Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GENÉTICAGENÉTICA Mariana Gavioli Email: marianagavioli@yahoo.com.br O RAMO DA CIÊNCIA QUE ESTUDA AO RAMO DA CIÊNCIA QUE ESTUDA A HEREDITARIEDADE É CHAMADO DEHEREDITARIEDADE É CHAMADO DE GENÉTICA A Genética é o ramo da biologia queA Genética é o ramo da biologia que estuda a transferência das características físicas e biológicas de geração para geração. 1.Contextualização: A disciplina de Genética acompanha o profissional da área dep p p saúde gerando capacidades do entendimento da hereditariedade e de diferentes doenças gênicas. • Genética humana descreve o estudo da transmissão genética, como ela ocorre em seres humanos, enquanto que, a genética l l é á d bi l i t d t tmolecular é a área da biologia que estuda a estrutura e a função dos genes a nível molecular. A genética molecular usa os métodos da genética e da biologia molecular.os métodos da genética e da biologia molecular. • Um campo importante da genética molecular é o uso de informação molecular para determinar padrões deç p p descendência, e assim a classificação científica correta dos organismos: a isto chamamos sistemática e molecular 2. Ementa Ab d d i í i d é i bá i ê f• Abordagem dos princípios da genética básica, com ênfase nos mecanismos hereditários da espécie humana. I tâ i d G éti t lid d• Importância da Genética na atualidade. • O entendimento dos conceitos fundamentais em Genética Humana Estrutura dos cromossomos e dosGenética Humana. Estrutura dos cromossomos e dos genes. Síndromes clínicas, anormalidades cromossômicas numéricas e morfológicas, padrões de hereditariedade.numéricas e morfológicas, padrões de hereditariedade. • Fluxo da informação genética. Bases moleculares da hereditariedade. Mecanismos moleculares da mutação.ç • Código genético.Síntese de proteínas. 3. Objetivos Geraisj C d di i i f d i• Compreender e discutir os conceitos fundamentais em Genética Humana. A li it f d t i d G éti H• Aplicar conceitos fundamentais da Genética Humana na resolução de problemas relacionados com: diagnóstico padrões de herança riscos de recorrênciadiagnóstico, padrões de herança, riscos de recorrência. • Adquirir conhecimentos básicos sobre Genética Molecular, Citogenética Humana, Farmacogenética,,Molecular, Citogenética Humana, Farmacogenética,, Imunogenética e Terapia Gênica. • Reconhecer a importância da diversidade genética dop g homem. 4. Cronograma do Curso 04/08 – Início das aulas – Apresentação do curso e do cronograma. 11/08‐ Introdução à genética humana: As Leis de Mendel da Herança e Ligação Genética. 18/08 – Bases Cromossômicas da Hereditariedade: Os cromossomos Humanos , Cariótipo. 25/08 ‐ Bases Cromossômicas da Hereditariedade: Gametogênese humana e fertilização, Mitose e Meiose. 01/09 – O genoma humano: Gene, Duplicação Moléculas de RNA e Processamento do RNA. 08/09 ‐ O genoma humano: O código genético e Tradução Controle da expressão gênica08/09 O genoma humano: O código genético e Tradução, Controle da expressão gênica. 15/09 – Mutação e Mecanismos de Reparo. 22/09 – Trabalho 29/09 – Revisão AV1 06/10 – AV1 13/10 ‐ Padrões de herança monogênica, Distúrbios genético com herança mendeliana clássica, Herança ligada ao X 20/10 ‐ Padrões de herança autossômica recessiva e dominante Padrões de herança pseudo‐20/10 Padrões de herança autossômica recessiva e dominante,Padrões de herança pseudo autossômica, Padrões atípicos de herança 27/10‐ Citogenética Clínica: Distúrbios dos autossomos e dos Cromossomos Sexuais. 03/11 ‐ Tópicos avançados em Genética, Diagnóstico Molecular, Farmacogenética 17/11 – Terapia Gênica 24/11 – Revisão AV2 01/12 – A2 08/12 ‐ FERIADO08/12 FERIADO 15/12 – AV3 5. Bibliografia Básica h h é éd b l d d• Thompson & Thompson‐ Genética Médica.Nussbaum et al. 6º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, • 2002 • Genética Médica. Bamshad et al. 2º ed. Rio de Janeiro: Elsevier Ed, 2004 • Genética Humana e Genômica. Korf, Bruce 3º ed. Rio de Janeiro: G b 2008Guanabara Koogan, 2008 6. Bibliografia Complementarg p Á d á é• ESTÁCIO ENSINO SUPERIOR. Programa do Livro Universitário. Genética. Rio de Janeiro: • Guanabara Koogan, 2008. 