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AULA 5 A PESSOA JURÍDICA 19 03 2014

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CENTRO UNIVERSIÁRIO ESTÁCIO DE BRASÍLIA Campus Estácio Brasília
CURSO DE
DIREITO
DISCIPLINA 
DIREITO CIVIL I (ESTACIO)
Plano de Aula: Introdução do Direito Civil
DIREITO CIVIL I
Título
Introdução do Direito Civil
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
Aula 1 
Tema
(5) AULA 5 - A PESSOA JURÍDICA
5.1.      Conceito; natureza jurídica; classificação e constituição.
5.2.      Nacionalidade e domicílio.
5.3.      A desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.
5.4.      Regime jurídico das associações e fundações.
5.5.      Extinção das Pessoas Jurídicas.
1. Pessoa jurídica é, assim, a entidade ou instituição que, por força das normas jurídicas criadas, tem personalidade e capacidade jurídicas para adquirir direitos e contrair obrigações. Ela nasce do instrumento formal e escrito que a constitui (art. 45 CC), ou diretamente da lei que a institui. 
Pessoa Jurídica, considerada como agrupamentos que se equiparam à própria pessoa, preenchendo determinados requisitos legais e com capacidade para ser sujeito das relações jurídicas.
- Principal característica: a pessoa jurídica, embora formada por pessoas naturais, tem vida própria e autônoma não se confundindo com a vida de seus membros.
2. CLASSIFICAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
	 NACIONALIDADE - ART 11, da LINDB
	
 
 NACIONAL    OU     ESTRANGEIRA - CORPORAÇÃO
2.1. Pessoa Jurídica de Direito Público
2.1. PESSOA JURIDICA DE DIREITO PÚBLICO EXTERNO: Regidas pelo Direito Internacional, abrangendo: ONU/OEA, UNESCO, FIFA, Nações Estrangeiras; entre outros.
São criados através de tratados internacionais, fatos históricos, criação constitucional. art. 42 novo C. Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. 
2.2. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO: (art. 41) Enumera o Código as pessoas jurídicas desta classe: 
A) Administração Direta. União, os Estados, os Territórios (retorno dos territórios pelo CC 2002), os Municípios e o Distrito Federal. 
B) Administração Indireta: art. 41, IV, autarquias, e V, demais entidades de caráter públicas criadas por lei. 
C) Fundações Públicas:
Fim específico, sem fins lucrativos.
Surgem quando a lei individualiza um patrimônio a partir de bens pertencentes a uma pessoa jurídica de direito público, afetando-o à realização de um fim administrativo e dotando-o de organização adequada.
Exemplo: Fundação Nacional de Cultura, Fundação Universidade de Brasília, instituída por lei.
2.3. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO (ART.44, CC).
2.3.1. CORPORAÇÕES (associações, sociedades civis simples e empresariais, sociedades anônimas, partidos políticos, sindicatos)
2.3.2. FUNDAÇÕES PARTICULARES (Fundação Roberto Marinho, Fundação Bradesco)
OBS.: São ainda pessoas jurídicas de direito privado como EXCEÇÕES: 
EMPRESA PÚBLICA : Entidade com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica que tenha que ser exercida pelo governo.
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA: Entidade criada por autorização de lei para exploração de atividade econômica sob forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria à União ou à Administração Indireta.
Inteligência do artigo 37, XIX da CF/88: somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação (...) (grifo nosso). 
2.3.3. PARTIDOS POLÍTICOS: Associações civis que têm por escopo assegurar dentro do regime democrático, os direitos fundamentais estatuídos pelo CF/88. Foram considerados como pessoa jurídica de direito privado pela Lei 9.096, de 19.09.1995, que dispõe em seu art. 1o :
2.3.4. Entes Despersonalizados: São aqueles que, embora possam ser capazes de adquirir direitos e contrair obrigações, não preenchem as condições legais e formais para serem enquadrados como pessoas jurídicas, por falta de alguns requisitos ou pela sua situação jurídica sui generis. Estão entre tais, a massa falida, espólio e a pessoa jurídica de fato (que são aqueles pequenos comerciantes que compram e vendem produtos sem terem sociedade comercial regularmente constituída. ( ambulantes, camelôs etc..).
