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Tegumento comum - Forma a barreira externa do organismo. - Maior órgão dos mamíferos. - Possui valor econômico em algumas espécies como couro e lã. - Protege o organismo de dessecação, uma vez que a perda de 25% da pele pode levar a complicações fatais. - Protege, também, contra fatores mecânicos, físicos, químicos, e biológicos. - Possui receptores de calor, frio, pressão, dor, etc. - Termorregulação. - Defesa imunológica. Durante a evolução das espécies desenvolveram-se estruturas especializadas: - Tecido subcutâneo - Derme ou cutis - Coxins - Unhas - Garras - Pelos Tecido subcutâneo: Também chamado de tela, é encontrado em locais de pouca movimentação e possui acúmulo de tecido adiposo. Ex: bochechas, lábios, ao redor do ânus, entre as escápulas de gatos e cachorros. É mais abundante em cães, gatos e ovinos. Cutis: É a camada de “pele” propriamente dita, que varia de espécie para espécie. Envolve o corpo e funde-se com as mucosas. Pelos: Filamentos córneos finos, elásticos e longos formados por medula, córtex e cutícula. São inervados em sua raiz e vascularizados. São organizados de forma que, quando molhados a água deve escorrer pelo corpo do animal. Possuem: Vórtices convergentes: Os pelos formam um redemoinho que vai para o centro. Ex: Próximos ao ânus dos cães. Vórtices divergentes: Os pelos formam um redemoinho que sai do centro. Ex: Nos cotovelos dos cães. Cristas: Vem pelos dos dois lados formando uma crista. Ex: Da barriguinha dos cães. Sulcos: Saem pelos para os dois lados formando um sulco. Ex: No peito dos cães. Pelo de cobertura: Retos e firmes e de tamanhos variando com a espécie. Lã ou subpelo: Pelos finos e longos e ondulados. Animais de lã, como as ovelhas também possuem pelos de cobertura para preencher os espaços. Pelos táteis: Modificação dos pelos de cobertura que possuem diferenças na raiz, são envolvidos por um seio venoso e altamente inervados de forma que aumentam sua sensibilidade aos estímulos. Podem estar misturados aos pelos de cobertura, assim são chamados de tilotrizes. Também são mais deitados que os pelos de cobertura o que faz com que, com o movimento, ele amplifica ainda mais o estímulo = age como uma catapulta. - Supraorbitais: Localizados acima dos olhos, são as “sobrancelhas”. - Bucais: Nas bochechas. - Labiais: Bigodes. - Mentonianos: Ventral, no espaço intermandibular. Modificações dos pelos: Vibrissas, pelos auriculares e cílios. Glândulas: Sebáceas: Secretam sebo que se mescla com secreções das glândulas sudoríparas apócrinas no folículo piloso (buraquinho que fica o cabelo/pelo). Sudoríparas: - Apócrina: São mais comuns, produzem um suor albuminoso com odor característico de cada animal. Écrinas: Produzem um suor mais aquoso em regiões glabras. Circum orais: Felinos, perto da boca, demarcam territórios e produzem feromônios que acalmam os animais. Gatinhos que ficam marcando os donos. Cornuais: Caprinos, atrás dos cornos, também demarcam territórios. Do seio infraorbitário: Ovinos, na frente dos olhos, demarcar território. Glândulas cárpicas: Suínos e gatos, demarcar território e a fêmea no momento da monta. Do seio enterdigital: Membros pélvicos e torácicos, marcar trilhas. Do seio inguinal: Ovinos e equinos, demarcar território e filhotes por ficarem perto das mamas. Prepuciais: Lubrificam e liberam feromônios. Caudais: Carnívoros, marcam feromônios nas fezes. Circum anais: Carnívoros, liberam feromônios que permitem a identificação um do outro. Cachorrinhos cheirando o bumbum um do outro, Também tem relação com dominância, os dominantes deixam os rabos em pé para que seus feromônios sejam disseminados enquanto que os submissos ficam com os rabos entre as pernas. Adanais: Carnívoros, demarcação de território pelas fezes. Mamárias: Ejeção de leite para amamentação. Casco, garras e unhas: Proteção dos tecidos subjacentes. Em equinos, os cascos auxiliam o retorno sanguíneo e a reduzir o impacto. Casco: Proteção da falange distal, composto por: - Sola - Parede - Linha branca: junção da sol com a parede. - Ranilha ou cunha: coxim dos equinos. - Barras: do lado do sulco paracuneal - Sulco paracuneal - Talão: palmar e plantar. - Coroa do casco: raiz do casco onde ocorre a deposição de melanina nas papilas de crescimento. - Bulbo da sola: coxim modificado de ruminantes. - Derme papilar: aderida a falange distal, na coroa do casco. Formadas por papilas que promovem o crescimento vertical do casco em queratina dura e macia. - Derme laminar: aderida na falange distal, promove o crescimento em espessura do casco. - Epiderme laminar: queratina depositada em lâminas. - Epiderme papilar: queratina depositada verticalmente. Garras e unhas: São modificações dos cascos Cornos: São projeções do osso frontal e possuem seios paranasais, são recobertos por um depósitos de queratina = ESTOJO CÓRNEO presentes em machos e em fêmeas dependendo da espécie. São projetados a partir do processo cornual do osso frontal em ruminantes. Linhas nos cornos podem estar ligadas a defeitos na nutrição. Chifres: São estruturas ósseas sem seios que crescem e caem de acordo com o período fértil dos animais, presente apenas em machos. Seu crescimento é estimulado pela testosterona e ocorre no botão germinativo. É revestido por uma camada de epitélio chamada de velame, a qual nutre e mantém os chifres. Após o período fértil, os vasos do botão germinativo são comprimidos e o velame descasca, depois disso o chifre cai.
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