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5, 6,7 Pratica simulada

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PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0048 Título Caso Concreto 5 Descrição Exame 130 Ponto 1 OAB/SP Deustêmio, de posse de uma sentença estrangeira condenatória contra Zílio, devidamente homologada perante o Superior Tribunal de Justiça, propõe a competente execução perante uma das Varas Cíveis da Comarca de São Paulo, local onde reside o devedor, tendo sido distribuída para a 30ª. Vara Cível. Ocorre que o bem penhorado não é da propriedade de Zílio, pois trata-se de veículo de propriedade da empresa em que ele trabalha, estando na sua posse para exercício da profissão. Além do mais, os cálculos elaborados pelo credor estão em desconformidade com o disposto na sentença.
Zílio deve apresentar impugnação (cumprimento de sentença, lei 11.232/05, art. 475, J) 
perante a 30ª. Vara Cível de São Paulo alegando (a) incompetência absoluta, pois a 
execução de sentença estrangeira deve ser processada perante a Justiça Federal, devendo 
os autos ser remetidos ao juízo competente, anulando-se os atos decisórios; (b) excesso 
de execução, em razão da execução estar se processando em valor diverso daquele 
constante no título, devendo o devedor indicar qual é o valor devido e demonstrar os 
valores apresentando os cálculos. Com relação ao referido argumento deve requerer que 
a execução se processe pelo valor apontado por ele; e (c) é nula a penhora, por se tratar 
de bem de terceiro, devendo assim ser levantada a mesma e constritos bens de 
propriedade do devedor.
EX CE LENTÍSSIM O S EN HO R DO UTOR JU IZ D E DI REITO DA 30ª VA RA 
CÍ VEL DA COM A R CA D E S Ã O P A ULO/ SP 
 
Pro cesso n º... 
(10 lin h as ) 
 
 
 
 
 
ZÍLI O, n acion alid ad e, est ado civ il, p ro fis são , po rt ado r d a id en t id ad e n °..., 
in s crito no CPF n °..., d o mici liad o . .., res id ent e (en d ereço co mp leto ) ,São P au lo -
SP , v em p o r s eu advog ado , co m end ereço p ro fiss ion al n a..., b airro ..., cid ad e..., 
Es t a do ..., qu e ind ica p ara o s fin s do art igo 106, in ciso I do CPC, co m 
fund amen to no artigo 525 d o CPC d e 2015, p ropo r: IM PUGNA ÇÃO À EX E CU ÇÃ O 
p elo rito esp ecial, e m fa ce d e D EUST ÊM IO, já q u alificad o nos auto s , p elos 
fat os e fund amen tos a s egu ir e xp os tos: 
I - DA P RELIM I NA R DA I NC OM PETÊ N CIA A BSOL UT A DE JUÍZ O 
 
 
Co n fo rme o A rt.301, ICP C e o art .113, § 2º, CPC , a Ju s t iça Es t adu al é 
abso lutamen t e in co mp et en t e p ara a execu ção fund ad a em s e n t en ça 
es t rang eira ho mo log ad a p elo STJ, s endo a Ju st iça Fed eral o ju ízo 
co mp et en t e 
p ara ju lg ar a Ação d e Execu ção b as ead a e t ítu lo jud icial d e s en t en ça 
es t rang eira, d ev endo s er re met id o os au tos ao ju ízo co rreto , d et ermin ado 
p elo art .109, X, C RFB/ 88. 
 
 
II – DOS FA T OS 
 
O I mp ugn an t e possu i relação ju ríd ica d e credo r/d ev edo r co m o 
I mp ugn ado , o qu e fo i d et ermin ado po r s ent en ça estrang eira, d ev id amen t e 
ho mo log ad a p erante o Sup erio r Tribun al d e Jus t iça. Ond e o Imp ugn ant e 
é cond en ado a p ag ar v alo r e m d in h eiro d et ermin ado n a s ent en ça, po rém h ouv e 
a i mp oss ib ilid ad e, d ev ido a cir cu nstân cias d e es cas s ez f in an ceira, d e q u itar 
s eu s d éb itos p erante o Imp ugn ado . 
O I mp ugn ado d e f o rma eq u ivo cad a aju izo u a A ção d e Execu ção n a 
Jus t iça Est adu al, alé m d e p enho rar b em d e t e rceiro , t endo em v ist a qu e 
o au to móv el ob jeto d a p enho ra é d e p rop ried ad e d a e mp res a em q u e o 
I mp ugn ant e t rab alh a, es t ando n a su a po ss e p ara e xerc ício d a p ro fis s ão, 
con fo rme d o cu men t ação an exa ao s autos . A lém d o mais , os cálcu los 
F o r m a t t e d : F o nt col or: T e xt 1
F o r m a t t e d : C e nt e re d, I n de n t: F irst lin e : 0"
elab o rados p elo credo r es t ão em d es con fo rmid ad e co m o d isposto n a 
s en t en ça. 
III – D OS FUN DAM ENT OS 
 
DA PENHO RA I NCO RR ETA 
No caso p res ent e, t endo em v is t a o A rt . 475, L, II I d o CPC, d e fo rma 
equ ivo cad a, s e m o s d ev ido s cu id ado s p róp rios d as med id as jud iciais , a 
p enho ra fo i realizad a so b re b em d e p esso a d iv ers a d a relação ju ríd ica 
p res ent e, o b em d e t erceiro , es t av a e m po ss e do Imp ugn ant e, d ev ido a u ma 
relação d e emp rego en t re o Imp ugn an t e e o t erceiro p rejud icado . F ato o co rrido 
p ela ing erên cia do Imp ugn ado em v erificar, p elo s reg ist ros co mp et en t es , a 
p rop ried ad e do b em in d icado à p enho ra. 
 
 
 
 
 
DO EX C ESSO DE EXEC U ÇÃ O 
 
O v alo r ind icado a p lan ilh a d e cálcu los ap res ent ad a n a A ção d e 
Execu ção , d iv erg e p ara ma io r, o v alo r con s t ant e n a s ent en ça e strang eira 
ho mo log ad a. Dest a fo rma, d e aco rdo co m o a rt .475, L, V d o CPC a p en ho ra 
en con t ra-s e ind ev id a d e a co rdo co m v alo r. A p lan ilh a atu alizad a e d e aco rdo 
co m o v alo r em q u e o Imp ugn ant e fo i con d en ado es t á an exad a aos au tos. 
 
DA A T RIBUIÇÃ O DO EF EITO S USPENSI VO 
 
 Tendo em v ist a a relev ân cia dos fund amen to s , n a A ção d e Exe cu ção 
con fo rme o A rt .475,M do CPC, d ev erá s er atribu ído efeito susp en s ivo d a 
e xecu ção do auto mó v el acima c itado . Po is o p ro ss egu imen to d a E xe cu ção 
pod erá caus ar ao Imp ugn ant e e ao t erceiro envo lv ido equ ivo cad amen t e g rav e 
d ano d e d ifícil o u in cert a rep aração , v isto qu e o b em o b jeto d a E xecu ção , s e 
t rata d e a uto mó v el p ara f in s d a at iv id ad e p ro fiss ion al do Imp ugn ant e e o s eu 
meio de aferir ren d a. 
 
DA GA RANTIA D O J UÍZO 
Sendo a g aran t ia do ju ízo u m dos requ is ito s p ara a ad mis s ib ilid ad e d a 
p res ent e Imp ugn ação , emb o ra a p enho ra s eja in co rreta, es t á d e aco rdo o 
requ is ito d a g arantia do ju ízo , con fo rme o art. 475, J,§ 1º d o CPC. 
 
IV- DOS P EDIDOS 
Dian t e do exp osto , o Imp ugn ant e requ er: 
1 – Qu e a i mp ugn ação s eja receb id a no efeito su sp ens ivo . 
2 – A in t imação do Imp ugn ado . 
3- O aco lh imen to d a in co mp et ên cia abso lu t a d e ju ízo , re m et en do -s e os autos à 
Jus t iça Fed eral. 
 /////////////////////////////////////////
EX C ELE NT ÍS SIMO SE N HOR D OU TOR JU IZ D E D IRE ITO D A ... . VAR A 
C ÍV EL D A C OMAR C A DE .. . 
 
 
 
 
 
OSÉ AS , naci ona li dad e, estado ci vil, pro fissã o, porta dor da i dentid ade n° .. ., 
i nscrito no C PF n °..., do mi cili ado..., resi dente (e ndereço comp leto) , vem por 
seu ad vogad o, com e nd ereço profi ssiona l na...,ba irro .. ., cid ade... , E stado..., 
que i nd ica pa ra o s fi ns do ar ti go 106, i nci so I do CP C, com fu nda me nto no 
arti go 305 e seg ui ntes do CP C , propor : 
 
 
AÇ ÃO D E C ONS IGN AÇÂO EM P A GA MEN TO 
 
pelo ri to espe cial , e m face d e L EON TINO S ILV EIR A (1 ◦ Ré u) , na ciona li dade, 
estado ci vi l, emp resário, portad or da ca r tei ra de i dentidade n°. .. , i nsc rito no 
C PF n °..., domi ciliado ..., resi dente (endereço comple to) e LOC ADORA DE 
C AR R OS E AU TOMÓVE IS L TD A (2 º Ré u) , i nscrita no C NP J n °..., co m sede 
(endereço comple to), pe los fa tos e f und ame ntos a segui r : 
 
