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Micologia- Pitiose Patologia promovida por microrganismo que no passado era considerado fungo. Também ha a formação de zoósporos moveis, porém sua classificação é polêmica. Pythium insidiosum A pitiose e uma enfermidade granulomatosa de caráter crônico, principalmente no tecido subcutâneo, causada pelo Oomiceto P. insidiosum, que acomete humanos e animais. A espécie equina é mais atingida, havendo vários relatos da doença no brasil. A enfermidade destaca-se pela dificuldade de tratamento, representando um risco importante para a vida dos animais e humanos afetados. O diagnóstico precoce e correto e fundamental para o sucesso da terapia. É, no entanto, muito confundido com dois outros tipos de microrganismos, por isso embora possa isolá-lo facilmente, é mais difícil a sua identificação. Características: -Móvel (zoósporos providos de flagelo); -Forma hifas com bifurcação em angulo reto; -Movimento interno nas hifas; -Forma esporangiolos; -Na reprodução sexuada, forma oogonica e anteridio. Como os animais adquirem a pitiose: Principalmente quando frequentam áreas de charcos ou com acumulo de água. Zoósporos moveis adentram a pele através de ferimentos como arranhões… Distribuição: Maior no hemisfério sul, América central… Em cães e felinos: Forma cutânea Em equídeos: Forma cutânea e subcutânea Foi criado um imunoterápico para o combate da doença pitiose. Kunkers: Massas caseosas, mais fácil para fazer o diagnostico. Assemelham-se a corais. Diagnóstico: Isolamento, histopatologia e imunodifusão. As colônias são extremamente planas com os meios de culturas, sendo chamadas de colônias submersas. O diagnóstico é desafiador devido a: -Dificuldades associadas ao isolamento; -Dificuldades relacionadas à identificação morfológica; -Achados citológicos e histológicos semelhantes a infecções por Conidiobolusspp e Basidiobolus spp -Como resultado, um diagnóstico presuntivo é frequentemente feito com base em achados clínicos e histológicos típicos; -Ferramentas sorológicas, imunohistoquímicas e moleculares desenvolvidas recentemente provavelmente tornam possível o diagnóstico definitivo de pitiose em um número maior de animais afetados, mesmo quando a cultura não é bem-sucedida. Exame citológico: -Exsudato de vias de drenagem revela frequentemente inflamação piogranulomatosa, eosinofílica e supurativa, mas as hifas geralmente não são visualizadas; -Tecido macerado fixado em hidróxido de potássio a 10% (KOH) por 30 minutos pode ser examinado microscopicamente quanto à presença de hifas largas, esparsamente septadas e ramificadas em ângulo reto. Isolamento do agente: Não é difícil quando se utilizam técnicas adequadas de manipulação de amostras e de cultura. No entanto, como essas técnicas são bastante específicas, é importante usar um laboratório com experiência no isolamento de Oomiceto. Os kunkers oferecem maior probabilidade de isolamento. Para melhores resultados, os kunkers não refrigerados devem ser embrulhados em gaze estéril e umedecidas em solução salina e enviadas à temperatura ambiente para chegar ao laboratório dentro de 24 horas. Quando as amostras não podem ser processadas por mais de 2 a 3 dias após a coleta, elas devem ser enviadas com bolsas de gelo, armazenadas na geladeira ou armazenadas à temperatura ambiente, em uma solução antibiótica para diminuir a proliferação de contaminantes bacterianos. O uso de meios seletivos aumenta significativamente a probabilidade de isolamento de oomicetes patogênicos, especialmente de lesões com infecção bacteriana secundária: -Ágar extrato vegetal com estreptomicina (200 μg / mL) e ampicilina (100 μg / mL) . -Ágar de sangue Campy (Remel, Lenexa, Kansas), que contém trimetoprim, vancomicina, polimixina B, cefalotina e anfotericina B, também é eficaz. -Pequenos pedaços de kunkers frescos devem ser colocados diretamente na superfície do ágar e incubados a 37 °C (98,6 °F); o crescimento é tipicamente observado em 24 horas. Micologia- Rinosporidium seeberi Sua classificação é bastante polêmica, pois seu crescimento não ocorre nos meios de cultura usuais (não é cultivável). Forma esporângio, uma estrutura arredondada por onde saem os esporos. Forma uma espécie de pólipo, assemelhando-se a uma neoplasia. Não passa de um animal para o outro, o diagnóstico se dá por lâmina histológica e o tratamento é cirúrgico.
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