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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: PAVIMENTAÇÃO – CIV 43 THAMIRES OHANA COELHO LIMA RELÁTORIO DOS ENSAIOS PARA FINS DE PAVIMENTAÇÃO Boa Vista, RR JANEIRO/ 2018 THAMIRES OHANA COELHO LIMA RELÁTORIO DOS ENSAIOS PARA FINS DE PAVIMENTAÇÃO Mancha De Areia; Absorção e Densidade; Los Angeles; Massa Específica Real; Resistência Ao Esmagamento; Adesividade; 10% De Finos; Ponto de Amolescimento; Preparação De Corpos De Prova CBUQ; Ensaio De Cantambro; Ensaio De Degradação Marshall e Ensaio De Resistência À Tração Relatório apresentado como requisito para obtenção de nota parcial da disciplina CIV43 - PAVIMENTAÇÃO, do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Roraima. Orientador: Prof. DSc Joel Carlos Moizinho. BOA VISTA – RR JANEIRO/2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 6 1. NBR NM 51/2001- AGREGADO GRAÚDO - ENSAIO DE ABRASÃO “LOS ANGELES” 7 1.1 OBJETIVOS 7 1.2 MATERIAIS 8 1.3 METODOLOGIA 8 1.4 RESULTADOS 9 2. DNER-ME 078/94 – AGREGADOS GRAÚDOS – ADESIVIDADE A LIGANTE BETUMINOSO 10 2.1 OBJETIVOS 10 2.2 MATERIAIS 10 2.3 METODOLOGIA 10 2.4 RESULTADOS 11 3. DNER-ME 096/98 – AGREGADO GRAÚDO - AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA MECÂNICA PELO MÉTODO DOS 10% DE FINOS 11 3.1 OBJETIVOS 11 3.2 MATERIAIS 11 3.3 METODOLOGIA 11 3.4 RESULTADOS 12 3.5 OBJETIVO 12 3.6 MATERIAIS 12 3.7 METODOLOGIA 13 4. DNER-ME 401/99 - DEGRADAÇÃO MARSHALL 14 4.1 OBJETIVO 14 4.2 MATERIAIS 14 4.3 METODOLOGIA 15 4.4 RESULTADOS 15 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17 INTRODUÇÃO Os materiais que constituem a mistura asfáltica (agregados miúdos e graúdos e o CAP), devem obedecer às especificações previamente estabelecidas pelas normas do DNIT. Para verificar se esses materiais se adequam a essas características, são realizados ensaios em laboratório. Esses ensaios são tanto para caracterização dos agregados e do CAP como para obtenção de parâmetros, como rugosidade do pavimento (mancha de areia), estabilidade e fluência, etc. NBR NM 51/2001- AGREGADO GRAÚDO - ENSAIO DE ABRASÃO “LOS ANGELES” OBJETIVOS Tem como objetivo, determinar a resistência de agregado graúdo ao desgaste por abrasão num cilindro rotativo, máquina “Los Angeles”, contendo esferas metálicas. O desgaste é expresso pela porcentagem em peso do material que após o ensaio passa pela peneira n° 12 (1,70 mm). MATERIAIS Tambor cilíndrico, oco, de aço, com aproximadamente 500 mm de comprimento e 700 mm de diâmetro, com levantador, seguindo a norma; Cargas abrasivas, consistidas de 11 esferas de aço de aproximadamente 420g de massa e 48 mm de diâmetro, para material de graduação B; Balança com resolução de 0,5g; Estufa; Peneiras 19 mm, 12,5 mm, 9,5 mm e 1,7 mm; Bandeja metálica, de aproximadamente (700 x 500 x 50)mm, para disposição do material; Colher retangular, para coleta de material. Figura 02: Tambor cilíndrico. METODOLOGIA Para o ensaio de abrasão foi usado a graduação B, a brita escolhida foi passada pelas peneiras 19 mm, 12,5 mm e 9,5 mm, utilizando somente o material retido nas peneiras 12,5 mm e 9,5 mm. O material foi lavado e secado em estufa com temperatura entre 105 °C e 110 °C, então separado 2500g de cada graduação e misturados para o ensaio. Após o material de 5000g estar misturado, ele foi colocado no tambor juntamente com as 11 esferas de aço. O tambor girou na velocidade padrão da norma por 500 evoluções. Figura 03: Agregado retirado do tambor. Retirado do tambor, o agregado foi separado das esferas e coletado para peneiramento. Efetuou-se o peneiramento da amostra na peneira n° 12 (1,70 mm) e rejeitou o material passante, lavou-se o material retido e foi colocado em estufa com temperatura entre 105 °C e 110 °C. Depois de seco, o material foi pesado com aproximação de 1 g e obtendo-se a massa da amostra lavada e seca. RESULTADOS A abrasão “Los Angeles” do agregado foi calculada pela seguinte fórmula: Onde: = abrasão “Los Angeles” da graduação n, com aproximação de 1%; n = graduação (A, B, C, D, E, F, ou G); = massa total da amostra seca, colocada na máquina; = massa da amostra levada e seca, após o ensaio (retirada na peneira de 1,7 mm). Como resultado do experimento, obteve-se o valor da perda por abrasão de 7,14%, ficando na faixa