I – D OS F ATOS 
 O Au tor fi rmo u co ntrato de loca ção de um auto mó vel com o 2 º Ré u, 
pelo prazo de 12 meses . Oco r re que q ua ndo comp leto u o tercei ro mês de 
vi gênci a d o co nt rato , o 1 ◦ Ré u e ntro u em co n tato com o Autor, atra vés de 
noti fi cação j udi ci al, alega nd o q ue compro u do 2 º Réu, o ve íc u lo ob jeto do 
cont rato de locação, e p or conse q uê nci a p lei tei a o recebi me nto dos re feri dos 
alug uéi s me nsa is. 
O A utor b usco u e sclarecimentos com o 2º Ré u, aque le com quem 
efeti vame n te firmo u o cont rato, e o mesmo i nfor mo u descon hecer sobre o 
C ontrato de C ompra e V enda firmado com o 1◦ Ré u. D esta fo rma, dian te da 
dúvi da do A utor, s obre a que m pa gar o alugue l, q ue ve nce rá den tro de quatro 
di as e o s f ut uros até findo o co nt rato, não não res to u o ut ra al ter nati va se nã o procura r a s medi das j udi ci ai s cab ívei s.
II – FU N DAMEN TOs
No caso prese nte , fico u caracte rizada a d úvi da sobre o leg íti mo credor 
dos a lug uéi s referentes à locação do ve íc ulo objeto do co ntrato , conforme 
prevê o ar t. 3 35 , IV do C C . 
D esta forma, para q ue não i ncorra em mora e outros ô nus, em ra zão da 
i nad implê nci a, o u o pag amento e qui vocado à terceiros ao contrato , o A utor de 
forma pr ud e nte pre fe ri u a jui za r a presente, para d eposi tar os valo res d evi dos, 
se desi ncumbind o de q ualq uer responsa bilidad e e obri gação, d e acordo com o 
art.334 do C C, até q ue a q ues tão j udi ci al en tre os Ré us seja sa nad a, como 
consta no ar t. 345 do CC . 
IV - D AS PR OVAS 
O A uto r d emo nst ra o s fatos ale gados at ra vés de pro va docume nta l a ne xa. 
 
 
V - DO V AL OR D A CAUS A 
Dá-se à causa o valo r d e R$. .. 
 
Ne stes Te r mo s, 
Pe de deferimento . 
 
 Loca l e da ta .
EXCE LENTÍSSIM O S E NHOR DOUTOR J UIZ DE DIRE ITO DA 3 0ª VARA C ÍVE L DA COM ARCA 
DE SÃO PAULO. 
 
 
Pr oc esso nº __ ___ ____. 
 
 
ZÍL I O, n acionalid ad e:__ _ , estado civil:___, u nião estável:___, pr ofissão:_ __ , inscr ito no Cad astro 
d e Pessoas Físicas sob n º__ _, com Reg istro G eral de n º_ __, possuid or do end ereço eletrônico ___ _, 
residente e d omiciliad o n a___, Cid ade de S ão P au lo, por inter méd io d e seu advogad o, c om 
escritório ___, local ind icado para fins d os arts. 77, V e 1 06, I d o CPC /1 5, ve m, com fu lcro n os artigos 
525 e seguintes d o NCP C/1 5, propor: 
 
IMPU GNAÇÃO AO CU MPR IMENTO DE SENTENÇA 
 
apresentado por DEUSTÊMIO, nacion alidad e:_ __, estad o c ivil:___ , u nião estável:__ _, 
prof issão:___ , in scrita no Cad astro d e Pessoas Físicas sob n º__ _, com Reg istro G eral de n º__ _, 
possuid or a d o end er eço eletrônico _ ___ , r esid ente e domiciliad a sito à___ , pelos fatos e 
fund amentos a serem expostos. 
 
I – DOS FATOS. 
O exequente, ora impu gnado, fu nd and o -se em sentença estrang eira conden atória d evid amente 
homologad a perante o Su perior Tr ibu nal, d eu início à fase de cu mprimen to d e sentença em face do 
execu tad o, or a impugn an te, peran te este D. ju ízo. 
Dur an te o cu r so pr ocessu al, hou ve o def erimento d o ped id o d e pen hora, con tud o, esta se d eu sobre 
bem d e terc eiro, d o qu al o impu gnante somente d etém a posse. Além d isso, o impu gn ad o trou xe a 
ju ízo cálcu los que não se coad unam com o estabelecid o no títu lo execu tivo jud icial. 
Incon formado com a r ealização da penh ora, o impugn an te busca o socor ro d o judiciário 
apresentand o, tempestivamente, a pr esente impugn ação. 
 II – DO DIR EI TO. 
d a CF/88. Assim, toda ação execu tória pr oposta com esse f im deverá tramitar perante o juízo 
fed er al. 
A n orma legal au toriza ao execu tad o apresentar d efesa ao cu mprimento de sentença através da 
oposição d e impu gn ação r elativa à f alta ou n ulid ade da c itação se, na f ase d e conhecimen to, o 
processo corr eu à revelia; ileg itimid ade de parte; inexequ ibilidade do tí tu lo ou inexigibilidad e da 
obrig ação; penhora inc or reta ou avaliação err ôn ea; excesso de execu ção ou cu mu lação ind evid a de 
execuções; incompetência absolu ta ou r elativa do ju ízo d a execu ção; qualqu er c au sa mod ificativa 
ou extintiva d a obrigação, como pag amento, n ovação, compensação, transação ou pr escr ição, d esde 
que su pervenien tes à sentença, tal como emana o artigo 525, § 1 º d o CPC /2015. O r eferido artigo 
aplica-se ao caso em apreço u ma vez qu e, conf orme n arrad o, pr esente a incompetência d o ju iízo, a 
penh ora r ealizad a se deu sobre bem d e terceiro, bem como, o impugn ado tr ou xe cálcu los qu e n ão 
se coadu n am c om o estabelecid o no títu lo execu tivo jud icial. 
Ressalte-se qu e, n o presente c aso, incabível a propositura d e embarg os à execu ção que se d estina à 
impugnação de título execu tivo extr aju d icial. 
 
II.I – DA I NCOMP ETÊNCI A ABSOLU TA DO JU ÍZO DA EXECU Ç ÃO. 
Afirmamos, d e início, a incompetên cia d a Ju stiça E stad u al par a cond u zir o pr esente f eito. Isso 
porqu e, tal como narr ad o, o títu lo execu tivo qu e fund amenta a presen te execu tória é uma sen tença 
cond enatória estr angeir a, d evid amente homolog ada perante o Su perior Tribu nal. A M agn a C ar ta 
atribu i competên cia aos J u ízes Fed er ais para pr ocessamen to e ju lg amento d e f eitos em qu e se 
execu te sentença estrang eira homolog ada, tal como expõe o artig o 1 09, X, d a CF/88. P or tanto, a 
propositu ra da ação perante a ju stiça estadu al constitui incompetência absoluta do ju ízo. O 
exequ ente só pod eria realizar esta execu ção diante do ju ízo f ed er al, não send o a esta a via judicial 
correta. 
Diante d isso, d eve ser prolatada a incompetência absolu ta do ju ízo para prossegu imento d o feito. 
 
II.II – D O EXCESSO DE EXECU ÇÃO. 
Por conseg uin te, aleg amos qu e a execu ção vem send o realizada em valor d iver so daqu ele c onstante 
no títu lo execu tivo. P ara f ins de cumprimen to d o ar tigo 524 do NCP C, o exequen te, ora impu gnado, 
instr uiu a presente com planilha qu e apr esenta valor es mu ito su periores ao valor d evid o. Tod avia, o 
d emonstrativo exibid o traz o segu in te valor do créd ito R$__ ___, qu and o o valor cor reto con stante 
no títu lo execu tivo é de R$_____ _. 
Como prova d e tal aleg ação, instru ímos a presen te impug n ação com planilha d iscr iminando o valor 
atu alizado do créd ito (f ls....), tal como exig e o ar tig o 525, § 4º, do NC PC. 
Assim send o, a pr esente execu ção d eve ser pr ocessad a conforme os valores apresen tad os no 
d emonstrativo anexo. 
 
II.III – DA NULIDAD E DA P ENHOR A. 
Pon tu amos, aind a, nu lid ad e em relação a penh or a já realizad a no pr esente f eito, qu e resu ltou na 
constrição d e veícu lo au tomotor (d ad os d o veícu l o), acred itand o-se qu e esse ser ia d e pr opr ied ade 
d o execu tad o. Entretanto, em br eve análise do certif icad o d e reg istr o au tomóvel con clui -se qu eo 
bem sobre o qu al recaiu a pen hora n ão é de sua propried ad e. C onf orme inf er e -se d o cer tificado de 
reg istro, o bem é de propr ied ad e da empresa …, ond e labora o impug nante e este d etém, apenas, a 
posse do bem móvel par a o pleno exer cício d a prof issão. 
Isto posto, temos aqui a realização d e penhor a ind evid a, já qu e r ecaiu sobre bem d e terceiro, 
d evend o ser prontamen te levantad a, com fu lcr o n o ar tig o 525, § 1º, IV, d o NCP C. 
 
III – DO EFEITO SU SP ENSIVO. 
Verificamos n a presen te d emand a ser n ecessária a imed iata su spen são d a penhora d eferid a, d iante 
d o relevante fu nd amen to qu e esta r ecai sobre bem pertencen te a terceir o, do qual o impugn an te só 
d etém a posse, e o prosseg u imento d a execu ção certamente cau sará ao execu tad o grave d an o de 
d ifícil ou in certa reparação, nos ter mos d o ar tig o 525, § 6º, d o NCPC. 
 