Art 12, III, IV, V, VII, IX do CPC
 art. 12 
III Massa Falida Serve para designar a situação jurídica em que se coloca o negócio ou o estabelecimento comercial, em virtude da declaração de falência de seu proprietário, firma ou comerciante.
IV Herança Jacente e Vacante ? (herança sem dono) é entendida a herança que não se apresentam herdeiros do ?de cujus?, por não os ter deixado ou por não os ter capazes para sucede-lo como, mesmo, quando livres, por não terem aceito.
V Espólio é a soma da totalidade dos bens deixados por uma pessoa, após sua morte.
VII- A sociedade sem personalidade jurídica ? falta um dos elementos para tal.
IX o condomínio. 
2.4. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO: Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
2.5 PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PUBLICO: As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
2.6. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
3. Fim da Pessoa Jurídica di Direito Privado: A pessoa jurídica tem o seu fim através da dissolução, deliberada entre seus membros, ou quando é cassada a autorização para seu funcionamento, porém subsiste até a conclusão da liquidação. Concluída a liquidação, será cancelada a inscrição da pessoa jurídica. Ainda poderá ter seu fim por determinação legal ou por ato do governo. 
4. DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA (ART. 45, CC , C/C O ART. 70 A 78, CC) 
As regras sobre o domicílio das pessoas jurídicas concentraram-se num mesmo dispositivo legal, bordejando as pessoas jurídicas de direito público interno e as pessoas jurídicas de direito privado. 
Como na expressão domicílio subtende-se a idéia de residência, com ânimo definitivo, jaz inapropriada a sua extensão às pessoas jurídicas, o que, porém e no fundo, ocorre apenas como mais uma criação ficcional do legislador. 
Diz-se, sem receio de equívoco, que ao legislador cabia articular e engenhar sistema normativo mais esmerado e expressão mais adequada para, com precisão, alcançar melhor a disciplina sobre o chamado domicílio das pessoas jurídicas. 
Na realidade, o novo texto pouco ou nada remoçou o instituto do domicílio das pessoas jurídicas, haja vista que foi reproduzido sem inovação de relevo algum. 
Com as considerações acima expendidas, retoma-se o tema, salientando que as pessoas jurídicas, malgrado a sua realidade incorpórea, reclamam a identificação do núcleo ou do centro em que ocorrem as relações jurídicas a partir do qual se desenvolvem as atividades que lhe são próprias, em conformidade com a sua natureza. 
Sob esse influxo, o Código Civil fixou, peremptoriamente, o domicílio das pessoas jurídicas, quer de direito público quer privado, de caráter interno ou externo. 
4.1. DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO - Em relação às pessoas jurídicas de direito público interno, limitou-se o Código Civil a ativar a regra consagrada na legislação anterior, acrescentando, apenas, que o domicílio dos Territórios são as respectivas capitais,disposição inexistente anteriormente à falta, então, de sua personificação. Com efeito, diz o Código que o domicílio: 
a) da União é o Distrito Federal; 
b) dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; e
c) dos Municípios, o lugar onde funcione a administração municipal. Releva advertir que as autarquias e as demais entidades de caráter público criadas por lei foram enquadradas na categoria genérica das chamadas demais pessoas jurídicas de que cuida o Código Civil , a cujo regime jurídico equiparam-se para efeito de domicílio.
4.2. DOMICÍLIO DAS DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS - À exceção da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios, as pessoas jurídicas, de direito público interno ou de direito privado, têm como domicílio: 
a) o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações; ou
b) o lugar designado no estatuto ou contrato social ou ato constitutivo. 
