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RELATÓRIO DESCRITIVO SOBRE DOIS ENCONTROS NO CREAS: “REUNIÃO INTRODUTÓRIA E OFICINA COM JOVENS INFRATORES”

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RELATÓRIO DESCRITIVO SOBRE DOIS ENCONTROS NO CREAS:
“REUNIÃO INTRODUTÓRIA E OFICINA COM JOVENS INFRATORES”
Voluntários: Bianca de Freitas Moraes (Psicologia), Jonnathan Martins Galvão (Serviço Social), Terramar Alves Luz (Direito)
BELO HORIZONTE – MG
2018
TÍTULO: Reunião introdutória com o CREAS
DATA: 10/07/2018 INÍCIO: 16H
PÚBLICO ALVO: Rondonistas e trabalhadores do CREAS. 
PARTICIPANTES: Bianca de Freitas Moraes (acadêmica de Psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG); Brígida (Assistente Social do CREAS); Celiane (Assistente Social do CRAS); Jonnathan Martins Galvão (acadêmico em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais- PUC-MINAS); Terramar Alves Luz (acadêmico de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais- PUC-MINAS); Rosa (Assistente Social do CREAS); Sheila (Psicóloga/coordenadora do CREAS).
DESENVOLVIMENTO
Demos início à reunião no Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS de Buritizeiro/Minas Gerais, a princípio em roda de conversa. Todos os participantes se apresentaram conforme o curso/profissão, ocupação profissional, além de falarem sobre as instituições que cada um representava. Os rondonistas apresentaram o Projeto RONDON Minas e quais as principais demandas que foram identificadas no relatório/diagnóstico da intervenção anterior e as impressões dos professores da Fundação Caio Martins (FUCAM).
As assistentes sociais do CREAS falaram das atividades que são desempenhadas na instituição com os usuários da Política de Assistência Social do município, por exemplo: idosos, família, crianças e adolescentes, adolescentes em medida protetiva, entre outros. Foi falado da intervenção desenvolvida na FUCAM com o tema “Abuso Sexual”. Segundo elas, é um tema importante a ser discutido e acompanhado, pois conforme os diagnósticos levantados pelo RONDON, o índice é impactante e preocupante. 
As assistentes sociais também falaram dos trabalhos no Centro de Convivência junto com as pessoas idosas. Apresentaram o processo de encaminhamentos das demandas que chegam ao CREAS. Segundo elas, são encaminhados conforme as particularidades e singularidades dos casos e acompanhados. 
De acordo com os relatos das profissionais, o distrito com maior vulnerabilidade social é Cachoeira do Manteiga. Os principais registros são de maus trados, abuso e abandono de pessoas idosas e abuso sexual.
Foi falado sobre o 1º Café com Prosa na FUCAM, tem como proposta abordar o tema “convivência” com todos os pais e alunos da instituição e comunidade. 
O Centro de Referência da Assistência Social – CRAS foi apresentado pelas assistentes sociais e falaram sobre as suas principais atribuições e dos seus desafios. Segundo elas, o transporte é o maior desafio.
Pode-se notar que a falta de transporte para esses equipamentos é fundamental para que possam atender os distritos mais distantes na área urbana e que são mais prejudicados com a falta da assistência social e de suas políticas. 
Foram apresentados os tipos de programas e trabalhos para com a comunidade, exemplo disso é o curso de penteados, CAP Terapia (pintura, artesanato).
Segundo as assistentes sociais do CRAS, a maioria das crianças e adolescentes recebem benefício do Programa Bolsa Família. 
Para finalizar a reunião, foi feito o convite do CREAS aos rondonistas a desenvolverem uma atividade com os adolescentes em medida protetiva no dia 11/07/2018 no período da manhã com o tema livre.
ANÁLISE
Foi uma reunião bastante produtiva. Todos os profissionais se mostraram interessados, comprometidos e receptivos com as questões levantadas pelos rondonistas, esclarecendo sobre o funcionamento do CREAS na cidade de Buritizeiro. 
FOTO DA REUNIÃO
TÍTULO: Oficina com adolescentes infratores
DATA: 10/07/2018 INÍCIO: 16H
PARTICIPANTES: Bianca de Freitas Moraes (acadêmica de Psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG); Brígida (Assistente Social do CREAS); Jonnathan Martins Galvão (acadêmico em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais- PUC-MINAS); Terramar Alves Luz (acadêmico de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais- PUC-MINAS) e três adolescentes.
DESENVOLVIMENTO
 O tema escolhido para a oficina foi o Estatuto da Criança e Adolescente – ECA. Ele tem como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente, sendo o marco legal e regulatório dos direitos humanos desse grupo. Foi utilizada como instrumento dessa intervenção a roda de conversa, pois se acredita que é uma forma de maior interação entre os participantes e proporcionar maior troca. Foi usada uma dinâmica denominada como “mística” para debatermos os termos fundamentais que regem o ECA.
Para iniciar a atividade no Centro de Referência Especializada de Assistência Social - CREAS, todos os participantes se apresentaram com o nome, formação, ocupação e uma palavra que tivesse um valor ou significado pessoal. Esse momento serviu para que todos os participantes ficassem mais à vontade. Em seguida apresentamos o Projeto RONDON Minas e qual era o intuito que é falar sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, conforme o estatuto.
No chão foram colocadas palavras fundamentais do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) para que norteasse a conversa. Cada pessoa deveria pegava uma palavra que mais se identificasse e falasse sobre o que ela representava. Essa dinâmica aos poucos foi tomando grandes proporções de debate e questões. Adentramos nas discussões sobre pobreza, crime, desigualdade social, racismo, discriminação, preconceito, educação, desemprego, trabalho escravo, segregação e outras questões que foram levantadas pelos adolescentes. Para finalizar a atividade com os jovens, cada um deixou uma mensagem sobre o que aprendeu e o que se espera para o futuro, assim como seus desejos de mudanças. 
ANÁLISE
Observamos que todos participaram e se expressaram ativamente. Dessa maneira, foi notório o efeito da dinâmica em cada membro do grupo. Houve muitos momentos de reflexão e críticas, pois falávamos de política social. Discutimos de forma descontraída e a dinâmica contribuiu para que os assuntos fossem abordados de forma leve e séria. O final da oficina terminou com uma confraternização e adquirimos muito aprendizado. Analisamos então que foi uma oficina extremamente válida para compreendermos a educação como instrumento de transformação da sociedade.
FOTOS DA OFICINA

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