menor que 50%, segundo a norma NBR 7211/2009. DNER-ME 078/94 – AGREGADOS GRAÚDOS – ADESIVIDADE A LIGANTE BETUMINOSO OBJETIVOS O objetivo deste ensaio é verificar a adesividade de agregado graúdo a ligante betuminoso. MATERIAIS Peneiras de 19 mm e de 12,5 mm, inclusive tampa e fundo; Fogão ou outra fonte de calor; Estufa capaz de manter a temperatura em torno de 60, 100 e 120 °C; Balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,1 g; Espátula de aço inoxidável, com lâmina de aproximadamente 20 cm de comprimento; Cápsula de porcelana com cabo de porcelana, ou metálico, com capacidade de 500 ml; Bécher de alumínio, com capacidade de 250 ml; Frasco de vidro resistente ao calor, de boca larga, com capacidade de 250 ml; Cimento asfáltico de penetração- CAP; Agregado graúdo - brita 1. METODOLOGIA Após o agregado secar em estufa por 2-3 horas, ele e o ligante betuminoso foram aquecidos e os 500 g de agregados com 17,5 g de ligante asfáltico foram misturados com a espátula e dispostos em uma superfície para secar/esfriar. Após frio, parte do material foi colocado em um frasco de vidro, totalmente recoberto com água destilada e colocado na estufa à 40 °C por 72 horas. Após as 72 horas em estufa o material foi retirado da estufa, agora possuindo dois materiais, o que ficou na estufa submerso e o que ficou fora ao ar. Figura 08: Amostra antes e depois. RESULTADOS Como o material apresentou descolamento da película betuminosa do agregado, o resultado é dado como não satisfatório. DNER-ME 096/98 – AGREGADO GRAÚDO - AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA MECÂNICA PELO MÉTODO DOS 10% DE FINOS OBJETIVOS Determinar a carga necessária para que se produzam, em um agregado graúdo submetido a esmagamento, 10% de finos, constituídos de grãos que passam na peneira de 2,4 mm. MATERIAIS Os materiais usados para esse ensaio, foram os mesmos do ensaio de resistência ao esmagamento de agregados - DNER-ME 197-97. METODOLOGIA Utilizando a mesma amostra e a mesma metodologia de elaboração dos corpos de ensaio, do ensaio de resistência ao esmagamento, realizou-se o ensaio de 10% de finos com a aplicação de força na máquina até a penetração de 20 mm (brita), ou neste caso, como já obtido a porcentagem de finos do ensaio anterior, uma carga de 130 kN (13 tf) – carga aproximada para obtenção de 10% de finos. Tendo como massa inicial de agregados = 2329,4 g e massa final de agregados retida na peneira 2,4 mm = 1997,2 g. RESULTADOS Dados: Ma = 2329,4 g P = 14,01 toneladas M1 = 1997,2 g A porcentagem de finos produzidos com a carga aplicada de 14,01 toneladas, é dada pela expressão: F = porcentagem de finos; Ma = massa do agregado contido no recipiente cilíndrico; M1 = massa retida na peneira 2,4 mm após o ensaio. Como resultado do experimento, obteve-se o valor de F igual a 14,26%, sendo a faixa de finos produzidos por uma carga aplicada recomendada pela norma entre 7,5% e 12,5%, sendo assim o valor de F encontrado maior que o recomendado, sugerindo-se repetir o ensaio com uma menor carga. PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA CBUQ (DNER-ME 401/99) OBJETIVO O objetivo deste ensaio se deve a produzir 3 corpos de prova para realização dos ensaios. MATERIAIS Repartidores de amostras de 1,3 cm e de 2,5 cm de aberturas; Placa elétrica ou estufa capaz de manter temperaturas até 200 º C, com variação de ± 2 ºC; Balança com capacidade de 5 kg, sensível a 1g; Molde de compactação de aço, consistindo de anéis superior e inferior e uma placa-base. Peneiras de 25 mm - 19 mm - 9,5 mm - 4,8mm (nº 4) - 2,0 mm (nº 10) - 0,42 mm (nº 40) - 0,074 mm (nº 200), inclusive tampa e fundo, de acordo com a especificação “Peneiras de malhas quadradas para análise granulométrica de solos”, ABNT EB - 22 (NBR-5734); Recipiente em aço estampado, em forma de calota esférica, fundo chato e munido de duas alças laterais, capacidade de 5 litros; Recipiente em aço estampado, cilíndrico, munido de asa lateral de material isolante térmico e bico vertedor, capacidade de 0,5 litro; Bloco de madeira, medindo aproximadamente 40 cm de diâmetro, ou de lado, e de altura compatível com o operador, e sobre o qual deve ser apoiado o molde, instalado em nível, perfeitamente estável, livre de excesso de vibração ou trepidação; Soquete de