𝟕 g ⋅ cm −𝟑 Portanto, teremos um novo quadro com a massa específica do óleo encontrado (minimizando os erros) próximo do valor real, ou seja, a 𝜌𝑚é𝑑𝑖𝑜 próximo da 𝜌𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜 e erro percentual menor. Logo: Quadro 4. Valores da densidade do óleo por novos meios distintos 𝝆𝒈𝒓á𝒇𝒊𝒄𝒐 𝝆𝒑𝒓𝒐𝒗𝒆𝒕𝒂 𝝆𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝑬𝒓% 0,891 g ⋅ cm−3 0,711 g ⋅ cm−3 0,917 g ⋅ cm−3 2,92 % Fonte: Elaborado pelo autor. 18 5 CONCLUSÕES Chegando a conclusão que a pressão no ponto de interface óleo/água, é depende da massa especifica e da altura da coluna do óleo e da água acima do ponto de interface A e B. logo a água no mesmo ponto do seguimento imaginário está submetida a mesma pressão do ponto de interface entre o óleo. Isso acontece porque a massa especifica do óleo é menor que o da agua sendo assim compensadas pelas duas colunas de fluidos que produzem a mesma pressão no ponto de interface, mesmo estando separadas horizontalmente e independentemente da pressão atmosférica e da aceleração da gravidade. Nota-se que mesmo com uma pequena variação do erro entre teoria e pratica, a lei de Stevin é valida. 19 REFERÊNCIAS 1 - HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos de Física, 6ª Edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, v.1: Mecânica, 2002, Rio de Janeiro – RJ. 2 - SEARS E ZEMANSKY, Física I Mecânica / Hugh D. Young, Roger A. Freedman; 10a edi. – São Paulo: Addison Wesley, 2003. 3 - NUSSENZVEIG, M. H., Curso de Física Básica, 4a edição, Editora Edgard Blücher Ltda, v.1 Mecânica, 2002.
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