IV – DOS PEDID OS. 
Diante d o exposto, r equer : 
a) seja atr ibu ído ef eito suspensivo a presen te impugn ação; 
b) seja ac olhid a a preliminar d e in competênc ia absolu ta d o ju ízo, d etermin ando -se a r emessa d os 
autos ao ju ízo c ompeten te; 
c) seja reconh ecid a a incorr eção d a penh ora e d eterminad o o levantamen to d o ato d e constr ição 
qu e recaiu sobre bem de terceir o; 
d ) seja r econhecid o o excesso d e execu ção para f azer con star qu e o valor corr eto é o valor R$ _ ___; 
e) seja cond en ado o impug nado ao pag amento d e cu stas processuais e h onorár ios de su cu mbência. 
 
V – DAS PR OVAS. 
Requ er a produção d e tod as as provas em d ireito admitid as, na amplitu de d os artigos 369 e 
segu in tes do Cód igo d e Processo C ivil em vig or, em especial a prova d ocu men tal. 
 
VI – DO VAL OR DA CAUSA. 
Dá-se à cau sa o valor d e R$ 1. 000,00 ( mil reais) . 
Termos em qu e pede d efer imento. 
 
Local e d ata. 
SÉ RG IO ROSE OAB/RJ Nº 1 .000. 
SEMANA 5 – Cumprimento de Sentença. Defesa do Executado.
Impugnação.
Caso concreto 1: Deustêmio, de posse de uma sentença estrangeira condenatória contra Zílio, devidamente homologada perante o Superior Tribunal de Justiça, propõe a competente execução perante uma das Varas Cíveis da Comarca de São Paulo, local onde reside o devedor, tendo sido distribuída para a 30ª. Vara Cível.
Ocorre que o bem penhorado não é da propriedade de Zílio, pois trata-se de veículo de propriedade da empresa em que ele trabalha, estando na sua posse para exercício da profissão. Além do mais, os cálculos elaborados pelo credor estão em desconformidade com o disposto na sentença.
Como advogado de Zílio, elabore a defesa cabível.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO.
Processo nº _________.
ZÍLIO, nacionalidade:___, estado civil:___, união estável:___, profissão:___, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado na___, Cidade de São Paulo, por intermédio de seu advogado, com escritório ___, local indicado para fins dos arts. 77, V e 106, I do CPC/15, vem, com fulcro nos artigos 525 e seguintes do NCPC/15, propor:
IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
apresentado por DEUSTÊMIO, nacionalidade:___, estado civil:___, união estável:___, profissão:___, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidora do endereço eletrônico ____, residente e domiciliada sito à___, pelos fatos e fundamentos a serem expostos.
I – DOS FATOS.
O exequente, ora impugnado, fundando-se em sentença estrangeira condenatória devidamente homologada perante o Superior Tribunal, deu início à fase de cumprimento de sentença em face do executado, ora impugnante, perante este D. juízo.
Durante o curso processual, houve o deferimento do pedido de penhora, contudo, esta se deu sobre bem de terceiro, do qual o impugnante somente detém a posse. Além disso, o impugnado trouxe a juízo cálculos que não se coadunam com o estabelecido no título executivo judicial.
Inconformado com a realização da penhora, o impugnante busca o socorro do judiciário apresentando, tempestivamente, a presente impugnação.
II – DO DIREITO.
O legislador infraconstitucional apresenta-nos os títulos executivos judiciais no artigo 515 da norma processual vigente estando, dentre eles, a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, dispondo, inclusive sobre o seu cumprimento. Logo, a execução em curso tem como fundamento título executivo judicial.
O legislador constituinte, por sua vez, conferiu competência à Justiça Federal para processar e julgar os feitos em que se execute sentença estrangeira homologada, tal como expõe o artigo 109, X, da CF/88. Assim, toda ação executória proposta com esse fim deverá tramitar perante o juízo federal.
A norma legal autoriza ao executado apresentar defesa ao cumprimento de sentença através da oposição de impugnação relativa à falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; ilegitimidade de parte; inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; penhora incorreta ou avaliação errônea; excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença, tal como emana o artigo 525, § 1º do CPC/2015. O referido artigo aplica-se ao caso em apreço uma vez que, conforme narrado, presente a incompetência do juiízo, a penhora realizada se deu sobre bem de terceiro, bem como, o impugnado trouxe cálculos que não se coadunam com o estabelecido no título executivo judicial.
Ressalte-se que, no presente caso, incabível a propositura de embargos à execução que se destina à impugnação de título executivo extrajudicial.
II.I – DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUÍZO DA EXECUÇÃO.
Afirmamos, de início, a incompetência da Justiça Estadual para conduzir o presente feito. Isso porque, tal como narrado, o título executivo que fundamenta a presente executória é uma sentença condenatória estrangeira, devidamente homologada perante o Superior Tribunal. A Magna Carta atribui competência aos Juízes Federais para processamento e julgamento de feitos em que se execute sentença estrangeira homologada, tal como expõe o artigo 109, X, da CF/88. Portanto, a propositura da ação perante a justiça estadual constitui incompetência absoluta do juízo. O exequente só poderia realizar esta execução diante do juízo federal, não sendo a esta a via judicial correta.
Diante disso, deve ser prolatada a incompetência absoluta do juízo para prosseguimento do feito.
II.II – DO EXCESSO DE EXECUÇÃO.
Por conseguinte, alegamos que a execução vem sendo realizada em valor diverso daquele constante no título executivo. Para fins de cumprimento do artigo 524 do NCPC, o exequente, ora impugnado, instruiu a presente com planilha que apresenta valores muito superiores ao valor devido. Todavia, o demonstrativo exibido traz o seguinte valor do crédito R$_____, quando o valor correto constante no título executivo é de R$______.
Como prova de tal alegação, instruímos a presente impugnação com planilha discriminando o valor atualizado do crédito (fls....), tal como exige o artigo 525, § 4º, do NCPC.
Assim sendo, a presente execução deve ser processada conforme os valores apresentados no demonstrativo anexo.
II.III – DA NULIDADE DA PENHORA.
Pontuamos, ainda, nulidade em relação a penhora já realizada no presente feito, que resultou na constrição de veículo automotor (dados do veículo), acreditando-se que esse seria de propriedade do executado. Entretanto, em breve análise do certificado de registro automóvel conclui-se que o bem sobre o qual recaiu a penhora não é de sua propriedade. Conforme infere-sedo certificado de registro, o bem é de propriedade da empresa …, onde labora o impugnante e este detém, apenas, a posse do bem móvel para o pleno exercício da profissão.
Isto posto, temos aqui a realização de penhora indevida, já que recaiu sobre bem de terceiro, devendo ser prontamente levantada, com fulcro no artigo 525, § 1º, IV, do NCPC.
III – DO EFEITO SUSPENSIVO.
Verificamos na presente demanda ser necessária a imediata suspensão da penhora deferida, diante do relevante fundamento que esta recai sobre bem pertencente a terceiro, do qual o impugnante só detém a posse, e o prosseguimento da execução certamente causará ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação, nos termos do artigo 525, § 6º, do NCPC.
IV – DOS PEDIDOS.
Diante do exposto, requer:
a) seja atribuído efeito suspensivo a presente impugnação;
b) seja acolhida a preliminar de incompetência absoluta do juízo, determinando-se a remessa dos autos ao juízo competente;
c) seja reconhecida a incorreção da penhora e determinado o levantamento do ato de constrição que recaiu sobre bem de terceiro;
d) seja reconhecido o excesso de execução para fazer constar que o valor correto é o valor R$ ____;
e) seja condenado o impugnado ao pagamento de custas processuais e honorários de sucumbência.
V – DAS PROVAS.
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil em vigor, em especial a prova documental.
VI – DO VALOR DA CAUSA.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais).
Termos em que pede deferimento.
Local e data.
Advogado, OAB/UF Nº___ .
SEMANA 6 – Ação de consignação em pagamento.
Caso concreto 1: Oséas, como locatário de veículo por contrato 
EX C ELE NTÍS S IM O SE NH OR D OU TOR JUIZ D E D IRE ITO DA 30. ª VA RA 
C ÍVE L D A COMARCA D E S ÃO P AULO. 
 
Processo nº ( número ) 
 
ZÍL IO, já de vi damente q uali fi cado nos a utos da açã o de e xec ução q ue lhe é 
movi da p or D eustê mio, vem por se u a dvog ado a prese nça d e V ossa xce lênci a 
ofe recer 
 
IMPU GN AÇ ÃO 
 
Pe las ra zõ es de fato e de di rei to q ue passa a e xp or 
 
I - D OS F AT OS 
 
 P re te nde o reque rente a e xec ução de se nte nça est ra ngei ra te ndo 
argui do ação e xec uti va co nt ra o e xec u ta do que vei o aco mpa nhad a d e pla ni lha 
de cálc ulo , se nd o por este j uízo dete rmi na da a pe nhora d e be ns . 
A pre te nsão d o e xeq uente como fo rm ulad a não p ode prosperar , se não 
veja mos. 
 
1) D A INC OMPE TÊ NC IA ABS OLU TA D O JUÍ ZO 
 
 Di spõe o i nci so X do a rti go 109 da C RF B q ue co mpete aos j uízos 
fed erai s j ulga r as ca usa o nde se di scute se nte nça estra ng eira ap ós 
homo logação. 
No caso em e xa me a se nte nça co nd e na tória est ra ngei ra fo i de vi damente 
homo logada pelo S TJ, e assi m se ndo é este j uízo ab soluta me nte i ncompete nte como 
valo r cor reto d a e xece xecução o valo r de “X”, 
 
Pe lo expos to, ve m req uer : 
 
1) Seja aco lhi da a preli mi na r d e inco mpe tênci a ab so lu ta , reme te ndo -se o s 
autos à jus tiça federa l, an ula ndo -se os atos deci sóri os e m e speci al o q ue 
determina a pe nhora; 
2) Seja reco n heci da a i nco rreção d a penhora , se nd o de termi nado pelo j uízo a 
cessação d a cons tri ção ; 
3) Seja reco n heci do o e xcesso d e e xecução e de te r mi na do o pro sseg ui men to a 
exec uçã o do va lo r “X ”; 
4) A co nd ena ção do e xe que nte ao pagame nto d e c ustas pprocess uai s e 
ho no rário s a d voca tício s. 
 