Na definição certeira do domicílio, examina-se, em primeiro diagnóstico, a disposição legal encartada nos atos legais da pessoa jurídica. 
Em havendo posição afirmativa, o domicílio será o lugar, por conseguinte, definido no estatuto, contrato social ou ato constitutivo, pacificado pela formalidade que o credencia expressamente. 
À falta de revelação expressa, o domicílio das pessoas jurídicas será, porém, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações. 
Admite-se, em outra análise, que se consolide o entendimento de que, à revelia das disposições expressas e formais constantes no estatuto, contrato social ou ato constitutivo, o domicílio desloque-se para o lugar onde se exerce o verdadeiro comando da pessoa jurídica, com a presença de seu corpo dirigente, do qual partam as ações estratégicas e gerenciais de maior nível ou poder hierárquico, em decorrência das quais pulsa a vida empresarial. 
Dá-se, no caso, a descaracterização ou a desformalização do domicílio, principalmente quando ele se artificializa por meio de maquiagens ou traquinagens jurídicas, com o propósito de escapulir às exigências e obrigações legais, iludindo o Estado ou a sociedade. 
Característica que merece destaque é a de que a pessoa jurídica, se dispuser de estabelecimentos em lugares diferentes, será dotada de domicílio plural. 
Com efeito, conforme o perfil, as características e as necessidades intrínsecas da pessoa jurídica, pode-se, perfeitamente, fragmentar a sua unidade nuclear, de cujos pedaços compõem-se outros estabelecimentos, a fim de otimizar a atuação da entidade, ao tempo em que cada uma delas será considerada domicílio para os atos individualmente praticados. 
Essa disposição socorre os que contratam com a pessoa jurídica, cultivando-se a possibilidade de facilitar, de um lado, o acionamento judicial dessas entidades e, do outro, barrar o surgimento de embaraços processuais relativos ao foro. 
Quando a administração, ou diretoria, tiver sede no estrangeiro, estabelece o Código Civil que se haverá por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder. 
Assim, as obrigações assumidas pela pessoa jurídica, cuja administração ou corpo dirigente situem-se em território estrangeiro, serão legadas à agência localizada no país, reconhecendo-se como tal o seu domicílio. Para a lei, o fato de a pessoa jurídica centrar a sede de sua administração ou diretoria no estrangeiro não transmuda ou inibe o domicílio do lugar em que se estabelece no Brasil, em relação às obrigações aqui contraídas, independentemente da nacionalidade da empresa. 
4.3. PLURALIDADE DE DOMICÍLIOS - Mostra-se flagrante a opção que o legislador assentou sobre a pluralidade de domicílio. 
O regime adotado pelo Código Civil foi o de privilegiar a existência de mais de um domicílio, seja pessoa natural ou pessoa jurídica de direito privado, razão por que se disse que o legislador perfilhou a escola que cultiva a pluralidade de domicílio. 
Plural ou singular, o que importa, porém, é que haja pelo menos um domicílio, haja vista que não é crível a existência de pessoa jurídica ou de pessoa natural , ainda que desprovida de toda sorte de bens materiais, sem domicílio, como representação do local em que possa a ser encontrada. 
Assim, tendo a pessoa natural multifárias residências ou exercendo sua ocupação em variadas localidades, é certo que cada uma delas constituirá o seu domicílio ou, em última hipótese - homenageando a segurança das relações jurídicas -, o local onde for encontrada, com o que se afasta o risco da inexistência de domicílio na ordem jurídica nacional. 
E no que tange às pessoas jurídicas, prevalece, também, a regra que autoriza a existência da pluralidade de domicílio, bastando que se diversifiquem os estabelecimentos em lugares diferentes, reputando-se domicílio cada um deles, segundo os atos nele praticados. 
4.4. PREPONDERÂNCIA DO DOMICÍLIO - Ao contrário de juízo precipitado, diz-se que o legislador optou pelo modelo liberal, ao consentir a pluralidade de domicílio, sem hierarquizá-lo ou priorizá-lo. 
