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Tipos de Acoplamentos em Engenharia Mecânica

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FACULDADES INTEGRADAS RUI BARBOSA 
ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUARDO MOREIRA BEZERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACOPLAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANDRADINA 
2016 
 
 
EDUARDO MOREIRA BEZERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACOPLAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para a disciplina 
Mecânica Aplicada e Elemento de 
Máquinas como requisito parcial de 
avaliação. 
 
Faculdades Integradas Rui Barbosa. 
 
Orientador: Prof. Msc. Jeferson Camargo 
Fukushima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANDRADINA 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O que sabemos é uma gota; o que 
ignoramos é um oceano”. 
Isaac Newton. 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1. Classificação de acoplamentos ............................................................................ 07 
Figura 2. Alinhamento com régua e calibrador de folga ...................................................... 07 
Figura 3. Acoplamento flexível ............................................................................................ 08 
Figura 4. Tipos de acoplamentos não-elásticos .................................................................. 09 
Figura 5. Aplicação de acoplamentos hidráulicos ............................................................... 10 
Figura 6. Verificação de ativação/ desativação de acoplamento móvel ............................... 12 
Figura 7. Acoplamentos rígidos .......................................................................................... 13 
Figura 8. Desenho de acoplamento rígido com flanges aparafusadas ................................ 14 
Figura 9. Desenho de acoplamento de luva de compressão ou de aperto .......................... 14 
Figura 10. Desenho de acoplamentos de discos ou pratos ................................................. 15 
Figura 11. Acoplamento elástico de pinos de aço ............................................................... 15 
Figura 12. Acoplamento periflex ......................................................................................... 16 
Figura 13. Acoplamento de dupla cruzeta (garras) ............................................................. 17 
Figura 14. Acoplamento elástico de fita de aço ................................................................... 18 
Figura 15. Variedades de acoplamento de grades elástica ................................................. 19 
Figura 16. Desenho de acoplamento composto de fita de aço ............................................ 19 
Figura 17. Exemplificação das partes do acoplamento de fitas/grade de aço ..................... 20 
Figura 18. Acoplamentos permanentes rígidos: tipo flanges ............................................... 20 
Figura 19. Acoplamento de dente arqueado ....................................................................... 21 
Figura 20. Isométrico de acoplamento de dente arqueado ................................................. 21 
Figura 21. Acoplamento de dente arqueado de aço carbono .............................................. 22 
Figura 22. Tipos de acoplamento elástico de lâminas ......................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1. Verificação de defeitos comuns em acoplamento hidráulico .............................. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 06 
2 TIPOS DE ACOPLAMENTOS ............................................................................... 07 
2.1 Permanente flexíveis ....................................................................................... 08 
 2.1.1 Acoplamento flexíveis não-elásticos ....................................................... 08 
2.2 Acoplamentos hidráulicos ............................................................................... 09 
 2.2.1 Importância da carga de fluido ................................................................ 10 
2.3 Acoplamentos móveis ..................................................................................... 12 
 2.3.1 Desalinhamentos a serem compensados ............................................... 12 
2.4 Acoplamento rígido ou fixo .............................................................................. 13 
 2.4.1 Alguns tipos de acoplamentos fixos ........................................................ 13 
 2.4.2 Acoplamento com luva de compressão ou de aperto .............................. 14 
 2.4.3 Acoplamentos de discos ou pratos .......................................................... 14 
 2.5 Elástico de pinos ............................................................................................. 15 
 2.6 Periflex ............................................................................................................ 16 
 2.7 Elástico ou garras ............................................................................................ 17 
 2.8 Elástico de fita ou aço ..................................................................................... 18 
 2.8.1 Acoplamento elástico de fita de aço ........................................................ 18 
 2.9 Dente arqueado ............................................................................................... 21 
 2.10 Acoplamento Elástico de lâminas .................................................................. 22 
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 24 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Acoplamento é uma conexão ou interação entre dois sistemas, transferindo 
assim energia de um para outro. Para a mecânica e a engenharia mecânica, 
acoplamentos são usados para unir peças e conduzir potência. Podendo ser 
acoplamentos rígidos e complacentes. 
São elementos de transmissão de máquinas com objetivo de unir duas 
extremidades (eixos) de equipamentos distintos transmitindo força. Os 
acoplamentos preenchem outros requisitos como: 
 Absorver desalinhamento entre os eixos; 
 Absorver, parcialmente, choques em um dos eixos; 
 Amortecer vibrações torcionais; 
 Proteger máquinas e equipamentos de sobrecarga funcionando como 
fusível. 
Os acoplamentos podem ser classificados como: 
 Rígidos 
 Flexíveis torcionalmente rígidos 
 Flexíveis torcionalmente elásticos 
 Altamente elásticos 
As principais aplicações para acoplamentos são: 
 Bombas 
 Compressores 
 Transportadores e elevadores de cargas 
 Moinhos 
 Laminadores 
 Agitadores 
 Secadores 
 Ventiladores 
 Grupo gerador 
 Grupo moto-bomba 
 