211 p. Material extraído de: um enfoque g , p q molecular/ Terence Austin Brown ‐ Bases da biologia • 2. GRIFFITHS, Anthony J. F. et al. Introdução à genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2009 794 pGuanabara Koogan, 2009. 794 p. • 3. LEWIS, Ricki. Genética humana: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 453 p. • 4. BAYNES, John W; DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 716 p. • 5 ZAHA Arnaldo (Org ) Biologia molecular básica Porto Alegre: Mercado• 5. ZAHA, Arnaldo (Org.). Biologia molecular básica. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2003. 421 p. A GERAÇÃO DOS SERES VIVOSA GERAÇÃO DOS SERES VIVOS As sementes ao germinarem dão origem a novas plantas muito parecidas comAs sementes ao germinarem, dão origem a novas plantas muito parecidas com a que essas sementes produziam. Os descendentes diretos são muito semelhantes aos seres que os originaram. As características que são transmitidas de uma geração para a outra são chamadas HEREDITÁRIAS GenéticaGenética l ã d f ô d• Atualmente a compreensão do fenômeno de hereditariedade é grande, e há muita esperança de que, com base nos estudos sobre os GENES, sejam desenvolvidas curas para doenças e anomalias . • GENE: unidade básica da hereditariedade que determina as características dos seres vivos. Os genes compõem o materialcaracterísticas dos seres vivos. Os genes compõem o material genético dos seres vivos. E formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos (DNA e RNA). Concepção do passado sobre h di i d dhereditariedade • Geração espontânea ou abiogênese Até o século XVI, os cientistas acreditavam e defendiam que os seres vivos, visíveis a olho nu, nasciam espontaneamente da matéria que forma a natureza. p q ‐ Aristóteles dizia: “todo corpo seco que se torna úmido ou todo corpo úmido que se torna seco, produzou todo corpo úmido que se torna seco, produz animais, desde que seja suscetível de nutri‐lo”. A geração espontânea nos séculos XVII e XVIII • Na última década do século XVIII, acreditava‐se que dos vermes intestinais eram gerados espontaneamente. Essa ideia foi proposta por vários i icientistas. • Os argumentos usados eram: Muitos vermes são encontrados em órgãos de animais (fígado, coração), e esses não possuem comunicação ( g , ç ), p ç com o ambiente externo. ABIOGÊNESE ABIOGÊNESE Argumentos contra a geração espontânea ‐ BIOGÊNESE Experimento de Redi ‐ Biogênesep g ???????? • Por que o fato de não haver larvas nem moscas nas carnes do pote fechado com tela é p um argumento contrário à ideia da geração espontânea?espontânea? • Porque Francesco Redi usou frascos com e sem tela? Qual é o propósito de usar frascossem tela? Qual é o propósito de usar frascos sem tela? Biogênese realmente existia???Biogênese realmente existia??? Biogênese realmente existia???Biogênese realmente existia??? Bi ê l t i ti ???Biogênese realmente existia??? O fim da Abiogêneseg O fim da Abiogêneseg Evolução Química/Molecularç Evolução Química/Molecularç Éon Hadeano foi a época da era da Terra primitiva Não havia vida no planeta já que oÉon Hadeano foi a época da era da Terra primitiva. Não havia vida no planeta, já que o planeta era muito quente e bombardeado por meteoros com uma frequência altíssima, mas este período foi indispensável para a vida surgir posteriormente, já que nele ocorreu a constituição de massa do planeta e a entrada de carbono, e água (moléculas) ç p , g ( ) através de meteoritos. Evolução Química/Molecular Éon Arqueano é o momento da Terraprimitiva que sucede o Éon Hadeano. O início do Éon Arqueano é marcado pelas primeiras formas de vi‐ da unicelulares da Terra. O ambiente do ç Éon Arqueano era bem diferente do Éon Hadeano. A temperatura era mais baixa, a água estava depositada em forma líquida nas áreas baixas do planeta (dando origem a lagos, mares, etc) e haviam fortes descargas elétricas e radiação U.V. de intensidade. Essas condições eram favoráveis para a formação de moléculas mais complexas Primeiras formas de vida no Planeta Experimento de Miller 1953Experimento de Miller ‐ 1953 Stanley Lloyd Miller e Harold Urey, no ano de 1953, arquitetaram um simulador formado por tubos e balões de vidro interligados e colocou nesse aparelho uma mistura dos gasesmetano (CH4) amônia (NH3) hidrogênio (H2) e vapor d’águamistura dos gases