compactação, de aço, com 4540 g de peso e uma altura de queda livre de 45,72 cm, com a face de compactação do pé do soquete plana e circular (Figura 2); Extrator de corpo-de-prova; METODOLOGIA Deve-se prepara três recipientes para a moldagem de três corpos-de-prova; O molde de compactação e a base do soquete devem estar limpos e ligeiramente aquecidos em água fervente ou em estufa ou placa a 90 ºC - 150 ºC. Colocar o molde em posição, no suporte e compactação (bloco de madeira) e introduzir nele uma folha de papel cortada conforme a seção do molde. Colocar no molde a mistura, de uma só vez. Acomodar a mistura quente, com 15 golpes vigorosos de espátula ao redor do molde e 10 no centro da massa; Remover o anel superior e alisar a mistura com uma colher ligeiramente aquecida; Aplicar, com o soquete, 50 golpes. Inverter o anel inferior, forçar com o soquete a mistura até atingir a placa-base e aplicar o mesmo número de golpes; Após a compactação, o corpo-de-prova é retirado do anel inferior. Figura 10 : Preparação dos CP’s DNER-ME 401/99 - DEGRADAÇÃO MARSHALL OBJETIVO O objetivo deste ensaio se deve a determinar o e IDM através do processo de compactação Marshall. MATERIAIS Estufa capaz de manter temperaturas até 200 º C, com variação de ± 2 ºC; Balança com capacidade de 5 kg, sensível a 1g; Molde de compactação de aço, consistindo de anéis superior e inferior e uma placa-base. A placa-base e o anel superior devem encaixar-se perfeitamente nas extremidades do anel inferior; Peneiras de 25 mm - 19 mm - 9,5 mm - 4,8 mm (nº 4) - 2,0 mm (nº 10) - 0,42 mm (nº 40) - 0,074 mm (nº 200), inclusive tampa e fundo, de acordo com a NBR-5734; Colher de metal, com capacidade de 30 ml a 50 ml; Espátula de aço, com ponta arredondada, com lâmina de 18 cm de comprimento e 3 cm de largura; Bloco de madeira, medindo aproximadamente 40 cm de diâmetro, ou de lado, e de altura compatível com o operador, e sobre o qual deve ser apoiado o molde, instalado em nível, perfeitamente estável, livre de excesso de vibração ou trepidação; Soquete de compactação, de aço, com 4540 g de peso e uma altura de queda livre de 45,72 cm, com a face de compactação do pé do soquete plana e circular; Conjunto de aparelhagem tipo Rotarex. METODOLOGIA Logo após obter os corpos de prova no ensaio preparação de corpos de prova CBUQ citado neste relatório, faz-se uso de um dos corpos de prova para então ser colocado em um molde de compactação. Com o corpo de prova devidamente compactado, coloca-se o mesmo em prensa e submetido a uma carga até que atinja o rompimento. Figura 11 : Corpo de prova na prensa. RESULTADOS Dados: Mar = 1239,6 g Mágua = 717,39 g F = 1811 kgf (Estabilidade) Fluência = 4,08 mm Dag = 2,68 g/cm³ Daf = 2,63 g/cm³ Df = 2,68 g/cm³ Db = 1,02 g/cm³ Densidade aparente da mistura (D): Onde: Mar = Massa do corpo de prova ao ar; Mágua = Massa do corpo de prova imerso em água. Densidade máxima teórica (Dm): Onde: Dag = Densidade do agregado graúdo (brita); Daf = Densidade do agregado fino (areia); Df = Densidade do filler (pó de brita); Db = Densidade do betume (CAP). Volume de vazios (Vv): Vazios do agregado mineral (VAM): obteve-se os valores de F = 1811 kgf, fluência de 4,08 mm. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT-NBR 16504/2016 – misturas asfálticas – determinação da profundidade média da macrotextura superficial de pavimentos asfálticos por volumetria – método da mancha de areia. ABNT-NBR ME 51/2001 – agregado graúdo – ensaio de abrasão “los angeles”. ABNT-NBR 12052/92 – solo ou agregado miúdo – determinação do equivalente de areia. DNER-ME 054-97 – Equivalente de areia. DNER-ME 081/98 – agregados – determinação da absorção e da densidade do agregado graúdo. NBR 9776 - 87 - Agregados - Determinação da massa especifica de agregados miúdos por meio do frasco Chapman. DNER-ME 079/94 – agregados – adesividade a ligante betuminoso. DNER-ME 197/97 – agregados – determinação da resistência ao esmagamento de agregados graúdos. NBR 9938 - 87 – Agregados – Determinação da resistência ao esmagamento de agregados graúdos. DNER-ME 096/98 – agregado graúdo – avaliação da resistência mecânica pelo método dos 10% de finos. DNER-ME 053/94 – Misturas betuminosas – percentagem de betume.
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