Na pluralidade de domicílio, resolve-se o conflito pela prevalência da atração do fato ou ato sob cuja área de influência ou conexão foi editado, gerando obrigações ou direitos. 
Caso Concreto
(DPF/DEL) A  empresa Lambda foi regularmente constituída como uma sociedade, com sede na capital de determinado Estado da Federação, local onde funcionava sua administração, não tendo sido eleito domicílio especial no seu ato constitutivo. Em face da situação hipotética descrita, bem como da legislação, da jurisprudência e da doutrina pertinentes, a empresa lambda é uma pessoa jurídica de direito privado, com domicílio na capital do Estado da Federação onde funciona a sua administração e pode sofrer danos decorrentes de lesão a direitos de personalidade, como, por exemplo, de ofensa à sua honra. Certo ou errado? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas.
Gabarito: A empresa é pessoa jurídica de direito privado (art. 44, II, CC); com domicílio no lugar onde funciona sua administração (art. 75, IV, CC). Os direitos de personalidade aplicam-se no que couber às pessoas jurídicas (art. 52, CC), portanto, possível (embora ainda polêmico na jurisprudência) a proteção da honra da pessoa jurídica. Portanto, correta a assertiva.
Questão objetiva 1
(TRT 15a. Região 2011) Assinale a alternativa incorreta: 
a.     o domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente;
b.     o domicílio do marítimo é o do local onde o navio estiver matriculado;
c.      o domicílio do Oficial da Marinha é o do local onde o navio estiver ancorado;
d.     o domicílio do território é o de sua capital, mas o do município é o do local onde funcione a sua administração;
e.     as empresas privadas podem eleger seu domicílio em seus estatutos ou atos constitutivos.
 
Gabarito: C - art. 76, CC
Questão objetiva 2
(MPDTF) A respeito das pessoas jurídicas, assinale a opção CORRETA. 
a) A desconsideração da personalidade jurídica tem como consequência imediata a dissolução da pessoa jurídica, pois ao se desconsiderar a autonomia patrimonial, princípio basilar às pessoas jurídicas, que consiste na separação entre o patrimônio pertencente à instituição e os bens particulares de seus membros, não há como subsistir a personalização da sociedade empresária. 
b) Para a validade da alienação do patrimônio da fundação é imprescindível a autorização judicial com a participação do órgão do Ministério Público com atribuição para o velamento das fundações, formalidade que, se suprimida, acarreta a nulidade do ato negocial. 
c) Somente o órgão do Ministério Público com atribuição para o velamento das fundações poderá promover a extinção judicial ou administrativa da fundação, se vencido o prazo de sua existência ou se tornar ilícita, impossível ou inútil a sua finalidade. 
d) Após a aquisição da personalidade jurídica pela fundação de direito privado, que ocorre com o registro do estatuto, o instituidor assumea sua administração provisória, podendo exercer qualquer atribuição que o estatuto outorgar a um dos seus órgãos internos. 
e) A associação é uma pessoa jurídica de direito privado voltada à realização de interesses de seus associados ou de uma finalidade de interesse social, cuja existência legal surge com o registro de seu estatuto, em forma pública, aprovado pelo Ministério Público, como condição prévia ao seu registro em cartório.
Gabarito: B - art. 69, CC
Questão objetiva 3
(TJRO 2012) Assinale a assertiva correta, segundo o que expressamente estabelece o Código Civil para as situações mencionadas: 
a.       Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômico e, sob pena de nulidade, seus estatutos conterão: denominação, os fins e a sede da associação; os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; os direitos e deveres dos associados; as fontes de recursos para sua manutenção; o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos e administrativos; e as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução. 
b.       Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, de ofício ou a requerimento da parte ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
c.       Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado, com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo, sendo que o registro declarará a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso. 
d.       Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo, decaindo em dois anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
Gabarito: C - 45, CC.
Brasília, DF
Prof. René Dellagnezze
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