metano (CH4), amônia, (NH3), hidrogênio (H2), e vapor d água. Essa mistura gasosa foi, então, submetida a fortes descargas elétricas durante alguns dias. Após uma semana, Miller examinou o líquido que se formou no aparelho e d á i b â i i i i l imostrou a presença de várias substâncias inicialmente ausentes no experimento, como os aminoácidos, glicina e alanina, além de outras substâncias orgânicas mais simples. Com esses resultados, Miller mostrou que seria possível a formação de moléculas mais complexas a partir de moléculas mais simples e de certas condições ambientais, reforçando a teoria da evolução molecular. Posteriormente, outros cientistas também realizaram simulações das supostas condições da Terra primitiva, ç p ç p produzindo diversas substâncias encontradas em seres vivos. Experimento de Miller ‐ 1953p PRESENÇA DE ÁCIDOS NUCLÉICOSPRESENÇA DE ÁCIDOS NUCLÉICOS Inicio da HEREDITARIEDADE Introdução a GenéticaIntrodução a Genética HumanaHumana As leis de Mendel da Herança e da Ligação Genética Fenótipos diferentes = manifestação do genótipo BB bb Bb Autopolinização da geração F1 – 929 sementes 705 plantas púrpuras e 224 brancas. 705:224 = 3:1 sementes • Geração F2 = proporção sempre de 3:1 Mas havia uma dúvida: por que oMas havia uma dúvida: por que o fenótipo de flores brancas não fora expresso nas plantas F1? Mendel naquela época não tinha resposta, mas usou d i ( ) i ( )os termos dominantes (A) e recessivos (a) para descrever o fenômeno. Fenótipo púrpura = dominante Fenótipo branco recessivoFenótipo branco = recessivo E outro caracteres, também agiram assim? População Pura = cruza entre si e dnão apresenta variação de determinada característica. Autopolinização. C t í ti dCaracterística desaparece na geração F1 . Cruzamento mono‐híbrido Característica reaparece na geração F2 3:1 Através desses trabalhos Mendel deduziu as seguintes explicações:p ç 1‐ Há determinantes hereditários de uma natureza particular ( que atualmente são chamados de genes).g ) 2‐ E determinantes (genes) encontram‐se em pares : Fenótipos de um caractere são determinados por diferentes formas de um único tipo de gene. AS diferentes formas de um tipo de gene são chamados de alelos. Em ervilhas adultas, cada gene esta presente em dobro em cada célula constituindo um par gênico. Assim torna‐se mais claro o raciocínio de Mendel: as plantas F1, por exemplo, possuem um alelo que é responsável pelo fenótipo dominante e um outro alelo que é responsável pelo fenótipo recessivo, o qual se manifesta apenas nas gerações seguintes. 3‐ O princípio da segregação: os membros dos pares de genes se segregam ( se separam) igualmente nos gametas óvulos e espermatozoides. 4 C t úd éti d t t t b d4‐ Conteúdo gamético: cada gameta, consequentemente, carrega apenas um membro de cada par gênico, ( cada um encontrado em um par de cromossomo). 5 Fertilização aleatória: A união do gameta de cada parental para formar a primeira célula5‐ Fertilização aleatória: A união do gameta de cada parental para formar a primeira célula (zigoto) de uma nova geração é aleatória, os gametas se combinam independentes do par gênico que eles possuem. Primeira Lei de Mendel Todas as características são determinadas por um par de fatores que se segregam durante a formação dos gametas. Heterozigotos = geração F1 = A/a ‐ linhagem híbrida. Homozigoto = geração parietal e parte F2 – A/A – linhagem pura. Fenótipo / Genótipo Para realizar um experimento di‐híbrido Mendel começou a a ea a u e pe e to d b do e de co eçou com duas linhagens parentais puras, sendo uma de sementes amarelas e rugosa e outra de sementes verdes e g lisas. Dominante : amarela ( A) / Lisa (L) Recessiva : verde (a) / rugosa (l) Geração F1 : ???Geração F1 : ??? autopolinização Geração F2: ???Geração F2: ??? Cruzamento Di‐HibridoCruzamento Di Hibrido As sementes F2 eram de quatro tipos diferentes nas seguintes proporções: 9/16 sementes amarelas e lisas, 3/16 sementes verdes e lisas3/16 sementes verdes e lisas, 3/16 sementes amarelas e rugosas 1/16 sementes verdes e rugosas Proporção ‐ 9:3:3:1 Amarela / verde 3:1 Lisa/Rugosa 3:1 Fundamento Molecular para a Genética Mendeliana As bases moleculares da Primeira Lei de Mendel ( segregação igualAs bases moleculares da Primeira Lei de Mendel ( segregação igual dos alelos na formação dos gametas), pode ser ainda exemplificado pela utilização das ervilhas. ‐ Ela é um organismo DIPLÓIDE ‐ contêm dois conjuntos de t t ã HAPLÓIDEScromossomos , exceto os gametas que são HAPLÓIDES Estudo Dirigido 1‐ Que características da espécie Pisum sativum ( ervilha) favoreceram a experimentação de Mendel? 