II – D AS P ROVAS 
Reque r a p rodução de todos os mei os de pro vas admitidos, em especi al 
a d ocume ntal e doc ume nta l s uper ve ni ente. 
 
Termo s em q ue , 
Pe de d eferimento . 
 
Local / Data 
Ad voga do/OA B n. ( número ) 
A rt. 109. Aos j uízes federa is co mpe te proc essar e j ulgar : (EC no 45 /2004) 
I – as ca usas e m q ue a U nião, e nt idad e a utá rq uica o u e mpres a p úb lica fede ra l fo re m 
intere ssadas na co nd ição de a utora s, rés, a ss is te nt es o u opo ne nt es, e xce to as de fa lê nc ia, 
as de ac ide ntes de traba lho e as s uje itas à J ust iça Ele itora l e à J us t iç a do Traba lho ; 
II – as caus as e nt re Es tado e s tra nge iro o u o rga nis mo i nte rnac iona l e M unic í pio o u 
pe ss oa do mic ilia da ou re s ide nte no Pa ís ; 
III – as c a usas fund adas e m tra tado o u co nt rato da U nião co m Es tado es tra nge iro o u 
orga nis mo int er nac io na l; 
IV – os c r imes po lít icos e as infr ações pe na is pra t icad as e m d etr ime nto de be ns, 
ser viços o u inte resse d a U nião o u de s uas e nt id ades a ut árq uic as o u e mp resas p úb lica s, 
exc luídas as co nt ra ve nções e ressa lvada a co mpetê nc ia da J ust iça M ilit ar e da J ust iça 
Ele ito ra l; 
V – os cr imes p re vistos e m tratado o u co nve nção inter nac io na l, q ua ndo, inic iada a 
exec uç ão no Pa ís, o res ultado te nha o u de vesse ter oco rr id o no est ra nge iro, o u 
rec iproc a me nte; 
V- A – as ca usa s re lat ivas a d ire itos huma no s a q ue se re fer e o § 5o dest e art igo; 
VI – os c r imes co nt ra a or ga nização do traba lho e, nos caso s dete r minados por le i, 
contra o s iste ma fina nce iro e a ord e m eco nô mico- fina nce ir a; 
VII – os hab eas corpus, e m matér ia cr im ina l de s ua co mpe tê nc ia o u q ua ndo o 
cons tra ngime nto pro vier de a utor idad e c ujos a tos não e ste ja m d ire ta me nte s uj e ito s a 
out ra j ur isd ição; 
VII I – os ma ndado s de se gur a nça e os habea s data contra a to de a uto r idade federa l, 
exce t uados os c asos de co mpetê nc ia dos tr ib una is federa is; 
IX – os c r imes co met idos a bordo de na vios o u ae ro na ves, ressa lvada a co mpetê nc ia da 
Jus t iç a M ilit ar; 
X  – os cr ime s de ingresso o u pe r ma nê nc ia irre gular de es tra nge iro, a e xec ução de ca rta 
roga tór ia, após o ex equat ur, e de se nte nça est ra nge ira, após a ho mo lo gação, a s ca usas 
re fere ntes à nac io na lidade, inc lus ive a re spect iva opção, e à na t ura liza ção; 
XI – a d isp uta sob re d ire itos ind íge nas. 
 
A rt. 525. Tra ns corr ido o pra zo p re vis to no ar t. 523 se m o pa ga me nto vo luntár io, inic ia -
se o pra zo de 15 (q uinze) d ias pa ra q ue o e xec utado, indepe nde nte me nte de pe nho ra o u 
no va int imação, ap rese nte, nos próp r ios a utos, s ua imp ugna ção. 
§ 1o N a imp ugnação, o e xec utado poderá a le gar : 
I - fa lta o u nulidade da c ita ção se, na fase de co nhec ime nto, o proce sso cor re u à re ve lia ; 
II - ile git imidade d e part e; 
III - ine xeq uib il idade do t ít ulo o u ine xigib il idade da obr igação ; 
IV - pe n ho ra inco rre ta ou ava liação e rrô ne a; 
V - e xces s o de e xe cução ou c umulação i nde vida de e xe cuções ; 
VI - inco mpe tê ncia a bs oluta o u re lativa do juí zo da e xe cução; 
VII - q ua lq ue r ca usa mod ificat iva o u e xt int iva da obr igação, co mo pa ga me nto, no vação, 
co mpe nsação, tra nsa ção o u presc r ição, d esde q ue s upe r ve nie ntes à s e nte nça. 
para processar e julgar o fei to. 
 
2) D A INC OR R EÇ ÃO DA P EN H OR A 
 Como advogado de Zílio, elabore a Caso Concreto 6 Descrição 
 
 17º Exame de Ordem - 2ª fase - 2001 - Direito Civil. Adaptado Oséas, como locatário de veículo por contrato firmado com a locadora Carro e Automóveis Ltda., por prazo de doze meses iniciado no mês passado, recebe, logo no terceiro mês de vigência do contrato, notificação judicial da pessoa física Leontino Silveira, o qual, dizendo-se adquirente do veículo locado e exibindo contrato de compra e venda firmado com a locadora originária, notifica o locatáriopara, doravante, pagar a ele adquirente os alugueres mensais. Tendo Oséas buscado esclarecimento junto à locadora originária, disse ela desconhecer o contrato. Você, diante da dúvida de Oséas a quem pagar o aluguel que se vencerá dentro de quatro dias e os futuros até findo o contrato, é por ele procurado para adotar as providências cabíveis. Redija a peça processual cabível. Advogado: SÉRGIO ROSE OAB/RJ nº 1000defesa cabível
EX C ELE NT ÍS SIMO S E NH OR DOU TOR JUIZ D E D IR EITO D A ___ V AR A C ÍV EL 
D A COMAR C A D E ______________ 
 
 
 
 
 
 
 
OS É AS , naci onali dad e, pro fissão , estado ci vi l, por tado r da céd ula d e 
i dentid ade n°, i nsc ri to no CP F sob n°, resi dente e domici li ado à Rua, n°, bai rro, 
C i dade , Estado, C EP , vem, atra vés de seu advoga do abai xo assi na do, com 
endereço profi ssi ona l na R ua, bai rro, ci dade, E stad o, C EP , com endereço 
eletrô ni co , pa ra onde desde já requer que sejam re meti das fut uras intimações, 
com f ulcro no a rtig o 1 06, I do C PC , pe ra nte V ossa E xce lê nci a, p ropo r 
 
AÇ ÃO D E CONS IGNAÇÃO E M PA GA ME NT O 
 
em face de C ARRO E A UTO MÓV E IS LTD A , pessoa j ur ídica de di rei to pri vado , 
i nscrito no C NP J sob o nº , com sede na Rua , m uni c ípi o, UF , ende re ço elet rô ni co , 
e LE ON TINO S ILVA , na ciona li dad e, e stad o ci vi l, profi ssão, portad o r da céd ula de 
i dentid ade nº, i nscrito no C PF sob o nº, resi dente na R ua, n° , ba irro, Ci dad e, 
Estado, C EP , pe las razões de fa to e de di reito q ue pa ssa a e xpo r a seg ui r: 
 
I - D OS F ATOS 
 
O A uto r celebro u com o primei ro Ré u, um co ntra to de lo cação de 
automó ve l pelo pra zo de um a no exa tame nte no mês passado , ocorre q ue t rês 
mese s após o início da vi gê nci a do co ntra to o a utor recebe u notificação do 
segundo Ré u i nfo rma ndo q ue o mesmo adqui ri u o a uto mó vel lo cado, e xi bindo o 
cont rato d e compra e ve nd a firmado com o primei ro Ré u . Na mesma notificação , di ante da a qui si ção do ve íc ulo, o se gundo Réu 
pede que as p restaçõe s vi nce ndas a p ar ti r de e ntão se jam pagas di retame nte a 
ele. 
 A parti r da noti fi cação recebi da, o Autor fo i busca r i nfor mações j unto 
ao pri mei ro Réu com o i ntui to d e confirmar a compra e ve nda celebrada entre os 
Ré us , poré m, o pri mei ro Ré u in formou descon hecer ta l comp ra e ve nd a. 
 Não te ndo certe za de que m era o se u rea l cred or di ante das 
i nformações co ntro ve rsas, o A utor nã o vi u a lte rna tiva a não ser aci onar o j udi ci ári o 
para que o mes mo deci da qua l Ré u é o se u verdadei ro credor . 
 
II – D OS FU N D AMEN TOS 
 
 A co nsi gnaçã o e m pag ame nto é p re vi sta no ar ti go 334 do C ódi go C i vi l, 
sendo uma das fo rmas de exti nção das obri gações. 
O arti go 33 5, IV d o Có dig o Ci vi l di z q ue se ocorrer d úvi da sobre que m 
deva legi timamente rece ber o ob je to d o pag ame nto, o mesmo pode rá se r fei to 
atra vés de co nsi gnação em pagame nto . 
O p ro cedi mento desta ação está regula do nos ar tigo s 539 à 549 do 
C ódi go de Processo Ci vi l, e di spõe sob re seu cabi me nto e como o mes mo de ve rá 
ser feito. 
C omo se tra ta de p re stações mensa is sucessi va s di spõe o arti go 541 
do Có di go de Processo C ivi l que as prestaçõe s pode m ser de posi ta das 
mensa lme nte na co nta judi c i al aberta . 
O arti go 547 do C ódi go de Processo Ci vi l, esclarece q ue ha ve ndo 
dúvi da sobre o rea l credor , são leg itimados passi vo s todos os po ss ívei s credores, 
que de veram ser citados para q ue de mons trem a s ua co nd ição de c redor. 
 
