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ILMO. SR. SUPERINTENDENTE DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL – MJ 
Da Notificação de Autuação nº 0041530860, lavrada e emitida pelo DEPARTAMENTO DE POLICIA RODOVIARIA FEDERAL - MJ, SISTEMA DE CONTOLE DE MULTAS – SISCOM, datada em 28/12/2016 ás 13:29, apresenta eivado de vícios e irregularidades, contrária a Legislação de Trânsito vigente, portanto insubsistente. 
VEÍCULO: Fiat/Pálio Sporting 1.6, Branco, 2013/2014, PLACA OUP 5631; 
PROPRIETÁRIA: NADIR DE ASSIS MENDONÇA, RG 01251679-11, CPF 195570605-06;
CONDUTOR: RÂMISON JONAS SANTANA ALMEIDA, RG 11923842-02, CPF 048786365-80, CNH 04629575728;
LOCAL DA INFRAÇÃO: BR 101 km – 368 UF/ BA – Crescente. 
DO DIREITO
É nulo o ato jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei.
O requerente no mérito insurge-se de forma objetiva, negando o cometimento de tal infração. Já que impugna as informações contidas na notificação nos seguintes termos:
Ao citar o Art. 203, Inciso V do CTB, cujo o código da infração número é 5967 e descrever a infração na Notificação de Autuação “Ultrapassar pela contramão linha de divisão de fluxos opostos, continua amarela” e ao consultar o CTB no artigo supra, cita: 
“Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo: 
V - Onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela:”
A descrição da infração, na Notificação de Autuação difere do previsto na Lei 9.503/97. 
DO LOCAL DA INFRAÇÃO
Analisando detalhadamente o local da suposta infração no campo: Identificação do Local da Infração / Sentido da via; 
Lê-se: BR 101 km – 368 UF/ BA – Crescente. 
Fica vago, pois não cita: O local, exatamente, onde ocorreu a infração. 
Onde foi o local exato que se deu a suposta infração? 
Dificulta a defesa, desde quando vai de encontro ao artigo 280 incisos II do CTB + artigo 281 & único – O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente, pois deixou de constar o nome da rua exata que não é o que consta na NAI. 
DO CONTRADITÓRIO DA AMPLA DEFESA. 
Pelo princípio constitucional deferido no Art. 5 LV e XXXIV (C.F.) a fatos é assegurado ampla defesa e o contraditório no arguir na defesa administrativa ou Judicial. Como pode se defender e assegurar os princípios, se documentos são anexados ao processo de recurso após ingresso neste Departamento de Polícia Federal? Nem convocados para vistas daqueles somos... 
Ora ao passo que não foi confrontado qualquer meio idôneo que pudesse comprovar a ocorrência quanto o imputado, a este lhe foi negado, referir-se; posicionar-se ou sequer fazer prova contra a forma e meio de contestação do ato infracional, sequer tem conhecimento do meio de prova utilizado pelo Poder Publico para a constatação. 
Pôr outro lado a Notificação de Autuação é nula de pleno direito, desde quando o CTB – Código de Trânsito Brasileiro, no seu Art. 280, alerta sobre a necessidade de se constar na mesma, o local, a identificação plena do veiculo e a identificação da autoridade ou do Policial Rodoviário atuador. 
Verifica-se, todavia, com a devida vênia, voltando a insistir que o respectivo documento Notificação de Autuação, em toda dissonância com os mais elementares preceitos constitucionais, em desacordo com as normas de Direito Administrativo e em flagrante desarmonia com o que preceitua o CTB, é inconsistente conforme Art.281, parágrafo único. Item I irregular, pôr conseguinte, nulo, para todos os efeitos. 
 ALEGAÇÕES
A notificação enviada ao proprietário do veiculo não significa prova de pratica efetiva de infração imputada ao condutor do veiculo. Para fazer prova da infração cometida, deveria constar do auto, registro da mesma, de forma clara e inequívoca, por meio que comprove a pratica da irregularidade. Com efeito, a Notificação de Autuação, como modalidade de ato administrativo, deve observar alguns requisitos imprescindíveis para sua formação, a saber: competência, finalidade, forma, motivo e objeto. Sem a convergência desses elementos não se aperfeiçoa o ato e, consequentemente, não terá condições de eficácia para produzir efeitos validos, fato que não aconteceu na emissão ao Ato administrativo, através da Notificação de Autuação. 
AUSÊNCIA DE SINALIZAÇÃO
Tácito é o que reza a Resolução 146/03, nas imediações do suposto local em apreço, BR 101 km – 368 UF/ BA – Crescente, não existe nenhum tipo de sinalização de Trânsito, ou melhor, não existe marcação do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela, está totalmente apagada. 
Sendo assim, o direito de defesa está limitado, sendo, portanto nulo qualquer procedimento que o restrinja, ao ferir a constituição no aspecto do contraditório e da ampla defesa de interesse do particular. 
Portanto e nulo o AIT ora notificado, sendo impossível estabelecer a validade ou eficácia do Ato administrativo. 
DA DECISÃO
Pelo elencado deste Recurso, requeiro a total procedência dos argumentos apresentados e, com fulcro no Art. 281 o parágrafo único inciso I, Art.280, II combinado Art. 166, inciso IV, do Código Civil, o arquivamento e cancelamento da Notificação de Autuação de Nº 0041530860, pôr explicitas irregularidades à legislação de trânsito, dando provimento ao recurso apresentado neste processo. Constituição Federal Art. 5, incisos LV e XXXIV. 
O requerente alega o não cumprimento do prazo estabelecido em Lei a partir do momento que esse Departamento de Polícia Federal - SISCOM, não expediu dentro do prazo de trinta dias. Portanto a mesma recebeu após o prazo estabelecido conforme a Lei. 
Termos em que 
Pede Deferimento. 
Salvador, 25 de fevereiro de 2017. 
NADIR DE ASSIS MENDONÇA
PROPRIETARIA DO VEICULO
RÂMISON JONAS SANTANA ALMEIDA
CONDUTOR DO VEICULO
Obs.: Segue em anexo: cópia da Notificação de Autuação e cópia do CRLV.

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