2‐ Que explicação Gregor Mendel deu para o aparecimento de uma das características constantes das ervilhas nos descendentes do cruzamento de plantas de linhagens puras? 3‐ Que teoria Mendel formulou para explicar a transmissão das características hereditárias nos seres vivos? 4‐ Em que aspectos a formação e a experiência de vida de Mendel colaboraram para a realização dos seus experimentos e para a interpretação dos dados coletados no campo. 5‐ Considere aas seguintes características de ervilhas: plantas com flores roxas e plantas com flores brancas. Se cruzarmos plantas de linhagens puras para essas duas características contrastantes, obteremos somente plantas com flores roxas (F1). Suponha que essas plantas F1 sejam cruzadas entre si e gerem 120 sementes, as quais são plantadas e produzem plantas adultas saudáveis (F2). A) Faça um esquema que descreva o cruzamento acima e indique os fatores (genes) que l d i ( l l b)casa planta deve possuir ( represente os genes pelas letras B e b). B) Em F2, quantas plantas com flores roxas são esperadas? E quantas flores brancas? Bases Cromossômicas daBases Cromossômicas da Hereditariedade Teoria da Hereditariedade No sec. XIX surgiram três teorias sobre o papel dos cromossomos quanto a h dit i d dhereditariedade. 1‐ Teoria baseada na citologia: apontava que a cromatina ou os cromossomos eram os portadores do material genético 2‐ Teoria do germoplasma: apenas as células germinativas eram responsáveis pela hereditariedade. As demais células do corpo não possuíam esse papel. 3‐ Teoria cromossômica da hereditariedade: Surgiu a partir das duas anteriores.3 Teoria cromossômica da hereditariedade: Surgiu a partir das duas anteriores. Boveri a partir de estudos com ouriço do mar observou que um único cromossomo carregava toas as características de um embrião. Sutton através de experimentos com gafanhotos percebeu similaridade entra os cromossomos dasexperimentos com gafanhotos percebeu similaridade entra os cromossomos das células mãe com o conjunto de cromossomos das células filhas. Mostrou os cromossomos como indivíduos distintos tanto morfologicamente quanto f i l tfuncionalmente.A estrutura do DNA Natureza molecular do DNA: Desoxirribonucleico é uma macromolécula f d lí d á id léiformada por polímeros de ácidos nucléicos composto por 3 unidades: uma molécula de açúcar com 5 carbono (desoxirribose), uma b it d f f tbase nitrogenada e um grupo fosfato . As bases nitrogenadas são de dois tipos: purinas e pirimidinaspurinas e pirimidinas. Purinas: adenina (A) e guanina (G) Pirimidina: citosina (C ) e timina (T) ‐ A estrutura do DNA porta informações químicas necessárias para a transmissão dasquímicas necessárias para a transmissão das informação genéticas das células mães para as filhas. No nível molecular, a ordem dos nucleotídeos especifica as sequências dep q aminoácidos que formam as cadeias polipeptídicas das proteínas. Cromossomos • Cada cromossomo é constituído por uma única molécula de DNA associado a diversas proteínasmolécula de DNA associado a diversas proteínas (histonas e proteínas não histônicas) • Componentes do cromossomo: – Centrômero – Telômeros (“braços”) Organização dos Cromossomos Humanos ‐O genoma humano está organizada em 46 cromossomos no núcleo e o cromossomo mitocondrial no citoplasma. ‐ Cada cromossomo consiste de uma única fita de DNA linear em dupla hélice de modo que cada um dos 46de modo que cada um dos 46 cromossomo nucleares são 46 moléculas de DNA que se somam mais de 6 bilhões de nucleotídeosde nucleotídeos. ‐O cromossomo não é formado somente por DNA São formados por aglomeradospor DNA. São formados por aglomerados de proteínas chamadas de Histonas. ‐Cada complexo DNA + histonas forma oCada complexo DNA histonas forma o complexo chamado nucleossomo í l ã d• Proteínas com alta proporção de lisina e arginina (a.a. carregados