 III - DOS P ED ID OS 
 
D ia nte do e xp osto req ue r: 
 
 
JU LIA NA OL IV E IRA DA F ONSE CA V AS CO NCE LLOS DA S ILVA 
201 50 221 26 17 
 
1- que ha ja o recebi mento da p re se nte ação co m o defe rimento para a reali za ção 
do pri mei ro depósi to, na forma do a rtig o 5 42, I do C PC ; 
2 – a ci ta ção dos Réus para leva ntar o dep ósi to ou oferecer contestação , na for ma 
do arti go 542 , II do CP C ; 
3 – que se ja julgado p ro cedente o pedi do de consi gnaçã o em pag amento, co m a 
declaração da e xti nção da s ob ri gaçõ es e m fa vor do A utor ; 
4 – a co nde na ção d os Réus em c us tas e ho norá rios de s uc umbê nci a. 
 
IV – DAS PR OVAS 
 
 Protesta ai nda , a p rod ução de todos os mei os de prova em d irei to 
admissívei s, se ndo e las orai s, d ocume ntais, testem unhai s, bem como 
testem unhos dos p rópri os Ré us. 
 
; 
 
V – D O V ALOR D A C AU S A 
 
Atri bui -se à p re sente o va lor de R$ XXXXXX (VA LOR D AS PA RC EL AS 
RE STA NTE S ). 
 
 
 
 
 Ne stes Te rmos, 
 P ede deferi mento. 
 
 Loca l/D ata, 
 
SÉ R GIO ROSE 
d a CF/88. Assim, toda ação execu tória pr oposta com esse f im deverá tramitar perante o juízo 
fed er al. 
A n orma legal au toriza ao execu tad o apresentar d efesa ao cu mprimento de sentença através da 
oposição d e impu gn ação r elativa à f alta ou n ulid ade da c itação se, na f ase d e conhecimen to, o 
processo corr eu à revelia; ileg itimid ade de parte; inexequ ibilidade do tí tu lo ou inexigibilidad e da 
obrig ação; penhora inc or reta ou avaliação err ôn ea; excesso de execu ção ou cu mu lação ind evid a de 
execuções; incompetência absolu ta ou r elativa do ju ízo d a execu ção; qualqu er c au sa mod ificativa 
ou extintiva d a obrigação, como pag amento, n ovação, compensação, transação ou pr escr ição, d esde 
que su pervenien tes à sentença, tal como emana o artigo 525, § 1 º d o CPC /2015. O r eferido artigo 
aplica-se ao caso em apreço u ma vez qu e, conf orme n arrad o, pr esente a incompetência d o ju iízo, a 
penh ora r ealizad a se deu sobre bem d e terceiro, bem como, o impugn ado tr ou xe cálcu los qu e n ão 
se coadu n am c om o estabelecid o no títu lo execu tivo jud icial. 
Ressalte-se qu e, n o presente c aso, incabível a propositura d e embarg os à execu ção que se d estina à 
impugnação de título execu tivo extr aju d icial. 
 
II.I – DA I NCOMP ETÊNCI A ABSOLU TA DO JU ÍZO DA EXECU Ç ÃO. 
Afirmamos, d e início, a incompetên cia d a Ju stiça E stad u al par a cond u zir o pr esente f eito. Isso 
porqu e, tal como narr ad o, o títu lo execu tivo qu e fund amenta a presen te execu tória é uma sen tença 
cond enatória estr angeir a, d evid amente homolog ada perante o Su perior Tribu nal. A M agn a C ar ta 
atribu i competên cia aos J u ízes Fed er ais para pr ocessamen to e ju lg amento d e f eitos em qu e se 
execu te sentença estrang eira homolog ada, tal como expõe o artig o 1 09, X, d a CF/88. P or tanto, a 
propositu ra da ação perante a ju stiça estadu al constitui incompetência absoluta do ju ízo. O 
exequ ente só pod eria realizar esta execu ção diante do ju ízo f ed er al, não send o a esta a via judicial 
correta. 
Diante d isso, d eve ser prolatada a incompetência absolu ta do ju ízo para prossegu imento d o feito. 
 
II.II – D O EXCESSO DE EXECU ÇÃO. 
Por conseg uin te, aleg amos qu e a execu ção vem send o realizada em valor d iver so daqu ele c onstante 
no títu lo execu tivo. P ara f ins de cumprimen to d o ar tigo 524 do NCP C, o exequen te,ora impu gnado, 
instr uiu a presente com planilha qu e apr esenta valor es mu ito su periores ao valor d evid o. Tod avia, o 
d emonstrativo exibid o traz o segu in te valor do créd ito R$__ ___, qu and o o valor cor reto con stante 
no títu lo execu tivo é de R$_____ _. 
Como prova d e tal aleg ação, instru ímos a presen te impug n ação com planilha d iscr iminando o valor 
atu alizado do créd ito (f ls....), tal como exig e o ar tig o 525, § 4º, do NC PC. 
Assim send o, a pr esente execu ção d eve ser pr ocessad a conforme os valores apresen tad os no 
d emonstrativo anexo. 
 
II.III – DA NULIDAD E DA P ENHOR A. 
Pon tu amos, aind a, nu lid ad e em relação a penh or a já realizad a no pr esente f eito, qu e resu ltou na 
constrição d e veícu lo au tomotor (d ad os d o veícu l o), acred itand o-se qu e esse ser ia d e pr opr ied ade 
d o execu tad o. Entretanto, em br eve análise do certif icad o d e reg istr o au tomóvel con clui -se qu e o 
bem sobre o qu al recaiu a pen hora n ão é de sua propried ad e. C onf orme inf er e -se d o cer tificado de 
reg istro, o bem é de propr ied ad e da empresa …, ond e labora o impug nante e este d etém, apenas, a 
posse do bem móvel par a o pleno exer cício d a prof issão. 
Isto posto, temos aqui a realização d e penhor a ind evid a, já qu e r ecaiu sobre bem d e terceiro, 
d evend o ser prontamen te levantad a, com fu lcr o n o ar tig o 525, § 1º, IV, d o NCP C. 
 
III – DO EFEITO SU SP ENSIVO. 
Verificamos n a presen te d emand a ser n ecessária a imed iata su spen são d a penhora d eferid a, d iante 
d o relevante fu nd amen to qu e esta r ecai sobre bem pertencen te a terceir o, do qual o impugn an te só 
d etém a posse, e o prosseg u imento d a execu ção certamente cau sará ao execu tad o grave d an o de 
d ifícil ou in certa reparação, nos ter mos d o ar tig o 525, § 6º, d o NCPC. 
 
IV – DOS PEDID OS. 
Diante d o exposto, r equer : 
a) seja atr ibu ído ef eito suspensivo a presen te impugn ação; 
b) seja ac olhid a a preliminar d e in competênc ia absolu ta d o ju ízo, d etermin ando -se a r emessa d os 
autos ao ju ízo c ompeten te; 
c) seja reconh ecid a a incorr eção d a penh ora e d eterminad o o levantamen to d o ato d e constr ição 
qu e recaiu sobre bem de terceir o; 
d ) seja r econhecid o o excesso d e execu ção para f azer con star qu e o valor corr eto é o valor R$ _ ___; 
e) seja cond en ado o impug nado ao pag amento d e cu stas processuais e h onorár ios de su cu mbência. 
 
V – DAS PR OVAS. 
Requ er a produção d e tod as as provas em d ireito admitid as, na amplitu de d os artigos 369 e 
segu in tes do Cód igo d e Processo C ivil em vig or, em especial a prova d ocu men tal. 
 
VI – DO VAL OR DA CAUSA. 
Dá-se à cau sa o valor d e R$ 1. 000,00 ( mil reais) . 
Termos em qu e pede d efer imento. 
 
Local e d ata. 
SÉ RG IO ROSE OAB/RJ Nº 1 .000. 
EX C EL ENT ÍS SIMO SE N HOR D OU TOR JU IZ D E D IR EITO D A . .. . VAR A C ÍV EL DA 
C OMAR C A DE .. . 
10 LINH A S 
 OS ÉAS, naci onali dad e, estado ci vi l, profi ssão, po rta dor da i dentida de 
n° ..., i nsc ri to no CP F n ° .. ., do mi ciliad o..., reside nte (e ndereço comple to), vem po r se u 
advog ado, co m e ndereço pro fissi ona l na .. .,bai rro. .. , ci dade .. ., Esta do.. ., q ue ind ica para os 
fi ns do a rtigo 106, inci so I do C PC , vem pera nte a Vossa e xcelê nci a , p ropo r : 
 
AÇ ÃO DE C ON S IGN AÇ ÂO EM P A GA ME N TO 
 
pelo ri to esp eci al , em face de L EON T IN O S ILV EIR A (1◦ Ré u), naci o nalida de, e sta do ci vi l, 
empresá ri o, portad or da car tei ra de i de ntid ade n °.. ., i nscrito no C PF n ° ..., d omi ci li ado .. . , 
resi dente (e nde reço comple to) e L OC AD OR A D E C AR R OS E AUT OMÓV EIS L TD A (2º 
Réu), i nsc ri ta no C NP J n °. .. , com sede (endereço comp leto) , pelos fatos e f undame ntos a 
segui r: 
 
I – D OS F AT OS 
 O A uto r firmo u cont rato d e lo cação d e um automó ve l com o 2 º Ré u, pelo pra zo de 
12 meses. Ocor re que q ua ndo co mple to u o te rcei ro mês de vi gênci a do co ntra to , o 1◦ Ré u 
ent rou e m co nta to com o Autor , a tra vés de no ti fi cação judi ci al, alega ndo que comp rou do 
2º Ré u, o ve íc ulo objeto do cont rato de locação, e por conseq uê nci a pleitei a o rece biment o 
dos refe rido s al ug uéi s me nsai s. 
O Auto r busco u esc lareci mentos com o 2º Ré u, aq ue le co m q uem e feti va mente 
fi rmou o co ntrato , e o mesmo i nfo rmo u de sco n he cer sob re o C ontrato de C o mpra e V enda 
fi rmado co m o 1◦ Ré u. Desta forma, di ante da dúvi da do A utor , so bre a q ue m pa gar o 
alug ue l, q ue ve ncerá dentro d e q ua tro di as e o s fut uros até fi ndo o contrato , não resto u 
out ra al ter na ti va se não proc urar a s medid as judi ci ai s cabívei s. 
 