 
 
7 
 
2 TIPOS DE ACOPLAMENTOS 
 
Os acoplamentos são componentes mecânicos utilizados em diversos 
seguimentos da indústria. É um elemento de fácil instalação que possui uma 
variedade de tipos e modelos onde se adaptam em equipamentos que necessitam 
de eixos para serem acoplados. Classificam-se teoricamente em rígidos, flexível e 
móvel, podendo ser lubrificados e não-lubrificados. 
 
Figura 1. Classificação de acoplamentos. 
 
Fonte: http://chp.com.br/site/index.php/nossas-solucoes/hda/Em sua montagem os acoplamentos rígidos não suportam desalinhamento, 
ficando restrita sua aplicabilidade em conjuntos extremamente alinhados. Os 
flexíveis compensam possíveis desalinhamentos que o conjunto possa apresentar. 
Os móveis funcionam como um conjunto de acionamento intermitente, estando ora 
acoplado, ora desacoplado. 
Os mesmos são montados com auxílio de instrumentos de verificação de 
alinhamentos sejam eles manuais ou de precisão (mecânicos ou eletrônicos), afim 
de garantir sua durabilidade e funcionalidade. Nesta montagem é verificado o 
alinhamento axial, paralelo, angular e mistos. 
 
Figura 2. Alinhamento com régua e calibrador de folga. 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAMhsAC/alinhamento-maquimas-rotativa 
 
Quanto a sua forma de construção e material utilizado na confecção os 
acoplamentos estão regulamentados por normas técnicas nacionais e 
internacionais de modo a garantir a qualidade e a confiabilidade. 
8 
 
2.1 Permanente flexíveis 
 
Figura 3. Acoplamento flexível. 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAesYUAE/acoplamentos-nor-mex-plus 
 
Acoplamento flexível e torcionalmente elástico possui flexibilidade, permite 
juntar duas faces do eixo e acomodar desalinhamentos radiais, axiais e angulares 
que ocorrem em cada montagem. Devido as suas características elásticas este tipo 
de acoplamento absorve choques e vibrações provenientes da máquina acionada ou 
acionadora. Tem elemento elástico produzido comum a borracha especial, resistente 
à poeira, água e óleo. Por sua construção simplificada, o permite montagem rápida 
dispensando lubrificação e minimizando o tempo de manutenção. Em função de 
suas garras, este acoplamento é à prova de deslizamento rotativo. 
Muitas fábricas ofertam os acoplamentos flexíveis e os outros tipos de 
acoplamentos, pois a demanda para a reposição dessas peças é muito alta. Mas 
comprar um acoplamento flexível qualquer não é a solução, já que essa peça é 
importante para os equipamentos que a utilizam. É necessário escolher 
acoplamentos flexíveis de qualidade, que absorvam adequadamente todos os 
choques e ainda é preciso que ele tenha um funcionamento correto, já que ele 
também possui a função de evitar sobrecargas. 
 
 
2.1.1 Acoplamento flexíveis não-elásticos 
 
Os acoplamentos permanentes flexíveis não-elásticos compensam 
desalinhamento radial, axial e angular; são torcionalmente rígidos, não absorvem 
choques e vibrações. Entretanto, são capazes de manter o sincronismo entre as 
máquinas acopladas. 
9 
 
Não-Elásticos: acoplamento que permite desalinhamentos torcionais muito 
pequenos (paralelos e axiais são consideráveis), mas transmitem grandes potências. 
Há necessidade de ser lubrificado com periodicidade e quando desgastado pode ser 
trocado. 
Não-Elásticos Cardan ou junta universal: acoplamento usado na ligação de 
árvores que formam um ângulo permanente entre si. Numa visão geral, o cardan é 
composto de dois eixos tubulares, um primário, centrado a fonte motriz e outro 
secundário centrado ao eixo de tração. As suas extremidades contam com 
articulações denominadas juntas móveis universais, as quais podem possuir 
rolamentos, mangas de ligação, grampos ou anéis de pressão e guarda-pós para 
acompanhar o movimento unilateral dos mesmos. Elas não transmitem o movimento 
à frequência constante. 
 