positivamente) • Existem 05 tipos: H1, H2A, H2B, H3 e H4. • A histona H1 é denominada nucleossômica DNA enrrola em torno dela para formar os nucleossomos (unidade básica da cromatina). DNA – MITOCONDRIAL Além do material genético encontrado no núcleo das células, há um sub‐ conjunto importante de genes que reside no citoplasma no interior dasconjunto importante de genes que reside no citoplasma, no interior das mitocôndrias. O DNA mitocondrial possui uma estrutura circular composto por apenas 37 genes. Seus genes possuem um padrão de herança l i t t lexclusivamente maternal. DNA – MITOCONDRIAL Existem doenças que são consideradas mitocondriais, pois afetam genes desta organela, que pode afetar ambos os sexos. Quando o ovócito é formado, não há uma g , q p , regra para a segregação das mitocôndrias, podendo existir uns com mais mitocôndrias com DNA mutado. Algumas das doenças humanas que podem ser causadas por mutações no DNA mitocondrial. Algumas delas são causadas também por mutações no DNA dos cromossomos. 1. Alzheimer: Perda progressiva da capacidade cognitiva; 2. Oftalmoplegia crônica progressiva: Paralisia dos músculos dos olhos; 3. Diabetes melito: Altos níveis de glicose no sangue, levando a complicações como cegueira, disfunção renal e gangrena nos membros inferiores; 4. Distonia: Movimentos anormais envolvendo rigidez muscular; 5 Síndrome de Leigh: Perda progressiva da habilidade motora e verbal; é5. Síndrome de Leigh: Perda progressiva da habilidade motora e verbal; é potencialmente letal na infância; 6 Atrofia óptica de Leber: Perda temporária ou permanente da visão em decorrência6. Atrofia óptica de Leber: Perda temporária ou permanente da visão em decorrência de danos ao nervo óptico. DNA mitocondrial e nuclearDNA mitocondrial e nuclear Conceitos de Genética – PloidiaConceitos de Genética Ploidia Os cromossomos e o conteúdo do DNA das células são definidos pelo número (n) dos diferentes cromossomos, o conjunto de cromossomos e de seu conteúdo de DNA associado. Para as células humanas, o valor de N é igual a 23. Diferentes tipos celulares em um organismo, entretanto, podem diferir quanto a ploidia ( numero de cópias que o organismo possui de um conjunto de cromossomos). O espermatozoides e óvulos possuem apenas um conjunto de cromossomos (h l id ) i i d él l d íf d ó i d j(haploide), mas a maioria das células dos mamíferos possuem duas cópias do conjunto de cromossomos, chamadas diploides. A él l d ã i i d d ú i él l di lóid ( i t ) éAs células do nosso corpo são originadas de uma única célula diplóide (zigoto), que é formado quando o espermatozoide fertiliza o óvulo. Conceitos de Genética PloidiaConceitos de Genética – Ploidia Cromossomos Diploides: cromossomos que possuem dois conjuntos de cromossomos (pai e mãe). São consideradas células somáticas. Homens e mulheres apresentam as mesmas características. Dentro do núcleo de casa célula somática, há 46 cromossomos arranjados em 23 pares . Cromossomos autossômicos. Cromossomos sexuais : o último par de cromossomos do humano. Mulher XX e homem XY. Os cromossomos de cada par cromossômico são chamados de homólogos e carregam os mesmos genes na mesma sequência, podendo diferir em alguns pontos dentro de alguns genes. Tais diferenças geram os alelos. Gene: quais informação expressa. Ex. cor da semente. Alelo: tipo de informação expressada do gene. Ex. verde ou amarela. Cariótipo HumanoCariótipo Humano É o conjunto cromossómico ou a constante cromossómica diplóide (2n) de uma espécieÉ o conjunto cromossómico ou a constante cromossómica diplóide (2n) de uma espécie. Representa o número total de cromossomos de uma célula somática (do corpo). Cariótipo é o conjunto de cromossomos dentro de um núcleo de uma célulaCariótipo é o conjunto de cromossomos dentro de um núcleo de uma célula. Na espécie humana são possível identificar os 22 pares de cromossomos autossomais e 1 par de cromossomos sexuais1 par de cromossomos sexuais. No cariótipo é possivel identiificar diferentes sindromes genéticas como : Sindrome de Down, Sindrome de Klinefelter e Sindrome de Turner.o , S d o e de e e te e S d o e de u e . Cariótipo masculinoCariótipo masculino Cariótipo Feminino Cariótipo – Sindrome de Downp Sindrome de Klinefelter
Compartilhar