II – F UN D AMEN TOS 
 No caso p rese nte, fico u caracte rizad a a d úvi da so bre o leg íti mo credo r dos a l ugué is 
refere nte s à locação d o ve íc ulo obje to do co nt rato , co nfor me pre vê o ar t. 33 5, IV do CC . 
D esta fo rma, para que não i nc orra em mora e o ut ro s ônus, em ra zão da 
i nadi mplênci a, o u o pagamento equi vocad o à terce iros ao contrato, o Auto r d e forma 
prud e nte preferi u a j ui zar a prese nte , p ara d eposi tar os va lores de vi dos, se desi nc umbindo de qualque r responsa bilidad e e obri gação , de acordo com o art.334 do C C , até que a 
questão j udi ci al e ntre o s Réus se ja sa nad a , co mo co nsta no a rt . 3 45 do C C . 
 
III - D OS P ED ID OS 
D ia nte do e xpo sto, o A uto r reque r: 
1- A expedi ção de g ui a para depó sito no va lor de R$ ... 
2- A citação dos Ré us 
3- A pro cedênci a do pe did o com a e xtinção do déb ito. 
4- A conde nação ao ô n us da s uc umbênci a. 
 
IV - D AS P R OV AS 
O A uto r demo nst ra os fa tos ale gado s at ra vé s d e pro va docume nta l a ne xa. 
 
V- D O V ALOR D A C AU S A 
Dá-se à causa o valo r de R$. .. 
 
Nestes Ter mos, 
Pe de d eferimento . 
 
 Loca l e da ta . 
 
 Se rgi o Ro se 
OA B/RJ n .º1 .000 
Caso Concreto 7 Descrição
 
XXI Exame da OAB – Direito Empresarial. Adaptada.
 
Em 31/10/2012, quarta-feira, Peçanha, domiciliado e residente na Rua X, casa Y, nº 1, na cidade de São Lourenço/MG, adquiriu eletrodomésticos no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), do Lojão Chalé Ltda., EPP, tendo sido emitida, na mesma data, uma nota promissória em caráter pro solvendo no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), com vencimento para o dia 25/01/2013, sexta-feira, dia útil no lugar do pagamento. Em 05/01/2017, quinta-feira, o Sr. Fabriciano Murta, administrador e representante legal da credora, procura você munido de toda a documentação pertinente ao negócio jurídico mencionado. A cliente pretende a cobrança judicial do valor atualizado e com consectários legais de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais) por não ter sido adimplida a obrigação no vencimento pelo devedor e restadas infrutíferas as tentativas de cobrança amigável. Elabore a peça adequada, eficaz e pertinente para a defesa do interesse da cliente e considere que a Comarca de São Lourenço/MG tem duas varas com competência concorrente para julgamento de matérias cíveis. Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcriçãodo dispositivo legal não confere pontuação.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREI TO DA ... V ARA CÍVEL DA COMARCA DE ... 
DO ESTADO D E SÃO LOURENÇO – MG 
 
 
 
 LOJÃO CHALÉ LTDA. EPP, pe ssoa j urídi ca de di rei to priv ado, inscri ta n o CNP J sob o 
núme ro, com se de à en de reço compl eto , e nde re ço e le trôni co, ne ste a to re pre se ntada p or 
FA BRICIANO MURTA, naci onali dade, e stado civil, p rofi ss ão, portador do RG núme ro, i nscrito 
no CPF sob o n úme ro, resi de nte e domi cil i ado à ende re ço compl e to , ende re ço ele trôni co, por 
mei o de se u advogado que esta su bs creve , i ns cri to na OA B sob o núme ro , com e nde re ço 
profi s si onal à ende reço comple to, onde rece be i nti maçõe s, para f ins do Artigo 77, V do Cód igo 
de Processo Ci vil, ve m, pe rante Vos sa Ex ce lê nci a, propor: 
 
AÇÃO MONITÓRIA 
 
Pelo ri to e spe ci al com fun dame nto nos A rti gos 700 e se gu i ntes do CPC, em f ace de PEÇANHA, 
naci onal idade , estado civil , profi ss ão, portador d o RG n úme ro, i ns cri to n o CPF so b o núme ro, 
res idente e domi cil i ado à Rua X, casa Y, núme ro 1, b ai rro, São Lourenço – MG, CEP, e nde re ço 
e le trôni co, pel os f atos e fu nd ame ntos a se gui r ex posto s: 
 
I – DOS FATOS 
 
II – DOS FUN DAMENTOS 
A pre se nte ação encontra escopo no Arti go 700, I d o CP C , be m como n o A rti go 70 da 
LUG ( De cre to 57.663/ 66) , o q ual aponta a pres cri ção em 3 anos da l etra e m que stão. 
 Outrossi m, mi ste r se faz de stacar a l i te ral idade da Súmul a 504 do S TJ, que inf o rma que 
o p razo para o aj ui zame nto d a pre se n te ação é de 5 anos, a contar do di a se guinte ao 
ve n ci me n to do títu l o. 
 As si m, ante a pl ena fun dame ntação l e gal , re que r a Auto ra sej a a ação j ul gada 
proce de nte . 
III – DOS PEDI DOS: 
 Isto posto re qu e r: 
a) A expe di ção de mand ado de ci tação e pagame nto para q ue o Ré u pague a q uanti a de 
R$ 280.000, 0 0 (d uze ntos e oi te nta mi l re ai s) , o p razo de 15 di as; 
b) A con de nação d o Réu ao p agame nto de honorári os de 5%; 
c) A conde nação do Réu s às custas e honorári os adv ocatíci os ; 
d) A p roce dê nci a do pedido para de cre tar a constitui ção do cré di to, de ple no di rei to de 
títul o e xe cuti vo j udi ci al , i ndepe nd ente me n te de qual que r fo rmalidade , se não 
aprese n tados embargos pel o Réu . 
 
IV – DA S PROV AS: 
 Protesta pela produção de todas as p ro vas admi ti das e m di rei to, n a ampl i tude do 
Arti go 369 do CPC, espe ci al me nte a prova docume n tal . 
 
Dá- se à causa o v al or de R$ R$ 28 0. 00 0,00 (d uze n tos e oi te nta mil reai s). 
 
Ne stes te rmos. 
Pe de de fe ri mento. 
 
Local e datLocal e data. 
Ad vogado OAB 
Gabarito Comentado 
 
O(A) examinando(a) deverá demonstrar conhecimento da disciplina relativa às notas promissórias. Dentre as ações cabíveis para a cobrança judicial da nota promissória (cambial ou executiva, monitória e ordinária), aquela que se revela a mais adequada, eficaz e pertinente para a defesa dos interesses da credora é a Ação Monitória, com base nas informações contidas no enunciado, considerando-se que houve a prescrição da pretensão à execução. De acordo com o Art. 77 do Decreto nº 57.663/66, aplicam-se à nota promissória as disposições relativas à prescrição da letra de câmbio. Por sua vez, o Art. 70 do mesmo diploma estatui o prazo de três (3) anos para a propositura da ação por falta de pagamento em face do aceitante, contados do vencimento da cártula. O Art. 78 da LUG equipara o subscritor da nota promissória ao aceitante. Pelas datas citadas no enunciado (25/01/2013 e 05/01/2017), verifica-se o decurso de mais de 3 anos entre a data do vencimento e a data da solicitação de cobrança judicial. Assim sendo, é patente a ocorrência da prescrição da pretensão à execução da nota promissória. Com base nessas considerações, a peça a ser elaborada pelo(a) examinando(a) é uma Ação Monitória, com fundamento no Art. 700, inciso I, do CPC/15, tendo em vista que o título (prova escrita) perdeu sua eficácia executiva e a credora pretende pagamento de quantia em dinheiro. O Juízo competente será uma das duas Varas Cíveis da Comarca de São Lourenço/MG, lugar do pagamento e domicílio do subscritor da nota promissória (Art. 53, inciso III, alínea d, do CPC/15). A vara onde tramitará a ação não estará determinada no momento da elaboração da petição. O(A) examinando(a) deve demonstrar a tempestividade com base no Art. 206, § 5º, inciso I, do Código Civil (prazo quinquenal) e na Súmula 504 do STJ (“O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título”, STJ, Segunda .Seção, julgada em 11/12/2013, DJe 10/02/2014). Considerando-se que o vencimento ocorreu em 25/01/2013, não decorreram ainda 5 (cinco) anos, portanto há tempestividade para a propositura da ação monitória. 
 