Figura 4. Tipos de acoplamentos não-elásticos. 
 
 
 
2.2 Acoplamentos hidráulicos 
 
Os acoplamentos hidráulicos consistem em uma caixa contendo um rotor na 
entrada ou eixo de acionamento e um corredor no eixo de saída. Ambos contêm um 
fluido que normalmente é o óleo que é adicionado através de um plug de 
enchimento na carcaça. O impulsionador, que atua como uma bomba, e o corredor, 
que atua como uma turbina, ambos são os rotores com pás. Os componentes são 
geralmente feitos de materiais metálicos, como alumínio, aço ou aço inoxidável. 
Os acoplamentos hidráulicos situam-se entre os acoplamentos comandáveis 
quando possuem variador de velocidade e torque, que absorvem desalinhamentos e 
choques. O elemento de transmissão de torque e rotação é o óleo, que é acionado 
10 
 
pela força centrífuga e lançado contra as pás das rodas externas (motrizes) e a 
interna (movida). O atrito fluido é o que permite essa transmissão de movimentos. 
É constituído de duas partes principais 
 uma roda de bomba, funcionando como impulsor 
 uma roda de turbina, funcionando como rotor. 
 
Figura 5. Aplicação de acoplamentos hidráulicos. 
 
 
A roda da bomba é acionada pelo motor e em virtude do efeito da força 
centrífuga, o líquido submetido a uma pressão na periferia exterior. 
O óleo que foi jogado para a periferia do acoplamento arrasta a roda de 
turbina que está acoplada ao eixo acionado. 
No instante da partida não existe uma carga sobre o eixo acionado, e, o motor 
parte livre, alcançando sua rotação de regime, enquanto o eixo acionado vai sendo 
arrastado suave e gradativamente; motivo pelo qual estes acoplamentos são usados 
em transmissões de altas potências. 
 
2.2.1 Importância da carga de fluido 
 
Quantidade insuficiente 
 O escorregamento será maior que o previsto. 
 A máquina poderá não partir. 
 Caso partir, a temperatura de trabalho será alta podendo romper 
constantemente o bujão fusível e/ou danificar os retentores. 
 
Quantidade em excesso 
11 
 
 Comporta-se quase como um acoplamento rígido. 
 Diminui-se o torque de aceleração do motor. 
 A amperagem do motor permanece alta por mais tempo, aumentando o 
consumo. 
 A máquina pode não partir. 
 
Em caso de sobrecarga da máquina o motor não estará protegido. O motor 
aquece mais. 
A tabela indica os defeitos mais comuns para este tipo de acoplamento, as 
causas prováveis e aponta soluções 
 
Quadro 1. Verificação de defeitos comuns em acoplamento hidráulico. 
Defeito observado Causa provável Providência 
Não atinge a 
velocidade 
Motor defeituoso ou 
incorretamente ligado. 
Checar motor (velocidade, consumo de 
corrente, etc.) 
Máquina acionada 
bloqueada. 
Checar a máquina e remover motivo do 
bloqueio 
Máquina consumindo 
muita potência. 
Checar consumo da potência compará-
la com dados técnicos padrões. 
Quantidade de óleo 
excessiva, o motor não 
atinge velocidade. 
Checar o volume de óleo indicado pela 
Voith e o colocado no Acoplamento 
Hidrodinâmico. 
Quantidade de óleo a 
menos. 
Checar o volume de óleo indicado pela 
Voith e o colocado no Acoplamento 
Hidrodinâmico. 
 
Principais vantagens: 
 aceleração suave de grandes massas; 
 uso de motores elétricos de indução (gaiola) de baixo custo; 
 redução rápida da corrente de partida do motor; 
 limitação do torque máximo transmitido, propiciando proteção do 
conjunto; 
 torque máximo ajustado pela simples mudança do volume de óleo; 
12 
 
 transmissão de potência sem desgaste, pois não existe contato 
mecânico entre as partes; 
grande economia através da proteção de todos os elementos elétricos e 
mecânicos do acionamento, mesmo sob grande frequência de comutação ou 
reversão de rotação. 
os acoplamentos hidráulicos podem ser divididos entre os de rotação 
constante e de rotação variável. O nível de óleo entre as rodas é o que determina o 
percentual de rotação que é repassado do eixo motor para o eixo movido, assim 
como o torque. 
 