Na petição inicial da ação monitória, o autor deve explicitar o conteúdo patrimonial em discussão, de modo que devem constar no texto da resposta na parte referente aos fundamentos jurídicos: a) a origem do crédito: aquisição de eletrodomésticos pelo devedor, ora réu; b) o crédito está representado em nota promissória emitida pelo réu; c) não houve novação na emissão da nota promissória em relação ao crédito por ter sido emitida em caráter pro solvendo; d) do dia seguinte ao do vencimento da nota promissória até a data da propositura da ação, decorreram mais de 3 (três) anos, verificando-se a prescrição da pretensão à execução, nos termos do Art. 77 c/c os artigos 70 e 78, todos do Decreto nº 57.663/66; e) com a perda da eficácia executiva do título ainda é cabível a cobrança por via de ação monitória, nos termos do Art. 700, inciso I, do CPC/15. 
 
Nos pedidos, o(a) examinando(a) deve requerer: a) a expedição de mandado de citação e de pagamento contra o réu, a ser cumprido no prazo de 15 dias, nos termos do Art. 701, caput, do CPC/15; b) o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), correspondentes ao valor da causa, OU o pagamento de honorários advocatícios no valor de R$ 14.000,00 (catorze mil reais), correspondente a 5% do valor da causa; c) a condenação do réu ao pagamento de custas processuais em caso de descumprimento do mandado monitório, em conformidade com o Art. 701, § 1º, do CPC/15; d) a procedência do pedido para decretar a constituição, de pleno direito, de título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados embargos pelo réu (Art. 701, § 2º, do CPC/15); e) em obediência ao Art. 318, parágrafo único c/c o Art. 319, inciso VII, ambos do CPC/15, a indicação de ter interesse (ou não) pela realização de audiência de conciliação ou de mediação. 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREI TO DA ... V ARA CÍVEL DA COMARCA DE ... 
DO ESTADO D E SÃO LOURENÇO – MG 
 
 
 
 LOJÃO CHALÉ LTDA. EPP, pe ssoa j urídi ca de di rei to priv ado, inscri ta n o CNP J sob o 
núme ro, com se de à en de reço compl eto , e nde re ço e le trôni co, ne ste a to re pre se ntada p or 
FA BRICIANO MURTA, naci onali dade, e stado civil, p rofi ss ão, portador do RG núme ro, i nscrito 
no CPF sob o n úme ro, resi de nte e domi cil i ado à ende re ço compl e to , ende re ço ele trôni co, por 
mei o de se u advogado que esta su bs creve , i ns cri to na OA B sob o núme ro , com e nde re ço 
profi s si onal à ende reço comple to, onderece be i nti maçõe s, para f ins do Artigo 77, V do Cód igo 
de Processo Ci vil, ve m, pe rante Vos sa Ex ce lê nci a, propor: 
 
AÇÃO MONITÓRIA 
 
Pelo ri to e spe ci al com fun dame nto nos A rti gos 700 e se gu i ntes do CPC, em f ace de PEÇANHA, 
naci onal idade , estado civil , profi ss ão, portador d o RG n úme ro, i ns cri to n o CPF so b o núme ro, 
res idente e domi cil i ado à Rua X, casa Y, núme ro 1, b ai rro, São Lourenço – MG, CEP, e nde re ço 
e le trôni co, pel os f atos e fu nd ame ntos a se gui r ex posto s: 
 A pre se nte ação encontra escopo no Arti go 700, I d o CP C , be m como n o A rti go 70 da 
LUG ( De cre to 57.663/ 66) , o q ual aponta a pres cri ção em 3 anos da l etra e m que stão. 
 Outrossi m, mi ste r se faz de stacar a l i te ral idade da Súmul a 504 do S TJ, que inf o rma que 
o p razo para o aj ui zame nto d a pre se n te ação é de 5 anos, a contar do di a se guinte ao 
ve n ci me n to do títu l o. 
 As si m, ante a pl ena fun dame ntação l e gal , re que r a Auto ra sej a a ação j ul gada 
proce de nte . 
III – DOS PEDI DOS: 
 Isto posto re qu e r: 
a) A expe di ção de mand ado de ci tação e pagame nto para q ue o Ré u pague a q uanti a de 
R$ 280.000, 0 0 (d uze ntos e oi te nta mi l re ai s) , o p razo de 15 di as; 
b) A con de nação d o Réu ao p agame nto de honorári os de 5%; 
c) A conde nação do Réu s às custas e honorári os adv ocatíci os ; 
d) A p roce dê nci a do pedido para de cre tar a constitui ção do cré di to, de ple no di rei to de 
títul o e xe cuti vo j udi ci al , i ndepe nd ente me n te de qual que r fo rmalidade , se não 
aprese n tados embargos pel o Réu . 
 
IV – DA S PROV AS: 
 Protesta pela produção de todas as p ro vas admi ti das e m di rei to, n a ampl i tude do 
Arti go 369 do CPC, espe ci al me nte a prova docume n tal . 
 
Dá- se à causa o v al or de R$ R$ 28 0. 00 0,00 (d uze n tos e oi te nta mil reai s). 
 
Ne stes te rmos. 
Pe de de fe ri mento. 
 
Local e data. 
Ad vogado OAB 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ............ VARA 
CÍVEL DA COM ARCA DE..............ESTADO DE .... .............. . 
 
 
 
 
 
 
 
ORESTES SILVA, brasileiro, casado, Consultor de Recursos 
Humanos, portador do RG nº ................... e inscrito no CPF/MF sob o nº 
............., residente e domiciliado á Rua........................ nº, Bairro.... ..., 
Cidade........., Estado, conforme atos constitutivos e procuração inclusos (doc. 1 
e 2), por seu advogado infra-assinado, com o f ulcro no artigo 1 .102-A do 
Código de Processo Civil, propor: 
 
AÇÃO MONITÓRIA 
 
em face de SRHI – SOLUÇÕES EM RECURSOS HUM ANOS E INOV AÇÃO 
LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 
........................, com sede a Rua............................. .., nº............, 
Bairro..............., Cidade.. .............., Estado, p elos motivos que ora p assa a 
expor: 
 
I. DOS FATOS 
O requerente é credor da requerida pela importância original no valor 
supra de R$ 56.000,00 (cinquenta e seis mil Reais) importância esta 
representada pelo cheque descrito abaixo: 
Banco..........- Cheque nº ......, emitido em ............; 
Tal título fo i dado ao requerente como forma de pa gamento pelos 
serviços prestados de con sultoria pelo projeto de Reestruturação de uma 
empresa Multinacional, cliente da SRHI, ora requerida. Ocorre que o cheque descrito acima, foi devolvido pelo Banco 
emissor por m otivo de insuficiência de f undos. A requerida tendo ciên cia de 
que o projeto foi finalizado pe lo requerente, p ediu um prazo para regularizar a 
inadimplência, p orém, já se passaram 12 (doze) me ses da emissão do cheque, 
e nada de o requerente rece ber o pagamento que lhe é devido, e ce rto é que, a 
requerida continua a valer-se de evasivas e se recusa a salda r o dé bito, não 
restando alternativa ao requerente se não a medida judicial que lhe é devido. 
 
II. DO DIREITO 
Acerca da ação monitória, dispõe o Código de Processo Civil, i n 
verbis: 
“Art. 1.102-A. A ação monitória compete a quem p retender, com 
base em prova escrita sem eficácia d e título execu tivo, pagamento 
de soma em dinheiro, entrega de co isa fungível ou de determinado 
bem móvel”. 
Neste sentido, é pacífica a jurisprudência do T ribunal Superior, que 
abaixo colaciona-se: 
“PROCESSO CIVIL. AÇÃO MONITÓRIA . CHEQUE PRESCRITO. 
DOCUMENTO HÁB IL À INST RUÇÃO DO PE DIDO. DES CRIÇÃO 
DE CAUSA DEBENDI. DESNECESSIDADE. 
1. A jurisprud ência do STJ é assente em admitir como prova 
hábil à comprovação do créd ito vindicado e m ação monitória cheque 
emitido pelo réu, cuja prescrição tornou -se impeditiva da sua 
cobrança pela via executiva. 
2. Para a propositura de ações que tais é despicienda a 
descrição da causa da dívida. 
3. Agravo desp rovido” 
(STJ. AgReg. REsp. 200601740521 – (875116/SC) – 4ªTurma. Rel. 
Min. Aldir Passarinho Junior. DJU 20/08/2007). 
 
“MONITÓRIA EMBARGOS AÇÃO EMBASADA EM TÍTULO 
DOTADO DE EFICÁCIA MONITÓRIA - CRÉDITO ORIUNDO DE 
EMISSÃO DE CHEQUES ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO 
AFASTADA - AUSÊNCIA DE PROVA DE INEXIGIBILIDADE DO 
TÍTULO ÔNUS QUE INCUMBIA AO EMBARGANTE/APELANTE 
ARTIGO 333, II , DO CPC - CRÉDITO CONST ITUÍDO EM TÍTULO 
EXECUTIVO JUDICIAL SENTEN ÇA MANTIDA -RECURSO 
DESPROVIDO. 
1. Dispõe o artigo 1102a do Código de Processo Civil que a 
ação monitória tem por base prova escrita sem eficácia de 
título executivo de determinada soma em d inheiro, ou 
ainda a entrega de coisa fungível ou determinado bem 
móvel. 
2. O cheque é ordem de pagamento à vista, sendo um título 
de créd ito dotado de autonomia e abstração, co nforme 
artigo 13 da lei 7357/85, razão pela qual também pode se 
dizer que não se atrela a qualquer negócio prévio. 
3. An te o exposto, NEGA-SE PROVIMENTO ao recurso.” 
(TJ/SP, Ap el 0013590 -89.2009.8.26.0079 – 24ª Câmara de Direito 
Privado. Rel. Salles Vieira. 23/03/2015) 
 Assim sendo, estando a parte au tora munida de prova háb il 
escrita - que permite a ide ntificação de um créd i to, goza d e valor prob ante, é 
merecedora de fé , quanto à sua autent icidade e eficácia probatória - de rigor a 
expedição de mandado para o pagamento da dívida, a ser devidamente 
atualizada, consoante o artigo 1.102, B, do Cód igo de Proce sso Civil, abaixo 
transcrito: 
“Art. 1.102 -B. Estand o a petição inicial devidamente instruída, o Juiz 
deferirá de p lano a expedição do mandado de pagamento ou de 
entrega de coisa no prazo de quinze dias”. 
Verifica-se, pe la leitura do retro m encionado artigo, que a situação 
fática presente se enquadra no p ermissivo legal, tendo em vista que a parte 
autora possui comprovante de seu crédito, lastreado em prova escrita; porém, 
desprovido de força executiva em face de prescrição. 
 
III. DOS PEDIDOS 
Do exposto, requer a V. Exa o que se segue: 
a) a intimação do Réu, por meio de man dato de pagamento, para vir, 
querendo, efetuar o pagamento ou defender -se no prazo de 1 5 (quinze) dias, 
sob as penas de revelia; 
b) o julgamento procedente d o pedido para rece ber os valores 
devidos; 
c) o pagamento dos honorários advocatícios e o reembolso das 
custas e taxa judiciária, se nã o houver o p agamento imediato,nos te rmos do 
art. 1.102-B, do Código de Processo Civil; 
Protesta por todas as provas admitidas em direito, em especial a 
documental, a testemunhal e a pericial. 
Dá-se a causa o valor de R$ 56.000,00 (cinquenta e seis mil reais). 
 
Termos em que, 
 pede deferimento. 
 
Local, data. 
(Assinatura do advogado) (OAB/UF) 
 
Advogado(a)... e OAB... 
 SEMANA 2 – Ação de Divórcio com pedido de tutela cautelar.
Aplicação Prática Teórica
Caso concreto 1: Antônia Moreira Soares, portuguesa, médica, é casada há 30 anos com Pedro Soares, brasileiro, dentista. Na constância do matrimônio tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes, também constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal.
Ocorre que Antônia descobriu que Pedro está com um relacionamento extraconjugal, razão pela qual resolveu se divorciar. Pedro, após saber da vontade da mulher em não manter o casamento deseja doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para sua irmã, Isabel Soares, assim como passou a proferir sucessivos saques em uma das contas conjuntas do casal.
Antônia, após ouvir a conversa de Pedro com Isabel, comprova junto ao banco ao qual possuem conta os saques de Pedro.
Diante da hipótese, como advogado de Antônia, elabore a peça processual cabível a defesa dos seus interesses, ciente que esta desconhece todos os bens a que tem direito.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA DE FAMÍLIA DA __ COMARCA DE ___.
(10 linhas)
ANTÔNIA MOREIRA SOARES, nacionalidade: portuguesa, estado civil: casada, profissão: médica, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidora do endereço eletrônico ____, residente e domiciliada sito à _____, por intermédio de seu advogado, com escritório ___, local indicado para fins do art. 106, I do CPC/15, vem, com fulcro no artigo 305 a 310 e 731 a 734 do NCPC/15, propor:
Ação de Divórcio com pedido de tutela cautelar
em face de PEDRO SOARES, nacionalidade: brasileiro, estado civil: casada, profissão: dentista, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado sito à _____, pelos fatos e fundamentos a serem expostos.
I – DOS FATOS.
A autora mantém vínculo conjugal com o réu há exatos 30 (trinta) anos, sendo fruto dessa união dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes. Durante a união, a autora e o réu constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal.
Fato é que a autora teve ciência de que o réu mantinha um relacionamento extraconjugal e, diante disso, busca a dissolução da sociedade marital. Porém, ao tomar conhecimento do desejo da autora, o réu vem promovendo uma dilapidação do patrimônio constituído em conjunto, através da realização de sucessivos em uma das contas conjuntas do casal, comprovados pela documentação anexa. O réu deseja, ainda, propôs à sua irmã, Isabel Soares, a transmissão da propriedade de dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, através de doação.
Diante dos fatos, a autora busca o socorro do judiciário para resolução da contenda.
II – DO DIREITO.
Preleciona o artigo 1.571 do Código Civil de 2002, in verbis:
“Art. 1.571, CC/02. A sociedade conjugal termina: (…) IV – pelo divórcio; (…) § 1º. O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio direto ou por conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial.”.
A norma legal transcrita informa as modalidades de dissolução da sociedade conjugal trazendo, dentre elas, o divórcio. Segundo Maria Helena Diniz, ‘o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante sentença judicial, habilitando as pessoas a convolar novas núpcias’.
Corroboramos o entendimento aos artigos 1.640 e 1.658 do Código Civilista, vejamos:
“Art. 1.640, CC/02. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
Art. 1.658, CC/02.No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.”.
Os mandamentos expostos conduzem-nos ao entendimento que, na inexistência de acordo entre as partes, o regime de bens aplicáveis ao casamento será o da comunhão parcial e, ainda, a comunicação dos bens que sobrevierem ao casal na constância do casamento. Ante as normas jurídicas exposadas, inegável é a afirmação de que dissolvida a sociedade conjugal, os bens adquiridos durante o matrimônio devem ser repartidos entre ao final deste.
O caso em apreço traz situação fática que se adéqua às normas elencados, isso porque a autora deseja dissolver a sociedade conjugal até então mantida com o réu, bem como, ver repartidos os bens adquiridos na constância do matrimônio. Ressalte-se, ainda, que a autora não dispõe da relação de todos os bens adquiridos na constância do matrimônio, devendo estes serem apurados em juízo.
III – DA TUTELA CAUTELAR.
Verificamos na presente demanda ameaça ao direito autoral (fumu boni iuris), uma vez que a autora encontra-se na posição de meeira de todo o patrimônio adquirido pelos então nubentes e as condutas do réu tendem a diminuição do mesmo.
Temos, ainda, o perigo de dano (periculum in mora) uma vez que o réu objetiva transferir a propriedade dos dois carros do casal com o fito de não partilhar com a autora.
IV – DOS PEDIDOS.
Diante do exposto, requer:
a) seja concedida liminarmente a tutela cautelar para o arrolamento de todo o patrimônio adquirido pela autora e o réu na constância do matrimônio;
b) seja citado o réu para, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias, contestar o pedido da autora;
c) seja condenado o réu aos ônus da sucumbência.
V – DAS PROVAS.
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil em vigor, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu.
VI – DO VALOR DA CAUSA.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais).
Termos em que pede deferimento.
Local e data.
Advogado.
OAB/UF Nº___
SEMANA 3 – Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial.
Petição inicial.
Aplicação Prática Teórica
Caso concreto 1: Carlos, Gustavo e Pedro, residentes na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, decidiram constituir a companhia XYZ Viagens S.A., de capital fechado, com sede naquela cidade. No estatuto social foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 (novecentas) ações, sendo 300 trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada.
A administração da companhia incumbirá os acionistas Carlos e Gustavo, podendo cada um representá-la alternativamente, Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total de 300 ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), tendo havido a realização, como entrada, de 10 % do preço de emissão. Em relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23.07.2015, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. No entanto, Pedro não integralizou o preço de emissão de suas ações. Carlos e Gustavo optaram por exigir a prestação de Pedro, pois não desejavam promover a redução do capital social da companhia, nem excluir Pedro para admitir novo sócio. A sociedade não publicou aviso de chamada aos subscritores por ser desnecessário. Carlos e Gustavo, munidos dos respectivos boletins de subscrição, o procuraram para demandar em Juízo contra Pedro.
Elabore a peça processual cabível na defesa dos direitos da companhia para receber as importâncias devidas por Pedro.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITODA __ VARA CÍVEL DA __ COMARCA DE FORTALEZA.
(10 linhas)
COMPANHIA XYZ VIAGENS S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob nº___, possuidora do endereço eletrônico ____, com sede na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, representada por seu diretor CARLOS, nacionalidade: ____, estado civil: ____, profissão: ____, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, por intermédio de seu advogado, com escritório ___, local indicado para fins do art. 77, V e 106, I do CPC/15, vem, com fulcro nos artigos 824 e seguintes do NCPC/15, propor:
AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA FUNDADA EM TÍTULO
EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
em face de PEDRO, nacionalidade: ____, estado civil: ____, profissão: ____, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº___, com Registro Geral de nº___, possuidor do endereço eletrônico ____, residente e domiciliado na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, pelos fatos e fundamentos a serem expostos.
I – DOS FATOS.
O executado firmou escritura pública onde se comprometeu a subscrever o total de 300 ações (200 ordinárias e 100 preferenciais) da exequente, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada, totalizando o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).
O exequente realizou pagamento referente a 10% do preço de emissão, ou seja, R$ 30.000,00 (trinta mil reais), a título de entrada. Em relação ao restante, o mesmo firmou integralizá-lo até o dia 23.07.2015, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados.
Fato é que o executado não integralizou o preço de emissão de suas ações. Diante disso, os demais acionistas optaram por exigir a prestação, pois não desejam promover a redução do capital social da companhia, tampouco a admissão de novo sócio.
Diante dos fatos, a exequente busca o socorro do judiciário para resolução da contenda.
II – DO DIREITO.
Preleciona o artigo 84 da Lei 6.404 de 1976, in verbis:
“Art. 88, 6.404/76. A constituição da companhia

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