2.3 Acoplamentos móveis 
 
São empregados para permitir o jogo longitudinal das árvores. Esses 
acoplamentos transmitem força e movimento somente quando acionados, isto é, 
obedecem a um comando. Os acoplamentos móveis podem ser: de garras oudentes, e a rotação é transmitida por meio do encaixe das garras ou de dentes. 
Geralmente, esses acoplamentos são usados em aventais e caixas de engrenagens 
de máquinas-ferramenta convencionais. 
 
 2.3.1 Desalinhamentos a serem compensados 
 
 Fazer a verificação da folga entre flanges e do alinhamento e 
concentricidade do flange com a árvore. 
 Certificar-se de que todos os elementos de ligação estejam bem 
instalados, antes de aplicar a carga. 
 
Figura 6. Verificação de ativação/ desativação de acoplamento móvel. 
 
13 
 
2.4 Acoplamento rígido ou fixo 
 
Não absorver qualquer tipo de desalinhamento, tampouco, os choques ou 
vibrações provenientes do funcionamento da máquina ou da partida do motor, são 
geralmente destinados às aplicações com necessidade de sincronismo torcional ou 
com constantes reversões de carga. Por não admitirem qualquer tipo de 
desalinhamento tais acoplamentos necessitam que se faça um alinhamento perfeito 
dos dois eixos acoplados, antes da partida do equipamento. Por motivo de 
segurança esses acoplamentos devem ser construídos sem nenhuma saliência pois 
provocaria um desbalanceamento no conjunto mecânico quando este entrar em 
rotação. 
São recomendados para transmissão de alta potencia em baixas rotações 
(<400rpm) e para o acoplamento de eixos longos. 
 
Figura 7. Acoplamentos rígidos. 
 
 
2.4.1 Alguns tipos de acoplamentos fixos 
 
Acoplamento rígido com flanges parafusadas é utilizado quando se pretende 
conectar eixos, e é próprio para transmissão de grande potencia em baixa 
velocidade. 
14 
 
Figura 8. Desenho de acoplamento rígido com flanges aparafusadas. 
 
 
2.4.2 Acoplamento com luva de compressão ou de aperto 
 
Facilita a manutenção de maquinas e equipamentos, contando com a 
vantagem de não interferir no posicionamento das árvores, podendo ser montado e 
removido sem problemas de alinhamento. 
 
Figura 9. Desenho de acoplamento de luva de compressão ou de aperto. 
 
 
 
2.4.3 Acoplamentos de discos ou pratos 
 
Empregado na transmissão de grandes potencias em casos especiais, como, 
por exemplo, nas árvores de turbinas. As superfícies de contato nesse tipo de 
acoplamento podem ser lisas ou dentadas. 
15 
 
Figura 10. Desenho de acoplamentos de discos ou pratos. 
 
 
 
2.5 Elástico de pinos 
 
Figura 11. Acoplamento elástico de pinos de aço. 
 
Fonte: http://www.mademil.com.br/produto/acoplamento-ela-stico-md-20 
 
Os acoplamentos de pinos estão disponíveis em vários tamanhos. O 
elemento elástico do acoplamento de pino tem buchas de borrachas nitrílica e pinos 
em aço. Acoplamentos de pinos possuem cubos em ferro fundido, são de fácil 
instalação, isento de lubrificação, montagem na vertical e horizontal. O acoplamento 
de pino compensa desalinhamentos angulares e paralelos. 
O acoplamento elástico de pinos é um modelo bastante requisitado. Os pinos 
responsáveis pela união dos dois flanges são cobertos de borracha, permitindo 
assim que tenham um certo movimento durante o trabalho do equipamento. A 
cobertura de borracha se deforma, fazendo com que este acoplamento absorva 
pequenos choques e compense alguns desalinhamentos. Principais funções: 
 unir dois eixos; 
16 
 
 compensar desalinhamentos; 
 absorver choques e vibrações; 
 transmitir torque; 
 atuar como fusível. 
O acoplamento elástico de pinos é extremamente importante pois possui 
como uma de suas características básicas fazer a união ou ligação entre dois eixos. 
Quando é feita a união entre dois eixos usando um acoplamento mecânico, é 
transferida a potência e a rotação do lado motor (transferindo torque) do lado motor 
para o lado movido da máquina acionada. 
Um acoplamento elástico de pinos, além de realizar a união entre um eixo 
motor e um eixo movido (transmitindo o torque), tem como outra característica muito 
importante, compensar desalinhamentos entre os eixos. 
 
 
2.6 Periflex 
 
Figura 12. Acoplamento periflex. 
 
Fonte: http://www.kleinautomacao.com.br/br/produtos/acoplamentos/acoplamentos-elasticos/acoplamento-elastico-periflex/ 
 
Este acoplamento é caracterizado por uma elevada elasticidade e uma 
extrema facilidade de montagem. O elemento elástico é fabricado em borracha, 
reforçada internamente. O elemento recebe um corte radial em uma posição, que 
permite sua substituição sem necessidade de afastamento axial das máquinas 
acopladas. Não existe folga e atrito mecânico entre a parte elástica e a metálica. 
A sua característica de elevada elasticidade o diferencia largamente da 
maioria dos acoplamentos utilizados no setor industrial. Em função da condição de 
uso e do tamanho, adapta-se, portanto, facilmente às condições de trabalho 
absorvendo e compensando grandes desvios de alinhamento. É capaz em bom 
grau, de absorver com excepcional eficácia a vibração torcional induzida sobre o 
17 
 
eixo, gerada pelas variações cíclicas do momento de torção e choques 
consequentes das bruscas variações de velocidade. O acoplamento periflex indicado 
nas montagens que apresentam um alinhamento dificultoso, problemas de vibrações 
ou dilatação térmica dos eixos acoplados, choques em caso de manobras 
frequentes, inversão de rotação ou presença de altos picos de torques. Graças às 
suas características elásticas não é necessário obter um alinhamento perfeito entre 
os eixos a serem acoplados. 
 
 
2.7 Elástico ou garras 
 
Figura 13. Acoplamento de dupla cruzeta (garras). 
 
Fonte: http://www.maisplastico.com.br/produtos/123132/acoplamento-am-acoplamento-de-dupla-cruzeta 
 
Os acoplamentos de garra são compostos por dois cubos simétricos de ferro 
fundido cinzento, e um elemento elástico alojado entre eles, de borracha sintética de 
elevada resistência a abrasão. Esta configuração torna apto ao acoplamento ser 
torcionalmente elástico e flexível em todas as direções, absorvendo vibrações, 
choques, desalinhamentos radiais, axiais e angulares; protegendo desta forma os 
equipamentos acoplados. 
Estes acoplamentos permitem trabalho em posição horizontal e vertical, 
desde que corretamente fixados, e aceitam reversões de movimentos. Podem ser 
usados em temperaturas de –20 C° a 80 C°. 
Em função de sua forma construtiva simples, dispensam cuidados e 
ferramentas especiais para sua montagem, tornando este trabalho rápido e fácil. 
Não necessitam manutenção e nem lubrificação. 
18 
 
2.8 Elástico de fita ou aço 
 
Figura 14. Acoplamento elástico de fita de aço. 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfTBgAF/conceito-acoplamento 
 
Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas, nos quais está 
montada uma grade elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas 
tampas providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. Todo o 
espaço entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa. Apesar de esse 
acoplamento ser flexível, as árvores devem estar bem alinhadas no ato de sua 
instalação para que não provoquem vibrações excessivas em serviço. 
 
2.8.1 Acoplamento elástico de fita de aço 
 
O acoplamento elástico de fita de aço é constituído, geralmente, através de 
dois flanges, que consistem em discos de metais nos quais são fixados os eixos. O 
furo onde os eixos ficam encaixados recebem o nome de cubo. Outro elemento 
muito importante é o que faz a ligação entre os dois flanges, que podem ser pinos, 
parafusos ou elementos de borracha, entre outros. 
É possível encontrar diversos tipos de acoplamentos e eles recebem uma 
classificação de acordo com sua característica e como trabalham, assim, podem ser 
chamados de fixos, elásticos ou móveis.O acoplamento elástico de fita de aço entra 
nessa divisão. 
19 
 
Figura 15. Variedades de acoplamento de grades elásticas. 
 
 
Figura 16. Desenho de acoplamento composto de fita de aço. 
 
20 
 
Figura 17. Exemplificação das partes do acoplamento de fitas/grade de aço. 
 
 
Observação: Tamanho 3 a 11 – Usa – se grade elástica de camada simples; 
Tamanho 12 a 190 – Usa-se grade elástica de camada dupla. 
 
Figura 18. Acoplamentos permanentes rígidos: tipo flanges. 
 
 
As flanges utilizam um componente com eixo oco (engrenagem, polia, etc.) 
para realizar a fixação sem o uso de chavetas. 
21 
 
2.9 Dente arqueado 
 
Figura 19. Acoplamento de dente arqueado. 
 
Fonte: http://tecmecanico.blogspot.com.br/2012/09/acoplamentos.html 
 
Os dentes possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, o que 
permite até 3 graus de desalinhamento angular. O anel dentado (peça transmissora 
do movimento) possui duas carreiras de dentes que são separadas por uma 
saliência central. 
 
Figura 20. Isométrico de acoplamento de dente arqueado. 
 
Fonte: http://pt.slideshare.net/EltonRicardo/acoplamentos-39271768 
 
O que são muito utilizados em bombas d'água, é o acoplamento de dentes 
arqueados. O seu elemento central é feito de nylon e tem a comunicação com os 
flanges feita através de dentes. Os dentes do flange são arqueados, isto é, 
levemente arredondados no sentido do comprimento. 
22 
 
Figura 21. Acoplamento de dente arqueado de aço carbono. 
 
 
 
2.10 Acoplamento Elástico de lâminas 
 
Acoplamentos de lâminas apresentam ótimas características de velocidade e 
capacidade de transmissão de torque, podendo ser aplicados para até 25000 RPM. 
Feitos basicamente de lâminas de um material de alta resiliência, são utilizados em 
feixes (3 ou 4 lâminas para dar a rigidez necessária ao conjunto), dispensam 
lubrificação externa e sua integridade pode ser checada visualmente. Os bons 
fabricantes, sabendo dessa peculiaridade do acoplamento, já os fornecem 
balanceados para elevadas rotações, o que impede sua excessiva vibração após 
sua montagem. A temperatura de trabalho também é alta devido a sua composição 
metálica: 120 ºC. Os desalinhamentos máximos permissíveis são de 4 graus 
angulares e 0,4 mm radial. 
O acoplamento de lâminas pode ser fornecido com um ou dois estágios de 
lâminas, da mesma forma que o modelo de fole. A peça intermediária aos dois foles 
melhora a característica de absorver desalinhamentos laterais do acoplamento, que 
passa a trabalhar agora com o mesmo principio de um eixo cardan. 
São muito utilizados também na ligação de eixos rotativos com 
desalinhamentos, normalmente inevitáveis. 
Por serem torcionalmente rígidos, são indicados para trabalhos com a 
necessidade de sincronismo torcional e podendo trabalhar nas temperaturas entre -
40°C a 280°C. 
23 
 
A remoção radial do jogo de lâminas permite a rápida e fácil manutenção sem 
se deslocar as máquinas acopladas. 
 
Figura 22. Tipos de acoplamento elástico de lâminas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 CONCLUSÃO 
 
O objetivo principal dos acoplamentos é juntar duas peças de equipamentos 
rotativos, permitindo simultaneamente a um certo grau de desalinhamento ou no 
final do movimento ou ambos. Pela cuidadosa seleção, instalação e manutenção de 
acoplamentos, economias substanciais podem ser feitas nos custos de manutenção 
reduzidos e tempo de inatividade. Mesmo com a manutenção adequada, no entanto, 
acoplamentos podem falhar. 
 instalação inadequada; 
 má seleção de acoplamento; 
 operação para além de capacidades de concepção. 
A única maneira de melhorar a vida de engate é entender o que causou a 
falha e corrigi-lo antes de instalar uma nova ligação. Alguns sinais externos que 
indicam falhas de engate em potencial incluem: 
 anormal de ruído, como guinchos, gritando ou conversando; 
 vibração excessiva ou oscilação; 
 falha selos indicados pelo vazamento de lubrificante ou contaminação. 
Acoplamentos são usados em máquinas para diversos fins, o mais comum 
dos quais é o seguinte: Para fornecer a conexão de eixos de unidades que são 
fabricadas separadamente, como um motor e gerador e fornecer para a desconexão 
de reparos ou alternâncias. Para fornecer o desalinhamento dos eixos ou para 
introduzir uma certa flexibilidade mecânica. Para reduzir a transmissão de cargas de 
choque de um eixo para outro. A introdução da proteção contra sobrecargas. Para 
alterar as características das unidades de vibração rotativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
1. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW 
DA FONSECA - CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – Apostila 
 
2. Instituto Federal de educação Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – 
Campus Araranguá - Elementos de Máquinas – Apostila Modulo 3, Prof. Daniel João 
Generoso – 2009 
 
3. Noções Básicas de Elementos de Máquinas – SENAI – ES, 1996 
 
4. www.wikimedia.org 
 
5. www.driveshafts.com.au 
 
6. www.powerflex.com.br

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